É um pouco triste ter que fazer esse post, porque eu sou fã do Matthew Perry. Chandler é e sempre será um mito.
Essa série estreou nessa temporada e conta a história de um radialista que perdeu a esposa e precisa encarar a nova vida, superando seus traumas e encontrando um novo lugar no mundo.
É uma comédia que trata de assuntos tristes, o que é um desafio, já que os temas parecem opostos. Não é novidade, pois diversas comédias já exploraram as tragédias.
O grupo de terapia frequentado pelo protagonista impulsiona a série, porque se por um lado ele precisa colocar para fora a sua dor, por outro ele tem um bloqueio em enfrentar seus conflitos. Esse grupo é cheio de personagens caricatos e estereotipados (o Chris que tem o pai com dois empregos participa), incluindo uma latina que ninguém entende o que fala, um cego e uma mulher agressiva e masculinizada.
O fato é que a série não me conquistou. Se o humor não é do tipo gargalhada, que pelo menos explore fatos e situações inéditas, senão você simplesmente vê a vida passar na frente da televisão. Esse ator merece mais do que isso.
Há diversas comédias com essa pegada que fazem um trabalho infinitamente melhor no momento, sobretudo na tv a cabo, local fértil para esse tipo de produção. Até nisso a série falha, porque eu cheguei a ver várias cenas do chamado pastelão, de humor físico, além de piadas falhas, sem graça ou originalidade alguma.
Assisti aos cinco primeiros episódios para ver como seria a evolução e acabei desistindo, porque não acredito que saia do que eu já vi.
É uma decepção, mas acontece.
FDL
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