Agora em novembro, o canal britânico ITV exibiu uma minissérie muito interessante, chamada The Jury. Nem preciso dizer que assisti.
São cinco episódios que e mostram uma versão com nova história de outra minissérie exibida em 2002, com mesmo formato.
Trata-se do acompanhamento de um julgamento por homicídio, só que sob o enfoque dos jurados. Advogados, juiz, testemunhas, vítimas e réu são apenas coadjuvantes.
Um aspecto muito interessante está no fato de como o julgamento mudou a vida das pessoas e como a vida das pessoas faz com que tenham personalidades influentes no veredito dado.
Há alguns mistérios que são revelados no último capítulo, mas não são tão geniais, a gente já fica com a desconfiança disso logo no começo.
Alguns personagens não fizeram tanto sentido também, mas no geral, segue a tradição das produções inglesas: personagens complexos e bem criados, que fogem dos estereótipos, porque são tratados de forma profunda no enredo.
A série é bem interessante e coloca na mesa a discussão que é o maior argumento dos críticos ao júri popular: o jogo de influências que ocorre entre os jurados e a necessidade da movimentação da população tecnicamente leiga no assunto para decidir sobre situações tão graves.
Claro que continuo sendo a favor do júri, mesmo com seus teatros.
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