quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Bobby

Filme: Bobby

Nota: 9,5
Elenco: Antony Hopkins / Demi Moore / Sharon Stone / Elijah Wood / Laurance Fishburne / Helen Hunt / Joshua Jackson / Lindsay Lohan / Martin Sheen / Christian Slater / Ashton Kutcher e o protagonista de "Paranóia", que o nome não me lembro. Poxa!!! Só fera!


Eu achei esse filme muito interessante. Com um elenco desses não se pode esperar outra coisa. Mas quero dar destaque para a Demi Moore e para a Sharon Stone. Não é à toa que eles têm esse prestígio todo. A cena delas duas juntas deve ficar como um clássico.
Me surpreendi de novo com a Lindsay Lohan e muito bom o papel do Joshua Jackson, que andava meio sumido. Queria ter visto mais destaque no papel do Anthony Hopkins, ele merecia.
Falando sobre o filme, ele é uma declaração de amor aos Estados Unidos. E como tal, é cheio de críticas nas entrelinhas, feitas por meio de ironias sutis.
A história literalmente gira em torno das eleições norte-americanas de 1968, em que Robert F. Kennedy prestes a vencer foi assassinado em um hotel. Esse fato marcou muito os EUA, que ainda estavam se recuperando do assassinato 5 anos antes de seu presidente e irmão mais velho de Bobby, John F. Kennedy.
A partir daí, o diretor mostra a vida de cerca de 20 personagens, de diversas classes sociais e opiniões, cujas vidas todas se cruzam no momento do atentado cometido por um muçulmano.
Eu digo que é uma declaração de amor, porque o diretor em vez de ficar preso aos fatores políticos dos EUA da época (Guerra Fria, Capitalismo Selvagem e Guerra do Vietnã) pega esses fatos e leva diretamente para a vida dos cidadãos. Com isso, por meio de um bonito discurso de Bobby no final, explica o motivo desse comportamento do estadunidense.
Resumindo, Bobby diz que aquele que é ensinado a viver com a violência, só pode agir assim. Se eu puder, eu vou colocar em outro post as palavras sábias dele. E eu acho que é verdade. A sociedade norte-americana constantemente vive com a idéia de que os outros os ameaçam, são seus inimigos e que a guerra vai trazer a paz. Isso explica um pouco da comum hostilidade desse povo.
O filme não é raso como eu li em algumas críticas e não é nacionalista exacerbado como costumamos ver. Pelo menos pra mim, acrescentou; me deu uma visão diferente do norte-americano.
Recomendo apesar de ser meio parado.
* Não estou conseguindo pegar as fotos, mas depois eu coloco.
FDL

1 comentários:

Fernanda disse...

to indo tomar banho e estou com preguiça de ler este...então...rs
depois leio e comento de novo...rs
mas...passei por aqui...kkk
Bjo otro