quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Os Penetras

ospenetrasFilme: Os Penetras
Elenco: Eduardo Sterblitch, Mariana Ximenes, Marcelo Adnet, Susana Vieira, Andrea Beltrão, Stepan Nercessian
Nota: 9,5
Ano: 2012
Direção: Andrucha Waddington

 

 

 

Tudo nesse filme é incerto. Comédias nacionais ou têm cara de especiais da Globo (porque são os mesmos diretores) ou são filmes chatos, com raras exceções.

O Andrucha Waddington fez filmes como Casa de Areia e Eu Tu Eles, com um estilo bem diferente.

Por fim, dois atores protagonistas que eu nunca tinha visto em filmes (O Adnet fez o tal de Agamenon, mas falaram tão mal que eu não tive coragem de ver) eram um mistério em como se sairiam.

O que tenho a dizer é que estava demorando para aproveitarem essa nova geração de humoristas para o cinema.

Já era fã do Adnet no Comédia MTV, não perco quase nenhum. O Sterblitch é a grande atração do Pânico, que sabe se reinventar – O Jornal do Boris é ao mesmo tempo inocente e genial.

Aliás, é disso que a comédia nacional precisa: reinvenção. Tenho até dó do Renato Aragão, Carlos Alberto de Nóbrega e Maurício Sherman, um bando de vovôs que fazem programas ultrapassados e sem nenhuma graça. Resultado? Logo um por um vendo a cara do desemprego na tv.

Infelizmente o tempo passa, paciência.

Quanto ao filme, é excelente. Você ri de verdade, porque é engraçado de verdade. Os atores estão em ótima sintonia, com personagens bem feitos e bem integrados numa história simples, mas direta.

Claro que a Susana Vieira caiu de paraquedas ali, mas ela nem aparece muito mesmo.

Recomendo demais esse filme, que junto do Pernas para o Ar são boas opções de comédia no nosso cinema.

Espero que os novos humoristas apareçam bastante nos filmes, porque eles merecem ter seus talentos melhor explorados.

FDL

007–Operação Skyfall

skyfallFilme: 007 – Operação Skyfall ( Skyfall )
Nota: 8
Elenco: Daniel Craig, Judi Dench, Javier Bardem, Ralph Fiennes,
Ano: 2012
Direção: Sam Mendes

 

 

 

 

Eu sempre vou ao cinema assistir aos filmes do 007. Virou algum tipo de tradição, muito embora eu tenha perdido o último (aquela merda).

Não vou mentir. A empolgação diminuiu muito depois da entrada do Daniel Craig. Não é que eu não goste dele, ao contrário, é um excelente ator – o Millennium foi meu filme preferido nesse ano e ele estava muito bem como Michael. Ocorre que o Pierce Brosnan é a cara do 007, inclusive nos meus filmes preferidos da franquia.

Skyfall me surpreendeu muito! Positivamente. É um filme empolgante e interessante, com uma história bem bolada.

O que me incomoda ainda está lá. O diferencial dos filmes do 007 vem se perdendo – a história elegante e com classe de um espião acaba cada vez mais virando mais um filme de ação e traição. Paciência.

Mesmo assim, esse foi meu filme preferido dessa nova fase do double o seven.

Acho que as baixas expectativas me fizeram gostar mais, afinal, o anterior era de dormir. Além disso, vi que o vilão seria o Javier Bardem, que eu odeio. Até ele trabalhou bem, na pele de um vilão com mais estilo de inimigo do Batman do que outra coisa. Tá valendo.

Recomendo sim.

sábado, 8 de dezembro de 2012

Abandonada: Go On–1ª Temporada

go onÉ um pouco triste ter que fazer esse post, porque eu sou fã do Matthew Perry. Chandler é e sempre será um mito.

Essa série estreou nessa temporada e conta a história de um radialista que perdeu a esposa e precisa encarar a nova vida, superando seus traumas e encontrando um novo lugar no mundo.

É uma comédia que trata de assuntos tristes, o que é um desafio, já que os temas parecem opostos. Não é novidade, pois diversas comédias já exploraram as tragédias.

O grupo de terapia frequentado pelo protagonista impulsiona a série, porque se por um lado ele precisa colocar para fora a sua dor, por outro ele tem um bloqueio em enfrentar seus conflitos. Esse grupo é cheio de personagens caricatos e estereotipados (o Chris que tem o pai com dois empregos participa), incluindo uma latina que ninguém entende o que fala, um cego e uma mulher agressiva e masculinizada.

O fato é que a série não me conquistou. Se o humor não é do tipo gargalhada, que pelo menos explore fatos e situações inéditas, senão você simplesmente vê a vida passar na frente da televisão. Esse ator merece mais do que isso.

Há diversas comédias com essa pegada que fazem um trabalho infinitamente melhor no momento, sobretudo na tv a cabo, local fértil para esse tipo de produção. Até nisso a série falha, porque eu cheguei a ver várias cenas do chamado pastelão, de humor físico, além de piadas falhas, sem graça ou originalidade alguma.

Assisti aos cinco primeiros episódios para ver como seria a evolução e acabei desistindo, porque não acredito que saia do que eu já vi.

É uma decepção, mas acontece.

FDL

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

A Roma com Amor

toromeFilme: A Roma com Amor (To Rome With Love)
Nota: 9
Elenco: Woody Allen, Roberto Benigni, Alec Baldwin, Jesse Eisenberg, Penélope Cruz, Ellen Page, Judy Davis.
Ano: 2012
Direção: Woody Allen

 

 

 

 

Como feriados e festas típicas, todo ano temos um dia dedicado ao novo filme do Woody Allen, que mesmo com a frenética velocidade de produção sempre parece se reinventar.

Em uma sequencia de filmes explorando o ambiente europeu, chegou a vez da Itália para ser o ambiente de locação.

Esse filme segue o mesmo esquema de alguns outros feitos recentemente. Há várias histórias paralelas se passando na cidade, todas envolvendo o tema principal, sem necessariamente se cruzarem.

O elenco, como sempre perfeito. O texto do Woody Allen sempre vale por si só. Nem precisa de grandes tramas ou de enredos complexos (embora ele também os faça por várias vezes).

Nesse filme o menos foi mais e foi mais um grande prazer assistir, sobretudo porque o próprio Woody Allen resolveu dar as caras novamente, com aquele personagem reclamão e atrapalhado que ele costuma fazer.

Meu núcleo preferido nesse filme foi o do Roberto Benini, com uma história que rompeu com o realismo para fazer justamente uma crítica à realidade da superexposição. O núcleo do Alec Baldwin também usou tal recurso, mais para mostrar uma visão mais cínica do amor idealizado.

A história do casal italiano, com participação da Penelope Cruz foi a que eu achei mais fraquinha.

Eu sou fã do Woody Allen, que tem recuperado muito seu prestígio com a crítica especializada. Acho merecido e sempre arranjo um tempo para ver os filmes dele, nem que seja sozinho, porque não tenho muitos amigos fãs.

Recomendadíssimo.

FDL

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Series Finale: Desperate Housewives–8ª Temporada

desperates8Eis o fim de mais uma era.

Acabei terminando de ver mais ou menos 6 meses depois do fim, já quase no começo da nova fall season. Eu sempre via essa série depois mesmo, geralmente em maratona. Acaba sendo mais interessante assim, além de não ser prioritária.

Eu acabei me interessando por essa série no meio da primeira temporada dela, quando todas as atrizes do elenco foram indicadas a prêmio de melhor atriz. Além disso, muito se falou sobre a diferença que o enredo trazia, mostrando o lado humano das protagonistas, rompendo com aquele tradicional maniqueísmo.

No final acabei me rendendo à série, que traz um humor muito peculiar e inteligente, sempre mostrando os impulsos das mulheres dessa nova geração, que não são tão presas aos antigos costumes, mas dependem dele enquanto se espera que sejam independentes.

Como esperado, o desgaste chegou e a fórmula foi esgotada, mas felizmente tivemos um final merecido, com encerramento justo a todos os personagens.

Depois de todas as tragédias possíveis acontecerem na mesma rua (assassinatos, suicídios, furacão, queda de avião no meio da rua, câncer, estupros e sequestros) finalmente Bree, Lynette, Susan e Gabrielle seguiram suas vidas.

A temporada final focou no assassinato cometido por Carlos e a ocultação do cadáver feito pelas housewives, seguido de todas as mentiras e tramas conexas possíveis. Não foi dos meus preferidos, mas cumpriu bem sua função.

O destaque foi o julgamento final, com a reviravolta envolvendo a Sra. McCluskey, a coadjuvante perfeita. Infelizmente o final trágico da personagem foi o mesmo da atriz, que foi levada pelo câncer semanas após a exibição do series finale.

Era uma série única, que fez seu papel e terminou com honra. Vai fazer falta, mas fica o registro de missão cumprida. Recomendo a todos. Foram 8 anos de uma excelente série.

FDL

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Season Finale: Web Therapy–2ª Temporada

web therapy-season2

Estamos de volta. Posso demorar, mas sempre volto.

Antes de mais nada eu fui procurar por posts antigos sobre essa série e não encontrei nenhum. Muito estranho eu nunca ter comentado essa comédia, mas vai ver é assim mesmo ou meus posts estão sumindo.

Web Therapy terminou há alguns meses sua segunda temporada pelo Showtime e eu acabei vendo atrasado, depois fazendo esse post mais atrasado ainda.

A série foi comprada pelo canal de tv paga americano depois de fazer sucesso como web-série em um site. O formato foi adaptado, cenas novas gravadas e uma nova série de formato bem diferenciado surgiu.

Sobre a atuação nem preciso falar nada. É a Phoebe, conhecida no mundo real como Lisa Kudrow. Qualquer coisa que essa mulher faz é boa.

Como o formato é simples e curto, várias pessoas famosas participaram. Na primeira temporada tivemos Jane Lynch, Courteney Cox, Selma Blair e Victor Garber. Na segunda o bicho pegou, porque além de novas participações de alguns do ano anterior, também apareceram Meryl Streep, Julia Louis-Dreyfus, Rashida Jones, Conan O’Brien, Minnie Driver, Molly Shannon e David Schwimmer. Além disso há os recorrentes, como Allan Cumming e outros.

Deu pra ver que de gente boa não sentimos falta nessa série.

O enredo é básico. Lisa interpreta Fiona Wallice, uma mulher que monta um negócio em que atende em terapia as pessoas pela webcam, em sessões não mais longas do que 3 minutos, para evitar o mambo jambo.

O problema é que Fiona é uma pessoa egocêntrica, oportunista, interesseira, despreparada e muito traiçoeira. Isso tudo faz com que as sessões acabem sempre se tornando em algo sobre ela.

A série evolui na segunda temporada com o enredo de o marido da Fiona estar concorrendo a uma vaga como deputado e ela fazendo de tudo para se aproveitar da posição. Além disso, a temporada continua de onde parou na primeira, mostrando que ela continuou casada com ele por interesse na campanha, já que tinha descoberto que ele é gay.

O humor da série é bem sutil. É para poucos, já que o povão prefere mais a piada desenhada e esfregada na cara. Além disso, o formato é muito corajoso porque não há cenário nem dinamismo nas cenas. Os episódios são inteiros na justaposição das câmeras.

O texto e as interpretações fazem o papel sozinhos nessa série. E fazem muito bem, porque nós vemos devagarzinho a Fiona vir com seus planos diabólicos, com as armadilhas que faz. É muito bem escrito.

Não tenho a informação de quando volta, mas sei que volta no ano que vem. Vamos ver o que essa série trará.

FDL

domingo, 30 de setembro de 2012

Jogos Vorazes

hungergamesFilme: Jogos Vorazes (The Hunger Games)
Nota: 7,5
Elenco: Stanley Tucci, Elizabeth Banks, Josh Hutcherson, Jennifer Lawrence, Lenny Kravitz (???), Woody Harrelson
Ano: 2012
Direção: Gary Ross

 

 

 

 

Esse filme acabou me surpreendendo.

Esperava mais uma história cheia de bobagens adolescentes mascaradas com efeitos especiais que dão a impressão de ser uma criação genial.

Genial de fato não é, mas tem uma linguagem diferente, interessante, que prende a gente.

A história se passa num mundo futurista, dividido numa sede cheia de pessoas vestidas de colorido, fúteis e poderosas, ao passo que há diversos “distritos” com moradores que vivem em aspectos medievais, escravizados e oprimidos numa vida de confinamento.

Todo ano há os Jogos Vorazes, em que cada distrito manda um casal de adolescentes para lutarem até a morte, para simples deleite dos moradores da sede, numa espécie de Big Brother macabro, ou mais macabro.

Tudo é inspirado em vários livros, que devem puxar as próximas histórias para tramas ligadas a essa estrutura política. Assim espero.

No filme há boas interpretações e cenas de violência bem explícita, que chega a impressionar.

No final, acaba sendo uma boa opção, que não sei se atingiu a todos. Espero que todos deem atenção a Jogos Vorazes.

FDL

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

À Beira do Abismo

abeiradoabismoFilme: À Beira do Abismo (Man on a Ledge)
Nota: 7
Elenco: Sam Worthington, Elizabeth Banks, Kyra Sedgwick, Ed Harris
Direção: Asger Leth
Ano: 2012

 

 

 

 

 

Fazia tempo que eu não assistia a um bom filme de ação. Geralmente eu fico frustrado porque apesar de termos cenas com efeitos especiais bem empolgantes, dificilmente as histórias possuem um bom final ou boas interpretações.

À Beira do Abismo acabou fugindo um pouco dessa regra, porque a história é bem bolada e evolui de um modo interessante.

O filme mostra um homem fugindo da prisão e se pendurando na área externa de um edifício altíssimo, chamando a atenção por ser um potencial suicida. Sua versão é a de que tem um plano para provar sua inocência.

Há vários momentos de tensão, com um suspense que se segura bem, apesar de não ser tão bem interpretado assim. Mas isso já seria esperar demais, também.

Recomendo para quem não tem tanta pretensão.

FDL

domingo, 23 de setembro de 2012

Series Finale: Damages – 5ª Temporada

damages_week1_poll1Pois é, acabou. Damages foi a série de advogados mais impressionante que eu já vi. A trama ousa falar de advogados litigantes sem quase mostrar um tribunal. O foco é a quantidade de tramoias, jogos de influência e muita, mas muita mentira.

Acredito que eu tenha comentado aqui todos os finais de temporada, sempre elogiando o elenco e as tramas, que capricham no mistério, mas sempre esclarecem tudo, sem deixar pontas soltas.

Damages teve problemas depois do final da 3ª temporada, porque seu canal FX não quis renová-la. Todavia, a santa Directv salvou a série por mais duas temporadas. Foi bom, porque tinha muito mais a falar.

Em especial sobre a 5ª temporada, foi a mais fraca de todas. Não quer dizer que foi ruim, já que a temporada mais fraca de Damages ainda supera a melhor de muita série por aí.

Nesse ano tivemos uma trama que girava sobre o universo do estilo Wikileaks, na figura de um nerd interpretado pelo Ryan Phillipe. Ainda houve a presença de Victor Garber e Jenna Elfman. O elenco de apoio esteve bem.

A trama principal acabou ficando em segundo plano, porque a última temporada resolveu explorar até o fim a história das próprias protagonistas. Mesmo assim, houve episódios que faziam a gente pular do sofá.

Eu destaco o episódio 07, em que Patty Hewes e Ellen Parsons ficam sozinhas na sala de embarque no aeroporto. Aquele diálogo foi genial. Tão bem escrito, tão cheio de complexidades e de personagens ricos, que você se encanta.

Também destaco o episódio final, claro. A cena da Patty com o pai no leito de morte. Ali ela mostra toda a história que a fez se tornar naquele ser humano. Glenn Close esteve espetacular novamente.

Mas o ponto alto é a cena final, com Patty sozinha no carro e uma Ellen livre. Gostei do encerramento.

Em meio a tantos clichés de histórias ligadas aos advogados, Damages sempre vai deixar sua marca por ter utilizado aspectos tão ocultos do mundo do direito, aliado a boas atuações, excelentes enredos e uma trajetória impecável.

Fica a saudade, mas também o alivio por ter a rara oportunidade de ver uma série encerrando com dignidade.

FDL

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Valente

braveFilme: Valente (Brave)
Nota: 8
Elenco: poucas e irrelevantes celebridades dublaram
Ano: 2012
Direção: Mark Andrews, Brenda Chapman

 

 

 

 

 

Já faz algum tempo que a Dinsey entendeu que quem assiste seus desenhos não são as princesas encantadas e lindas. O mundo é mais complexo e cheio de gente que não se adapta. Daí várias obras mostram protagonistas bons de coração, mas que de algum modo não se encaixam no mundo onde vivem.

Valente é mais um caso como esse. A história nem é tão importante assim. A personagem que interpreta a rainha talvez seja a mais interessante.

O que me ganhou nesse filme certamente foi o visual. A história é inspirada nos vikings e é feita de forma impecável. Chega a impressionar ver em 3D.

No mais, é uma garantia de diversão no cinema, porque as obras da Disney sempre têm personagens engraçadinhos e fofos.

A minha preferida claro que foi a bruxa atrapalhada. Bruxas sempre são engraçadas em histórias infantis e, nessa, não poderia ser diferente.

Na minha opinião ultimamente os filmes infantis andavam mornos e sem nenhum atrativo. Talvez venha alguma mudança por aí. Espero.

FDL

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

O Segredo da Cabana

cabin woodsFilme: O Segredo da Cabana ( Cabin in The Woods )
Nota: 4
Elenco: Chris Hemsworth, Bradley Whitford, Sigourney Weaver são os que eu conheço.
Ano: 2011
Direção: Drew Goddard

 

 

 

 

Esse filme foi vendido como a revolução no tão decadente gênero do terror. Algo como uma versão cult, com várias referências.

No final foi só um festival de clichés com cenas absurdas, interpretadas por atores de qualidade duvidosa.

A história trata de cinco amigos que vão a uma cabana para se divertir, mas acabam servindo como sacrifício para um jogo da cartas marcadas destinado a alimentar feras adormecidas, com o intuito de manter a paz na Terra.

Os absurdos e a falta de sentido fazem rir, sobretudo nas cenas finais, com a maconha do casal. As referências devem ser o conjunto de monstros soltos no final, que não passam de mais bobagem.

Não adianta, se isso for o futuro do terror, não assisto mais.

FDL

Summer Finale: Suits–2ª Temporada

suits-season2

O sistema de numeração dos episódios nas séries americanas está cada vez mais confuso.

Suits veio com a segunda temporada agora em julho e exibiu 13 10 episódios, acabando há mais ou menos um mês. Mas a temporada continua só em janeiro do ano que vem, com sei lá quantos com mais 06 episódios. Se vai dar esse intervalo todo não é mais a mesma temporada, né?

Além disso, a história da série foi bem redondinha nesses 13 10 episódios. Vai começar outra trama na próxima.

No entanto, felizmente a numeração não influencia na qualidade da série, que conseguiu voltar ainda melhor nesse ano.

A temporada focou em tratar da disputa interna pela presidência no escritório, colocando em xeque o onipotente Harvey.

O Mike ficou meio desconexo no começo, mas as cenas finais com o drama da avó foram geniais. Um jovem ator interpretar nesse nível não é todo dia que acontece.

O elenco inteiro está de parabéns.

Preciso destacar a atriz Megan Markle, que interpreta a paralegal Rachel. Meu deus! Vai ser linda assim em outro lugar.

Destaco o episódio do júri simulado, que deu a chance de dois personagens coadjuvantes brilharem ainda mais do que já conseguiam fazer antes: Louis e a Donna.

Essa série continua sendo a melhor da tv a cabo no momento, com texto ágil, inteligente e pouco prepotente, o espaço para as boas atuações fica sobrando até. Além disso, a história é dinâmica, não tem enrolação como tantas séries consagradas insistem em fazer.

Ansioso pela volta em janeiro.

FDL

*Obrigado pelas correções, Matheus.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

American Pie: O Reencontro

americanppie-reunionFilme: American Pie: O Reencontro ( American Reunion )
Nota: 8
Elenco: Jason Biggs, Alyson Hannigan, Chris Klein, Tara Reid, Seann William Scott, Jennifer Coolidge e vários outros. Tá todo mundo aí.
Direção: Jon Hurwitz, Hayden Schlossberg
Ano: 2012

 

 

 

O nome do filme não poderia ser mais apropriado. É de fato uma reunião. Conseguiram reunir todo o elenco para esse novo clássico.

A moda pegou. Os atores ficam velhos e marcados pelos personagens que os fizeram famosos, ficando irresistível reviver as antiguidades. Já aconteceu isso com a franquia Pânico. Logo mais acontecem com outros também.

O filme é ótimo. Tem a essência dos American Pie, são ousados, desbocados, idiotas, irreverentes e sexualizados. Mas a minha geração curtiu muito esses filmes, porque mostra idiotas, uma realidade mais próxima.

O elenco é excelente e está todo de volta, coisa que não aconteceu nem na trilogia original. Claro que alguns só apareceram em umas cenas perdidas, para darem o ar da graça, mas claramente apenas num convite.

A personagem Michelle continua sendo chata, mas eu tenho antipatia pela atriz mesmo.

É muito boa a sensação de que nada faltou, de que todos têm um carinho pelos filmes e resolveram voltar. Bom também é saber que a nossa geração teve bons filmes de comédia, coisa tão rara de se encontrar atualmente.

Vale muito a pena pelas lembranças, pelas risadas e pelo estilo, que não se perdeu mesmo com a passagem de tanto tempo.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Tão Forte e Tão Perto

extremely loudFilme:  Tão Forte e Tão Perto ( Extremely Loud & Incredibly Close )
Nota: 6
Elenco: Tom Hanks, Sandra Bullock, Viola Davis e John Goodman
Ano: 2011
Direção: Stephen Daldry

 

 

 

 

Acabei assistindo depois porque na verdade esse filme nunca me chamou muito a atenção. Mas, como a oportunidade apareceu, resolvi dar uma chance.

Era pra achar fofo? Era pra achar genial? Era pra achar aquele menino feio e chato um novo talento? Era pra achar a Sandra Bullock uma grande atriz? Era pra achar o Tom Hanks um ótimo pai? Era pra achar aquele final uma obra divina?

Se era eu devo estar ficando cego ou burro. Não que precise ser inteligente para gostar disso.

Eu digo que o filme se arrasta, com cenas cansativas daquele menino insuportável, que teve mais uma vez a história sendo explorada pelos eventos de 11 de setembro e 2001.

O Tom Hanks era um pai chato que não ensinou o filho a ter educação e a tratar a mãe direito, mas brincava com ele de falar oximoros. Ficou parecendo que era um pai fodão, só porque criou um mundo de fantasia para um filho que não soube viver a vida depois que o perdeu.

Era pra ser cativante a saga do menino pela cidade atrás do destino da chave que ficou com ele. Durante o percurso acabou conhecendo pessoas diferentes e vivendo aventuras.

Claro que as cenas com a Viola Davis foram geniais, até porque, ela não conseguiria fazer nada ruim. A presença dela foi um dos motivos que me fizeram assistir a esse filme.

A mãe do menino fica meio deslocada durante toda a história, até que num momento de desfecho aparentemente surpreendente nós vemos que ela tem relação com tudo.

É mais um drama que trata da perda e das relações familiares. Mas o menino irritante, a história lenta e a falta de algo mais fizeram com que esse filme não tivesse nada de especial pra mim, que me faz ser mais crítico, já que foi tão elogiado.

Com certeza isso é reflexo das obras pretéritas do diretor, que tem obras consegradas, como As Horas, O Leitor, Billy Eliot e outros.

Mas, me desculpe quem gostou. Detestei esse filme.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Season Finale: Episodes – 2ª Temporada

episodes_season_2_posterDepois de um tempo sem ânimo para escrever estou de volta.

A série é Episodes, que já tem algumas semanas o final e eu acompanhei certinho conforme passava.

A temporada atual conseguiu superar a primeira, trazendo às comédias americanas o gosto azedo e irônico do humor britânico, utilizando um ator clássico da comédia mais clássica deles, o Joey.

O enredo da série decadente, com a exploração do evento tenso da temporada passada foi o que moveu tudo, até porque, numa série com poucos episódios não se varia muito a história.

Destaco mais uma vez os brilhantes diálogos das personagens Bev e Carol, que retratam bem claramente a diferença entre a mulher americana de Hollywood e a britânica.

As passagens o Matt Le Blanc tentando convidar seus colegas de Friends para participarem de Pucks foi genial. Também destaco a stalker dele, Labia, que até nome de stalker tem.

A série é muito agradável de assistir, com um humor que sabe o ponto certo de não ser nem pastelão nem pretensioso. Espero que volte no ano que vem, porque continuarei acompanhando com certeza!

FDL

terça-feira, 3 de julho de 2012

Os Vingadores

avengersFilme: Os Vingadores ( The Avengers )
Nota: 7
Elenco: Robert Downey Jr., Chris Evans, Mark Ruffalo, Chris Hemsworth, Scarlett Johansson, Cobie Smulders, Samuel L. Jackson, Gwyneth Paltrow
Direção: Joss Whedon
Ano: 2012

 

 

 

 

Não me sinto tão confortável em escrever sobre esse tipo de produção porque não sou realmente fã e conheço muito pouco. Mas gosto de cinema, então alguma coisa já tem.

Antes de mais nada temos que aplaudir a obra de arte que foi só juntar esse elenco. Quem administrou tantos egos deve ser o verdadeiro herói. Só gente boa e famosa mesmo (menos a sem graça da Gwyneth Paltrow).

Foi um filme muito aguardado, por ser uma continuação de vários outros que foram exibidos nos últimos anos, todos reunidos. Todos de sucesso.

Além disso, reunidos vários heróis, algo que sempre mexe com a imaginação das pessoas e produz oportunidade de termos várias cenas de ação com bons efeitos especiais.

O diretor é o Joss Whedon, que tem um nome muito forte no universo nerd, produzindo filmes e séries consagradas, com um público bem fiel.

O trabalho foi bom, com bons efeitos e bons atores. Mas tem algo que não entra na minha cabeça: será que ninguém para pra pensar como aquilo é ridículo?

As pessoas com máscaras, capas, roupas de couro agarradas, correndo fazendo poses e salvando o universo de criaturas malignas!

Além disso, as piadinhas que aparecem no meio da hora em que estão brigando. Acho tudo isso estranho demais.

Se você procura o filme só com a intenção de ver o “da hora”, vai encontrar um dos melhores feitos nos últimos anos. Se você procura algum sentido, esquece. Nem falo de uma proposta engrandecedora, porque sei não ser essa a ideia, falo de alguma lógica naquilo tudo. Não há.

De todo modo acaba sendo uma boa opção no cinema. Até por isso bateu recordes de arrecadação. Além disso, quem vai perder a chance de ver a Scarlett naquelas cenas?

Destaco a música tema do filme, do Soundgarden, muito boa.

Recomendo com as reservas acima.

FDL

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Silk

silkJá faz um tempão que tinha baixado a primeira temporada dessa série britânica, mas acabei deixando no HD sem lembrar de assistir.

Nesse ano percebi a minha negligência quando vi sair a segunda temporada. Tendo em vista como os ingleses demoram para seguir com suas séries, larguei mão mesmo.

Mas quando fui relembrar do que se tratava achei que seria um momento perfeito para assistir. Até porque, as temporadas de 6 episódios são boas para não enjoar.

A série trata da Justiça criminal inglesa, que é completamente diferente da americana e de outro universo quando comparada com a nossa.

Um dos lados bons foi que precisei pesquisar para entender a série. Fui saber o que era o “silk”, os barristers, os solicitors, enfim, vários termos e cargos que tinham influência direta na série.

Basicamente, no sistema deles há dois tipos de advogados, os solicitors, que atuam somente fora dos tribunais, e os barristers, que atuam neles. Silk é um nome dado a um tipo ainda mais seleto de barristers, os que entram no Conselho da Rainha, uma classe considerada mais preparada, com advogados responsáveis pelos casos mais relevantes. São chamados de silk por conta da vestimenta de seda que usam.

A série trata de um escritório de barristers, focado ainda mais em dois deles, Martha e Clive, ambos concorrendo para se tornarem silks. Em meio disso, há os casos em tribunais e as tramoias no próprio escritório.

Na primeira temporada há ainda uma disputa entre dois pupilos por uma vaga, cada um com um mentor, os dois da disputa acima.

A primeira temporada é genial. Assisti tudo de uma vez em poucos dias. Tem até a atriz Natalie Dormer, interpretando uma das pupilas. Essa atriz é ótima, mas saiu depois, já que está em séries mais famosas atualmente.

Na segunda temporada, com Martha já sendo Silk e Clive morrendo de inveja, vemos a série ir mais para o lado de luta contra a máfia, coisa que não gosto tanto.

Mas essa série tem um texto tão rico, histórias tão bem feitas e interpretação tão precisa, que não consigo falar mal da segunda temporada.

A atriz que interpreta a Martha Costello é muito boa, espero vê-la em outras produções no futuro, porque ela merece uma carreira de muito sucesso.

A série foi renovada e volta sabe Deus quando, né? Por isso é complicado acompanhar produções inglesas. Mas que são boas são, então não tem como deixar passar.

Recomendo muito!

FDL

domingo, 1 de julho de 2012

Filha do Mal

filha do malFilme: Filha do Mal ( The Devil Inside )
Nota: 3
lenco: Fernanda Andrade
Ano: 2012
reção: William Brent Bell

 

 

 

 

 

 

O gênero do terror acaba tendo vários subgêneros. Os filmes de exorcismo acabam sendo uma boa fonte de sucesso, tendo em vista algumas obras feitas. O problema é que prometer é uma coisa, cumprir é outra completamente diferente.

Esse filme teve um trailer que me empolgou muito no cinema. Prometia um filme forte, com interpretações reais e criticando a postura do Vaticano.

No final, foi mais uma apelação boba sem sentido, com efeitos especiais ruins e um final completamente sem sentido.

A atriz é brasileira e fico contente em termos alguém do nosso país em produções famosas. Só poderiam ser de qualidade. Aí e já acho que é pedir demais.

O filme é frustrante porque chama mistérios, causa desconfortos, mas acaba abruptamente sem fazer ter algum sentido. Por isso é péssimo.

Há outros filmes sobre exorcismo muito melhores do que esse, sem promessas pretensiosas ainda.

Não recomendo.

FDL

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Acima de Qualquer Suspeita

Acima de qualquer suspeita

“... Se você não tem coragem de apontar, sussurrou John White, não pode esperar que eles tenham coragem de condenar.

Por essa razão eu aponto. Estendo a mão ao longo do tribunal. Estico um dedo. Procuro os olhos do réu. E digo:

‘Este homem foi acusado.’”

Scott Turow, em Acima de Qualquer Suspeita.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Nunca escondi que sempre fui fã do John Grisham, com seus suspenses de tribunal. Por conta da vasta obra dele nunca tinha me interessado por outros autores do mesmo gênero. Era um erro.

Estava bisbilhotando outro dia em uma livraria e vi a capa do Acima de Qualquer Suspeita e acabei me interessando pela sinopse, pelos comentários, por saber que foi inspiração para um filme famoso, pela arte da capa, enfim, o livro chamou a minha atenção.

Comprei e a obra entrou na fila que não para de aumentar proporcionalmente contrária ao meu dinheiro disponível. O filme ficou no HD esperando o momento certo também.

Em meio a provas e estudos acabei lendo esse livro muito rápido, uns 15 dias no máximo. É um dos melhores livros que eu já li na vida sem a menor sombra de dúvidas.

Acima de Qualquer Suspeita trata da história de Rusty Sabich ,narrada em primeira pessoa. Trata-se de um promotor de justiça que é responsável por investigar a morte de uma colega sua de promotoria, com quem já teve um caso extraconjugal e escondeu de todos. Quando descoberto, Rusty tem sua reputação questionada e em meio a tramoias é acusado pelo assassinato, ocorrendo um emocionante julgamento.

Esse livro tem várias nuances muito interessantes. A primeira delas é só sabermos no final se Rusty realmente a matou o não. Além disso, rompe completamente com o maniqueísmo, que é um fruto tentador nos tribunais. Estamos lidando com seres humanos, profissionais do direito, que podem pensar diferente e ter suas escorregadas na ética.

Todos os personagens são riquíssimos e fogem dos estereótipos, por mais que caiamos na armadilha de pensar no começo de que será um cliché. Não é.

A arte da capa é ainda mais interessante do que parece, porque revela a sensação de Rusty ao ter apontado para ele o dedo acusatório, quando passou a vida apontando aos outros.

Posso correr o risco de ser um herege, mas a narrativa do Scott Turow é mais rica, ele é mais articulado nas descrições das pessoas. Além disso, o livro tem um forte aspecto sexual, tratado de forma explícita, sem eufemismos, mas sem ser obsceno também.

Os livros do Scott Turow são anteriores aos do Grisham, sendo um tipo de precursor nesse modelo de suspenses de tribunal que são moda hoje em dia. Também vende muito no mundo todo. Acima de qualquer suspeita foi escrito em 1989.

Claro que esse livro foi o gatilho dos meus impulsos doentios e eu já comprei a obra do Scott Turow quase completa, tendo tempo sabe deus quando para ler tudo.

Vamos ao filme:

 

acimadeqqrsuspeita-filmeFilme: Acima de Qualquer Suspeita ( Presumed Innocent )
Nota: 9
Elenco: Harrison Ford, Raul Julia, Bradley Whitford são os atores que eu conheço.
Direção: Alan J. Pakula (já falecido, mas dirigiu O Dossiê Pelicano, outra impecável do John Grisham)
Ano: 1990

 

 

 

 

A primeira coisa é não confundir com um filme homônimo que tem o Michael Douglas, que não chega a ser horrível, mas não é bom. Já vi esse filme, em 2009, mas por algum motivo não escrevi sobre ele aqui. A culpa é da tradução, porque o filme recente originalmente se chama Beyond a Reasonable Doubt, aquele brocardo famoso dos tribunais americanos.

Presumed Innocent é um ótimo filme. Não sou fã do Harrison Ford, mas ele acabou dando um bom tom na interpretação de Rusty.

Conforme eu ia lendo o livro ficava imaginando quem eram os atores que tinham interpretado no filme. Conheço muito poucos, mas a mais agradável surpresa foi saber que o enigmático e interessante advogado Sandy foi feito pelo saudoso Raul Julia, impecável como sempre.

Cabe ressaltar o que já se sabe. Há mudanças leves no roteiro, mas como adaptação não tem como fugir disso, sobretudo no desfecho. Claro que nós ficamos frustrados, sobretudo com a pressa que algumas coisas acabam acontecendo. Mas é natural, já que eu seria o primeiro a reclamar de um filme de 5 horas.

Ler um livro e assistir a um filme sobre um crime intrigante, sobre as tramoias do Ministério Público e sobre o indivíduo além do advogado é uma oportunidade única.

Para mim já virou clássico. Recomendo muito.

FDL

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Season Finale: Veep – 1ª Temporada

veep-poster-ddb40Não sou grande fã da HBO, nunca escondi isso. Por mais que seja louvável procurar por qualidade, ainda estamos procurando por entretenimento. A linha acaba sendo tênue. Há clássicos de comédias como The Comeback e Entourage e de dramas como In Treatment, mas há muita chatice, como True Blood, Hung e Bored to Death.

Quando vi que a Julia Louis-Dreyfus faria uma comédia na HBO e ainda ligada a política pensei que por um lado seria bom, afinal, mais Globos de Ouro e Emmys, para ela. Por outro lado, provavelmente seria o ponto final e eu não a assistiria mais.

Mesmo assim, a Old Christine merecia uma chance.

No final, Veep foi uma agradável surpresa. Não que seja a minha série preferida, porque não é, mas tem um ar diferente e um humor que faz o meu gosto, sendo crítico e ao mesmo tempo engraçado.

Não é série de gargalhadas, mas da sutil arte de sorrir das ironias com o canto da boca. Não é para qualquer público e, por isso, só na HBO mesmo para ter espaço.

Na série ela interpreta a vice-presidente Selina, que claramente não é preparada pelo cargo e luta para deixar sua marca como política, enquanto reza para que o presidente, que anda nas últimas, morra de uma vez.

É um retrato bem cruel com o cargo que ela ocupa, considerado completamente inútil, a ponto de passar o dia inteiro conspirando ou tentando manipular sua imagem.

Essa manipulação de imagem que é o ponto forte da série. Enquanto Selina tenta desesperadamente, com a ajuda de seus assistentes mais atrapalhados ainda, criar uma imagem favorável de si mesma, mais as merdas acontecem e ela acaba ficando pior do que antes.

Não duvido que Julia receba uma nova indicação, porque está excelente no papel.

A série foi renovada, como é comum a HBO fazer. A temporada é curta, para não enjoarmos da enrolação, como a HBO também costuma fazer.

No ano que vem continuarei acompanhando, porque a série conseguiu me ganhar, mas ainda não sou um grande fã.

Recomendo.

FDL

domingo, 24 de junho de 2012

Poirot

poirotDescobri hoje que nunca tinha feito um post sobre Poirot. Todas as vezes que terminei uma temporada estava sem escrever. Então faremos um post mais completo agora.

Hercule Poirot é o detetive principal da escritora Agatha Christie e esteve em dezenas de livros dela. Trata-se de um atarracado belga com bigode virado para cima e que resolve crimes com o uso da psicologia, ou as celulazinhas cinzentas, como ele diz.

Já li vários livros com ele e ainda não estou pronto para ler Cai o Pano, o derradeiro, quando ele morre.

Mas o post é sobre a série que a ITV faz.

Está no ar desde 1989 e tem o ambicioso plano de exibir episódios que são filmes para a tv de todos as histórias do detetive.

O ator que o interpreta é David Suchet e é impressionante o trabalho que faz. Tanto no figurino, como maquiagem, como jeito de falar e expressão corporal. Não distante disso fica a atuação, que passa muita verdade sobre a natureza humana.

As temporadas são irregulares e eu comecei a assistir mais ou menos em 2006. Há temporadas que duraram 2 anos, outras com apenas 2 episódios e outras com mais. Deste modo, em 2010 foi exibida a 12ª temporada.

Agora nas últimas semanas eu vi uns 10 episódios que faltavam, correspondentes a umas 4 temporadas. São difíceis de encontrar, porque não são muito populares.

Vi também que a emissora já anunciou a última temporada para 2013, com os 5 livros ainda não adaptados, incluindo Cai o Pano.

Agora só nos resta aguardar com uma pontinha de saudade desde já.

FDL

sábado, 23 de junho de 2012

A Firma

The-FirmDessa vez temos post de combo completo: livro, filme e série.

O papo começou no upfront de séries do ano passado. A emissora americana NBC anunciou a série The Firm, baseada no famoso livro do John Grisham. O filme é de 1993, dirigido pelo Sidney Pollack – já tinha visto há uns 8 anos.

A oportunidade deu ensejo a ler o livro, rever o filme e acompanhar a nova série.

Nem tudo são flores e vamos por partes.

John Grisham – A Firma

firma-livroMuito embora seja um dos livros mais famosos do autor, eu nunca tinha lido por um motivo – a história não é das minhas preferidas, porque acho meio sem graça esse papo de máfia. Daí se explica o meu contrassenso com a opinião comum, que adora esse tipo de história.

O livro trata de Mitch Mcdeere, um advogado recém-formado entre os melhores da sua turma em Harvard, com muitas ofertas de emprego. No entanto, acaba recebendo uma proposta boa demais para ser verdade, em um escritório tributário não muito famoso, mas muito rico.

Conforme o enredo se desenvolve, Mitch vai ficando rico, mas à proporção de perder sua vida para a firma, que é envolvida em negócios escusos com a máfia. Além disso, é um caminho sem volta – todos que tentaram sair morreram.

A narrativa conta, assim, como o jovem advogado enfrenta esse mundo.

O livro é longo e em alguns pontos enrolado. Definitivamente não é o melhor, mas ainda é um Grisham e, por isso, você lê em poucos dias. O fato é que fica complicado comparar com outros clássicos do autor.

 

firma-filmeFilme: A Firma (The Firm)
Nota: 9
Elenco: Tom Cruise, Jeanne Tripplehorn, Gene Hackman, Ed Harris e Holly Hunter
Ano: 1991
Direção: Sydney Pollack

 

 

 

 

 

Deixou o Copolla no chinelo. Disso isso porque não fiquei tão impressionado com a adaptação cinematográfica de O Homem que Fazia Chover.

O diretor foi relativamente fiel ao livro, fazendo mudanças que entendo terem sido necessárias, sobretudo no final.

O Tom Cruise continua um apático atuando, mas até que coube bem para o papel do Mitch, que não era um senhor da personalidade forte.

A Holly Hunter que me surpreendeu. Muito bem no papel da atrapalhada Tammy. Gene Hackman dispensa comentários.

Segue os passos do livro – não é impressionante, mas é um Pollack, ainda um Grisham também. Recomendado e obrigatório.

Series Finale: The Firm – 1ª Temporada

firma-serie

Aí o negócio complicou.

Nem preciso dizer que na série da NBC o elenco era outro. A história era uma continuação, passados vários anos do final do livro + filme.

Na série Mitch volta à advocacia, com a ajuda da esposa, de seu irmão e de Tammy. Mas se enrola novamente com a máfia, pois ela tem herdeiros. Além disso, se envolve com um escritório estranho.

O piloto tem 2 horas e se arrasta. Há uma história contada do final para o começo, com um caso que indica o fato de que trataremos de histórias da semana.

Só se salvou nesse piloto a Juliette Lewis, que é muito boa atriz. O Josh Lucas conseguiu ser mais sem sal do que o Tom Cruise.

Não deu para acompanhar a série. Com esse piloto que eu detestei, soube que a audiência foi baixíssima e mesmo com temporada completa, a série foi cancelada. Não valia a pena insistir.

Muitas séries tentam aproveitar filmes de sucesso, mas a proposta é outra e fica complicado sustentar semana a semana a genialidade. The Firm foi mais um exemplo desse tipo de fracasso, que não é inédito.

Quem sabe um dia teremos uma boa série inspirada em obra do Grisham? Boas histórias é o que não falta.

Ao menos serviu se ensejo para ler o livro e rever o filme.

Mas a série certamente eu não recomendo.

FDL

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Alcatraz e The Finder

Alcatraz-Poster-02

Alcatraz acabou sendo uma típica série do JJ e eu, burro, insisti em dar uma chance. Agora escrevo com categoria: nunca mais.

As ideias são boas, mas não passam disso. A gente fica com a expectativa assistindo uma série que parece ter sido planejada para ficar no ar por 10 anos. Nada acontece. Sem contar que o suspense é igual em Lost, no esquema do dragão de três cabeças do Hércules: você corta uma e aparecem mais três.

Logo nos primeiros episódios a gente saca que Alcatraz vai se perder nas cabeças, os mistérios.

O elenco não estava com um bom entrosamento, exceto pelo Hurley, que sempre vai fazer bem o papel de coadjuvante gente boa – muito embora isso não deva ser diferente da personalidade do próprio ator.

Talvez o tema envolvendo prisão tenha me feito assistir, mas já foi com um pé atrás, ainda mais com a história de viagem no tempo, coisa que eu detesto.

Acabei assistindo a 8 episódios e não quis ver o final, nem li spoilers. A série foi cancelada, chamada carinhosamente pelo público de Alcalost, sem ter final ou explicações satisfatórias. Perder tempo para ver o resto da temporada seria inútil.

Nem só de boas sinopses ou promos interessantes a gente vive... Fica a lição.

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Já The Finder foi uma decepção maior, porque eu esperava daí uma série boa, ou, pelo menos, uma boa opção de diversão.

A série surgiu como spin off de Bones. O carinha participou de um episódio da ossilda e a sua história foi testada. O público recebeu bem e a série saiu do papel.

O primeiro aspecto negativo foi que a série exibida acabou sendo muito diferente daquele piloto exibido em Bones. Que seria mais um procedural todos já sabiam, mas que teria uma história de fundo tão fraca e desinteressante eu confesso que não fazia ideia.

Acabei vendo uns 4 episódios. Não fiquei sozinho nessa, porque o público americano acabou não ligando para a série, que teve audiência mediana e foi cancelada. Mais um despropósito continuar a ver, já que eu não me apeguei e não houve nenhuma perspectiva de melhora nessa série.

Sendo bem sincero acabou me dando raiva em um episódio que o carinha descobria um tiro dado há vários anos em um outdoor num local completamente modificado. Exagerou, não?

Foi legal ter uma participação especial do Sweets, de Bones, mas no final o tiro saiu pela culatra porque assim nós percebemos como o elenco de apoio de The Finder era fraco quando perto dele.

Spin offs não andam em alta. Na temporada passada a série sem graça mais do mesmo foi o spin off de Criminal Minds. Agora essa.

Acontece, tentaram e não colou.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Season Finale: American Idol–11ª Temporada

americanidol-season11

Deixo para comentar a última finale da temporada 2011/2012 que eu assisti. Há outras atrasadas ainda, mas não sei se vou ver. O ciclo acaba aqui.

American Idol está muito longe do que já foi. Desde o ano passado eu fico pensando se paro ou não, mas alguma coisa ainda me mantem assistindo.

Claro que se trata do Steven Tyler, cujo carisma deve ser o único responsável por não mandar o programa pro buraco, já que até perder na audiência já aconteceu nesse ano.

Os talentos vão de mal a pior. Não que o campeão, Philip Philips, seja ruim, porque ele é talentoso, mas não tem nada de novo, que chame a atenção. Aliás, tem estilo parecido com vencedores anteriores, tipo Lee Dewise e Kris Allen.

Ainda destaco outros participantes que gostei nesse ano: Elise Testone – aquela que tinha cara de cu e voz rouca, muito boa; Erika - a gordinha simpática que parece com a lésbica de Rules of Engagement, que foi muito injustamente eliminada no começo da competição. O Heejun era engraçado, mas não cantava nada e a Skylar era simpática e talentosa, mas não suporto as músicas que ela cantava, porque pareciam ser sempre a mesma.

Houve muitos entojados nessa temporada, começando pelo Edson Cordeiro teen americano, Deandre (até o nome irrita), com a Jennifer Lopez pulando da cadeira pra ele, igual fez no ano passado com aquele Stefano. Não pouco irritante foi o evangélico da temporada, berrando e se achando o melhor cantor do mundo, só porque é da igreja.

E o Jimmy Iovine? Só falava mal dos participantes naquele texto ensaiado, se contradizendo semana a semana, além de estar com aquela cara de Cazuza na capa da Veja.

Até as músicas mostram um programa preguiçoso num formato consagrado, mas sem inspiração. O repertório inteiro da Whitney Houston foi explorado, com as sagradas passagens por Queen, Michael Jackson e agora também com Lady Gaga e Adele.

Diante disso tudo, acabei enrolando pra ver a final, porque é sempre a mesma coisa, com Aerosmith cantando Walk This Way pela milionésima vez. Sinceramente não sei se continuo a ver no ano que vem, porque já está mais que comprovado que no quesito reality show musical o X Factor já desbancou o American Idol há muito tempo.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Desaparecidos

desaparecidosFilme: Desaparecidos
Nota: 5
Elenco: novatos apenas
Ano: 2011
Direção: David Schurmann

 

 

 

 

 

Prontos? Esse é tenso.

Trata-se de um filme de terror brasileiro que conta a história de um grupo de playboys paulistas que vão à Ilha Bela em uma festa, mas se perdem na mata fechada e acabam sendo devorados por algum ser misterioso.

Houve alguma divulgação na internet dizendo que era o primeiro filme de terror brasileiro. Isso é uma grande mentira, já que o Zé do Caixão deixou sua história. O que é inédito é o fato de que é a primeira imitação brasileira nesse estilo, acho que já fechamos o ciclo e somos completamente paga-paus.

O estilo do filme é em câmeras amadoras, penduradas no pescoço de cada um dos personagens, que supostamente as usariam nas festas - que dá um aspecto do Bruxa de Blair ou alguma outra coisa parecida.

Eu assisti por curiosidade e diante de todas as minhas expectativas, superou o que eu achava. Não que seja bom, porque está longe disso diante da falta de originalidade e preparo, mas quem sabe abre espaço para uma nova faceta do nosso cinema, que é tão específico no que faz?

O elenco me surpreendeu. São bons atores, porque são jovens que falam a nossa linguagem, não aquele papo de “Malhação” com “colé que é a tua, garoto” e “clima de azaração tirando onda”. Na verdade, eles falam palavrões e me passaram um retrato próximo do comportamento dos jovens paulistas.

Só é de lamentar o investimento em uma imitação, porque falta inspiração. Mas confesso que pode ser um passo para o cinema nacional começar a produzir filmes com outros estilos.

Não recomendo, mas também não condeno.

FDL

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Projeto X – Uma Festa Fora de Controle

projectxFilme: Projeto X – Uma Festa Fora de Controle (Project X)
Nota: 6
Elenco: desconhecidos que provavelmente a MTV fará ficarem famosos
Ano: 2012
Direção: Nima Nourizadeh

 

 

 

 

O filme segue a linha punheteiros virgens doidos pra meter que Superbad já trouxe, com o diferencial de ir além nos absurdos.

A sinopse é simples: os pais do carinha vão viajar e ele fica sozinho com a mansão e o Mercedez, mas como quer perder a virgindade, organiza uma festa que, graças ao seu melhor amigo, acaba tomando proporções inesperadas.

Não é uma imitação dos outros, porque é bem diferente, mais ousado tenso. No entanto, continua sendo descartável.

Depois que assisti eu resolvi procurar algo sobre ele e descobri que tem uma inspiração em um caso ocorrido na Australia, onde o jovem fez a festa na casa dos pais e publicou o anúncio no Craig’s List.

Acabei me deparando também com uma dura crítica que o Rubens Ewald Filho fez, dizendo que é um filme do mal, porque semeia costumes ruins e temerários. Acho um grande exagero, afinal, é uma obra de ficção.

A preocupação do crítico se dá por conta de uma imitação ocorrida recentemente na vida real, só que com fim trágico, já que uma pessoa morreu. A vida inteira teremos jovens burros fazendo estupidez, o que não é desculpa para limitar ou ofender a arte.

O que concordo é com a falta de verossimilhança, já que nunca ocorreria uma festa assim, por vários motivos do mundo que os criadores ignoraram. Aliás, o filme é muito mais sobre os criadores, que passam a impressão de serem uns jovens punheteiros frustrados com uma visão bem distorcida sobre festas, trazendo para a história aquela que eles gostariam de ter feito e não fizeram.

A gente fica com a impressão de realidade por conta do já bem batido recurso de filmagem em câmera amadora. Mas devemos ser justos porque a nossa atenção fica presa e é daqueles filmes que dão agonia na gente do começo ao fim.

Ressalto também os personagens com os quais eu passei mal de rir: os moleques que fizeram a segurança. Foi uma ótima sacada.

É melhor esquecer esse papo de politicamente correto de condenar valores e essa bobagem toda. Trata-se de uma obra de ficção e pronto, não precisa ser levada tão a sério.

Mesmo assim não é tão bom não. Precisa ser bobo que nem eu pra aguentar ver até o final.

FDL

Season Finale: Hot In Cleveland – 3ª Temporada

hotinclevelands3A temporada foi longa, com mais de 20 episódios, mostrando um pouco de cansaço. Alguns episódios perderam a graça por apelar novamente a um humor já feito. Não pode ter medo ou receio de inovar.

O elenco continua ótimo e a química entre as atrizes com certeza é o ponto forte da série. Vi num site outro dia um comentário com o qual concordo muito. Algo como desejar que a Betty White viva por mais 200 anos, para poder continuar rindo com ela.

Realmente, a Betty White é um exemplo sobre como todos nós gostaríamos de envelhecer: inteligentes, ativos e adorados por todos.

Espero que na próxima temporada eles pensem em algo para agitar a história.

No final teve um episódio muito bom com participação do David Spade. As participações da Jennifer Love Hewitt e do Joe Jonas também foram ótimas.

Mesmo decaindo um pouco, continua sendo uma das melhores comédias do momento.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Season Finale: Don’t Trust The B---- In Apartment 23

apartment23

Raramente acontece, mas uma série da ABC nesse ano foi exibida somente no final da temporada, com 7 episódios, e sobreviveu.

Quando saiu o upfront do ano passado a série me chamou a atenção pela proposta e pelo título chamativo. Mas quando soube que só estrearia em abril desse ano já desanimei, porque sei o que costuma acontecer com essas séries: nascem mortas e só servem para tapar buracos.

Acontece que o inesperado ocorreu: teve uma audiência boa e o público, no geral, aceitou.

Apartment 23 conta a história de June, que acaba de se mudar para NY para um novo emprego dos sonhos após se formar e ficar noiva. No final, dá tudo errado – perde o emprego e pega o noivo comendo sua colega de quarto em cima de seu bolo de aniversário.

June entende que para sobreviver nessa selva precisa mudar, ser menos ingênua, e sua colega Chloe, a bitch, parece ser a pessoa certa para lhe ensinar, já que reúne todas as características possíveis do politicamente incorreto: é egoísta, egocêntrica, cachaceira, fútil, mentirosa, manipuladora, sedutora, promíscua e trambiqueira – o sonho de quem qualquer nova-iorquina gostaria de ser (pelo menos na visão da série).

Já gostava da atriz que interpretou a Chloe. Ela foi a protagonista da série Gravity, que pouca gente viu, mas certamente não esquecerei. A June participou de alguns episódios de The Good Wife, como a namorada traíra do filho da Alicia, mas nem fedia pra ser sincero.

Completa o elenco principal da série quem na minha opinião é o melhor: James Van Der Beek, o Dawson, interpretando ele mesmo – um ator decadente marcado por um personagem só. O ator acaba revelando o lado mesquinho dos alpinistas pela fama, sem contar a vaidade. Ele é o melhor amigo de Chloe, que, segundo ela, é gay, mas gosta de mulher.

Eu esperava um pouco mais e confesso que algumas passagens são meio absurdas e sem nexo. Mas o elenco tem uma boa química e produz algumas cenas engraçadas. Com 7 episódios é difícil saber o que vai sair em uma temporada completa agora, mas sem dúvida foi uma decisão acertada em renovar, porque tem potencial.

Vamos ver o que a Bitch vai fazer.

FDL

terça-feira, 12 de junho de 2012

Series Finale: Harry’s Law – 2ª Temporada

harrys-2tNão que eu esperasse durar para sempre mais uma série do David E. Kelley, mas cancelar desse jeito na segunda temporada? Foi um grande desrespeito da NBC.

Para eles o estilo do show seria esse mesmo, até par a os fãs, que sabem pelo que esperar. A audiência não seria a do jovem de forma alguma.

Enfim, a segunda temporada foi infinitamente melhor que a primeira. Deu um gostinho de Boston Legal, porque com Harry tendo um escritório maior, os casos bizarros começaram a reaparecer, da mesma forma que na anterior. Também entrou no elenco fixo da série o ator Mark Valley, que já tinha feito o Brad em Boston Legal.

Os criadores trazem para nós uma série que trata com cuidado e pesquisa assuntos polêmicos e importantes. Os argumentos dos dois lados geralmente são tão bem estudados que a nossa própria opinião oscila durante os debates.

Aliado a isso temos um elenco impecavelmente afiado, além de um roteiro ágil, inteligente e extremamente sarcástico, que atinge a genialidade com as tomadas de câmeras no tempo certo.

Boston Legal foi cancelada porque não tinha audiência dos jovens em tv aberta, fazendo com que os anunciantes não tivessem nela um investimento lucrativo. Com a nova série na NBC a coisa poderia mudar, já que programas como Parks and Recreation, 30 Rock e muitos outros são renovados mesmo com audiências miseráveis.

Talvez a falta de prêmios ou de atenção maior da crítica fizeram com que Harry’s Law não se encaixasse num fenômeno nem de mídia nem de crítica, tornando-a descartável.

Não para mim.

Essa série entra no rol das preciosidades que os americanos já fizeram, sem a menor sombra de dúvidas. Não superando, apenas, obviamente, Boston Legal.

Além de tudo o que eu já falei, preciso destacar um episódio que me deixou bem impressionado: o da disputa das duas famílias, uma americana e uma chinesa, por uma menina sequestrada pelo governo dos últimos. Esse episódio foi tratado com uma sensibilidade única, digna de quem sabe o que faz, de quem de fato quer passar uma mensagem. Não fica de fora também a perfeita atuação da atriz Marianne Jean-Baptiste, a juíza com uma dificil decisão, que já fez um ótimo trabalho em Without a Trace, mas oscila em participações. Está na cara que a Marianne precisa de um papel na televisão, aliás, a televisão que precisa dela.

Até a trilha sonora da série foi boa. No final da temporada, quando os episódios iam acabando sempre tinha uma cena shipper do Adam com a Phoebe. Tocaram várias boas, inclusive essa, cujo vídeo eu achei no YouTube.

(o clipe original está com incorporação desativada – viva os direitos autorais)

Bom, fica aí mais um registro de uma criação excelente que os americanos não souberam aproveitar. Eu aproveitei e sem dúvida espero que o David E. Kelley volte logo com uma nova série de tribunal, mas dessa vez na tv a cabo, oferencendo qualidade a quem merece.

Harriet Horn vai deixar saudades.

FDL

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Season Finale: The Simpsons – 23ª Temporada

Simpsons23

Se não estiver enganado, desde que passei a assistir The Simpsons regularmente, acho que nunca fiz um post sobre o desenho.

Sempre gostei muito, mas nunca levei a sério a ponto de acompanhar semanalmente. Desde a temporada 21 eu passei a fazer isso.

Não tem muito o que falar, já que as habilidades que a série tem em satirizar o mundo atual são inigualáveis. The Simpsons tem um universo em si mesmo, dado o sucesso que conquistou.

Especificamente sobre essa temporada, claro que há episódios não tão engraçados, mas no geral a série sempre faz a gente rir. Ah, antes que me esqueça – legendado, por favor.

O episódio final foi muito bom, com um universo de Gaga.

O episódio em que a família faz um cruzeiro também é muito engraçado. Aliás, são vários, fica inviável destacar todos.

Recomendo sempre.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Varg Veum–Bitre Blomster

vargveum-bitreblomsFilme: Varg Veum – Bitre Blomster
Nota: 7
Elenco: o nome dele é Trond Espen Seim
Ano: 2007
Direção: Ulrik Imtiaz Rolfsen

 

 

 

 

 

Se os suspenses escandinávos estão fazendo sucesso, vamos agora à Noruega que vai dar tudo certo, certo? Certo!

Não e tão sensacional quanto o resto que está por aí, mas é boa a história de investigação.

Nessa trama Varg Veum é um detetive particular que é procurado por uma política que teve sua filha pequena sequestrada. Em meio a investigações, Varg Veum descobre corrupção, tráfico de armas e outras caralhadas.

O ritmo é um pouco lento e não guardou nenhum mistério, mas até que foi uma boa opção.

Esse detetive tem uma série de filmes, parece que ele é um sucesso por lá. Vou seguir as recomendações e ver mais.

Recomendo.

FDL

domingo, 3 de junho de 2012

Listen To Your Head – Kaiser Chiefs

listen t o your head

There's a million combinations and this is one

There's a million combinations and i am one

There's a million ways to win or lose

There's a million ways to cheat

There's a million ways to show yourself out

There's a million constellations and this is one

There's a million destinations and this is one

There's a million ways to show your heart

There's a million ways to lose

There's a million ways to prove yourself now

If you want to stay alive

You got to play dead

Don't listen to your heart

Just listen to your head

If you want to stay alive

You got to play dead

If you want to stay alive

Then listen to your head

There are endless wrong directions along the way

Endless conversations we did not say

I don't think that it's heaven

And i don't think that it's hell?

If you want to stay alive

You got to play dead

Don't listen to your heart

Just listen to your head

If you want to stay alive

You got to play dead

If you want to stay alive

Then listen to your head

And if you want to go back

Well, you can never go back

And if you want to stay alive

Just listen to your head

If you want to stay alive

You got to play dead

Don't listen to your heart

Just listen to your head

If you want to stay alive

You got to play dead

If you want to stay alive

Then listen to your head

And if you want to go back

Well, you can never go back

And if you want to stay alive

Just listen to your head

Há um milhão de combinações e esta é uma

Há um milhão de combinações e eu sou uma

Há um milhão de maneiras de ganhar ou perder

Há um milhão de maneiras de enganar

Há um milhão de maneiras de se mostrar

Há um milhão de constelações e esta é uma

Há um milhão de destinos e este é um

Há um milhão de maneiras de mostrar o seu coração

Há um milhão de maneiras de perder

Há um milhão de maneiras de provar a si mesmo agora

Se você quiser se manter vivo

Você tem que fingir de morto

Não dê ouvidos ao seu coração

Basta ouvir a sua cabeça

Se você quiser se manter vivo

Você tem que fingir de morto

Se você quiser se manter vivo

Então ouça a sua cabeça

Existem infinitas direções erradas ao longo do caminho

Intermináveis ​​conversas que não dissemos

Eu não acho que é o céu

E eu não acho que é o inferno

Se você quiser se manter vivo

Você tem que fingir de morto

Não dê ouvidos ao seu coração

Basta ouvir a sua cabeça

Se você quiser se manter vivo

Você tem que fingir de morto

Se você quiser se manter vivo

Então ouça a sua cabeça

E se você quiser voltar

Bem, você nunca pode voltar

E se você quiser se manter vivo

Basta ouvir a sua cabeça

Se você quiser se manter vivo

Você tem que fingir de morto

Não dê ouvidos ao seu coração

Basta ouvir a sua cabeça

Se você quiser se manter vivo

Você tem que fingir de morto

Se você quiser se manter vivo

Então ouça a sua cabeça

E se você quiser voltar

Bem, você nunca pode voltar

E se você quiser se manter vivo

Basta ouvir a sua cabeça