Alá a Netflix nos brindando com mais uma pérola!
Essa série, ou mini-série, nunca se sabe, surgiu nas indicações e pareceu uma boa, principalmente porque faz tempo que eu não vejo produções britânicas.
A mini tem 8 episódios e mostra um casal de adolescentes: James e Alyssa.
Eles são jovens que parecem normais, mas não são e do encontro deles vai sucedendo uma série de acontecimentos bizarros que deixam essa série uma das minhas preferidas do ano, já no comecinho.
James perdeu a mãe e percebeu que é um psicopata (tanto que enfiou a mão em uma fritadeira para tentar sentir alguma coisa). Ele carrega uma faca e tem desejos homicidas o tempo todo.
Alyssa está de saco cheio de sua casa, por ser excluída pela mãe, que tem novos filhos e novo marido, que, obviamente, a assedia. Ela é desbocada e agressiva, tendo o sonho de reencontrar o pai, que mora longe, mas não esquece de enviar cartas todo ano no seu aniversário.
James e Alyssa se encontram e planejam fugir juntos, sem pensar nas consequências. Claro que o plano de Alyssa é se sentir apoiada para ir embora e encontrar com o pai. Mais obvio ainda é que James finge interesse amoroso por ela simplesmente para poder mata-la.
Ambos fogem e nos 8 episódios fazem de tudo: homicídio, assalto, ligação direta, disfarce, encontram pedófilos (sim, 2!) e, no fim encontram o pai de Alyssa.
Não vou spoilar, mas o final da série mostra a evolução de jovens que começam a ficar adultos (James está fazendo 18 anos na série, inclusive). A primeira lição é que adolescentes vivem de expectativas e sonhos, mas adultos enfrentam a realidade e as frustrações.
Essa lição acaba servindo para os dois, que finalmente passam a saber quem são e quem os cercam.
O final é aberto e facilmente teria uma temporada adicional, mas tudo isso é dúvida, porque esse trabalho é inspirado em uma HQ e a história foi totalmente retratada na produção da Netflix.
Vale cada segundo.
Acabou por aí? Claro que não!
A série ainda mata com uma puta trilha sonora, que chega a ser mais um personagem nessa história maluca e interessante. Várias músicas iam agradando, até que eu tive de salvar a playlist no Spotify.
A principal é a seguinte:
Há várias outras. Mas fica essa como uma gota do que é o todo.
Claro que eu teria de ir atrás da HQ, não?
O autor chama-se Charles Forsman.
É realmente inspirado, porque há cenas completamente idênticas, o e é bem interessante. Mas também há alterações, sobretudo para fazer a série ter 8 episódios, porque a HQ, mesmo que em um compilado, é bem curta.
Os desenhos são feios e sem expressão. Não são os meus preferidos não. Mas do que eu entendo, não é mesmo?
A história é a mesma da série, então é excelente. Para quem não tem dificuldades de ler em inglês, pelo Google você acha um cbr com facilidade. Agora, no Brasil, só esperar. Quem sabe eles tragam para cá, com esse sucesso da série?
Fica aí a dica de série, música e HQ que trouxeram para mim e eu compartilho. O ano começou bem!
FDL
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