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sexta-feira, 23 de agosto de 2019

The O.C.

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Que comece a sessão nostalgia desse ano.

Deu vontade de rever essa série, que começou em 2003. Olhando os números parece que faz tempo, mas a sensação é de que foi outro dia.

Lembro que na época era uma das minhas séries preferidas e os finais com ganchos me deixavam com grande expectativa.

Revendo o primeiro episódio pude notar muito menos futilidade do que havia na minha memória. Vi uma série sobre mundos diferentes e a sensação de não pertencer. Ao mesmo tempo há o medo do desconhecido e também a vontade de ser diferente.

Acabei vendo a primeira temporada inteira em poucos dias e alguns da segunda. Só de pois que já deu.

O personagem Sandy é o melhor. É um cara casado com uma milionária, cheio de princípios e trabalha como defensor público, embora possa advogar onde quiser. Ali ele conhece Ryan, um adolescente que foi preso por um furto e com uma família muito desestruturada. Na vontade de ajudar e sentindo culpa em apenas liberar o jovem, Sandy o deixa alguns dias em sua mansão.

Rapidamente Ryan faz uma grande amizade com o introvertido e excluído filho de Sandy, Seth. Também aos poucos acaba conquistando sua esposa, Kirsten, uma mulher de negócios que sofre para se libertar da relação de domínio que tem com o pai, Caleb.

Obvio que Ryan acaba vivendo um romance com a vizinha problemática, Marisa, que é linda, rica, popular, mas totalmente infeliz e autodestrutiva.

A série ainda apresenta personagens coadjuvantes que fazem a história andar e foi agradável rever essa série e, ao mesmo tempo, me conectar novamente com uma fase interessante das séries. A gente sentia uma empolgação muito maior em ver.

Sabemos que o final da série foi amargo, por conta dos grandes problemas que o elenco teve, mas enquanto no seu auge, The O.C. foi um excelente drama teen.

Destaco ainda a excelente trilha sonora. Era uma fase em que nascia um bom rock’n’roll americano e também souberam utilizar boas músicas conhecidas ou não para embalar a série.

Quem não se lembra de Maybe I’m Amazed no final da temporada ou Fix You na cena de uma importante morte? Nem preciso falar do Califórnia berrado na abertura.

Fica um saborzinho doce da memória.

FDL

segunda-feira, 19 de agosto de 2019

The Good Fight: 3ª Temporada

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Com um bom atraso terminei de ver a temporada de The Good Fight esses dias. Começo bem contente porque a Amazon Prime colocou os episódios no ar sem muita demora, o que já é uma vitória para nós brasileiros, abandonados pelos serviços de streaming.

A série voltou implacável. Não tem outra palavra. Começo destacando as situações anti-Trump de Diane, que estava excelente novamente. Todo o arco de episódios mostrando o grupo que ela integrou foi sensacional e parece não ter acabado por aí.

Gostei muito agora dos curtas animados que eles colocam nos episódios. Aliás, para entender essa série é necessário estar bem atento às notícias e não piscar também, porque chovem informações, críticas e ironias a todo momento.

A série em poucos episódios ainda conseguiu falar da segregação entre as pessoas que o clima de problematização nas redes sociais traz, de como é fácil e rápido virarmos um meme (para o bem e para o mal), de como as pessoas poderosas também são humanas, por mais que esqueçamos e, por isso, também são sujeitas a qualquer tipo de problemas que os pobres podem enfrentar.

Quando comparamos com a série original lá atrás, muito pouco temos dela em termos da história. Mas a forma debochada de criticar e a comédia inteligente não perdem o fio até hoje.

continua sendo uma das minhas séries preferidas da vida.

Recomendo muito!

FDL

quinta-feira, 25 de julho de 2019

Chernobyl

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Não é o tipo de série que eu costumo ver, mas acabei ficando curioso depois de toda a polêmica que começou a cercar essa produção.

São cinco episódios lançados pela Netflix, muito bem produzidos e com interpretação perfeita.

Essa história apesar de ser muito famosa, um dos maiores desastres ambientais da história, carece de detalhes, diante do regime fechado que vigorava na União Soviética.

A série Chernobyl veio para preencher lacunas. Claro que não temos garantias de que a série retrata os fatos fielmente, afinal, é uma obra de ficção. Mas em tempos de destruição ambiental crescente, sabermos o que somos capazes de fazer com o planeta é o tema do dia.

Além disso, fica claro, mais uma vez, como é fácil destruirmos tudo que foi construído ao longo da história. É a fragilidade da nossa vida aparecendo novamente para mostrar que não mudou nada.

Essa série é imperdível e muito forte. Não me arrependi em nada de ter dado uma chance.

FDL

quinta-feira, 18 de julho de 2019

No Coração do Ouro

no coração do ouro

“Uma profunda investigação sobre o escândalo que abalou os Estados Unidos e o mundo do esporte em 2017: nesse ano, uma série de abusos sexuais envolvendo Larry Nassar, o médico osteopata da equipe de ginástica olímpica feminina americana, veio à tona. Enquanto as vítimas dão detalhes sobre o que aconteceu a elas, detalhes dos crimes são revelados, assim como o encobrimento de todos eles.”

É um documentário muito bem produzido que a HBO trouxe recentemente.

Esse é um esporte que eu acompanho muito e acredito que o mundo inteiro ficou perplexo quando esse escândalo apareceu, porque o suposto método americano de treino de atletas era visto como referência.

Os relatos são dramáticos feitos por diversas atletas que sofreram a violência sexual. Além disso, causa muita surpresa verificar como essa situação durou anos sem que ninguém fizesse nada, além de não levarem a sério algumas denúncias ocorridas por algumas meninas.

De todas as tragédias devemos tirar lições. Aqui é a de que devemos ouvir mais os jovens e que os adultos podem até possuir autoridade em diversos momentos, mas devem ser acompanhados, porque os desvios sempre ocorrem por parte deles.

Recomendo muito esse documentário.

FDL

quarta-feira, 17 de julho de 2019

Dentro da mente do criminoso

dentro-da-mente-do-criminoso_80185065A Netflix trouxe também esses dias essa série em quatro episódios que investiga as causas de crimes violentos, que se tornam notórios no mundo todo.

Há uma divisão por episódio, em assassinos em série, sequestros, líderes de seitas e senhores do crime.

Sinceramente não achei dos melhores. Há uma discussão bem rasa sobre casos famosos com alguns depoimentos de especialistas.

Tudo tem bastante cara de oportunismo e não traz nada de novo ao que já se sabe.

De todo modo, serve de lição para aprendermos a filtrar o massivo conteúdo em documentário sobre crimes reais que apareceram nos últimos anos.

FDL

domingo, 14 de julho de 2019

Olhos Que Condenam

olhos que condenam

Dificilmente esse ano alguma série vai superar essa no quesito tristeza. Revolta também.

O tema erro judiciário está na moda e agora começamos a ter mais séries dramatizadas inspiradas nesses acontecimentos.

Sinopse que cacei no Google:

“Na noite de 19 de abril de 1989, um grupo de jovens negros foi ao Central Park, em Nova York. Enquanto alguns corriam e gritavam com pessoas que estavam pela região, outros só queriam se reunir com amigos. Policiais foram chamados e a maioria ficou retida. Em outra parte do parque, uma mulher, Patricia Meili, foi agredida e estuprada. Ela foi encontrada horas depois gravemente ferida. Quando os policiais se deram conta dos dois acontecimentos criaram uma narrativa que faria dessas duas histórias uma só.

Cerca de 30 jovens foram levados à delegacia e, entre eles, alguns passaram por interrogatórios: Kevin Richardson, Raymond Santana, Antron McCray e Yusef Salaam. A ideia era culpá-los pelo estupro. Foram mais de 40 horas de questionamentos, insinuações, acusações e agressões. Os quatro, três negros e um latino, não tiveram pausas para comer, irem ao banheiro ou contatarem alguém. Tudo foi realizado sem a presença de um responsável, apesar de se tratar de menores de idade. Eles não se conheciam, mas os investigadores os pressionaram e jogaram uns contra os outros de forma que eles começaram se acusar. Na cabeça deles, naquele momento, a única maneira de voltarem para casa era apontar um culpado e mentir sobre o que teria acontecido naquela noite.”

São apenas quatro episódios, mas assim que vi o primeiro, recheado de cenas de tortura física e psicológica, de técnicas de interrogatório ultrapassadas, de preconceitos e visões elitistas sobre crime, fiquei um pouco mal e não estava no clima para ver o resto, porque sabia que viria chumbo grosso.

E veio. Depois de alguns dias assisti aos episódios restantes e não tem romantização, tampouco lição de moral. Apenas vemos um triste retrato de como o judiciário americano acabou com a vida de cinco adolescentes (e suas famílias) por puro preconceito.

Os atores estavam todos excelentes e não há o que dizer sobre essa série.

Vale também um especial que a própria Netflix tem com entrevistas do elenco e dos verdadeiros protagonistas da história realizadas pela Oprah. É de arrepiar ouvir os relatos.

Recomendo muito.

FDL

domingo, 7 de julho de 2019

How To Get Away With Murder: 5ª Temporada

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Ano passado mencionei o sentimento de que a série deveria terminar logo. Acertei. Com o fim dessa temporada, a próxima será a derradeira.

A temporada começa com um flashback da cena do casamento de Connor e Oliver em que há um assassinato na frente do bebê de Laurel.

Isso tudo dá a indicar que um personagem importante iria morrer, mas a série caiu na armadilha novamente de trazer personagens novos e mata-los, com o intuito de encher linguiça, criar suspense e andar.

Não foi uma temporada ruim, mas a série andou se arrastando. O personagem Gabriel é muito chato e fui uma infeliz opção traze-lo, porque, ao que parece, deve ser importante no futuro.

De todo modo, com certeza a temporada final trará histórias mais interessantes, porque são definitivas.

Vejamos como essa série, que foi muito importante por todos esses anos, terminará sua já complicada e fantasiosa história.

FDL

segunda-feira, 1 de julho de 2019

Shippados

shippados

Uma das coisas boas da era do streaming é a possibilidade de séries como essa. Se nos últimos anos Alexandre Machado e Fernanda Young amargaram seus trabalhos com baixas audiências, no Globo Play eles enfrentam terreno fértil com o seu público fiel e menos pasteurizado.

Shippados traz a história de Enzo e Rita, que se conhecem por acidente em um dia de encontros desastrosos. Acontece que os dois são problemáticos e cheios de traumas, um dos motivos de, apesar de tentarem tanto, não conseguem dar certo no amor.

Tatá Werneck e Eduardo Sterblicth fizeram muito bem os papeis que foram dados a eles. São engraçados de verdade, além de terem um talento único, não imitam ninguém.

O elenco de coadjuvantes também foi sensacional. São nomes do humor que eu gosto muito: Luis Lobianco, Clarice Falcão, Júlia Rabello e Rafael Queiroga.

O texto dos autores continua debochado, despretensioso e muito ligado às questões do dia-dia, de “gente como a gente”. Isso que dá a graça.

São poucos episódios e eu destaco aquele em que todos estão viajando o carro quebra.

Vale mencionar também a trilha sonora, com muitas músicas da banda Vanguart e outras no mesmo estilo. A que toca na abertura fica na cabeça e tem o mesmo clima leve da série.

Espero que a série volte, porque foi uma excelente surpresa da temporada.

FDL

domingo, 30 de junho de 2019

Black Mirror: 5ª Temporada

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A série que tem sido a favorita de muita gente nos últimos anos voltou apenas com 03 novos episódios. Teve um filme interativo recentemente, mas ainda não vi esse.

O primeiro episódio é Striking Vipers, no qual um homem fica viciado em um jogo de luta em realidade virtual. Só que nesse game é possível fazer web-sexo e o cara acaba desenvolvendo uma relação confusa de tensão sexual e culpa com o melhor amigo.

O segundo é Smithereens, no qual um homem sequestra um funcionário da empresa de mesmo nome para conseguir ter acesso ao presidente. Sua intenção tem a ver com uma tragédia ocorrida na sua vida, que culminou com a morte de sua noiva.

O último é Rachel, Jack and Ashley Too, que teve participação da cantora Miley Cyrus. Ela interpreta uma sensação mundial da música, que criou uma boneca de inteligência artificial que emula sua personalidade. Uma menina fã da cantora acaba ficando obcecada pela boneca e, com isso, acaba salvando a vida de seu ídolo em uma história de traição e ambição.

Não senti nessa temporada aquela discussão mais incisiva sobre os efeitos da tecnologia da informação na vida das pessoas. Principalmente no último episódio eu notei uma ideia de satisfazer um público abrangente e, por certo, menos exigente e propenso a reflexões mais densas.

De todo modo eu não fui daqueles que odiou a temporada não. É aceitável.

Não tenho informações ainda se a série volta. Só sei que, se retornar, deve demorar bastante. Esperarei e verei.

FDL

terça-feira, 25 de junho de 2019

Ela é o Diabo

ela é o diaboFilme: Ela é o Diabo (She-Devil)
Nota: 9
Elenco: Meryl Streep, Roseanne Barr, Ed Begley Jr.
Ano: 1989
Direção: Susan Seidelman

Nesses dias me deu vontade de relembrar esse filme, que é um clássico da sessão da tarde.

É a história de Ruth, uma devota mulher casada, que vive em função do marido e dos filhos. O problema é que ela é atrapalhada, desastrada, está acima do peso e acaba sendo um fardo para o cara, que está no auge da profissão, crescendo na carreira.

Claro que ele conhece a escritora Mary Fisher (Streep), linda, loira, magra, independente, sexual e os dois acabam de apaixonando.

Ele larga a mulher de forma humilhante, a deixando sem chão, mas, por outro lado, dando um clique para que ela acordasse: não adiantava ser tão boa para os outros e esquecer de si mesma.

Com isso ela arma um belo plano de vingança, destruindo a vida dos dois.

A parte da vingança dela dando certo é bem engraçada. Ambas as atrizes são muito talentosas (embora saibamos que a Roseanne Barr é racista).

De todo modo, recomendo essa obra de arte da comédia pastelão dos anos 80, porque diverte muito.

FDL

sábado, 22 de junho de 2019

O Inocente – Uma história Real de Crime e Justiça

inocente - netflix

Nessa onda de documentários true crime, sobretudo tratando de erros judiciários, fiquei surpreso com o anúncio desse. Já tinha esquecido dessa história pavorosa.

O Inocente é o único livro de não-ficção que o John Grisham escreveu e eu li em 2007, pouco tempo antes de criar o blog – por isso não fiz post.

Trata-se da história de Ron Williamson, um jogador de baseball americano que foi condenado à morte pelo assassinato de uma mulher chamada Debra Sue Carter.

A série tem seis episódios bastante lentos. Não foi a melhor das obras que a Netflix fez sobre esse assunto. Mas mesmo assim, para quem se interessa pelos erros judiciários, a controvérsia da pena de morte, pela natureza humana, é um prato cheio, porque esse caso é muito emblemático, pois reúne de tudo.

Já falei muito aqui sobre todas as questões que cercam os juízos sumários que ocorrem em investigações problemáticas e recheadas de preconceitos. Pior ainda quando um crime atinge repercussão, porque apressa a polícia, que encontra a solução mais fácil, que, por óbvio nunca é a correta.

Recomendo essa série, mas o livro de Grisham, que foi até relançado com uma nova capa, é bem interessante e superior.

FDL

segunda-feira, 10 de junho de 2019

Feud: Bette and Joan

feud

Essa série já estava na minha lista há algum tempo e apareceu agora a oportunidade. Trata-se de uma das maiores rivalidades já ocorridas na história do cinema, entre as atrizes Bette Davis e Joan Crawford.

Eu não conseguiria pensar em uma atriz melhor para interpretar Davis. Já gostava muito do trabalho da Susan Sarandon antes e com esse trabalho só me resta reconhecer que ela é uma das melhores atrizes da geração.

Jessica Lange também esteve muito bem, mas não a conheço muito bem e acho que a personagem mais interessante não era ela.

Fica difícil de acreditar que essa história não é um roteiro original, já que são tantas reviravoltas e bizarrices que essas mulheres fizeram tanto pelas carreira quanto uma contra a outra.

Recomendo muito essa série.

Agora, marcou a história delas o filme que fizeram juntas no final da carreira, que rendeu um Oscar a Bette Davis: O Que Terá Acontecido a Baby Jane.

Para melhorar o tempo perfeito, a Darkside lançou nesse ano o livro com a história original. Vamos primeiro ao livro e depois o filme.

baby jane - livroO Que Terá Acontecido a Baby Jane – Henry Farrell

“Sei que não deveria, mas... bem... eu preciso saber. Neste anúncio... se não se importaria em me dizer... quem é a estrela?

O sorriso de Jane se abriu. Ela fez um pequeno gesto apontando com a mão enluvada. “Eu”, disse ela. “Talvez você seja muito jovem para se lembrar, mas eu sou a Baby Jane original – Baby Jane Hudson”.”

Hanry Farrell

Excelente livro. É a curta história de duas irmãs idosas que cultivaram durante toda a vida uma relação de disputa, ressentimento, inveja e ódio. Tudo isso por conta da fama.

Chega a ser irônico ter sido interpretado no cinema pelas duas atrizes, já que a disputa pela fama e toda a relação de vaidade foi o tema central de toda a história delas.

Não somente isso, é uma ótima história de suspense, com assassinatos, tensão e bons diálogos.

Gosto muito do livro e o autor merece mais créditos, já que a história só é conhecida por conta das atrizes.

Vamos ao filme.

baby jane filmeFilme: O Que Terá Acontecido a Baby Jane?
Nota: 9
Elenco: Bette Davis e Joan Crawford
Ano: 1962
Direção: Robert Aldrich

O filme cumpre as expectativas que são geradas por conta da briga das atrizes, do bom livro e do Oscar.

É sempre muito bom ver filmes de suspense antigos. Eles são construídos em uma época que a lentidão ajudava a construir o suspense. Hoje em dia seria considerado maçante se não fosse acelerado e cheio de explosões.

As atrizes realmente são espetaculares. Fazem parte de uma época do cinema em que as emoções eram expostas com muita intensidade. É bonito de ver.

Acredito que toda a experiência desse mês (série, filme e livro) valeram muito a pena. Recomendo tudo.

FDL

domingo, 2 de junho de 2019

The Case Against Adnan Syed

adnan hboEsse caso tomou grande atenção da mídia com o podcast Serial, que comentei em 2015.

Agora, passado esse tempo, a HBO fez um documentário em 04 partes para contar todo o caso. Com o plus de termos as informações do ocorrido após a publicação do podcast.

O caso é todo contado pelas pessoas participantes daquela região em 1999, além de imagens e depoimentos. É um documentário muito bem feito e traz novamente todo aquele desconforto sobre a fragilidade do sistema penal.

O melhor de tudo é que ficou claro que o caso ainda terá novidades nos próximos anos, porque a repercussão trouxa atenção de pessoas muito importantes e interessadas na vida de Adnan.

Recomendo muito essa obra da HBO.

FDL

sexta-feira, 31 de maio de 2019

Dilema – 1ª Temporada

dilema netflix

A aposta do momento da Netflix é essa série com a Renée Zellweger.

Anne (Renée Zellweger) é uma mulher enigmática e poderosa que fará uma proposta inusitada para um jovem casal com problemas financeiros. Apesar de ser sedutora e carismática, ela esconde grandes segredos sobre algo que aconteceu em sua juventude.

Essa série simplesmente não me convenceu. O principal elogio que ela recebeu foi com relação à atuação de Renée Zellweger. Me desculpe, mas nem com isso eu concordo. Achei a interpretação dela meio robótica e cheia de clichés.

Mas o principal problema de Dilema é a história. Ela não pega, não é verossímil, muito menos é bem construída.

É feito todo um mistério a respeito do passado de Anne e sobre sua motivação para se envolver com aquele casal. Quando descobrimos o que ocorreu dá a seguinte sensação: “tudo isso por causa disso?”

Sem contar que boa parte da conclusão fica óbvia desde o começo.

Foi um tiro na água. Detestei essa série e não recomendo.

FDL

quarta-feira, 22 de maio de 2019

O Desaparecimento de Madeleine McCann

madeleine - netflix

A Netlix não está perdendo tempo com os documentários de true crime. O caso de Madeleine McCann tomou muita atenção dos noticiários há alguns anos e esse desaparecimento continua como um mistério até hoje.

O documentário é extremamente detalhista de conta a história completa, do começo ao fim, com várias narrativas. São 08 episódios e confesso que em vários momentos fica repetitivo e parece sem rumo.

De todo modo, o caso inteiro é analisado, com observações sobre os suspeitos, a polícia portuguesa, a atenção da mídia, o desconforto diplomático que esse desaparecimento causou e muitos outros detalhes.

A ideia aqui nem é fazer comentários sobre o caso, porque é um dos mais complexos que eu já vi. Mas sim falar sobre esse documentário, que foi muito bem feito. Não espere aquelas imagens de plano de fundo com um depoimento prolixo de alguém envolvido com fotos aparecendo. É um compilado de toda a história mesmo.

Recomendo e tenho a sensação de que um dia saberemos o que ocorreu nesse caso.

FDL

terça-feira, 21 de maio de 2019

Now Apocalypse

now apocalypse

Sinopse: “O dia-a-dia agitado e surreal de Ulysses (Avan Jogia), Carly (Kelli Berglund), Ford (Beau Mirchoff) e Severine (Roxane Mesquida), um grupo de quatro amigos que buscam amor, sexo e fama na cidade de Los Angeles. As coisas começam a ficar complicadas quando Ulysses tem esquisitos sonhos premonitórios e passa a desconfiar que uma conspiração sombria pode existir”.

Foi uma das coisas mais bizarras que eu já vi na minha vida. Achei que seria uma comédia engraçadona sobre jovens, com uma pontinha de non sense.

É completamente non sense. Não entendi nada. Nem há o que dizer.

Não recomendo.

FDL

segunda-feira, 20 de maio de 2019

Eurovision 2019

eurovision 2019

Eu já tenho postado sobre essa competição desde 2016 e ela tem influenciado muito meu gosto musical desde que comecei a acompanhar.

O problema é que em 2019 a seleção de músicas não fez a minha cabeça. Então pensei que assistindo aos shows ao vivo eu poderia mudar de opinião.

Infelizmente isso não aconteceu. Não achei nada de marcante ou impressionante. Nenhuma música me deu vontade de salvar na lista ou de sequer ouvir novamente. Nenhuma apresentação ao vivo eu achei diferente ou impressionante a ponto de querer ver de novo.

Não foi um bom ano.

O vencedor foi Duncan Laurence, da Holanda, com a música Arcade. De fato foi uma das melhores que apareceram.

Agora é torcer para no ano que vem termos algo melhor. Ainda acredito no Eurovision.

FDL

domingo, 5 de maio de 2019

Amizade Dolorida - 1ª Temporada

amizade dolorida s1Mais uma comédia bizarra que a Netflix trouxe para a gente. A tradução é péssima do título, mas fazer o quê? O nome original é Bonding.

É a história de dois amigos, Pete e Tiff. Ele é um cara gay precisando de dinheiro para pagar o aluguel e ela uma estudante competente que trabalha como dominatrix.

Depois de um tempo afastados, eles se reencontram e agora Pete consegue solucionar seus problemas financeiros trabalhando como ajudante de Tiff.

A série se sustenta bastante nas situações sexuais bizarras em que os fetichistas se metem. Além disso, trata da relação das pessoas com a sexualidade, o assédio sexual nas universidades e as condições psicológicas de quem trabalha com isso.

No final é mais uma série curtinha, que acaba se apagando na memória, apesar de ter seus momentos bons. De todo jeito, achei boazinha e tenho vontade de assistir à continuação se não tiver nada melhor pra fazer.

Recomendo.

quarta-feira, 24 de abril de 2019

Fyre Festival: Fiasco no Caribe

Esse documentário apareceu há alguns dias no Netflix e a sinopse é tão absurda, que nós precisávamos ver. Também fiquei surpreso em nunca ter ouvido falar nessa história ocorrida em 2017.

“Fascinados pela promessa de um festival luxuoso nas Bahamas, centenas de pessoas compraram pacotes que custavam de 10 a 100 mil dólares com direito a acomodações de luxos, apresentações musicais e as melhores comidas e aventuras. No entanto, ao chegar lá eles se depararam com um terreno ainda em construção e algumas tendas. Do dia para a noite, estavam presos em uma ilha deserta com condições instáveis e mudanças climáticas agressivas.”

O documentário é longo, mas muito bem construído. Ele vai pouco a pouco mostrando como uma ideia inconsequente pensada por jovens ricos e pseudo onipotentes se transformou em um crime.

Aos poucos o produtor via que não daria certo o festival, mas todo o luxo e glamour que ele forjou nas redes sociais fizeram com que ele não voltasse atrás e fosse tentando remendar conforme os problemas aconteciam. O resultado foi essa tragédia, com várias pessoas enganadas e vários golpes.

Gostei muito do foco em mostrar como a sociedade de consumo excludente que as redes sociais trazem faz com que pessoas gastem fortunas só para estarem dentro de um círculo. E quem cria as trends?

Esse documentário também discute a responsabilidade de pessoas famosas, os tais influencers, no conteúdo que postam e indiretamente endossam. Eles deveriam saber? A discussão é boa.

Recomendo essa história, que de tão absurda, faz a gente entender que por ser real, vivemos tempos absurdos.

FDL

terça-feira, 23 de abril de 2019

As Fronteiras do Nilo

Não sei como, me apareceu a estreia dessa série há alguns meses e de forma muito despretensiosa eu resolvi ver.

É no canal Off, apresentado pela remadora Karina Vela, que eu não conhecia, já que esse tipo de esporte não é muito minha praia. Mas como falava de Rio Nilo, o papo era outro.

Foram 15 episódios e neles Karina acompanhou toda a extensão do Rio Nilo, desde a foz, no Mediterrâneo, até uma das nascentes, na Etiópia.

Em cada episódio ela ia mostrando detalhes das cidades por onde passava e a influência que o rio trazia, que ultrapassa a dependência natureza, sendo até hoje uma divindade em vários locais.

Além disso, ela mostrou a cultura ancestral do Egito, do Sudão e da Etiópia, países muito ricos em história e com um povo carente, mas muito receptivo.

Eu achei essa apresentadora muito carismática, realmente interessada no que fazia. Até mesmo em alguns momentos ela se emocionou com a experiência que vivia. Ela também foi de mente aberta, pronta para aceitar culturas diferentes e também passar por situações desconfortáveis.

Toda semana eu via sem deixar acumular e realmente recomendo. Deve ter nos sistemas on demand do canal Off.

O Egito sempre me impressiona e dessa vez não foi diferente.

FDL