Retornando aos posts, faço um bem completo.
Escolhi ler “O Homem que Fazia Chover” completamente por acaso, selecionando das obras do John Grisham a que eu já sabia existir um filme ainda não visto. Foi ele.
Por coincidência, a história trata de um recém-formado, como eu. Há um forte conflito vivido por Rudy Baylor que envolve a formatura na faculdade de direito e a cobrança da sociedade, que exige um conhecimento pleno do mundo dos tribunais. Além disso, Rudy percebe que a rua é selvagem e a faculdade não prepara para nada.
Nessa história, Rudy acaba encontrando dois casos em um plantão de atendimento da faculdade e, com eles, acaba se apegando ao de Donny Ray, um jovem fadado à morte por leucemia, após ter sido negado o seu benefício do seguro saúde por uma empresa corrupta.
Sendo assim, inicia-se uma batalha de Davi contra Golias, em um ambiente extremamente envolvente, de uma transição brusca na vida de Rudy, que passa de um estudante de direito a um advogado das ruas.
Foi um dos meus livros preferidos de John Grisham, que nos envolve nessa briga e faz com que não paremos de assistir.
Outro aspecto interessante é a abordagem ao caso da violência doméstica, que foi tratado com muita sensibilidade pelo autor, além de um choque de realidade, coisa muito comum a muitas mulheres nessa situação.
O final da história tem uma surpresa, que no começo me incomodou um pouco, mas assim que eu fechei o livro e comecei a ver o filme, mudei de opinião e achei um ótimo final. Falando no filme…
Filme
Filme: O Homem que Fazia Chover ( The Rainmaker )
Nota: 8,5
Elenco: Matt Damon, Danny DeVito, Claire Danes, Jon Voight, Danny Glover.
Ano: 1997
Direção: Francis Ford Coppola
Quem sou eu para criticar o Coppola, certo? Mas não entendi a razão de algumas mudanças no enredo para o filme acontecer. Não se tratam de cortes para o filme não ficar longo, tampouco omissão de personagens, para não ficar confuso e superficial. Isso até tem e eu compreendo. Falo de mudanças gratuitas que retiram muito da essência do filme. Parece até que o diretor quis se sobrepor à história.
O posicionamento do juiz me incomodou um pouco, porque oposto do que houve no livro. Por quê? A história de Miss Birdie ser meio corrida também não foi das mais agradáveis.
O que eu gostei foi da capacidade em selecionar passagens geniais da história e serem repetidas tal qual escritas. A memória ainda estava fresca, porque li o livro e assisti ao filme em seguida.
O elenco está ótimo. Até mesmo o Matt Damon, que fez muito bem o advogado corajoso e determinado, mas ao mesmo tempo assustado pela inexperiência e por ser jogado de paraquedas na selva.
O final do livro é meio abrupto e a gente até leva um certo choque. No filme foi mais sensível e mais linear. Gostei.
Não é genial, mas recomendo, porque embora não tenha sido muito fiel, fez o que pode, mesmo sem sentido nas mudanças que eu notei.
FDL
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