Estamos de volta. Posso demorar, mas sempre volto.
Antes de mais nada eu fui procurar por posts antigos sobre essa série e não encontrei nenhum. Muito estranho eu nunca ter comentado essa comédia, mas vai ver é assim mesmo ou meus posts estão sumindo.
Web Therapy terminou há alguns meses sua segunda temporada pelo Showtime e eu acabei vendo atrasado, depois fazendo esse post mais atrasado ainda.
A série foi comprada pelo canal de tv paga americano depois de fazer sucesso como web-série em um site. O formato foi adaptado, cenas novas gravadas e uma nova série de formato bem diferenciado surgiu.
Sobre a atuação nem preciso falar nada. É a Phoebe, conhecida no mundo real como Lisa Kudrow. Qualquer coisa que essa mulher faz é boa.
Como o formato é simples e curto, várias pessoas famosas participaram. Na primeira temporada tivemos Jane Lynch, Courteney Cox, Selma Blair e Victor Garber. Na segunda o bicho pegou, porque além de novas participações de alguns do ano anterior, também apareceram Meryl Streep, Julia Louis-Dreyfus, Rashida Jones, Conan O’Brien, Minnie Driver, Molly Shannon e David Schwimmer. Além disso há os recorrentes, como Allan Cumming e outros.
Deu pra ver que de gente boa não sentimos falta nessa série.
O enredo é básico. Lisa interpreta Fiona Wallice, uma mulher que monta um negócio em que atende em terapia as pessoas pela webcam, em sessões não mais longas do que 3 minutos, para evitar o mambo jambo.
O problema é que Fiona é uma pessoa egocêntrica, oportunista, interesseira, despreparada e muito traiçoeira. Isso tudo faz com que as sessões acabem sempre se tornando em algo sobre ela.
A série evolui na segunda temporada com o enredo de o marido da Fiona estar concorrendo a uma vaga como deputado e ela fazendo de tudo para se aproveitar da posição. Além disso, a temporada continua de onde parou na primeira, mostrando que ela continuou casada com ele por interesse na campanha, já que tinha descoberto que ele é gay.
O humor da série é bem sutil. É para poucos, já que o povão prefere mais a piada desenhada e esfregada na cara. Além disso, o formato é muito corajoso porque não há cenário nem dinamismo nas cenas. Os episódios são inteiros na justaposição das câmeras.
O texto e as interpretações fazem o papel sozinhos nessa série. E fazem muito bem, porque nós vemos devagarzinho a Fiona vir com seus planos diabólicos, com as armadilhas que faz. É muito bem escrito.
Não tenho a informação de quando volta, mas sei que volta no ano que vem. Vamos ver o que essa série trará.
FDL
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