quinta-feira, 31 de maio de 2012

Season Finale: Saturday Night Live – 37ª Temporada

snl-37

 

Outra excelente temporada do programa de comédia mais tradicional dos yankees.

As participações não foram tão boas como na passada, mas destaco alguns que fizeram bons programas: Ben Stiller, Anna Faris, Emma Stone, Jason Segel, Katy Perry (muito engraçada imitando a Florence), Jimmy Fallon, Zooey Deschanel, Maya Rudolph, Will Ferrel, Mick Jagger e outros.

O episódio da Lindsay Lohan foi péssimo. Acho que o crack corroeu os neurônios da mulher, porque ficava na cara que ela lia tudo o que falava e ficava completamente desconexo. O oposto aconteceu com o Mick Jagger, que também é um velho acabado, mas se saiu muito bem, com muita naturalidade.

Os quadros consagrados do programa permaneceram e o SNL é sempre uma boa pedida, mesmo sendo fato que nem todos os quadros sejam bons. Eu acabo gostando mais das imitações, porque é realmente onde fica evidente o talento dos atores ao vivo. As piadas políticas às vezes me soam artificiais.

Outro destaque foram os episódios dos veteranos Jimmy Fallon e Will Ferrel, que mostraram o motivo dos sucessos. Eu passei mal de rir com todos. Não posso deixar de dizer que na época do natal a tradicional musiquinha “I Wish It Was Christmas Today” não saiu da minha cabeça.

No final tivemos a triste notícia de que a melhor participante do elenco irá sair, Kirsten Wiig. Depois de um ano cheio de realizações para ela, com Oscar, inclusive, está de fato na hora de explorar sua carreira com desafios maiores. Foi assim que aconteceu com outros comediantes ilustres que saíram do SNL. Não tenho a menor dúvida de que ela fará muito sucesso nos futuros projetos, porque ela é sensacional.

Dizem que tanto Andy Samberg e Jason Sudeikis irão sair também, ficando claro o momento de renovação de gerações. Se for o caso, é o desafio do SNL, mas ele já foi batido várias vezes depois desses anos todos. Certamente conseguirá novamente.

Vamos esperar pelo próximo ano.

FDL

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Season Finale: Rules of Engagement–6ª Temporada

rules-t6

Rules teve uma temporada bem irregular, ficando com grandes buracos, menos episódios e passando em dias da semana diferentes.

A série obviamente foi um tapa buraco na programação da emissora.

A comédia é boa, mas não genial. O Jeff continua sendo o melhor personagem e o indiano chato continua estragando.

Acho que nunca vai sair do lugar. A lésbica vai continuar grávida por 20 anos e os noivos não vão casar.

Foi renovada, mas por pouco que não roda nesse ano. Acho que é a chance de fazer a história andar um pouco, né?

Ainda vale pra matar um tempinho.

FDL

terça-feira, 29 de maio de 2012

O Sol É Para Todos

o sol é para todosFilme: O Sol É Para Todos ( To Kill a Mockingbird )
Nota: 10
Elenco: Gregory Peck (que ganhou o Oscar) e Robert Duvall, no comecinnho da carreira.
Ano: 1962
Direção: Robert Mulligan

 

 

 

 

“Há alguns homens neste mundo que nasceram para fazer todo o trabalho desagradável. Seu pai é um deles.

 

O pai é Atticus um advogado clássico da história do cinema. Esse filme é dos anos 60 e ainda é um tradicional sobre advogados e em especial uma luta ainda muito atual nos tribunais: como a sociedade trata os criminosos ou aqueles que estão em julgamento.

Nunca tinha assistido a essa história, mas pela internet vi algumas comemorações do aniversário de 50 anos da obra, então achei que seria uma boa oportunidade de me redimir.

Gregory Peck ganhou o Oscar com esse personagem, que é tão completo e humano, que chega a dar orgulho de assistir e de alguma forma conhecê-lo.

Um dos destaques do filme, que lhe dá identidade, é o fato de não ser somente um drama de tribunal. É muito mais uma história familiar, porque praticamente vemos o filme sob a ótica das crianças e talvez vejamos o mundo da mesma forma – ou pelo menos conhecemos a história do vizinho e do réu do mesmo jeito.

A cena do final do julgamento, com a posição de respeito da comunidade negra enquanto Atticus sai do tribunal, é de arrepiar.

Outra cena de arrepiar é no final do filme, quando a menina Scout repete para o pai a história que ele lhe contou. Ela entende ideia de seu pai sobre sacrificar os fracos e a aplica ao vizinho que a salvou – é a educação com princípios que recebeu.

Esse filme é um clássico por vários motivos, é cheio de nuances e você reflete o tempo inteiro, até nas pequenas coisas, como matar o cachorro louco que late na rua.

Fiquei muito feliz por não perder a oportunidade de ver esse clássico do cinema.

Recomendo a todos.

FDL

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Season Finale: Criminal Minds – 7ª Temporada

Criminal-Minds-Season-7

No final da 6ª temporada fiz um post sobre essa série falando bem mal do que tinha visto, porque tinha caído naquele péssimo hábito de se confortar. No entanto, com a volta das personagens Prentiss e J.J., tinha um sinal de esperança.

De fato a série melhorou muito. Não se compara ainda com os tempos áureos, de que Criminal Minds era de longe o meu drama preferido. O que ainda pode ser melhor é que a sucessão dos episódios mostrou uma qualidade ascendente, culminando com a season finale sensacional.

Não gostei muito do arco de episódios em que o Morgan trata de um caso da prima desaparecida. Achei aquilo completamente inverossímil, além do que a liberdade artística e a ficção nos fazem tolerar.

O personagem do Reid esteve meio apagado e, se eu estiver errado, fica a desculpa, mas me pareceu que eles armaram alguma tensão com ele e depois desistiram, já que eu não vi mais nada sobre aquelas fortes dores de cabeça que ele sentia.

Já os arcos do Rossi foram bem melhores. Principalmente naquele episódio sobre a ex-mulher dele, com a dose certa de drama. Não posso deixar de falar também do episódio no finalzinho da temporada, contado de trás pra frente em uma palestra para universitários, cujo protagonista também era ele.

Destaco a participação de uma grande escritora, ainda que em cenas breves, Patricia Cornwell, cujos livros certamente inspirariam uma ótima série de tv, com a Kay Scarpetta. É muito legal ver dois gostos seus se juntando assim.

Entre os meus episódios preferidos, indico aquele com a participação da atriz de Lie To Me, o da professora que tinha caso com o aluno, muito bem interpretada pela Teri Polo e o do menino que ficou anos sequestrado e não falava – as cenas dele com o Morgan foram intensas e muito bem feitas.

O único problema no final é a nova saída da Prentiss, dessa vez, ao que parece, definitiva. Talvez nesse momento até seja bom, com uma substituição por um personagem que agite a série. Acho que já exploraram bastante a Prentiss.

Essa série, o que muitos confundem, não é mais um enlatado criminal americano – ela nos fala muito sobre o ser humano, sobre o crime compreendido de uma ótica diferente. Além disso, é muito pesada, violenta e forte, então não pode ser acusada de covardia, porque ousa muito.

Acho que outras séries passaram na frente dela na minha lista de preferência atual, mas ainda assim espero ansiosamente para assistir, sem deixar acumular nenhum.

FDL

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Season Finale: Two And a Half Men – 9ª Temporada

Desde o post da temporada passada muita confusão ainda aconteceu com essa série. De fato Charlie Sheen saiu e na história foi de um modo trágico – um trem passou por cima dele – revelando que os produtores estavam longe de estarem felizes com o cara.

Para a substituição o novo protagonista foi Ashton Kutcher, que não podemos dizer ter aquela carreira tão boa na comédia, sempre foi algo discreto. No enredo ele se chama Walden, um milionário jovem por ter criado algo de informática e se encontra depressivo por conta de um divórcio. Daí então, Alan acaba o salvando do suicídio. A partir disso, Walden compra a antiga casa de Charlie e oferece um lar “temporário” ao amigo, até resolver tudo.

Assim, a dinâmica antiga da série acaba sendo restaurada na medida do possível.

Claro que não foi a mesma coisa. Não só o ator Charlie Sheen, mas o personagem Charlie Harper que davam a graça e a originalidade da série. Agora foi substituído por um ator besta, com humor infantil e completamente pastelão, o que antes era pouco comum.

A série não foi destruída como muitos dizem, afinal, há todo o resto do elenco ainda e as piadas politicamente incorretas dos roteiristas sempre inspirados. Mas outro dia vi uma reprise na Warner e percebi que além das legendas nojentas daquele canal ruim, a série era outra coisa, muito melhor.

Personagens como a Evelyn, a Berta e Judith continuam ótimos. Já o Jake antes tinha umas sacadas legais, principalmente tirando os outros. Agora é só um maconheiro com piadas sobre a burrice dele o tempo inteiro – isso quando ele aparece.

As namoradas não são menos piores. O par do Alan é uma Tina Fey loira sem talento, que só trata ele mal, mas fica com ele. A namorada do Walden é uma inglesa chata, que só reclama e cria caso.

O engraçado é que essa atriz que namora com o Walden fez uma série curta e sem sal chamada 100 Questions. Exatamente aconteceu isso com Two And a Half Men, ficou sem sal.

Two And a Half Men foi renovada, com o mesmo elenco, já que apesar de ter caído a audiência, continua sendo uma das mais altas da tv. Depois de toda a polêmica, o episódio de estreia teve audiência altíssima.

O que antes era uma ótima pedida de risada com um meio de vida irônico, politicamente incorreto e sujo, agora é uma comédia boba só, como várias outras.

FDL

terça-feira, 22 de maio de 2012

Into The Abyss

into the abyssFilme: Into The Abyss
Ano: 2011
Direção: Werner Herzog

 

 

 

 

 

 

Soube da existência desse documentário pela internet nesses dias e, pelo tema, tive de assistir.

O assunto é a pena de morte, mas a perspectiva nesse filme é a de um caso concreto, real. Foram entrevistados dois jovens, acusados de cometer três homicídios. Um deles foi condenado à pena capital e outro à prisão perpétua.

A partir daí, mostram-se detalhes do crime, entrevistaram os familiares das vítimas e dos condenados e foi construído um quadro para que compreendêssemos essa tragédia que nunca parece terminar.

Um tema como esse possui milhões de questões complexas, então nem vou entrar nisso. Mas o documentário explora as diferentes opiniões, a questão das famílias, a retribuição, o processo do corredor da morte, até mesmo uma opinião pessoal do policial que executa as penas. Isso sim faz o documentário valer a pena.

Claro que a postura do filme é em se manifestar contra a pena de morte, mas ainda sim temos um depoimento forte da filha de uma das vítimas, completamente a favor da punição, chegando até a assistir.

Outra cena que realmente me impressionou é o relato do pai de um dos condenados, o que teve pena de prisão perpétua. Ele sempre esteve preso e nunca foi um referencial ao filho, que sempre esteve envolvido com crimes. Seu depoimento serviu para o júri não estabelecer a pena capital ao seu filho. O depoimento dele é verdadeiro e cheio de lição de vida, mostrando como a criminalidade traz toda uma bagagem na história de uma pessoa, não simplesmente uma decisão em um determinado momento.

Into The Abyss faz a gente refletir muito sobre essas penas e, por isso, recomendo muito.

FDL

Season Finale: Make I Or Break It–3ª Temporada

MIOBI-s03

Make It Or Break It acabou voltando com uma temporada derradeira com apenas 8 episódios, aproveitando o tema das Olimpíadas para dar um pouco mais de história. Eu não tinha mais interesse de ver, até achava que seria cancelada, mas acabei vendo para encerrar a história.

A série acrescenta pouco, talvez tenha boas mensagens de superação, mas ainda assim tem todas aquelas enrolações de séries de adolescentes.

Nessa temporada melhorou bastante, explorando mais o esporte e menos os draminhas bobos. Mesmo assim foi cancelada e deveria servir de lição para as emissoras que fazem séries para adolescentes: ser fiel ao tema, senão parece enganação.

FDL

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Season Finale: Bones – 7ª Temporada

Bones-official-season-poster7Essa temporada foi de altos e baixos com Bones. A gravidez da atriz colocou a série em dúvida, já que ela é a protagonista. No final, os produtores acabaram tomando uma decisão muito criticada pelos fãs.

Optou-se por termos uma temporada mais curta, de 13 episódios e a gravidez foi utilizada na série, fazendo com que Bones e Booth saíssem em um episódio de um casal shipper complicado para um casamento. Tudo foi atropelado e merecia melhor desenvolvimento.

Isso não foi o pior. O que era uma série de investigação de assassinatos com uma dose de humor geek acabou virando mais uma história de relacionamentos familiares. Os homicídios ficaram tão em segundo plano que chegavam a ser ridículos – a gente sabia o assassino logo no começo.

O que ainda pode ser elogiado é a postura de grávida da Bones, que enxerga a gestação com um olhar antropológico para ela mesma, tendo cenas boas. O mesmo aconteceu com a bebê dela. O Booth indignado com a frieza ou as decisões estranhas dela acaba sendo divertido.

A série se redimiu no final, com o penúltimo episódio, sobre o crime nas gravações do filme inspirado no livro da Bones e com o excelente season finale, que deixou um perfeito gancho para a próxima temporada – quem continuou assistindo, dando uma chance, voltou a ter vontade de assistir. O clima de tensão criminal e científica voltou. Sempre achei que Bones funcionou melhor quando teve grandes vilões.

Espero que essa temporada tenha sido apenas um desvio necessário por conta da gravidez de Emily Deschanel. Acho que agora a série retoma seu caminho e volta a ser uma das minhas preferidas, porque nesse ano não foi o que aconteceu.

FDL

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Season Finale: How I Met Your Mother – 7ª Temporada

How-I-Met-Your-Mother-7-season-poster

No ano passado falei que tinha sido a pior temporada da série. Isso tudo porque ainda não tinha visto essa.

Não só a série manteve uns episódios extremamente deprimentes e exagerados no sentimentalismo barato, como com a gravidez da Lilly eles usaram todos os tipos batidos de piada.

A série perdeu o encanto, o que é uma pena. Sugaram demais o formato e a história, então acaba perdendo o foco. A namorada stripper do Barney é boa atriz, mas ficou sem sentido a história.

Os finais deveriam deixar a gente roendo a unha de nervoso, né? Até é, mas dessa vez eu pensei: “ah, tá, aham, enrolação, claro”.

Não acho que precisa dizer quem é a mãe, senão perde a graça da série, mas os personagens que entram não duram nada, ou então são feios e chatos, como aquele namorado da Robin que era terapeuta dela. A gente podia ao menos evoluir, né? Já deu aquele guarda-chuva amarelo ou os desafios sem sentido do Barney.

Ted continua melhorando, eu passei mal de rir com a cara que ele fez pro Barney em um episódio que ele ficava repetindo o que ele dizia. A Robin também é muito boa.

Acho que tudo isso não é impressão só minha, por isso, dizem que a próxima temporada é a última, com o encerramento. É até melhor encerrar antes de uma decadência completa.

Por enquanto continuo vendo, mas não sei até quando.

FDL

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Occupant

occupantFilme: Occupant
Nota: 4
Elenco: não conheço ninguém
Ano: 2011
Direção: Henry Miller

 

 

 

 

 

Lá vai outra piada disfarçada de filme de terror. Que puta merda de filme!

Nessa história, temos um rapaz falido que herda um apartamento antigo de sua avó, mas há uma disputa judicial, fazendo com que ele tenha de se trancar no imóvel para não ser despejado antes de formalizar seu direito. Sim, parece um episódio de Chapolin Colorado.

No meio do filme tem um porteiro estranho, uma stalker mais bizarra ainda, um gato e um buraco inexplicado na parede. Tudo isso para aumentar o suspense que culmina em um final previsível e tosco.

Tudo é ruim e cliché, mas eu ri com umas cenas. Ao menos isso o filme proporciona: o terror é tão ruim que vira algum tipo de comédia de um modo estranho.

Não recomendo.

FDL

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Season Finale: Parks and Recreation – 4ª Temporada

poster-parks-4temp

Fico contente em ver que Parks está se consagrando na televisão e mantendo seu espaço, ainda que com uma audiência tão modesta.

É uma das minhas comédias preferidas. Não só pela Amy Poehler ser uma atriz genial, mas sim por todo o elenco, que é de pessoas destinadas à comédia.

Essa temporada foi marcada pela eleição da Leslie na Câmara dos Vereadores e foi impecável, a melhor da série. Tanto é que no ano passado acabei deixando Parks pra depois e só vi lá pra agosto. Dessa vez fui acompanhando de perto conforme passava, porque não aguentava esperar não.

Se alguma série aprendeu a evoluir, essa foi Parks and Recreation, que mudou os rumos para algo engraçado, adicionou personagens importantes que agregaram e deram novos ares e, com certeza, se manteve fiel à sua proposta.

O episódio final foi uma mistura de comédia com emoção, o que deixa sempre no ar uma vontade de continuar vendo. Nessa temporada de comédias boas, essa série merece os créditos por continuar se reinventando sempre.

Até o final do ano, com mais uma temporada completa.

FDL

Armadilha

atmFilme: Armadilha (ATM)
Nota: 3
Elenco: Josh Peck (Sim, o Josh de Drake and Josh – já começamos bem)
Direção: David Brooks
Ano: 2012

 

 

 

 

O filme começa com dois amigos e uma loira burralda precisando ir ao caixa-eletrônico para fazer um saque. No entanto, um homem misterioso e violento os faz de reféns, ficando impossível sair de lá.

A história acaba sendo daquelas de suspense em um lugar só, como Por um Fio e Enterrado Vivo. Só que ATM é uma piada.

A loira é muito má atriz e os outros dois não são muito melhores. Não faz o mínimo sentido a história, sobretudo na cena final. Tudo nesse filme é bobo, mal feito e sem sentido.

Não recomendo de forma alguma.

FDL

terça-feira, 15 de maio de 2012

Season Finale: The Big Bang Theory – 5ª Temporada

tbbt-pstt5

Tá aí que continua sendo a minha comédia preferida. Muito se fala dessa série, que perdeu o brilho, que desgastou ou que perdeu a graça. No final, acho que falta entender que nós, assim como os personagens e as tramas, devemos amadurecer. É exatamente isso que acontece com The Big Bang Theory, que está cada vez melhor.

No post da temporada passada eu elogiei a entrada no núcleo feminino, mas falei mais da Amy (que continua sendo o charme da série) e ficou faltando falar da Bernadette. Essa temporada com certeza foi dela e do Howard (que já era meu personagem preferido antes). O casamento capturado pelo Google Earth foi genial.

A temporada inteira foi consistente e sempre engraçada, mesmo quando os episódios eram mais sérios.

Não sei se foi só impressão minha, mas a Penny foi um pouco apagada nesse finalzinho de temporada, o que não pode acontecer, mesmo que por conta do enredo se dê mais visão a alguns coadjuvantes em determinados episódios.

Foi legal ver também que bem aos poucos a Amy está humanizando o Sheldon. O episódio dos experimentos dela nele foi genial.

Destaco na temporada: Leonard criando bolas e convidando Penny para sair (mesmo pedindo a mão dela em casamento durante o coitus), Raj namorando com a voz do celular, Sheldon com ciúmes do Stuart, o boneco falante do Spock e, claro, o erro aritmético do Sheldon na frente do Stephen Hawking.

Aguardemos a próxima temporada, que com certeza promete!

FDL

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Zeca Baleiro – O Disco do Ano

“Enchuga o pranto vai amanhecer
Enchuga o pranto vai amanhecer
Vai amanhecer enfim...”

zeca baleiro disco do ano

Só resolvi parar para ouvir o novo trabalho do Zeca Baleiro hoje. Se chama “O Disco do Ano” e não sei se por algum motivo reflete meu bom humor, mas achei a sonoridade bem agradável, coisa que nem sempre rola comigo nas músicas do Baleiro.

Destaco “O Amor Viajou”, que segundo o autor, foi pra Honolulu, viajou, porque também cansou de sofrer.

Em “Calma aí, coração” achei um trecho bem interessante:

Coração surdo não tem juízo
Não ouve nunca a voz da razão
E razão você sabe, é preciso
Pra curar a sua loucura, coração

A minha preferida foi “Zás”, que já está na lista dos favoritos pra ouvir na rua.

Com uma pegada de anos 80, recomendo “Meu amigo Enock” (que tem uma banda de rock). Bem gostosinha de ouvir.

As composições do Zeca Baleiro são muito boas de ouvir e passam tanta verdade, fica tão claro que as músicas dizem algo, que não tem como passar batido, não sentir as canções.

A última traz uma letra bem irônica. “Mamãe no Face” tem passagens como: “Mamãe, u fiz o disco do ano e até mesmo Caetano parece que aprovou” e “Mamãe não sou mainstream nem sou cult meu som assim vapt vupt caiu na boca do povo”. Por fim, na derradeira ele diz: “Mamãe, fiz um disco foda, faz um download e ouve aí”.

Eu baixei, ouvi e gostei muito.

FDL

domingo, 13 de maio de 2012

Season Finale: 2 Broke Girls – 1ª Temporada

2-Broke-Girls-S1-Poster-2

Esse ano com certeza a moda foi a comédia com mulheres escrotas. Na NBC já comentei Are You There Chelsea e a ABC ainda está passando Don’t Trust The B--- In Apartment 23. A que teve mais sucesso foi a CBS, com 2 Broke Girls.

A série acabou se estabilizando no concorrido quadro de comédias do canal e eu achei merecido, porque é inovadora e muito engraçada, com um texto ágil e seguro, digamos que muito sagaz.

Todos sabem que não sou o rei da defesa da moral e dos bons costumes, mas algumas piadas sujas são tão sujas e tão deslocadas que acabam dando um pouco de vergonha alheia. Em algum episódio no final da série foi lançada a seguinte piada pelo personagem Oleg: “Aqueles lábios serão meus” “Nunca a beijou?” “Não nos lábios do rosto”. Isso é gratuito, infantil e até ofensivo, mas acontece com pouca frequência.

2 Broke Girls conta a história de Max e Caroline. A segunda é filha de um milionário, que dá um golpe e é preso, perdendo toda a sua fortuna, fazendo com que ela vá parar na rua e comece um emprego como garçonete em uma lanchonete de procedência duvidosa. A primeira é pobre e batalha a vida toda para sobreviver, por isso, tem uma casca durona e nas horas vagas faz cupcakes para vender.

Ambas acabam criando um negócio para vender os cupcakes e a série se conduz na batalha delas para conseguir dinheiro para o negócio e no contraste dos dois universos, da patricinha decadente e da pobre que mostra o mundo humilde de forma irônica.

Quem não assistiu espere ver piadas de duplo sentido o tempo inteiro, a maioria com cunho sexual, ou de drogas, ou de degradação. No final, é um humor considerado ácido, mas nem sempre gratuito, o que eu acho interessante.

Também não foi a minha comédia preferida no ano, mas com certeza tem potencial de sucesso e veio para ficar.

Ambas as atrizes são talentosas e o roteiro parece inspirado, a medida certa para um gênero que estava em decadência.

Viva o politicamente incorreto.

FDL

sábado, 12 de maio de 2012

Season Finale: New Girl–1ª Temporada

New-GirlAcho que essa foi a série mais esperada da temporada para mim. A Zooey Deschanel é uma ótima atriz e já vinha conseguindo um bom destaque nos filmes. Claro que o fato de ela ser irmã da Bones ajuda.

O enredo na verdade é simples: ela interpreta a inocente, abobada e, na falta de um adjetivo mais apropriado, importo o do SNL, “quirky”, Jess.

Jess é largada pelo namorado e quando procura por um novo apartamento, acaba morando com três marmanjos, que acabam se encantando com o jeito dela, a ponto de mudarem suas rotinas para aceitá-la. Eles meio que cuidam dela, enquanto ela tenta fazer o mesmo.

O elenco quase todo é impecável. O destaque, claro, é o Schmidt. O cara é ridículo, convencido, arrogante e sem um pingo de noção, mas no final acabou pegando a modelo gostosa Cece, além de ser um ótimo amigo.

O Nick é o personagem que acaba fazendo a história acontecer, porque ele acaba sendo o casal shipper com a Jess e, de certo modo, une o elenco todo.

O personagem mais fraquinho é o Winston, porque me parece que ele fica muito deslocado às vezes, sem história até.

A série teve participação especial da Lizzy Caplan, que é uma das minhas comediantes preferidas, mas não tem cara de que vai aparecer de novo. Foi interessante.

Destaco o “Jar” para quem fala/faz merda, o Schmidt quebrar o pau, quando todos acabam se vendo pelados, o zelador, a festa de fim de ano da empresa, enfim... muitas coisas ficaram na cabeça, mostrando quanto a série não é descartável.

Não foi a minha comédia preferida do ano, mas está em alta. Não superou minhas expectativas, mas pelo menos não decepcionou. Com certeza continuarei vendo e espero ansiosamente pela volta de New Girl em setembro.

Recomendo.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Season Finale: The Good Wife – 3ª Temporada

thegoodwife-3tempLogo no começo dos tempos de "clímax" temos a melhor série do ano. Na minha humilde opinião, The Good Wife leva a taça mais uma vez, porque nada supera essa série pra mim.

Eu considero um desafio conseguir aliar um bom roteiro, de forma inteligente e que passe coisas úteis, sem se tornar um programa chato, que não dê vontade de assistir sem dormir (Showtime, AMC e mutias vezes a HBO). Quer filosofar demais, não liga a televisão, vá ler um livro.

Ainda vejo séries como entretenimento, então por isso o desafio: nem insultem nossa inteligência, nem enrolem demais a minha vida.

The Good Wife teve uma temporada excelente, com a Alicia safadinha e uma Kalinda mais misteriosa ainda. Muitas participações do Michael J. Fox, além de Mathew Perry. Na outra temporada já tivemos minha comediante preferida em uma série bem séria e sisuda. Dessa vez foi o comediante preferido. Quais as chances.

As participações especiais não se esgotaram por aí e foram muito bem-vindas.

O enredo que mostra uma perseguição ao Will e uma promotoria cheia de intrigas foi muito bem explorado, deixando várias surpresas. Aquela velha maldita da sogra da nossa esposinha preferida teve o que merecia no final.

Achei que o Eli foi pouco explorado. Ficou o tempo inteiro só conspirando e sendo birrento sem motivo, o que não tinha muito sentido. Quem sabe na próxima temporada, com as novas eleições, ele tenha um desempenho melhor.

Ótimos ganchos para o final do ano, principalmente com a história da Kalinda a se resolver. O único problema vai ser esperar.

domingo, 6 de maio de 2012

Secrets In The Walls

secrets in the wallsFilme: Secrets In The Walls
Nota: 4
Elenco: Jeri Ryan, Marianne Jean-Baptiste
Ano: 2010
Direção: Christopher Leitch

 

 

 

 

 

Resolvi assistir a filmes de terror/suspense com os amigos e, claro, tomei sustos, mas, claro também, me irritei com a falta de cérebro dos cineastas.

Esse filme é protagonizado pela Jeri Ryan, que já participou de várias séries, como The OC, Two and a Half Me, Leverage e atualmente é coadjuvante em Body of Prrof. Se a mulher sempre é coadjuvante em séries, imagina que papel de protagonista em filme sobrou pra ela, né?

No entanto, eu gosto dela e achei o papo da casa mal assombrada uma boa pedida.

Ela acabou de sair de um divórcio (claro) e muda com as filhas para uma casa nova, gigante, que teve um preço muito baixo oferecido por uma corretora simpática que a perturbou muito para comprar (por que será?). Uma das filhas é uma adolescente rebelde e cheia de conflitos da juventude (sempre é assim, whatever) e uma mais nova, carismática e que sente as coisas. Com o tempo, um espírito muito feio e sujo, mais mal feito que a Samara do Chamado, começa a aparecer, machucando todo mundo e causando altas confusões na casa ( Sessão da Tarde). Ainda temos como coadjuvante uma amiga que conversa com espíritos, que era a Vivian de Without a Trace (muito mais magra e com o cabelo mais curto que o meu).

Claro que o filme é uma droga e o final é óbvio. Mas não esperava qualidade, esperava somente mais uns sustos bobos e a possibilidade de ver fantasmas. Agora, precisava de mais uma cena de susto com um armarinho de banheiro? Acho que aí já é demais.

Acredito que o filme tenha sido feito para TV, porque havia cortes nas cenas, mas com certeza não teve grande audiência, porque a produção nota-se que é bem pobre a história bem fraca.

Fica aí o registro, mesmo sabendo que daqui a pouco já vou esquecer dessa grande obra cinematográfica.

FDL

sábado, 5 de maio de 2012

I Just Want My Pants Back

pants_backEssa série da MTV me surpreendeu muito. Não confio muito nessa emissora para produzir séries. Skins US e a segunda temporada de RJ Berger foram imprestáveis. Dá aquela sensação de que uma boa ideia vai ser estragada. É frustrante.

Mas a sinopse pouco pretensiosa me chamou a atenção. Um carinha sai com uma menina e ela passa um número errado, além de ir embora com uma calça dele. Ele, claro, se apaixona e passa a série atrás dela, mas sem assumir direito, dizendo que só quer as calças de volta.

Na verdade se trata mais de uma comédia dos costumes do jovem de New York atual. Legal é eles chamarem todo mundo de hipsters, sendo hipsters eles mesmos.

O humor é inteligente e basicamente de comportamentos e relacionamentos. O elenco é de atores novos que são todos muito bons, até a amiga chata, coisa que sempre me irrita.

Confesso que não sei como foi a audiência para especular sobre cancelamento ou renovação, mas fico ansioso esperando que volte, porque comecei a assistir atrasado e vi quase tudo de uma vez.

O episódio em que ele se veste de comida é sensacional, igual ao dia da piñata em formato de rola.

A série é boa, recomendo.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

A Mulher de Preto

womaninblackFilme: A Mulher de Preto ( The Woman in Black )
Nota: 6
Elenco: Daniel Radcliffe e mais um povinho
Ano: 2012
Direção: James Watkins

 

 

 

 

 

O trailer é uma bela pegadinha do malandro. O filme acaba não tendo nada a ver.

A história é bem sombria e dá uns sustos, mas não faz o mínimo sentido, sobretudo o final, que era pra ser criativo e para surpreender, mas só fez foi contradizer o que tinha acontecido antes.

O ator marcado pelo Harry Potter ainda não conseguiu um bom filme para superar a saga, mas torço para que em breve consiga, porque ele é bom.

Agora, o que não dá é para ficar fazendo esses filmes bestas com história sem sentido, porque ninguém mais cai nessa. Aliás, nem ele era certo pro papel, porque tem cara de adolescente e já era viúvo e com filho.

Não recomendo.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Passe Livre

hall passFilme: Passe Livre (Passe Livre)
Nota: 4
Elenco: Owen Wilson, Jason Sudeikis, Christina Applegate
Ano: 2011
Direção: Bobby Farrelly, Peter Farrelly

 

 

 

 

Vamo falar de filme ruim? Vamo falar de comédia sem a mínima graça? Vamo falar de bons atores desperdiçando seu tempo? Vamo falar de ser muito irritante o jeito fanho do Owen Wilson falar?

Prometo que não quero falar daquela cena da cagada na parede do benheiro, porque eu e todo o mundo poderíamos viver sem ter visto aquilo.

Você tem a ideia de ver uma boa comédia com os amigos e acha que um elenco como esse não vai decepcionar, até que…

FDL

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Season Finale: Up All Night–1ª Temporada

E começa a época do ano com os finais de temporada. O primeiro é de uma das estreias de que eu mais gostei, Up All Night.

A série da NBC teve em torno de 20 episódios e foi a primeira a acabar a temporada. Pelo que vi, teve boa audiência no começo, mas caiu bastante, sendo um mistério se volta ou não. Acho que deveria.

A comédia trata do casal Reagan (a sempre excelente Christina Applegate) e Chris (Will Arnett, que eu não conhecia, mas achei muito bom), que acabou de ter um bebê. Ele resolve cuidar da criança, enquanto ela volta a trabalhar, como produtora de um programa de televisão, apresentado pela excêntrica Ava (Maya Rudolph, sempre roubando a cena).

A produção é de Lorne Michaels, responsável por Saturday Night Live e outras comédias derivadas. Daí tivemos ao longo da temporada participações especiais de gente muito talentosa, como Molly Shannon, Will Forte, Jason Lee, Megan Mullally e vários outros.

O destaque sem dúvida é a Ava. A Maya Rudolph deveria ter uma série só pra ela, não precisaria de mais ninguém. Ava é exagerada, convencida, chiliquenta, mas por outro lado, uma ótima amiga e cheia de inseguranças.

Uma boa comédia é feita assim, com bom elenco, produção competente, boas participações e piadas á altura.

O humor é sutil, leve e em alguns momentos inocente e em outros mais agressivo, mas a série acaba sendo sempre uma opção muito divertida.

Logo no começo, no piloto, Ava mostra que é sem noção quando revela o grande momento que vivia: precisava comprar a primeira carteira de um bebê.

O episódio em que Ava disputa com outra apresentadora é ótimo. A participação de Sharon Osbourne também. O dia em que o Besos agarra a Reagan é muito engraçado. Um dos melhores foi o Chris reformando a moto com o Will Forte.

Foi uma ótima opção de comédia. Torço para que a NBC não cancele, porque há séries mais estimadas por lá que não chegam nem perto da qualidade de Up All Night.

FDL