sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Amizade Colorida

friends with benefitsFilme: Amizade Colorida ( Friends With Benefits )
Nota: 7,5
Elenco: Justin Timberlake, Mila Kunis, Jenna Elfman, Bryan Greenberg, Nolan Gould ( O Luke de Modern Family), Andy Samberg, Emma Stone
Ano: 2011
Direção: Will Gluck

 

 

 

 

Nesse ano tivemos algumas comédias românticas que causaram muitas expectativas, mas revelaram uma fórmula batida e cansativa de produzir filmes.

Protagonistas supostamente complicados por conta de uma vida dura, cenas de nudez para gerar burburinho nos tablóides, algum tipo de cena constrangedora e sempre a mesma dinâmica que sempre culmina numa cena final com música simpática e final feliz para o casal.

Esse filme tem cenas boas e até graça em alguns momentos. Mas no geral, não marcou em nada.

Wasted on The Young

wasted on the youngFilme: Wasted On The Young
Nota: 9
Elenco: Não conheço ninguém.
Ano: 2010
Direção: Ben C. Lucas

 

 

 

 

 

Esse suspense é bem interessante. A sinopse é cheia de altos e baixos, que não consigo contar sem revelar spoilers.

Na verdade, o filme mistura temas polêmicos e interessantes, que com uma narrativa competente faz com que fiquemos presos à história e ansiosos com o desenrolar.

Temos aqui: estupro, bebidas, violência, aristocracia, vingança, fofoca e o poder da internet.

Recomendo bastante essa produção australiana que foge bastante dos padrões de filmes jovens que são feitos atualmente.

Extreme Movie

extreme movieFilme: Extreme Movie
Nota: 0
Elenco: Michael Cera é o único que eu conheço.
Ano: 2008
Direção: Adam Jay Epstein, Andrew Jacobson (shame on you)

 

 

 

 

Preparados para a bomba do ano?

Eu tinha visto o anúncio da volta do elenco completo de American Pie e fiquei empolgado. Por isso, acabei assistindo a esse filme, que acabou aparecendo num dos sites de downloads.

É a sinopse típica: jovens na escola tratando da virgindade e putarias diversas. Eu sei, dá pra escolher algo mais inteligente, isso já foi batido, bla bla bla…

Eu só queria rir com humor imundo e apelativo, me dá o direito? Pior é que com esse não deu nada.

Nada a ver com os tempos áureos de American Pie e até o wannabe Superbad.

Esse filme não tem história, é uma sessão torturante de cenas que humilham quum faz e quem vê. É uma putaria sem propósito e sem graça.

Não recomendo de jeito nenhum e olha que não sou nada rigoroso com comédias.

Super 8

super 8Filme: Super 8
Nota: 7
Elenco: Kyle Chandler, Elle Fanning e outros que confesso não conhecer.
Ano: 2011
Direção: J.J. Abrams

 

 

 

 

Não sei quanto às outras pessoas, mas quando vejo anúncio de um novo filme ou série de J.J Abrams eu sempre fico na dúvida.

Esse cara sempre tem ideias boas em teoria, por isso as séries e filmes são bons no começo. O problema é desenvolvimento e final, onde parece que ele tá tirando com a nossa cara. Nem vou citar muitos exemplos, porque Lost e Cloverfield falam por si só.

Esse filme não é de todo ruim. O elenco infantil foi muito bem escolhido, porque são muito bons.

Aquele ET é ridículo, nem tem o que falar dele.

O final até que não foi ruim. Não sei se estou de bom humor hoje, mas até passou uma ideia boa, fundada na inocência das crianças.

Eu não sou grande fã desse gênero de filme, mas até que foi um passatempo divertido.

Recomendo.

A Condessa

countessFilme: A Condessa ( The Countess )
Nota: 10
Elenco: Julie Delpy, Daniel Brühl, William Hurt e outros.
Ano: 2009
Direção: Julie Delpy

 

 

 

 

 

Sempre fui fã da Julie Delpy, nunca escondi isso. Acontece que eu só a via como uma intelectual que fazia filmes românticos de forma analítica e até azeda.

Nunca a imaginei como uma atriz a ponto de segurar um papel como esse.

Não só ela interpretou de forma impressionante como dirigiu um dos melhores filmes que eu vi nesse ano.

A condessa que por conta de um amor frustrado acaba enlouquecendo e se torna uma serial killer realmente teve um filme que fez justiça à sua história macabra, humana e interessante.

Não posso mais ficar elogiando esse filme porque ele é impecável em tudo.

Recomendo muito essa obra de arte obrigatória.

FDL

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Professora Sem Classe

bad teacherFilme: Professora Sem Classe ( Bad Teacher )
Nota: 9
Elenco: Cameron Diaz, Lucy Punch, Jason Segel, Justin Timberlake,
Ano: 2011
Direção: Jake Kasdan

 

 

 

 

 

Talvez a comédia do ano.

A Cameron Diaz é excelente, sempre no ponto certo dos papeis que faz. Nesse ela é uma professora golpista, egoísta, bêbada e folgada, que só precisa de grana para fazer uma plástica e arrumar um marido rico.

Mais uma vez, dando qualidade ao elenco de coadjuvantes, temos Lucy Punch, que vive a professora oposta de Cameron Diaz.

Até o Justin Timberlake está bem nesse filme. Depois das participações dele em SNL ele mostrou que tem talento para comédia.

É uma excelente opção de filme engraçado, com um bom elenco, inclusive infantil.

Recomendo bastante.

Uma Noite Mais Que Louca

take me home tonightFilme: Uma Noite Mais Que Louca ( Take Me Home Tonight )
Nota: 7
Elenco: Topher Grace, Anna Faris, Teresa Palmer, Chris Pratt, Lucy Punch, Michelle Trachtenberg
Ano: 2011
Direção: Michael Dowse

 

 

 

 

Uma comédia bem agradável no estilo Sessão da Tarde. O Topher Grace e a Anna Faris são comediantes bem competentes, a carreira de ambos fala por si só.

A presença da sensacional Lucy Punch também só ajudou. Que pena essa mulher ainda não ser muito famosa. Ela merece.

Na história, que se passa nos anos 80, há uma festa de reunião dos alunos do Ensino Médio após alguns anos. Começa a competição para os formados em boas faculdades, os bem sucedidos economicamente e para o desfile das esposas/noivas trofeu.

O personagem Matt inventa uma mentira, para tentar finalmente pegar sua paixão da adolescência, a loira boba Tori. Enquanto isso, a irmã dele Wendy está num momento de indecisão entre casar com o queridinho da turma e largar um futuro brilhante como escritora.

A festa de reunião é bem engraçada, com cenas bizarras. O filme no geral é bem divertido.

Notícia escandalosa: não há a cura para o câncer nesse filme, tampouco descobriremos a profundidade do eu interior, mas podemos nos divertir com uma história bem humorada. Afinal, o cinema também serve para isso.

Recomendo.

Peep World

peep worldFilme: Peep World
Nota: 8,5
Elenco: Sarah Silverman, Judy Greer, Michael C. Hall, Ben Schwartz e outros
Ano: 2010
Direção: Barry W. Blaustein

 

 

 

 

Esse filme me gerou muita expectativa, primeiro porque seria a oportunidade de assistir novamente a alguma coisa com a Sarah Silverman desde o fim da série dela, depois para tirar a má impressão que Saint John Of Las Vegas deixou.

O anúncio e expectativa foram os mesmos: uma comédia alternativa com Sarah Silverman no elenco. Sem menosprezar o Steve Buscemi, mas nesse filme o elenco é melhor. Não esperava uma comédia com o Dexter, mas até que deu certo, muito embora ele não tenha veia cômica.

O ator Ben Schwartz esteve excelente na pele do escritor egocêntrico. Mas a qualidade desse ator já foi notada em Parks and Recreation, em que ele vive o ridículo Jean-Ralphio.

O filme não é sensacional, mas é engraçado e trata de forma bem inteligente e ácida as relações familiares, daquela família que se senta na mesa para brigar e jogar fatos e defeitos uns nas caras dos outros.

Não é uma comédia muito comercial, o humor não é muito direto, mas é um tipo de atração que vem ganhando espaço e eu gosto muito.

Recomendo.

FDL

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

A Inquilina

inquilinaFilme: A Inquilina ( The Resident )
Nota: 7
Elenco: Hilary Swank, Jeffrey Dean Morgan (o irmão americano o Javier Bardem)
Ano: 2011
Direção: Antti Jokinen

 

 

 

 

 

Um filme com a Hilary Swank é obrigatório? Sim. É um filme com stalkers? Sim. Então não tem jeito, vai ser bom, né? Inhé…

Trata-se e outro mais do mesmo. Hilary interpreta uma médica chamada Juliet, que está saindo de um relacionamento e acaba alugando um novo apartamento. Com a alta dos preços, acaba encontrando um local muito grande e barato, mas não desconfia que a esmola é demais.

Lá o dono é Max, um homem solitário e prestativo, que no começo até consegue jogar seu charme para ela, mas não reage bem com a rejeição e a acaba dopando, invadindo seu apartamento e agindo de forma doentia.

O final é que cagou um pouco. O filme até prende a gente com um bom suspense durante o começo e o meio. Mas o clímax é muito cheio de clichés. Doutora, por que você foi direto pra casa sem chamar a polícia quando soube que ele invadiu o local, te dopou e estava com o seu namorado? Ah, já sei, pra ele te encontrar sozinha e fazer a cena clássica de psicopata vs. mocinha, né?

Não mudou a minha vida, tanto é que após uns 2 meses que vi, preparando esse post, lembro de poucos detalhes sobre esse filme, que com certeza não marcou nada.

Não deixo de recomendar, mas tenho certeza de que há coisas muito melhores no momento para se assistir.

O Casamento do Meu Ex

romanticsFilme: O Casamento do Meu Ex ( The Romantics )
Nota: 4
Elenco: Katie Holmes, Josh Duhamel, Anna Paquin, Adam Brody, Candice Bergen, Elijah Wood.
Ano: 2010
Direção: Galt Niederhoffer

 

 

 

 

 

Esse filme confesso que não terminei de ver. É um festival de chavões, com personagens estereotipados, de pseud-profundidade, interpretados por atores duvidosos.

O filme no trailer até passa um clima legal, de reencontro de amigos, que acabam tendo que lidar com conflitos do passado não resolvidos.

O único conflito é ter que assistir a esse filme, que não tem nada de interessante e não passa de uma versão boring de mais do mesmo.

Na história, temos um casamento que reúne um grupo de amigos na cidade natal, mas ex-namorada, melhor amigo mais legal e protagonista mimada fazem com que rolem “altas confusões”.

Não recomendo esse desperdício.

FDL

Amores Imaginários

les-amours-imaginaires_poster001Filme: Amores Imaginários ( Les Amours Imaginaires ou Heartbeats )
Nota: 8
Elenco: Monia Chokri, Niels Schneider, Xavier Dolan.
Ano: 2010
Direção: Xavier Dolan

 

 

 

 

 

Não é um filme comum. Acho que tem sido considerado um “sucesso cult”, porque foi premiado em alguns festivais e recebeu elogios pela crítica.

Na minha humilde opinião, não tem nada de sensacional. É um bom filme e interessante sob o ponto de vista justamente do ponto de vista, nesse caso, distorcido por quem se apaixona.

Na história, os dois melhores amigos Marie e Francis sofrem um abalo em sua relação com a chegada de Nicolas, um rapaz descolado e com atitudes que encantam os dois. Pra mim ele parece mais um Felipe Neto com peruca loira, mas quem sou eu pra discutir a estética do cinema canadense-cult com clima de França, não é mesmo?

A parte interessante é como aos poucos Nicolas abala o mundo dos dois, que passam a se apaixonar e obcecar pelo novo “amigo” e a relação anterior passa a ser de competição velada, com base nos sentimentos egoístas de cada um. Natural a visão do amor como um sentimento egoísta.

A gente não tem muita clareza se o Nicolas percebe essa obsessão dos dois e gosta, alimentando veladamente ou se realmente ele não percebe e age naturalmente. Até mesmo não sabemos se isso é uma visão deturpada dos próprios personagens.

amores2

Os atores que fizeram a Marie e o Francis estiveram ótimos, mostrando de forma bem convincente a mistura de sensações, até mesmo a ansiedade em encontrar com o Nicolas, que estava cagando pra eles no final.

Já o Nicolas é meio inexpressivo e sem graça, podiam ter escolhido um ator mais carismático para causar essa sensação toda nos dois.

O enigma deixa a história interessante, já que o Nicolas flerta com ambos, ou se comporta com intimidade, o que aumenta ainda mais a disputa e a paixão dos amigos por ele.

Também achei interessante os registros no meio do filme de pessoas que tiveram amores doentios, se comportando como stalkers e perdendo a vida pela dependência de outra pessoa.

No final, é um filme bom, mas quando temos uma propaganda cult sobre eles, esperamos algo mais. Esse algo mais faltou, muito embora tenha acertado na originalidade.

Ainda assim, recomendo, porque as opiniões pessoais sobre esse filme devem variar, porque é bem subjetivo.

Vou deixar aqui o vídeo da música Bang Bang, que até teve versão dos Audio Bullys e foi cantada por Sophie Habibis no X Factor britânico.

FDL

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

The X Factor em 2011

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Acho que é a primeira vez que eu faço um post sobre The X Factor. Eu acompanho desde 2009, mas a época dos finales sempre é próxima do Natal e nunca estive inspirado para escrever sobre. Ocorre que nesse ano chegou o momento de falar sobre o meu reality show preferido.

Já começo anunciando que não sou realmente um grande defensor de realities, embora assista alguns. O motivo disso é porque poucos deles são de fato uma realidade, de tanta armação que nós vemos. Sobretudo no Brasil.

The X Factor nada mais é que um American Idol mais elaborado. A diferença, basicamente reside no fato de que nesse os testes são em frente a uma plateia lotada e os jurados também competem entre si, sendo mentores de alguns participantes, divididos em categorias.

No final, acaba sendo uma competição de canto do mesmo jeito. Ainda arrisco dizer que vai um pouco além, porque são feitos grandes números musicais, com um palco sensacional e milionário, com dançarinos, negonas no coral, imagens tristes ou alegres em telão e por aí vai… A justificativa disso é a de que não se procura apenas um intérprete e sim um real artista pop, onde, na vida real, é acompanhado de todas essas parafernálias.

A ideia é britânica e criada por Simon Cowell, antigo jurado do American Idol.

A versão britânica também é a melhor. Já consagrou nomes como JLS e Leona Lewis. O meu participante preferido é Olly Murs, de 2009, que lançou um CD muito bom.

THE-X-FACTOR-Judges

O programa foi trazido para os EUA em 2011 e a Season Finale foi nessa semana. Com isso, Simon Cowell deixou o programa na Inglaterra e foi para as terras yankees. Cheryl Cole, a linda jurada, amada pelos ingleses, também foi junto para a versão americana, mas brigou com Simon e foi despedida logo na segunda semana, ficando desempregada. Em seu lugar, ficou a ex pussycat doll Nicole Sherzinger, muito da sem graça e robótica.

Completaram o painel de jurados americanos Paula Abdul - que já tinha saído do American Idol e feito muita falta – e o produtor musical LA Reid, que é muito arrogante e prepotente, mas competente.

A primeira temporada não fez o que prometeu. Teve boa audiência, mas não chegou aos pés do American Idol. Os participantes eram bons, mas nenhum me conquistou de verdade, principalmente por conta das apresentações pouco inspiradas.

 

Rachel-Crow-CriesVale destacar e menina Rachel Crow, que chamou a atenção no teste, dizendo que com o dinheiro do prêmio (modestos 5 milhões de dólares) ela compraria uma casa com um banheiro só pra ela. A menina de 14 anos demonstrou carisma, talento, maturidadade e muita força, principalmente com uma história de vida que foi um exemplo.

A eliminação dela, perto das finais, foi um choque e realmente muito triste. Ali a temporada cabou para mim.

melanieamaroA vencedora, Melanie Amaro, apadrinhada por Simon, também tem uma bela história de vida, mas não é das cantoras mais originais, sendo uma vencedora morna, conforme a temporada da série.

A série foi renovada e espero que Simon tenha aprendido a lição, chamando Cheryl de volta, oferecendo quanto dinheiro ela pedir e demitindo o apresentador Steve Jones, que é sem carisma e até grosseiro, deixando o programa muito aquém das expectativas.

Na edição britânica, junto dos dois jurados já descritos, Danny Minogue também deixou a atração, sendo chamados novos jurados para acompanhar o único que restou, Louie Walsh. Os novos foram a cantora satélte Kelly Rowland, a menina chata Tulisa e o Robin do Robbie Willians, Gary Barlow.

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A temporada, muito embora não tenha seguido o brilhantismo das anteriores, foi muito boa. Nessa sim há participantes relevantes e talentosos. Destaco aqui: Misha B, Amelia Lilly, Kitty Brucknell e outros.

Mais uma vez, fofocas e escândalos pessoais dos participantes marcaram o programa, como cocaína, lesbianismo, barracos, até bullying entre os participantes. Muitas lágrimas, berros e uma conta de luz que deve ser o olho da cara!

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As vencedoras foram o grupo Little Mix, montado durante a atração, por meninas que fizeram testes solo. São competentes e merecedoras. Não só foi o primeiro grupo a ganhar uma edição do X Factor, mas elas também venceram uma maldição: o primeiro eliminado sempre era um grupo de meninas.

tumblr_lsw5tlEpZ41qc73dno4_500A versão australiana eu assisti no ano passado e nesse ano vi até a metade, porque foi muito chata. A única parte boa foram os comentários bitchy da Mel B, que deveria ter participado da versão britânica, isso sim. O Ronan Keating dá preguiça e o Guy Sebastian raiva. Não valeu a pena, porque a Austrália não teve bons talentos nesse ano, muito embora tenha cortado o coração ( de quem tem um ) com o teste do refugiado de guerra que não tem os braços.

No ano que vem tenho certeza que a partir de setembro todas as versões voltam fazendo alarde. Como não sou bobo, claro que vou assistir. E quem sabe um dia não aparece uma versão brasileira, não?

FDL

The Jury

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Agora em novembro, o canal britânico ITV exibiu uma minissérie muito interessante, chamada The Jury. Nem preciso dizer que assisti.

São cinco episódios que e mostram uma versão com nova história de outra minissérie exibida em 2002, com mesmo formato.

Trata-se do acompanhamento de um julgamento por homicídio, só que sob o enfoque dos jurados. Advogados, juiz, testemunhas, vítimas e réu são apenas coadjuvantes.

Um aspecto muito interessante está no fato de como o julgamento mudou a vida das pessoas e como a vida das pessoas faz com que tenham personalidades influentes no veredito dado.

Há alguns mistérios que são revelados no último capítulo, mas não são tão geniais, a gente já fica com a desconfiança disso logo no começo.

Alguns personagens não fizeram tanto sentido também, mas no geral, segue a tradição das produções inglesas: personagens complexos e bem criados, que fogem dos estereótipos, porque são tratados de forma profunda no enredo.

A série é bem interessante e coloca na mesa a discussão que é o maior argumento dos críticos ao júri popular: o jogo de influências que ocorre entre os jurados e a necessidade da movimentação da população tecnicamente leiga no assunto para decidir sobre situações tão graves.

Claro que continuo sendo a favor do júri, mesmo com seus teatros.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

O Homem que Fazia Chover

livro-rainmakerRetornando aos posts, faço um bem completo.

Escolhi ler “O Homem que Fazia Chover” completamente por acaso, selecionando das obras do John Grisham a que eu já sabia existir um filme ainda não visto. Foi ele.

Por coincidência, a história trata de um recém-formado, como eu. Há um forte conflito vivido por Rudy Baylor que envolve a formatura na faculdade de direito e a cobrança da sociedade, que exige um conhecimento pleno do mundo dos tribunais. Além disso, Rudy percebe que a rua é selvagem e a faculdade não prepara para nada.

Nessa história, Rudy acaba encontrando dois casos em um plantão de atendimento da faculdade e, com eles, acaba se apegando ao de Donny Ray, um jovem fadado à morte por leucemia, após ter sido negado o seu benefício do seguro saúde por uma empresa corrupta.

Sendo assim, inicia-se uma batalha de Davi contra Golias, em um ambiente extremamente envolvente, de uma transição brusca na vida de Rudy, que passa de um estudante de direito a um advogado das ruas.

Foi um dos meus livros preferidos de John Grisham, que nos envolve nessa briga e faz com que não paremos de assistir.

Outro aspecto interessante é a abordagem ao caso da violência doméstica, que foi tratado com muita sensibilidade pelo autor, além de um choque de realidade, coisa muito comum a muitas mulheres nessa situação.

O final da história tem uma surpresa, que no começo me incomodou um pouco, mas assim que eu fechei o livro e comecei a ver o filme, mudei de opinião e achei um ótimo final. Falando no filme…

 

Filme

filme-rainmakerFilme: O Homem que Fazia Chover ( The Rainmaker )
Nota: 8,5
Elenco: Matt Damon, Danny DeVito, Claire Danes, Jon Voight, Danny Glover.
Ano: 1997
Direção: Francis Ford Coppola

Quem sou eu para criticar o Coppola, certo? Mas não entendi a razão de algumas mudanças no enredo para o filme acontecer. Não se tratam de cortes para o filme não ficar longo, tampouco omissão de personagens, para não ficar confuso e superficial. Isso até tem e eu compreendo. Falo de mudanças gratuitas que retiram muito da essência do filme. Parece até que o diretor quis se sobrepor à história.

O posicionamento do juiz me incomodou um pouco, porque oposto do que houve no livro. Por quê? A história de Miss Birdie ser meio corrida também não foi das mais agradáveis.

O que eu gostei foi da capacidade em selecionar passagens geniais da história e serem repetidas tal qual escritas. A memória ainda estava fresca, porque li o livro e assisti ao filme em seguida.

O elenco está ótimo. Até mesmo o Matt Damon, que fez muito bem o advogado corajoso e determinado, mas ao mesmo tempo assustado pela inexperiência e por ser jogado de paraquedas na selva.

O final do livro é meio abrupto e a gente até leva um certo choque. No filme foi mais sensível e mais linear. Gostei.

Não é genial, mas recomendo, porque embora não tenha sido muito fiel, fez o que pode, mesmo sem sentido nas mudanças que eu notei.

FDL

sábado, 15 de outubro de 2011

Series Finale: Entourage – 8ª Temporada

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Depois de um longo período, parece até perder a graça postar sobre assuntos ultrapassados. Mas apesar de atrasadas, as ideias têm que ser registradas.

Entourage foi com certeza uma série que marcou. Não marcou de forma impressionante, mas certamente nenhuma vai conseguir essas especificidades.

O problema de comentar um Series Finale é que acabamos nos inflamando com o final decadente, afinal, toda série, ainda que em um final programado, só acaba porque houve uma decadência. Os norte-americanos empurram a qualquer caso se dá audiência.

Eu sei dizer o motivo do sucesso de Entourage, mas não o da decadência.

A série se fundamentou em um mundo muito interessantes, que é o dos bastidores das celebridades. Só que o legal é ter mostrado não só o glamour, mas o lado realmente pessoal de um ator muito famoso e seus amigos, que não perdem a simplicidade.

O Ari Gold vai deixar saudade e acho difícil que o Jeremy Piven consiga um outro personagem como esse. Realmente caiu do céu para ele.

No final, quem roubou a cena foi Johnny Drama. Eu passei mal de rir nessa última temporada quando ele tava putaço e soltou: "Eu tô muito nervoso, preciso malhar." O fato de ele não se enxergar e ser arrogante, convencido e estrelinha dão toda a graça.

O final muita gente não gostou. Eu gostei.

Depois de histórias que não iam a lugar algum, não acontecia nada, as pessoas sumiam do nada, um final que encerrou todas as tramas era o que o telespectador merecia, afinal, um final às tortas é só um corte brusco. Merecemos algo melhor que isso.

Como é tradição na HBO, há boatos sobre um filme, já que em várias séries da emissora houve um filme após o final. Se acontecer, o que atualmente tenho duvidado, vai ser excelente. O gancho com o Ari no final foi muito bom, inclusive por isso.

Entourage nem sempre é lembrada pelas pessoas, por ser uma comédia diferente e meio tangencial. Mas, como disse, deixou sua marca como um seriado de comédia que se esforçou para ser original e foi.

FDL

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Season Finale: Suits – 1ª Temporada

suits-poster Essa série foi uma surpresa da Summer Season. A famosa época de tapa-buraco das emissoras abertas nos EUA e a de apostas de algumas emissoras de tv a cabo.

Acontece que na tv a cabo a qualidade da programação está se saindo muito melhor. Isso é consquência direta da menor especulação por audiência, o que faz com que se tenha ao menos um pouco mais de apreço pelo telespectador.

Suits é uma série com advogados, mas no mundo de fora dos tribunais. A história se passa dentro do escritório de advocacia, nas tramoias pela sociedade, nos acordos judiciários e nos conflitos de ética que ficam por debaixo dos panos.

Harvey Specter é o advogado mais talentoso do escritório Pearson Hardman, o que gera muita inveja de seu rival, o advogado nerd-ridículo Louis. A história se desenvolve quando Harvey está para contratar um novo advogado novato e, durante as entrevistas, se depara com Mike Ross.

Mike Ross é um jovem brilhante, mas com decisões auto-destrutivas. Possui grande memória fotográfica e numérica, além de ter grande capacidade de aprender as coisas. Apesar disso, é inocente e cai fácil na lábia e seu melhor amigo, que acaba o deixando em uma roubada e, ao fugir da polícia, acaba indo parar na entrevista do advogado Harvey.

Depois de se frustrar ao não encontrar um bom associado, Harvey se interessa pela história de Mike e resolve o contratar depois de ver sua inteligência. Ocorre que Mike nunca fez faculdade, muito menos direito em Harvard, o requisito principal do escritório. Para isso, ambos irão mentir e fingir que Mike estudou lá.

A série se desenvolve a partir daí com casos da semana e com uma história central que acompanha. Sempre circulando entre a mentira de Mike, seu aprendizado e os conflitos éticos da prática da advocacia.

No final, não teve jeito, quando o negócio pega, apelamos para o direito penal. A temporada terminou com um grande gancho, que nos deixou bem curiosos para a nova temporada.

Suits tem muitos acertos. Os atores estão muito bem e com uma grande química. A advocacia é muito bem tratada e a série tem aquele algo a mais inexplicável, que nos prende e dá vontade de permanecer assistindo.

Isso sim é uma boa série de direito, nao Franklin an Bash, meu amigo que me mandou assistir documentário, porque não sabe ler uma crítica fundamentada.

domingo, 18 de setembro de 2011

Minissérie: Injustice

injustice Eu curto muito essas minisséries britânicas de suspense. A maior parte delas são muito interessantes.

Essa é meio morna.

Trata da história de um advogado famoso em júris que larga a carreira depois de um caso misterioso e vai morar no interior. Acontece que um amigo do passado cobra um favor e pede para ser representado em uma acusação de homicício. Por isso, é obrigado a voltar.

Paralelamente a isso, há a história da mulher dele, uma espécie de salvadora de jovens em reformatório, que largou a carreira com a mudança do marido. Por fim, há um policial truculento e até bizarro pela quantidade de coices, que investiga um assassinato, que parece estar ligado ao nosso advogado descrito lá em cima.

São 5 ou 6 episódios bem monótonos que poderiam ter sido um filme, o que cortaria muita inutilidade. A história não é revolucionária, mas tem seus pontos interessantes, sobretudo no conflito ético que o advogado criminalista tem ao defender culpados e tentar deixá-los em liberdade.

Com certeza não me marcou. Até por isso que eu faço o post num intervalo, depois de alguns meses de assistido.

FDL

sábado, 17 de setembro de 2011

Season Finale: Parks And Recreation – 3ª Temporada

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Mais uma série do período da fall que eu deixei para o hiatus e terminei. É uma pena não ter tempo de assistir a todas as séries no momento da exibição. Por outro lado, algumas comédias são muito mais agradáveis quando vistas em maratona. É o caso de Parks And Recreation.

A temporada atual mudou bastante os conceitos da série. Lá na primeira temporada a Leslie era uma mulher ridícula, inocente e bem intencionada, que era vista pelos colegas com desprezo, já que eles não queriam fazer nada. Com o tempo, os personagens foram mudando.

Atualmente o ambiente da repartição ficou mais familiar e com isso a Leslie ficou vista mais como uma heroína. Agora ela elabora projetos e fez até sucesso em um deles.

Eu preciso destacar a atriz Aubrey Plaza, que está excelente como a apática April. A comédia dela está em simples olhares para a câmera, que são reveladores. Além disso, ela é incomum e extremamente rica. Espero que continuem explorando bem esse personagem.

O elenco inteiro é ótimo e a comédia está cada vez mais afiada e puxada para o lado dos comportamentos.

Recomendo muito.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 2

hp-pt2 Filme: Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 2 (Harry Potter and The Deathly Hallows: Part 2)
Nota: 7,5
Elenco: Todo mundo aparece nesse.
Direção: David Yates
Ano: 2011

 

 

 

 

Eis que mais uma saga se encerra. É triste a despedida como foi com o Toy Story, mas com um peso maior da idade chegando, porque o primeiro filme passou quando eu já era adolescente.

A divisão da história final foi uma decisão feliz. Tanto pelo retorno financeiro quanto pela possibilidade de explorar melhor a história, bem mais complexa e cheia de passagens.

Foi um filme como os outros: um maniqueísmo típico das histórias infantis, com cenas de ação e aventura, em um mundo impecável criado por uma escritora inspirada que conquistou o mundo todo.

Os recursos em 3D deram um charme especial, que deu todo um toque mágico no último filme, que já foi pesado nas cenas sombrias.

Realmente recomendável e uma fase que vai deixar saudade, mas tudo um dia acaba.

Confiar

trust-confiar Filme: Confiar (Trust)
Nota: 7
Elenco: Clive Owen, Viola Davis
Direção: David Schwimmer (sim, o Ross)
Ano: 2010

 

 

 

 

 

Eu nem tinha ouvido falar disso, quando soube pelos sites da vida que tinha sido lançado. Um suspense sobre internet, protagonizado pelo Clive Owen e dirigido pelo Ross. Tudo para dar certo, certo? Certo!

É mais um filme de drama do que suspense. Mostra a história de uma menina bem criada pelos pais, mas que acaba passando muito tempo na internet e, dada sua baixa auto-estima, foi um alvo fácil para cair nas mãos de um pedófilo manipulador.

A melhor parte dessa história é ter focado o enredo na perspectiva da família. Como devem os familiares reagirem em situações como essas? Nesse caso, o pai dela ficou obcecado em resolver o crime e encontrar o criminoso, mas acabou dificultando a recuperação da própria filha, que não superava o trauma ao ver o que ter sido vítima acarretou aos seus familiares.

Outro destaque é para a terapeuta, interpretada pela excelente Viola Davis, que demonstrou exatemente a postura correta em dar à adolescente o tempo certo para compreender o que passou.

Trata-se de uma nova realidade. A internet é uma sociedade paralela, onde as crianças são tão vulneráveis quanto no meio da rua. É importante um filme assim mostrar que os responsáveis devem ter atenção ao que os filhos fazem on-line, porque não é incomum a história do filme.

Recomendo mais pela mensagem e reforço que gostei muito do trabalho de David Schwimmer como diretor.

FDL

Biutiful

biutiful Filme: Biutiful
Nota: 8
Elenco: Javier Bardem
Ano: 2010
Direção: Alejandro González Iñárritu

 

 

 

 

 

 

Vamos começar falando do filme. É um filme horrível, mas não no sentido de ser uma obra de valor inferior, ao contrário, o seu mérito como arte é conseguir causar esse horror, sua proposta.

Biutiful é um filme subjetivo, que pode ser entendido e sentido de várias maneiras. No entando, seu tema central é a morte e a degradação. A morte está em toda parte do filme, que é cheio de personagens e histórias de causarem uma dor no saco pelo chute.

Não vou entra na história, porque é muito complexa e me renderia um tratado nesse post. Mas tenho que dizer que a cena dos imigrantes mortos vai ficar na minha cabeça por um bom tempo. Aliás, ficou, porque já tem algumas semanas que eu vi esse filme.

Quanto ao Javier Bardem, não sou fã, nunca escondi, já falei muito mal dele por aqui. Acho um ator superestimado e não consigo ver essa genialidade toda nele. Vicky Cristina Barcelona, um dos filmes que eu mais gosto, é bom apesar dele.

Todavia, em Biutiful eu devo dar a mão à palmatória. Realmente ele fez um trabalho excelente. Mereceu as indicações e prêmios que ganhou. O personagem exigia uma grande complexidade por conta da morte que rondava e por todos os conflitos psicológicos e morais pelos quais ele passava.

Filmes assim fazem a gente lembrar às vezes do mundo em que nós vivemos. Como é gelado, ruim e cruel, além de volátil.

Once – Apenas uma Vez

once Filme: Once – Apenas uma Vez ( Once )
Elenco: Glen Hansard e Markéta Irglová
Nota: 10
Ano: 2006
Direção: John Carney

 

 

 

 

 

É difícil acreditar que eu cheguei ao ano de 2011 sem conhecer esse filme. Ele ficou bem famoso em 2006, chegando até a ser indicado ao Oscar.

É uma história simples de duas pessoas simples que se encontram em um momento delicado de suas vidas, quando lutam por um sonho mas não têm muitas esperanças de conseguirem.

Ele é um cantor de rua, que interpreta composições próprias, sempre cheias de verdade. Músicas introspectivas, daqueles cantores que “abrem o coração”, ao estilo Damien Rice.

Ela é uma imigrante do leste europeu que se encanta com as músicas dele e  começa a ajudá-lo com composições e tocando piano. Para ela acaba sendo o sopro de vida que lhe faltava em sua dura rotina, de cuidar de sua filha pequena enquanto o pai está longe e pela dura vida das imigrantes que trabalham como faxineiras.

Boa parte do filme é contada cantada, pela emoção da interpretação das músicas. Não espere tragédias, dramalhões ou qualquer tipo de romance hollywoodiano.

Once tem várias características interessantes. Uma dela é que os personagens não têm nome. Várias coisas se podem dizer daí, mas acho mais clara a ideia de que qualquer um tem um sonho e ir atrás dele.

Além disso, é um filme de baixíssimo orçamento, com cenas gravadas no meio da rua, em meio a pedestres mesmo.

É bom ver ao menos uma vez algo que saia dos formatos padrão. É uma obra única e inimitável. Realmente um achado.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Louca Obsessão

Louca Obsessão (pôster) Filme: Louca Obsessão ( Misery )
Elenco: James Caan, Kathy Bates
Nota: 9
Direção: Rob Reiner
Ano: 1990

 

 

 

 

 

 

Depois de ter começado a assistir a Harry’s Law, comecei a perceber o vazio de nunca ter visto esse clássico do cinema de suspense, filme consagrado, com elogios a atuação, direção, história, enfim…  um filme famoso.

A fama realmente procede. Trata-se de um filme bem longo, o que costuma ser um tiro no pé dos suspenses, mas que aqui somente prova que com uma boa história você fica atento a 2 horas de acontecimentos.

A sinopse deixo para o Google, mas é um clássico caso de stalker violenta.

Mas aqui temos uma mulher horrível, infantil, que imita porco e tem sérios problemas de controle da raiva. A Kathy Bates está incrivelmente assustadora e não há muito o que dizer a não ser que é um filme das listas de obrigatórios a se ver antes de morrer, ou de ser torturado por uma stalker.

O Poder e a Lei

filme-the-lincoln-lawyer3 Filme: O Poder e a Lei (The Lincoln Lawyer)
Nota: 6
Elenco: Matthew McConaughey, Marisa Tomei e Ryan Phillippe
Direção: Brad Furman
Ano: 2011

 

 

 

 

 

Voltamos ao departamento dos advogados fodões.

Na sinceridade, mais uma história esdrúxula de um advogado que tem problemas pessoais, é durão por sofrer com a vida, mas é um gênio. Essa falta de criatividade cansa, mas em alguns momentos o filme acerta.

O enredo possui crimes, um psicopata muito bem interpretado pelo Ryan Phililpe e uma evolução agradável, embora não tenha nenhuma surpresa no final para quem sabe ligar os pontinhos.

Peca por não ter nada que deixe sua marca e por ter escolhido um protagonista canastrão, mas não é de todo ruim.

FDL

Muita Calma Nessa Hora

muita-calma-nessa-hora-poster Filme: Muita Calma Nessa Hora
Elenco: Marcelo Adnet, Gianne Albertoni, Marco Antônio Alves, Dudu Azevedo, Laura Cardoso, Louise Cardoso, Fausto Fanti, Thelmo Fernandes, Nelson Freitas, Maria Clara Gueiros, Leandro Hassum, Andréia Horta, Débora Lamm, Sergio Mallandro (Sério, Oscar pra esse filme!)
Nota: 6
Direção: Felipe Joffily
Ano: 2010

 

 

O filme tem coisas boas e ruins.

A história é despretensiosa, tem humor fácil e feito mesmo para jovens de uma geração que não está afim de ficar levando tudo a sério. Acontece que isso é um pouco perigoso, porque em muitas cenas o humor é retardado.

No geral é um filme engraçado, que te arranca boas risadas, porque está inteirado com assuntos do momento. O destaque sem dúvida é do personagem do Marcelo Adnet, um clássico boyzinho paulista que gosta de se gabar

A três protagonistas vão regredindo em talento: começamos com a excelente Andreia Horta, que fez Alice, um exclente seriado; depois vamos para a apagada Mili e terminamos com a piada Gianne Albertoni, com seus 2 metros de falta de talento para atuar.

Outro bom destaque é o Luis Miranda, que já fez ótimos personagens no Terça Insana e na própria Alice, que nesse filme fez um travesti amigo das meninas.

Agora, preciso voltar para o nosso momento eu odeio. Eu sei que o cinema no Brasil tem pouco incentivo, eu sei também que é necessário aquele monte de patrocinador no começo, também sei que a iniciativa privada no nosso país cobra caro pelo seu investimento. Mas era mais fácil o filme se chamar: “Se Liga, faz um 21”. Que papo ridículo é esse de fazer isso como se fosse um bordão que as pessoas falam naturalmente na rua? Já não basta a gente ver as placas onipresentes da Embratel no filme, a gente tem que ser lembrado o tempo inteiro desse fake? É ridículo, não precisa chegar a esse ponto pra se promover.

Dito isso, concluo: eu odeio o merchandising no cinema nacional!!!

O resto do elenco, como se percebe, é um monte de participação especial, que de algum modo enriquece o filme e não o deixa cansativo.

Eu já disse que gosto dessa nova cara do cinema, que já é muito bom na crítica, na denúncia, mas pode explorar melhor o formato e atingir a comédia. A partir daí, vamos errando e acertando, faz parte. Mas fica claro que o problema não é falta de talento.

FDL

Piloto descartado: Franklin and Bash

Aproveito a oportunidade e falo mal também de The Defenders, que foi da tv aberta na fall passada e me lembrou muito a Franklin and Bash, porque errou no mesmo sentido.

Uma série de advogados da TNT, com o Mark Paul Gosselar (o carinha de Raising The Bar) e ainda com Malcom McDowell (Laranja Mecânica) parece ser uma aposta impossível de dar errado, certo? Errado!

A história é rasa, os personagens beiram o absurdo na falta de sentido. A história além de inverossímil, não vai a lugar nenhum e sem contar nos absurdos jurídicos que tem aqui, quando advogados fazem todas as palhaçadas do mundo em julgamento.

The Defenders padeceu do mesmo mal, sendo que ainda tinha uma dupla de atores pior ainda de protagonistas, mas a história evoluiu de modo idêntico.

Não dá, pessoal. Vamos elaborar algo com um pouco mais de verdade, senão esses absurdos insultam a nossa inteligência. Ou então, se for pra ser non sense, que ao menos diga alguma coisa e seja engraçado, senão a frustração é certa.

A outra série de tribunal do TNT, Suits, que estreou junto, também é absurda, mas é muito melhor e conseguiu ser bem interessante porque ela diz algo, mas isso fica para o post dela.

FDL

Lagadas: Gossip Girl e Glee

Agora que terminei de postar sobre as season finales, quase 2 meses atrasado, vou comentar sobre as duas séries que larguei no meio do caminho e definitivamente não voltarei a ver.

Glee começou muito bem, como uma série inesperadamente boa, que tratava de minorias e tabus, com um humor negro e referências ao universo pop, o mesmo que segrega.

Eu acredito que Glee tenha sido vítima do próprio sucesso. A partir do momento em que começaram a ter lucro com as regravações e com as polêmicas, isso virou foco. Quando se percebeu que o homossexualismo é assunto da moda, a série se tornou uma bandeira gay, o que é uma pena, pois sua proposta ia bem além disso.

Eu parei de ver no começo dessa segunda temporada, quando ficou claro que os criadores pensavam numa música ou numa polêmica e depois desenvolviam a história em cima disso, deixando claro que a continuidade não importava. Isso destruiu a série e fez com que parasse de ser interessante… uma pena, mas não é inédito.

Gossip Girl sempre foi ruim e besta, mas acho que um fã apegado de The OC não consegue aceitar o fim da série e acaba tentando dar uma chance. Como a série tem muita maldade, boa trilha sonora e bons personagens, você acaba vendo. Mas essa última temporada ultrapassou os limites da idiotice e eu não consegui mais ver. Como pode insultar tanto assim quem assiste? Não dá, já era. Tenho vergonha de já ter visto essa série.

terça-feira, 19 de julho de 2011

De Pernas Para o Ar

De-pernas-pro-ar-poster Filme: De Pernas Para o Ar
Elenco: Ingrid Guimarães, Maria Paula, Bruno Garcia, Flávia Alessandra, Denise Weinberg, Cristina Pereira
Nota: 6
Direção: Roberto Santucci
Ano: 2010

 

 

 

 

 

Parece que as produções nacionais de cunho comercial estão voltadas atualmente para as comédias. Isso é reflexo de filmes muito bem aceitos e vendidos nos últimos anos. Quando o formato é preguiçoso (Se eu Fosse Você) fica uma droga, como aqueles seriados sem sal e graça da Globo. O legal é ver algo diferente.

As duas atrizes desse filme são experientes: Ingrid Guimarães, queridinha da Globo e Maria Paula, anos de Casseta e Planeta.

O filme é feminista e trata de sexo, além do complexo feminino do século XXI, que é saber cumprir seu papel familiar e profissional sem enlouquecer e ceder às grandes pressões da vida e da sociedade.

De uma forma despretensiosa, acaba sendo uma boa opção quando não há opção. O problema ainda é a falta de interesse no Brasil de colocar os roteiristas pra trabalhar, então você percebe tentativas frustradas de comédia ou pastelões, ou então cópias batidas do mesmo.

Ainda assim o filme é engraçadinho e com um elenco agradável você pode até rir um pouco. Façam como eu e assista com os amigos. Assim você ri e comenta, porque sozinho você reflete mais e pode perder a graça.

Recomendo pra quem gosta de ser feliz.

FDL

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Season Finale: Harry’s Law – 1ª Temporada

key_art_harrys_law Prosseguindo com as séries propositalmente atrasadas para os hiatus das mais importantes, vamos agora com Harry's Law.

Quando saiu o upfront da temporada passada, claro que essa foi a minha preferida. Uma atriz do nível da Kathy Bates como a nova advogada de David E. Kelley. Para que não sabe, esse é o criador da melhor série de tribunal de todos os tempos: Boston Legal.

Diante da saudade que Alan Shore e Deny Crane haviam deixado e do já constatado talento do criador da série, era qualidade certa, embora soubéssemos que a série poderia lutar contra uma audiência baixa, por conta do povo burro americano.

Acontece que a audiência foi boa e a série foi renovada para temporada completa na próxima temporada.

O problema foi o conteúdo, foi tudo muito perdido.

A Kathy Bates é ótima e eu até assisti o filme Louca Obsessão por causa dela. Acontece que a personagem Harry é muito estranha e essa complexidade não me convence muito.

Harry é uma respeitada advogada de patentes que um dia enche o saco e pede demissão. Enquanto anda na rua, é atropelada duas vezes, uma por um advogado inexperiente e outra por um estudante com problemas de drogas. Pronto, ela chama sua secretária e, como uma epifania, resolve chamar esse povo todo e montar um escritório na periferia para defender pobre.

Tem um quê de Street Lawyer do John Grisham, mas numa versão mais cínica.Na verdade, nem a própria Harry sabe o que quer, porque embora se apegue ao gueto, simplesmente critica e despreza a vida que eles levam.

A série continua imbatível ao tratar de tabus. Os encerramentos nos tribunais não chegam perto de Boston Legal, mas Kathy Bates fez arrepiar no caso dos albinos da África, que é um caso muito interessante, por sinal.

Em muito lembra Boston Legal e mata um pouco da saudade, mas o elenco de apoio não colabora, como o estudante Malcom, que só faz cara de coitado, ou a retardada da Brittany Snow, que tem uma loja de sapatos junto do escritório (?).

A visão crítica sobre o exercício da advocacia é algo que o autor faz muito bem e isso é algo imperdível na série.

A gente acaba perdendo o interesse e cansando um pouco das histórias de gueto que são muito forçadas. Boston Legal apelava para o bizarro e sempre se mantinha interessante. Aqui, já deu de brigas de gangue, acho que a série pode ser mais do que isso.

O final deu uma guinada para um lado mais interessante, até para o outro advogado. Acho que no final a série deu uma ajeitada no eixo e o David E. Kelley tem respaldo.

Fico contente que uma série dessas, mesmo com uma leve escorregada, tenha recebido mais uma chance. Acho que até posso "promovê-la" à aquelas que acompanho ao vivo. Vamos esperar o que estão trazendo para nós.

FDL

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Season Finale: Episodes – 1ª Temporada

epispodesseason1 Mais uma série que resolvi deixar para depois. Nesse caso, realmente foi falta de tempo. Além disso, eu sabia que em uma simples maratona eu matava tudo, tendo em vista que foram poucos episódios.

Sim, Joey Tribianni voltou. Voltou como um fantasma atormentando eternamente o fraco ator Matt LeBlanc, mas voltou.

O Matt LeBlanc ficou marcado por esse personagem e fica claro até em seus trejeitos que ele fez o Joey com tanta dedicação, que o personagem faz parte dele, não tendo como se livrar.

A ideia da série foi justamente aproveitar isso. Matt LeBlanc atua como ele mesmo, resolvendo voltar aos seriados com um personagem novo. Para isso, são chamados dois criadores de série britânicos, casados, que farão uma versão americana do show, situação bem comum.

O que não é comum, é o modo americano de ser e o resultado é que Matt LeBlanc foi empurrado na série, que foi totalmente alterada e acabou ainda causando uma crise no casamento dos criadores, que são os reais protagonistas de Episodes.

Justamente por serem britânicos, a série tem aparência das comédias de lá, até mesmo pela temporada curta. De fato as piadas são politicamente incorretas, cheias de palavrões, de costumes questionáveis pela moral e bons costumes e etc... Tudo aquilo que a gente adora.

Surpreendentemente, deu certo para o Matt, porque ele lavou a alma ao mostrar que ele não supera o Joey porque ninguém o deixa superar. Mostrou também o lado humano dos atores, que fazem muitas merdas porque se espera exatamente isso deles.

O casal protagonista foi excelente. Há tempos que não via uma química boa como essa. Ela então, como a chata, irônica e reclamona BETSY, são uma atração a mais na série.

Eu preciso destacar a cena em que Betsy e a produtora chata estão conversando e uma oferece cigarro para a outra, que na hora rejeita, dizendo que tem que parar, pois pensa na saúde, nos excessos do vício e etc... Só que quando ela fala: "mas não é cigarro comum" - insinuando que era maconha - aí a resposta é: "ah, tá, então tudo bem!". Achei isso genial.

Para ser sincero, não sei se a série volta. Além disso, também não sei bem como foram as críticas. Só sei que se voltar, eu vejo de novo - e em maratona, porque foi bem mais divertido.

Recomendo (aliás, primeira série da Showtime que eu realmente gosto).

FDL

Season Finale: Desperate Housewives – 7ª Temporada

Desperate Housewives Season 7 Episode 14 - Flashback Agora comentando as séries que eu acabei assistindo depois de um acúmulo, no fim das temporadas, chega a vez de Desperate Housewives. Sim quase parei de assisti-la, mas depois resolvi dar mais uma chance e retomei.

A série resolveu retomar sua história de origem: os acontecimentos com o psicopata Paul na primeira temporada da série. Por conta disso, algumas histórias do passado foram revividas.

Eu acho que o grande problema de Desperate Housewives nessa temporada foi a falta de história. Ficou realmente nítido que os autores não sabiam o que fazer com alguns personagens. Para isso, usaram até a desculpa de que alguns estavam "sem perspectiva".

A entrada da personagem Renée (Michelle Williams) foi um exemplo claro disso. Ela começou como a amiga separada que foi morar na residência. Parou por aí. Nada com essa mulher evoluiu, a não ser umas cenas de alcoolismo e de piriguetagem, que até foram engraçadas.

A Bree arranjou um garotão e nós sabíamos que teria prazo contado e que depois nem lembraríamos mais dele. Dito e feito, linguiça cheia. Lynette também só circulou com pequenos dramas, culminando com uma separação totalmente sem sentido. Até o coitado do rim da Susan levou nessa, rolando um dramalhão de hemodiálise, com suicídio, tranplante de órgãos e choradeira, sem precedentes (sem contar da fase doméstica safadinha na web cam, que prefiro nem comentar).

Quem realmente teve história foi a Gabriele, aquela que geralmente não tem. O arco de episódios dela realmente se desenvolveu bem e aquela considerada a mais canastrona das quatro realmente atuou muito bem lutando contra fantasmas do passado e com uma educação boa às filhas, além de satisfazer um marido ignorante.

Não foi só coisa ruim. A gente toma mais tempo nelas porque tem que justificar as críticas.O humor dessa série continua impecável, afiado e inigualável. Desperate Housewives tem um humor único, identididade, sobretudo focado em problemas reais das famílias consideradas tradicionais pela sociedade.

O episódio final também foi excelente. Aliás, sempre boa marca na série, um finale tenso, surpreendente e cheio de mistério.

Acredito que a renovação da série com novos contratos do elenco dêem um sopro de ar fresco na série, que deve se encaminhar às suas temporadas finais.

Acontece que perdem muitos telespectadores com histórias vazias, que não acrescentam em nada. Vamos usar a criatividade na história, pessoal, não só nos comportamentos.

Na próxima temporada, mesmo com as críticas, vou dar mais uma chance.

FDL

sábado, 9 de julho de 2011

The Invention of Lying

the-invention-of-lying-poster Filme: The Invention of Lying
Nota: 4
Elenco: Ricky Gervais, Jennifer Garner, Louis C.K., Rob Lowe e Tina Fey
Direção: Ricky Gervais
Ano: 2009

 

 

 

 

 

Não consegui terminar de ver esse filme. Em um dia com mais paciência eu até prosseguiria, mas não estava muito contente e, sinceramente, para quê? Não iria mudar minha opinião mecmo.

A ideia até que na teoria seria interessante. Um local onde ninguém mente e não esconde os pensamentos. O começo mostra o personagem do Ricky Gervais sendo um loser e sofrendo na pele já por isso, além de ser vítima dessa característica em especial do local.

Isso até que ele tem a genial ideia de mentir e, como ninguém conhece mentira, todos acreditam e ele se torna poderoso. Ficou tudo muito cansativo e o filme se sustentou muito na premissa, ficando óbvio… Tem hora que você pensa: “tá, entendi, eles não mentem, tá, blablabla”.

O próprio Ricky Gervais é irritante e eu não vejo genialidade alguma nele. A Jennifer Garner representa a escolha mais sem sal possível.

Esse filme pareceu para mim uma ótima ideia de roteiro que gerou uma obra muito fraca. Não gostei e não recomendo.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Rio

Rio-Poster Filme: Rio
Elenco (vozes): Jesse Eisenberg, Wanda Sykes, Jane Lynch, Rodrigo Santoro, Jamie Foxx, Will i Am e Anne Hathaway.
Nota: 7,5
Direção: Carlos Saldanha
Ano: 2011

 

 

 

 

O Carlos Saldanha tem sido ovacionado como um dos melhores, se não o melhor, diretores de animações. Sinceramente não acho isso tudo. Gosto da Era do Gelo e detesto as continuações toscas.

O que esperar de um filme situado no Rio de Janeiro? Um festival de clichés e preconceitos sobre um local que as pessoas julgam conhecer. Ah, mas o diretor é brasileiro, então não vão fazer isso, certo? Certo!

Gostei muito da realidade carioca abordada em um filme infantil.

A história trata de pássaros em extinção que são levados por traficantes de aves raras e seus donos lutam para encontrá-los. Na prosopopeia, o passarinho nerd que não sabe voar tenta conquistar a fêmea estressadinha, mas não tem contato com animais na sua vida nos EUA.

É abordado o Carnaval, com direito a negas de bunda de fora e carros alegóricos. O tradicional malandro carioca é um passarinho desmilinguido com tampinha de garrafa na cabeça simulando chapeu. Temos o órfão negro e pobre que sofre na favela aos mandos do traficante. Os macaquinhos aqui são bichinhos muito mercenários!

Não podia faltar também Sérgio Mendes, piadas forçadas, floresta e outros chavões, mas, é um avanço.

No geral é um filme divertido e acredito que as crianças ou adultos com síndrome de Peter Pan tenham um bom momento assistindo.

O mais legal mesmo é o Angry Birds versão Rio, que é mais difícil que os outros e ainda tem aves novas. Tô empacado no mundo do vôlei e praia. Recomendo a todos os jogadores de plantão também.

AB-RIO

quarta-feira, 6 de julho de 2011

The Beat Goes On – Beady Eye

the-beat-goes-on-single

The Beat Goes On

Thought that I died today

Walked off the stage

Faded away into the clouds

To the gig in the sky

And when I arrived

The angels were singing a song

Yeah you know the one

Are you singing along?

Thought I'd know just what to do

That it'd be how I wanted it to be of so new

But counting me in

I had to give in

Make the thunder and lightning sing

In the eye of the storm there's no right and no wrong

So long, so long

Someday all the world will sing my song

Still life remains

Somewhere in my heart the beat goes on

Thought it was the end of the world

Deep with guitars and all that I understand is here

Through mental un word I'm mis understood

Wasting my money and fame

I'd throw it away just to prove that I can

I'm the last of a dying breed

And it's not the end of the world, oh no

It's not even the end of the day

So long, so long

Someday all the world will sing my song

Still life remains

Somewhere in my heart the beat goes on

So long, so long

Someday all the world will sing my song

Still life remains

Somewhere in my heart the beat goes on

So long, so long

Someday all the world will sing my song

Still life remains

Somewhere in my heart the beat goes on

A Batida Continua

Pensei que tinha morrido hoje

Sai do palco

E desapareci dentro das nuvens

Para o show no paraíso

E quando eu cheguei lá

Os anjos estavam cantando uma música

Yeah, você sabe, aquela

Você está cantando junto?

Pensei que saberia o que fazer

Que seria como eu queria que fosse, tudo novo

Mas contando comigo

Eu tive que desisitir

De fazer o trovão e o raio de luz cantar

Nos olhos da tempestade não há certo ou errado

Há tempos, há tempos

Algum dia todo o mundo vai cantar minha canção

A vida ainda permanece

Em algum lugar em meu coração a batida continua

Pensei que fosse o fim do mundo

Profundo com guitarras e tudo que entendo está aqui

Atraves da mentalidade do mundo. Eu não entendo

Gastando meu dinheiro e fama

Jogaria tudo fora apenas para provar que eu posso

Sou o último de um suspiro moribundo

E não é o fim do mundo, ah não

Não é nem o fim do dia

Há tempos, há tempos

Algum dia todo o mundo vai cantar minha canção

A vida ainda permanece

Em algum lugar em meu coração a batida continua

Há tempos, há tempos

Algum dia todo o mundo vai cantar minha canção

A vida ainda permanece

Em algum lugar em meu coração a batida continua

Há tempos, há tempos

Algum dia todo o mundo vai cantar minha canção

A vida ainda permanece

Em algum lugar em meu coração a batida continua