Filme: Tudo Pode Dar Certo (Wathever Works) Nota: 10 Elenco: Larry David e Evan Rachel Wood Direção: Woody Allen Ano: 2009
Estava com saudades de filmes do Woody Allen. O último que eu vi foi Vicky Cristina Barcelona e com a impressão que este último deixou, fiquei bem ansioso pelo próximo.
Acontece que ninguém escutou falar de Whatever Works. Não foi absolutamente nada divulgado. Seria pelo formato estranho? Talvez, mas em geral, os filmes do Woody Allen são assim mesmo.
Em Whatever Works, o famoso diretor volta a usar New York como sede. Realmente ficou recuperada aquela cara de filmes dele que se perdeu com a mudança do foco para a Europa. Ambas as fases foram boas, mas é bom matar a saudade desse estilo.
Aqui, temos Boris, um velho-gênio, que mora sozinho e suas constatações extremamente lógicas e amargas fazem dele uma pessoa insuportável e solitária. Nem ele se aguenta, tendo em vista que já tentou se matar.
Porém, a jovem-burra Melody acaba cruzando a sua vida e se apaixona pela sabedoria do velho e mesmo levando um festival de patadas e convivendo com manias bizarras se apaixona por ele. Ele, por sua vez se encanta com a pureza da jovem e se sente bem em ter alguém que gosta de ouvi-lo.
Há fortes histórias paralelas, fortes críticas ao comportamento de pessoas frívolas e um jeito de fazer filmes que só o Woody Allen sabe. Não tem como explicar, é uma experiência.
Falar sobre os dois atores do elenco principal é bobeira, estão consagrados e não fazem porcaria.
Recomendo muito. Provavelmente o melhor filme que eu vi nesse ano.
Muitos dizem que ela substitui Friends. Impossível. Mas tem muito da predecessora.
O roteiro dessa série é o que segura, sem dúvida. As piadas são de nível bem alto e a inteligência dos criadores é de dar inveja. Além disso, a comédia é um dom e, sem esse dom, a fortuna gasta nessas produções vai para o lixo. Comentei séries canceladas recentemente que provam isso.
Essa temporada em específico foi excelente. A quarta foi melhor. Mas nessa o Ted estava bem mais engraçado. Aquele “Thaaank Yoou” que ele soltou na sala de aula me fez rir alto. Tivemos participações de Carrie Underwood, Amanda Peet e Jennifer Lopez. Tivemos um episódio musical comemorando o número 100 (nem foi muito bom). A história, como sempre, não andou. A Rachel Bilson seria a mãe… nem foi.
Ainda assim, a série não perdeu fôlego e sempre dá vontade de assistir mais. Uma pena que só volte em setembro.
Eu juro que no post do ano passado sobre a 3ª Temporada de Rules of Engagement eu não achei que um dia faria outro post. No cenário das comédias americanas, que é muito disputado, a série nunca foi muito relevante.
No entanto, sabe aquele show tranquilo, engraçado e divertido que você assiste despretensiosamente? É esse. Tá longe de ser o melhor, tá longe de ser genial. Mas é simples e prático. E quando ele voltou em uma 4ª Temporada já na baixa mid season eu percebi como sentia falta.
E a série fez a lição de casa. Voltou melhor, mais elaborada e andou um pouco, sem perder a alma. Resultado? Conquistou uma audiência melhor e nesse ano ainda volta para a 5ª Temporada junto com as grandonas. Muito bem, pessoal, fiquei feliz.
A sinopse já escrevi várias vezes.
Não gosto desse assistente do Russel que entrou, acho imbecil e sem graça (nem tá na foto do poster). Mas o resto do elenco continua perfeito. Essa história de fazer o Adam ficar mais retardado ficou ótima também.
Uma coisa que eu demorei para descobrir e coloco aqui para quem se interessar é sobre a agradável musiquinha de abertura: Señor Happy – How Manny Ways, encontrada em qualquer canto sabendo o nome.
A atual temporada começou ainda sendo o programa com maior audiência dos EUA, mas esta audiência descrescente. Paula Abdul, jurada estremamente carismática, deixou o programa. Por fim, Simon Cowell, alma do programa, anunciou que seria sua última temporada. A pior notícia de todas foi a Kara DioGuardi ter continuado.
Não foi só coisa ruim. A jurada substituta foi Ellen deGeneres, que é tão carismática quanto os outros e deu um ar bem diferente ao programa. Digamos que é aquele gol que o time perdedor faz no final do jogo, pra não perder de 3x0.
A minha perspectiva mudou porque no ano passado eu assisti ao X Factor, o programa no mesmo molde, com sutis e relevantes diferenças, produzido por Simon no R.U.
É um programa muito melhor e a disputa entre os jurados incendeia o clima. Aqui? Continua aquela tentativa frustrada de parecer uma estrela.
Olha, eu confesso que me dava vontade de atirar na televisão quando os participantes vinham com aquele papinho: “I just had some fun”, “I’m not gonna change who I am”, “This song means a lot to me”… e por aí vai. É aquele chavão tipo BBB, sabe? “Eu tenho personalidade forte”, “Não sou um personagem” e etc…
No entanto, depois da temporada passada ter sido um gigante saco, essa teve participantes com um nível bem melhor.
Crystal Bowersox (a vice): a que tinha mais personalidade lá. Realmente tinha um estilo único e foi constantemente boa. Torcia pra ela. A música que ela cantou que eu mais gostei foi “Hand in my Pocket”, da Alanis. Aliás, ela cantando junto com esta no final foi genial. Também gostei muito da versão dela de “Maybe I’m Amazed”.
Lee DeWyse (o vencedor): realmente ele era muito bom. Fiquei contente com o resultado final porque torcia para os dois. Ele tem um estilo mais “rock com jeitão britânico”. A minha versão preferida foi “Chasing Cars” do Snow Patrol. Mas na semana em que cantou “Hey Jude” foi também muito bem.
Siobhan Magnus (a zebra): a personalidade dela estava no jeito bizarro. Eu realmente gostava dela e achei que foi eliminada cedo. Mas ela realmente não teve uma postura de artista no final. Mas ainda torço para que ela tenha um futuro.
Os relevantes foram esses. O Casey James passou de favorito a esquecível. O Big Mike era muito convencido e não chegou perto de ser bom, nem quando provocou aquele choro fake na Kara.
Ainda achei bons de assistir, mesmo sabendo que as chances de futuro são mínimas: Didi Benami, Lacey Brown e Tim Urban (que merece um prêmio por aguentar os comentários do Simon, que passaram do limite).
A irritação do ano foi a Paige Miles. Francamente, minha filha, vai fazer qualquer outra coisa, você não canta.
Bom, quem me conhece sabe que eu tenho mania de cismar com coisas estranhas, no American Idol desse ano não foi diferente. No top 16 uma das eliminadas foi a Katelyn Epperly, uma loira de cabelo enrolado. Cara, eu gostava dela. E a música que ela cantou na eliminação não saiu da minha cabeça: “I Feel The Earth Move”, da Carole King, uma cantora meio possuída dos anos 70. Vou colocar o vídeo aqui. Achei muito legal, embora ela tenha sido kickada com essa escolha.
É isso, até o ano que vem, sinceramente sem saber como o programa será sem o Simon e com a Kara. Além disso, torço para que o X Factor USA vingue e que o X Factor U.K. seja excelente de novo. Continuo sempre fã de programas com músicas.
Eu nunca fui fascinado por Lost. Questão de gosto pessoal mesmo. Além
disso, quando a série começou, eu não curti o piloto. Quando virou
fenômeno, surgiu junto a desconfiança de que não teria pé nem cabeça,
aí eu desanimei.
Mas no final do ano passado eu resolvi dar uma chance à série e vi
várias qualidades, motivo pelo qual segui assistindo, alcancei os
episódios atrasados e acompanhei o frenesi mundial com o series
finale. Mas confesso que fiquei mais eufórico com diversas outras
séries. Quanto a Lost, já estava cético.
Dessa vez vou poupar descrições, porque qualquer um que não esteve
numa solitária de um presídio sabe que série é essa. E não duvido que
por lá já não tenha ouvido falar.
A série fez sucesso com a tática de criar diversos conflitos e a cada
episódio responder um pouquinho, porém, criando mais 200, matando a
sede com uma água que dá mais sede ainda no final.
É uma tática muito inteligente, o problema é o final. Igual a uma
pirâmide, tem que ter o vértice. O mundo inteiro esperou que esse
vértice fosse encontrado. Quem realmente entendeu o negócio sabia que
não seria.
O J.J. Abrahms tem essa tática de não responder as coisas. Ele tem
prazer em confundir quem assiste. Cloverfield foi exatamente isso.
Fringe também (só que com maus atores e insultos à nossa inteligência).
Não há como negar que os episódios são emocionantes. Não há como negar
que a gente fica esperando o episódio passar mendingando uma
explicaçãozinha. Não há como negar que foi criado um mundo muito
instigante. Não há como negar que fará falta. Por derradeiro, não há
como negar que foi uma série única.
Eu me senti enganado com o monte de mistérios não contados? Sim,
claro, mas já sabia disso há muito tempo e escolhi continuar a ver
mesmo assim. Tem muitos fãs xiitas que dizem ter entendido tudo. Por
favor, não foi explicado não, algo no máximo foi deixado no ar, dando
margem a diversas explicações. Talvez isso até seja uma coisa boa e
nós não estejamos acostumados com esse tipo de narração.
A parte catástrofe, que vira sci-fi, que via história, que vira
romance realmente me deixou confuso. Pareceu que os criadores
inventaram o problema e protelaram a solução, fazendo com que em cada
temporada um caminho seguisse, mas não dava.
O episódio final não foi muito diferente do resto da série. Só um
pouco mais emocionante. Realmente, apesar da tragédia de estarem todos
mortos, houve final feliz para quase todos. Foi meio brega, mas também
foi um bom modo de se despedir dos personagens. Quanto a isso, eu não
duvidava.
Não vou listar mistérios não solucionados, isso apareceu na net toda
depois de 5 minutos que os créditos finais caíram. Eu resolvi fazer
esse post para dar uma opinião de quem nem ama nem odeia a série, meio
que de fora.
Já vi gente agressiva defendendo Lost, chamando de burro quem não
entendeu. Cuidado, às vezes burro é aquele que engole qualquer coisa e
arrota prepotência pra parecer bacana. Preferi ser sincero e apontar o
que considero qualidade e o que considero defeito.
Que venham outras. Mas confesso que não tenho mais paciência para as
enrolações do JJ.
Pelo menos Lost fez o povo pensar. No quê eu não sei, mas fez. Sei lá
se vale a pena.
O Jay já é um coroa, mas é rico e não quer ser velho. Casou com a Gloria, uma mulher latina e bem esperta, que realmente se apaixonou por ele. Levou com ele seu filho, Manny, um pré-adolescente gordinho inteligente e apaixonado.
Mas o Jay tem dois filhos:
Claire é uma dona de casa completamente surtada porque seus filhos e marido nunca colaboram com a sua mania de perfeição. Phil, seu marido, é daqueles caras gente boa que nunca têm a noção de que são ridículos, sabe? Os três filhos desse casal são Luke, um menino pentelho realmente burro; Haley, uma adolescente bonita e completamente vazia e, por fim, Alex, aquela filha do meio nerd que ninguém lembra muito bem, só quando ela solta o veneno e faz os irmãos chorar.
Completando a família, o outro filho de Jay, Mitchell, um homossexual estressado, impaciente e completamente o oposto de seu parceiro, Cameron, que adora aparecer, fazer um número, brilhar. Ambos adoratam Lilly, uma bebezinha recém-nascida e começaram a criá-la.
Essa é a descrição da comédia que tem sido considerada por todos a melhor estreia da temporada. Entre as comédias concordo. Realmente é uma série muito boa.
A narrativa funciona como um “muckumentary”, aquele recurso que faz parecer assistirmos a um reality show, com câmeras que acompanham o elenco e tal. Está muito na moda. No ano passado eu comentei Parks and Recreation, que tem um estilo bem parecido.
Além disso, as cenas são intercaladas por digressões feitas como depoimentos de membros da família para as câmeras. É um prato cheio para ironias e cenas realmente engraçadas.
A série não teve sequer um episódio ruim nessa temporada e realmente tem um humor bem inteligente, que não esfrega a piada na nossa cara, como eu comentei que Romantically Chalenged fazia.
Foi sucesso de audiência, por isso, nova temporada se encaminha. O degola não vai pegar essa não. Vou continuar assistindo.
Outra coisa que eu acho genial é o fato de ter sido uma zebra. Ninguém esperava tamanho sucesso e qualidade. Quando a gente se surpreende fica mais legal ainda.
Algum canal da tv a cabo já está passando, não lembro qual.
Depois de ter assistido ao Globo de Ouro e ao Oscar me deu vontade de assistir a algum filme da Meryl Streep. Como esse filme falava de comida, me interessei e baixei.
Nessa semana, fazendo uma limpa no meu HD, me deparei com esse arquivo e resolvi dar uma chance. No final, acabou sendo uma surpresa agradável.
O filme conta duas histórias paralelas. Julia (Streep), uma esposa de um homem que viaja muito com o seu trabalho pelo governo e acaba se instalando por um tempo em Paris. Apaixonada por culinária, Julia começa um curso por hobby e este acaba fazendo dela uma das culinaristas mais famosas do mundo, lançando um livro de cozinha francesa para mulheres americanas. Sua história fica concentrada nos anos 60.
Já nos tempos atuais (2002) temos Julie (Amy), uma escritora frustrada nos seus trinta anos, que se depara com a sua falência quando encontra com suas amigas, todas bem sucedidas. Decide também, por hobby, inspirada em um livro de receita de Julia, fazer todas as receitas de tal curso em um ano. Para isso, criou um blog e diariamente comentava as receitas.
Todas as implicações que o blog vai causar e todo o processo de entrada de Julia na culinária são o enredo do filme.
Tenho que destacar a onipresente Jane Lynch, que obviamente participa (ela participa de tudo) e chovo no molhado em dizer que ela arrasou como a irmã compridona da Julia.
A atuação da Meryl Streep é sempre impecável, dessa vez como essa bonachona e espevitada mulher dos anos 60.
É um filme bem bobinho, sem muita emoção. Acho que as mulheres gostariam mais dele. Mas acho irônico um filme que trata de culinária ser tão sem sal.
Essa série é impagável. Assisti nesse fim de semana ao último episódio da temporada e precisei vir fazer comentários sobre a 5ª Temporada de Bones.
Primeiramente, preciso ressaltar que Bones é inimitável e tem muita identidade. Nada será parecido. Talvez seja por isso que nunca fica cansativo e nunca fica previsível.
A última temporada acabou com um gancho péssimo, eu lembro de ter comentado aqui.
Essa não. Depois de uma temporada impecável, não poderia ter terminado de maneira melhor: deixando a gente bem ansíoso para a volta da série em setembro.
Mas eu tenho que destacar o episódio de número 100. Antes, poucos possuem competência para chegar a tanto. Bones chegou. Além disso, o episódio contou como a Brennan e o Booth se conheceram e ainda trouxeram uma informação que jamais alguém suspeitaria. O episódio foi fantástico.
Também destaco a cena de declaração do Booth à Bones. Foi muito interessante como foi conduzida.
Não pior foi o episódio agora no finalzinho da temporada da grande inimiga dos squints. A assassina Digger. Foi excelente a ação do episódio, fazendo a gente pular do sofá. Ainda mais pra mim, já que foi um episódio inteiro em um júri.
A season finale foi perfeita. Emocionante, diferente, bizarra e deixou um final bem cheio de suspense, como toda série deveria fazer.
Mais uma vez eu digo que Bones foi a melhor série do ano. No ano passado teve empate. Nesse ano, não sei ainda. Tem gente pesada ainda terminando.
Voltei a comentar os filmes. Assisti a vários nesse período de um ano que não comentei. Mas com o tempo, quem sabe comento o que acho que faltou?
Esse foi o primeiro filme que vi em um cinema 3D, e confesso que encanta, um tipo de tecnologia realmente impressionante.
Quanto ao filme, esperei por ele há muito tempo, acompanho sempre as notícias. Eu sempre fui fã da história da Alice e achei que somando os prós e os contras, vale muito a pena.
N ão gostei de ter aparecido pouco o Dodô, meu personagem preferido. Também preferia que tivessem feito uma história original. Não sou muito fã dessas sequências bizarras.
Mas saiu melhor do que poderia. Alguém já assistiu aquele filme terrível que era a história do Peter Pan, com o Dustin Hoffman, a Julia Roberts e o Robin Williams? Nossa, aquilo é triste.
A atriz escolhida para ser a Alice esteve perfeita. Ela é muito talentosa, já havia provado isso em In Treatment.
Também adorei os efeitos nos gêmeos Tweedie e na Rainha Vermelha.
Aliás, de visual o filme esteve impecável, parabéns ao Tim Burton por criar tudo isso.
Quanto à performance do Johhny Depp, impecável, como era de ser esperar com certeza.
Não duvido em dizer que se trata de mais um clássico dos cinemas.
Essa durou pouco mesmo. Apenas 4 episódios. Também, pudera, não fez nada certo.
A série já começou forçando colocando aquelas risadas de fundo quando as cenas não eram engraçadas. Foi o primeiro erro, porque a gente sente a vontade desesperada de forçarem a gente a rir. E quando a gente pensa nisso, percebe que a tentativa foi feita só porque não era nada engraçada a cena mesmo.
Não tenho nada contra as risadas, nem poderia, um fã de Chaves não despreza as tradicionais risadas de fundo. Mas, quando a gente percebe a distência entre o recurso e o motivo, fica clara a incompetência.
Mas a série não era ruim. O elenco era muito bom, talvez a protagonista, Alyssa Milano seja a mais fraca. O que ferrou mesmo foi o texto.
O episódio 4 ainda teve um nível um pouco melhor até. Mas com um enredo muito comum, a série deveria ter algo de diferente a seu favor pra deixar a sua marca. Infelizmente não teve. Realmente acho uma pena, porque as comédias estão precisando de um impulso.
Fica a tentativa frustrada de aprendizado pra ABC, será? Pelos promos das próximas séries duvido um pouco. Mas fica aí o registro de Romantically Challenged.
Quanto ao conteúdo, continuo sem discutir, atinge altos graus de futilidade. Mas a futilidade pode ser atraente se acompanhada de algo interessante. No caso de Gossip Girl é esse mundinho criado, cheio de pessoas más, traições, luxo e beleza.
Não sei por quê, mas mesmo com a série ruim, me dá vontade de continuar vendo.
Nessa temporada eu quase desisti, porque eu cansei um pouco. A história está muito desgastada e os personagens começaram a fazer coisas indesculpavelmente inverossímeis só pra que a trama prosseguisse. Isso aí já é insultante.
No entando no final da temporada a série melhorou de novo e os episódios finais foram realmente empolgantes. As frases são impedíveis. Principalmente a Georgina no season finale falando que a Rússia é terrível porque faz frio, as pessoas são perigosas e quase não há jeans de grife. Acho que foi isso que ela falou.
Falando nela, é uma excelente personagem, devia continuar na série como fixa. Aliás, a série esteve boa enquanto ela participou. Podiam eliminar a chata da Jenny também.
Mas o destaque mesmo é a Blair. Excelente atriz e um personagem muito bem construido. É de fazer inveja em produções pretensiosas.
Não sei como será o meu tempo na próxima temporada. Mas se a guilhotina correr, Gossip Girl tá na lista.
Acabou a 6ª Temporada de Desperate Housewives e eu assisti. Pra ser sincero, já esteve melhor a série. Várias coisas nessa temporada não deram certo, senão vejamos:
A Eddie fez muita falta nessa temporada, ficou mais que provado que ela era um personagem essencial.
Eu gostei da participação da Drea de Matteo como a Angie Bolen, mas o povo não gostou e ela foi tirada.
Fazendo um balanço, as histórias das personagens não evoluiram muito. Talvez a Susan, e olhe lá.
A Katherine, coitada, o que fizeram com ela? Primeiro ela fica doida… a gente fica achando que ela saiu da série. Se arrependeram e ela volta. Esquisita, mas aparentemente curada. E não é que a mulher do nada vira lésbica? Ainda mais pra empregar a atriz teste que fará uma série na nova fall da ABC. Mas aí, a atriz ganhou uma série, a Dana Delany (a Katherine) também ganhou uma e puf… somem as duas indo pra Paris juntas. Ficou confuso e sem sentido. Não é assim que as coisas devem ser. O pior é que seriam duas personagens que poderiam ser bem mais desenvolvidas. Mas ficar usando o povo em DH para teste de outras séries fica feio Castle também foi assim. Agora No Ordinary Family e Body of Proof também?
Outra coisa que sempre foi a cara de DH é a season finale. Sempre são episódios impressionantes e cheios de clímax, com revelação de segredos. Dessa vez não foi isso.
Confesso que fiquei muito empolgado com a cena da Angie e a bomba, mas foi só.
Suspeito que com a volta de Paul e os ganchos deixados, DH não dure muito não. É o peso de a série passar a ter história. Além disso, a gente fica mais exiggente, né? Fica esperando mais.
Mas ainda a série reune um dos melhores elencos da televisão e a forma como o humor-negro é contada é inimitável. Milhares de pontos ainda por isso. Porque não cansa, dá vontade de ver.
Eu sei, é triste, mas fim de linha para a Old Christine. Há quem diga que já vai tarde e há quem diga que durou muito (5 temporadas de audiência mediana). Mas o que importa é ter sido excelente enquanto durou, sem dúvida.
Eu fiquei chateado com esse cancelamento porque eu tenho um carinho especial por essa série. Além de ter sido meu começo no mundo legender, eu comecei muito bem com ela e digo que aprendi muito com essa série.
Fora isso, todo mundo perde com a ausência na televisão de uma pessoa com o talento da Julia Louys-Dreyfus (acho que escrevi errado, mas tanto faz). Ela foi uma personagem exagerada, eufórica, inconveniente e sem o mínimo semancol, o que se tornou perfeito, pois até pra ser exagerado você tem que ter o ponto certo (sim, estou falando de Cougar Town, mas isso é post do futuro).
Não para por aí. A Wanda Sykes, a “black friend” da Christine também esteve genial, fazendo com que eu risse muito com o jeito mau-humorado dela.
As loiras malvadas, os namorados da Christine, enfim, tudo fará falta.
Na temporada passada a minha chateação foi com o cancelamento de Without a Trace. Nessa foi com The New Adventures of Old Christine, que nem teve um finale à altura, uma pena. CBS perdeu de novo com isso… mas não se trata de qualidade e sim de números, que nem sempre caminham lado a lado.
Há rumores de que a série pode ser salva, mas eu realmente duvido, embora fique na torcida, né?
Falar de Damages aqui sem chover no molhado é realmente difícil.
Eu sempre dou mais atenção aos dramas jurídicos, por razões óbvias, mas Damages já chama atenção desde o início pelo elenco, encabeçado pela monstra Glenn Close.
Mas aqui eu vou falar só sobre a 3ª Temporada de Damages mesmo, já que eu fiz posts relacionados às outras.
A temporada realmente foi mais fraca. Ainda está longe de ser algo que chamemos de ruim. Mas diminuiu mesmo o ritmo.
Agora o assunto era a família Tobin, que se envolveu inteira em uma fraude milionária, cujas vítimas foram representadas, claro, por Patty Hewes.
A família Tobin que foi o problema, principalmente pelo chatíssimo Joe Tobin, que tinha aquela cara de cu em todo episódio. Mas a Glenn Close continuou humilhando e as cenas continuaram bem feitas e cheias de significados que não precisam ser esfregados na nossa cara.
É o trunfo de Damages, não é pretensiosa, mas não insulta a nossa inteligência.
Eu preciso comentar aqui a volta do Frobisher. No final da temporada ele voltou para atar as pontas da sua história. A cena em que a Patty Hewes fala sobre ele para um ator e uma produtora de cinema foi demais, eu quase pulei da cadeira. Isso é uma aula que muita gente consagrada tem que aprender.
Existe também o risco de cancelamento. Parece que se trata de iminência. Será que uma série com essa bagagem não suporta a uma temporada que não superou as outras? Parece que não, a televisão americana não perdoa. Tanto por isso que como eu já disse, as pontas foram atadas e as histórias pendentes foram terminadas. Mais um exemplo de que por aqui, temos exceção à regra.
Torço de verdade para que no ano que vem eu escreva mais um post sobre Damages. Mas se não escrever, já ficou para a história como uma senhora série, literalmente.
Nesta semana acabei de acompanhar a terceira temporada da série The Sarah Silverman Program e achei essencial vir aqui fazer uns comentários.
A série se superou e se manteve muito bem, mesmo com os cortes de orçamento e a pressão do risco de cancelamento.
Para quem não sabe, nessa série a atriz Sarah Silverman interpreta uma personagem com o mesmo nome que o seu (aliás, acontece com todos os personagens). Trata-se de uma mulher com atitudes infantis, egoístas, absurdas e acaba sendo tratada pelos outros como um ser diferente, um “café-com-leite”.
A cada semana a gente repara que o assunto do episódio se refere a algum tabu. Sempre é assim. Com isso, as reações e os pensamentos da Sarah refletem o comportamento de muitos norte-americanos, e ela ironiza muito essas pessoas repetindo frases preconceituosas muito comuns, como: “não vou dar dinheiro ao mendigo para não comprar drogas”, “todo negro acha que é mais difícil ser negro” ou “aborto mata bebês” e por aí vai.
A série segue uma linha completamente sem nexo e ainda tem formato musical, com algumas canções ridículas e engraçadas que o elenco canta, geralmente a Sarah mesmo. Por exemplo, no episódio em que ela virou lésbica, virou uma cantora com estilo country e fez uma música toda apaixonada pela policial por quem tinha se apaixonado.
Não sei se em uma série no nível máximo do politicamente incorreto nós temos escondida uma pessoa conservadora, mas de fato é preciso muita coragem pra tratar de tabus como ela faz. Além de tudo ela é uma excelente atriz, muito engraçada.
Nessa temporada a Sarah já foi hemafrodita, apresentadora infantil, já protestou em um tribunal sobre a fragilidade do pescoço humano, já se infiltrou na política local, teve amigos imaginários, foi deficiente mental, utilizou drogas para gostar de música ruim, foi uma cega contadora de histórias, dirigiu uma van que não era de pedófilos, porém acabou virando uma do mesmo jeito e, por fim, acreditou que o Holocausto não existiu e que os judeus são conhecidos pelo nariz gigante.
É do tipo amo ou odeio. Tem gente que acha que com determinados assuntos não se mexe, principalmente não se faz piada. Já eu acho que o humor é uma forma muito útil de se conscientizar, principalmente quando é humor inteligente, que leva a refletir. The Sarah Silverman Program continua, na minha opinião sendo uma das melhores comédias no ar e continuo torcendo muito para que permaneça no ar, para a Sarah perseguir mais minorias ou assuntos polêmicos.