sábado, 28 de abril de 2012

Millennium: Os Homens Que Não Amavam as Mulheres

The-Girl-With-the-Dragon-Tattoo-remake-R-RatedJá faz mais ou menos um ano desde que eu tive contato com a Trilogia Millennium. Quando falamos em uma sequência de filmes/livros suecos de suspense, o impacto não é tão positivo. Chamam a gente de hipster.

Independente do rótulo, essas histórias representam a fertilidade da literatura e cinema escandinavos, que nos trouxeram histórias muito interessantes e originais.

A primeira coisa que vi foi o filme sueco:

 

oshomensq-suecoFilme: Os Homens Que não Amavam as Mulheres (Män som hatar kvinnor)
Elenco: Michael Nyqvist e Noomi Rapace
Nota: 9,5
Ano: 2009
Direção: Niels Arden Oplev

 

 

 

 

 

 

 

O filme é inteiramente falado em sueco, com elenco sueco. É pra mercado interno mesmo. Só que com a internet esse papo acabou.

É um filme longo e o ator que faz o Michael não é dos melhores. Mas a atriz que faz a Lisbeth Sallander é excelente. No final, o filme toma muitas liberdades e muda um pouco o enredo original, mas não posso reclamar, porque serve como uma excelente porta de entrada para nos interessarmos mais pelas histórias.

Assisti no ano passado e resolvi esperar até a versão americana e também ler o livro para fazer um post só.

As imagens são cruas e diretas, sem rodeios. É um filme muito dinâmico.

Eu recomendo bastante, é um ótimo filme

 

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Livro: Os Homens Que Não Amavam as Mulheres

É a referência da história, muito embora o filme americano tenha alterado muito pouco.

O livro começa contando duas histórias paralelas, que acabam se cruzando. A primeira dela é a do jornalista Michael Blomkvist, que foi condenado por calúnia após escrever um artigo na revista Millennium sem ter conferido as fontes com o rigor necessário, obtendo como inimigo um grande empresário. Por outro lado, temos Lisbeth Sallander, uma hacker esquisita, com problemas de se relacionar na sociedade, muito inteligente e que trabalha como investigadora particular, utilizando seus recursos com computadores.

A trama do livro corre com um trabalho que Michael deve fazer no tempo que se afasta da revista depois da condenação: o homem velho, rico e excêntrico lhe pede para escrever suas memórias e investigar o desaparecimento de sua sobrinha há mais de 40 anos. É aí que Michael e Lisbeth acabam tendo seus destinos cruzados e fazem uma parceria na investigação, que acaba sendo muito mais profunda do que se esperava.

A história é longa e cheia de detalhes (em alguns momentos até demais). Mas você lê rapidinho, porque a narrativa nunca deixa de ser interessante.

Uma curiosidade foi a de que eu achei que me interessaria mais na cena da vingança da Lisbeth no livro, mas acabei gostando muito mais na versão do filme americano.

Aliás,. vamos falar dele:

millenium-posterFilme: Os Homens Que não Amavam as Mulheres (The Girl With The Dragon Tattoo)
Elenco: Daniel Craig, Rooney Mara, Christopher Plummer, Goran Visnjic
Nota: 10
Ano: 2011
Direção: David Fincher

 

 

 

Não se trata apenas da versão americana do livro, mas também do novo filme do David Ficher, que já acertou bonito com Zodíaco, Clube da Luta e Seven, mas recentemente lançou aquela coisa chamada A Rede Social.

Fiquei com medo de um diretor famoso e respeitado se achar mais que a própria história, a desfigurando pra deixar sua marca. É extremamente comum isso acontecer.

Para nossa alegria, David Fincher acertou e respeitou a obra, a deixando mais fiel ao original do que o próprio filme sueco.

Daniel Craig é um péssimo James Blond, mas aqui caiu muito bem como Blomkvist, dando o ar mais parecido com o que o livro propõe. Rooney Mara como Lisbeth Sllander estava perfeita – não é à toa que foi indicada ao Oscar de melhor atriz, só perdendo para a Meryl Streep porque não tinha como não ser ela.

O filme é extremamente longo também, mas eu senti passar rapidinho, completamente atento às cenas, como se nem lembrasse mais do final.

No final, a versão americana foi uma agradável surpresa e conseguiu cumprir a difícil tarefa de superar o filme sueco.

Recomendo muito a todos, porque eu virei fã.

Como destaque, posto o vídeo da abertura do filme, que revela bem o estilo dessa nova onda de suspenses escandinávos: sombrios, elegantes, eletrizantes e originais.

sábado, 21 de abril de 2012

Precisamos Falar Sobre o Kevin

we need to talk about kevinFilme: Precisamos Falar Sobre o Kevin (We Need To Talk About Kevin)
Nota: 7
Elenco: Tilda Swinton, John C. Reilly
Direção: Lynne Ramsay
Ano: 2011

 

 

 

 

Acho que caí num erro ao assistir a esse filme sem me informar melhor sobre ele antes. Acreditava se tratar de um terror com um menino assombrado. Ledo engano, o negócio é bem mais complexo.

Precisamos Falar Sobre o Kevin é um drama sobre uma família disfuncional, na qual sua história culmina em uma tragédia ao estilo Columbine.

Com isso, temos um enredo complexo, cheio de nuances e muita atuação que deve ser interpretada nas entrelinhas.

Pesquisei depois e vi que o filme é inspirado em um livro de ficção, que foi escrito logo após o próprio acontecimento de Columbine.

Sobre a história em si, não há o que se falar da atuação. A Tilda Swinton é uma excelente atriz, que não precisa ser uma grande e belíssima estrela – abre mão da vaidade e da beleza plástica para ser uma pessoa na tela, não mais um produto.

Eu senti falta de alguns elementos no filme, sobretudo no final. Acho que a idéia foi dramatizar demais, o que acabou sendo um exagero. Senti falta também de saber o que aconteceu com a mãe logo depois do ocorrido, a reação das pessoas, das famílias, da mídia. Tudo isso é apenas insinuado, principalmente nas incansáveis cenas em que ela fica limpando o vermelho da casa.

Aliás, esse papo de deixar tudo vermelho para indicar drama e violência tá mais batido do que não sei o quê, né?

Gosto de ver a forma como foi explorada a culpa da mãe, que se sente responsável pela tragédia por ter falhado de algum modo, já que não queria ter o filho. Por isso o visita, como forma de saber onde foi que errou, qual erro foi. Até o abraça, por achar que é vítima sua – até sofre passivamente a violência sem sentido das pessoas na cidade e responde aos agentes funerários que vai para o inferno.

Mas não só de culpa vive o filme, que mostra um menino perturbado desde o nascimento – com uma obsessão doentia em atormentar a própria mãe.

No final, podia ser um filme melhor, porque algo faltou, mas não chego a dizer que é ruim.

FDL

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Counting Crows – Underwater Sunshine

Counting-Crows-Underwater-SunshineSaiu disco novo da banda que todo mundo conhece apenas por Mr. Jones, o que é uma grande injustiça, por serem uns caras muito bons. Eles têm uma pegada de rock com country, com um som bem agradável, sem ser pesado ou cheio de choramingos.

O último trabalho de inéditas deles foi Saturday Nights and Sunday Mornings de 2008. Quando eu baixei fiquei bem empolgado, por conta da consistência do trabalho, com músicas bem gostosas de ouvir. Só que faltou alguma que me prendesse e me fizesse ouvir sempre. O álbum acabou ficando no esquecimento pra mim, embora a banda não, porque sempre escuto faixas de outros cds deles.

Underwater Sunshine é somente de covers. Descobri pela internet também que os caras fizeram um concurso para os fãs escolherem a capa do disco.

O trabalho tem lados bons e lados ruins. O bom é que deu uma repaginada, já que ultimamente parecia que nada deles era original. A ironia é eles se reinventarem da falta de originalidade em leituras próprias de trabalhos alheios. No final deu certo.

O lado ruim é que senti falta novamente de um hit. Mercy é uma música muito bonita, que ficou excelente na versão dada pelos Crows. O mesmo digo de Untitled (Love Song), Coming Around (do Travis) e Start Again. Além disso, embora a banda tenha se reinventado, todas as músicas no álbum ficaram muito parecidas.

Vamos ver se com o tempo eu aprecio melhor, mas continua não sendo meu trabalho preferido deles, que puxaram muito para o lado do country.

FDL

domingo, 15 de abril de 2012

The Fray – Scars and Stories

The Fray - Scars and Stories 2012 English Christian Rock Album

Nunca fui um fã daqueles que escutam a banda freneticamente. Mas sempre curti o som deles e são várias, como How To Save a Life, Look After You, Over My Head, You Found Me e outras que não lembro agora. Acho que faço parte daqueles 90% que conheceram a banda em episódios de Cold Case e acabou se interessando. O promo de Lost também é clássico.

Soube do lançamento e corri para a loja para comprar (não canso dessa piada). Scars and Stories tem 12 faixas. No geral, o trabalho é bem consistente, sem músicas que eu fale “meu deus, que merda”.

As minhas favoritas são Heartbeat, que é o primeiro single. A música tem aquela pegada de hit e tenho certeza de que muitos já a conhecem, porque rolava no YouTube desde o final do ano passado.

 

Entre as outras está 48 To Go, que tem melodia muito agradável e tem a letra muito bonita. Parabéns aos compositores.

Destaco também The Fighter, I Can Barely Say e Run For Your Life, esta última com clipe lançado no YouTube agora em março:

sábado, 14 de abril de 2012

Season Finale: Are You There Chelsea? - 1ª Temporada

Are-You-There-Chelsea-S1-Poster-1Tá aí uma comédia que eu fiquei interessado no upfront do ano passado. Mas foi empurrada só para o começo desse ano, revelando que não teria grande importância no quadro da NBC, o que é péssimo, já que a própria NBC está muito irrelevante.

A série é inspirada num livro da comediante Chelsea Handler, que conta como foi sua vida, um pouco imoral, cheia de bebidas e com um humor fortemente marcado pelo politicamente incorreto no aspecto sexual.

A atriz é Laura Prepon, que já tínhamos visto como a Donna de That 70's Show. Lá ela era bem apagada. Aqui ela melhorou um pouco e deu um ar bem diferente para a personagem principal. Fez um bom trabalho, embora não tenha sido excelente.

A própria Chelsea participa da série, fazendo o oposto dela, uma irmã séria, casada e com filha pequena, chamada Sloan. Está bem no papel.

O destaque é todo o elenco de apoio: o garçom que acabou criando um shipper, o garçom anão, a amiga baixinha japonesa desempregada, a amiga de quarto inocente e retardada e a garçonete bitch, além do pai dela.

A série traz situações absurdas e tem um humor um pouco forçado, mas que não deixa de ser engraçado.

Não é uma comédia sensacional, mas tem boas piadas. Diz-se que tem poucas chances de renovação. Até entendo que não tenha chamado muita atenção. Mas até torço para que volte no ano que vem, porque deixou uma vontadezinha de continuar vendo.

Recomendo para quem, como eu, não é tão exigente assim com comédia.

FDL

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Sonic Generations

sonic_generations-logoAcho que o Sonic não andava sendo bem tratado como um dos clássicos dos games. Só que com o fato de ninguém ligar mais para a Nintendo, o Mario anda meio esquecido. Por isso, um dos últimos lançamentos mais aguardados foi o Sonic Generations.

É muito bom entender que provavelmente os criadores de games atuais são da minha idade e com certeza não vão perder a oportunidade de revisitar clássicos que eu passei a minha infância jogando. Já aconteceu com as versões 2D de Mortal Kombat e Street Fighter, além do Goldeneye, que eu comentei esses dias.

Sonic Generations foi um dos mais fieis ao original. O nome Generations foi dado porque durante todo o jogo você deve passar pelas fases com um Sonic tradicional antigo e depois com a versão tunada, com uma quantidade grande de gráficos em 3D. Na parte moderna, musiquinhas com uns rockinhos cantados, gostosos de ouvir.

Você mata a saudade mesmo! Fases como Green Hill Zone, Chemical Plant e outras estão de volta. Ainda com os mesmos sons de fundo e sons eventuais. Quem teve um Mega Drive com certeza sente saudades.

Como sempre foi, é um jogo difícil, atormenta bastante a nossa paciência de quem não fica mais 10 horas direto jogando. Mas é uma diversão garantida. Só não bate meu jogo preferido no Xbox: Mortal Kombat.

Recomendo.

domingo, 8 de abril de 2012

Season Finale: Rev. – 2ª Temporada

Rev

Fui meio relapso com essa série. Primeiro por não ter feito post sobre a primeira temporada e depois por deixar 3 episódios não vistos para depois.

Rev. é uma comédia no estilo britânico mais clássico: cheia de sutilezas e ironias, marcadas por um tema central que não se perde nas temporadas curtas e bem espaçadas uma entre a outra.

A série retrata uma paróquia decadente de igreja anglicana em Londres. A figura central é o Reverendo Adam, (tão bem interpretado que rendeu vários prêmios ao ator principal) que é cercado pelas mais patéticas figuras no local.

Confesso que quando comecei a assistir (até me envolvi nas legendas) eu esperava uma crítica à decadência das religiões como um todo. Todavia não é nada disso.

A proposta é de uma visão moderna da fé. A trama mostra um vigário que adora as músicas da Rihanna, tem suas pequenas crises conjugais, uma vez ou outra bebe para esquecer dos problemas, sofre com a competição masculina e etc...

A visão imaculada do sacerdócio é quebrada e a igreja é mais um local de integração comunitária do que qualquer coisa.

Rev. ainda traz temas comuns à religião atual, que precisa se adaptar para não ter os bancos dos templos vazios: aceitar o aspecto cosmopolita das cidades, deixar de fingir que determinados assuntos não existem e, sobretudo, humanizar a figura do padre.

Coloco a segunda temporada ainda como um crescimento, porque as nuances são evidentes. Exemplo disso é o 3º episódio, no qual Adam e a esposa cuidam de uma sobrinha malcriada e sofrem em como controlá-la. Nesse mesmo episódio, antes de dormir ela está lendo o livro “The Slap, cuja série já comentei aqui. Até rola um episódio em que a menina quase apanha.

O episódio do jogo de futebol foi uma obra de arte, porque desconstrói para depois consruir. Mostra o tempo inteiro o lado ciumento e marrento que o homem ameaçado exteriora. Mas o fato trágico traz a sabedoria que o sacerdote tem o dever de mostrar no final.

Mas claro que o grande destaque é o episódio final, o especial de Natal. Aliás, é uma síntese do que é o Rev. Adam: um homem que se desdobra para cumprir seu papel na família, na congregação e ainda precisa lutar contra suas crises de fé e seus desejos pessoais. No final, depois de surtar por todos só esperarem sua perfeição, o episódio mostra a união das pessoas ao redor da fé.

Não é segredo que sou ateu. Mas confesso que essa série é uma lição de tolerância, pois ainda que não acreditemos nas mesmas coisas, a preocupação com o outro e a aceitação das diferenças estão acima da questão das crenças.

Nesse ponto, esperava uma crítica azeda, mostrando os podres da Igreja, por outro lado, vi uma crítica fundada, mostrando o lado humano de quem realmente acredita nela.

Até a próxima temporada.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Kaiser Chiefs – Start The Revolution Without Me

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Agora em março saiu o novo àlbum dos Kaiser Chiefs, chamado Start The Revolution Without Me, mas nem é tão novo assim.

Esse trabalho é uma espécie de reedição do lançado no ano passado – The Future is Medieval – que eu nem cheguei a comentar por aqui, mas tinha uma estratégia inusitada de marketing: era vendido pela internet e o próprio usuário escolhia de uma lista as favoritas para ter no álbum.

Não consegui descobrir ao certo se esse disco é o resultado das favoritas no projeto anterior ou se é apenas uma nova versão para atingir novos mercados.

3806_gNa verdade nem importa. The Future is Medieval é um conjunto de ótimas músicas. Confesso que poucas marcaram como aconteceu em Employment e Yours Truly, Angry Mob, mas, ainda assim, as músicas dessa banda mesmo quando não sejam sensacionais, são muito agradáveis de se ouvir.

Start The Revolution Without Me trouxe novamente as melhores músicas do anterior, como Little Shocks e Starts With Nothing. Além disso, temos músicas inéditas, mas poucas, como On The Run, que tem uma pegada eletrônica. O grande destaque é a faixa na qual eu já me viciei: Kinda Girl You Are.

 

Kaiser-Chiefs-Start-the-Revolution-Without-Me-2012-Album-TracklistEssa sim já tem cara de sucesso e desde que eu peguei o álbum, ouço todo dia. Tem a batida tradicional dos Kaiser Chiefs de que eu estava sentindo falta.

Nesses dias, procurando informações sobre a banda pela internet, eu descobri que STRWM é uma tentativa da banda em se firmar no mercado norte-americano. Parece que sim, já que o clipe de Kinda Girl You Are traz imitadoras de Beyoncé, Lady Gaga de Britney Spears.

A banda continua entre as minhas favoritas atualmente.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Assalto ao Banco Central

assalto_ao_banco_centralFilme: Assalto ao Banco Central
Nota: 6
Elenco: Milhem Cortaz (mais conhecido como Capitão Fábio), Eriberto Leão, Lima Duarte, Giulia Gam e outros nomes facilmente vistos em uma novela da Gloria Perez.
Direção: Marcos Paulo
Ano: 2011

 

 

 

O problema acontece quando nos metemos a fazer o que não sabemos.

Conheço pouco da história desse assalto, mas assistindo a esse filme fica claro que os diretores/roteiristas também não sabem nada.

O filme tem todos aqueles clichés do atual cinema nacional: cenas de putaria, exploração da malandragem, palavrões desconexos e muitos bordões. Praticamente um Zorra Total sem as piadas.

O Capitão Fábio está bem interpretando o Barão. O elenco no geral não é ruim, muito embora tenha sobrado uma sapatão competente estereotipada para a coitada da Giulia Gam. O problema é o de quem teve a infeliz ideia de chamar o Eriberto Leão. Aquilo não é ator. Ele é péssimo e estragou o filme que já não estava bom.

A tentativa brasileira de americanizar, fazendo um filme de ação tem seus momentos que nos prende a atenção, mas por outro lado, temos uma versão de 11 Homens e um Segredo na visão de Marcos Paulo (que enfiou a mulher dele como a namorada loiruda da investigadora lésbica).

Claro que poderia ser pior. Mas poderia ser melhor também. O cinema nacional tem feito produções muito competentes. Só que enquanto não surgirem mais diretores com visão de cinema, continuaremos vendo muitos filmes com cara de especial da Globo.

No final, para conhecer melhor a história recomendo um livro ou a internet mesmo, porque aqui só temos um fato que inspirou um filme de brasileiros wannabe, fazendo o que não sabem, pelo menos ainda.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

School of Seven Bells – Ghostory

Recentemente eu ouvi a música Windstorm na televisão e achei bem agradável. Acabei pesquisando sobre essa banda e acabei ouvindo mais, achando no geral o som deles agradável – nada de sensacional, mas bom para ouvir no caminho do trabalho.

 

SVIIB é uma banda do estilo moderninha, composta por um cara e duas irmãs gêmeas. O som é mais calmo e relaxante.

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Pouco tempo depois vi o disco Ghostory nos lançamentos e baixei comprei para saber como seria o novo trabalho da banda.

Talvez com o novo trabalho eu tenha entendido que a banda é moderninha demais pra mim, porque no geral achei o som chato e monótono. A principal música, Lafaye, achei um porre. a melhorzinha se chama The Night, mas ainda assim não me despertou tanta atenção.

Acontece que música revela muito o estado de espírito e talvez isso só reflita um momento em que eu não esteja com muita paciência pra esse tipo de som. Mas se me conheço, não vai mudar não.

Continuo recomendando apenas Windstorm, cujo vídeo está postado lá em cima.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Goldeneye

GoldenEye-007-Reloaded-ReviewComeço falando da experiência que é o novo jogo Goldeneye, para o XBOX 360.

Como um exemplo de menino que viveu nos anos 90, eu era viciado no clássico Goldeneye para o N64 e esse lançamento acabou chamando a atenção. Por isso, corri para a loja e comprei um exemplar original e caro desse jogo (aham, claro).

Da parte gráfica não há o que falar, já que tudo é construído com uma perfeição impressionante. No entanto, não dá pra jogar com aquele James Blond. Eu não tenho nada contra o Daniel Craig, mas ele não é o 007 e pronto! Agora ele invade até o nosso jogo clássico?

Todos os personagens são com outros atores e isso também faz com que o jogo seja uma experiência à parte, não se inspira tanto no filme original.

Dá saudades da Natalya cabeçuda, de armas como DD44 e RCP90, daqueles arquivos de papel nas introduções, mas se fosse pra ser o mesmo jogo, bastava adaptar, não fazer outro novo.

No geral, eu aprovo, porque é agradável jogar essa versão. Além disso, não é muito difícil, então você não fica frustrado (pelo menos até a fase que eu joguei).

Agora, preciso falar da abertura. Quem teve a brilhante ideia de chamar Nicole Sherzinger pra cantar o clássico de Tina Turner? Sério mesmo? Como não poderia ser diferente, saiu uma versão imitada desafinada e no auto-tune.

 

Inspirado pelo jogo, claro que tive de assistir ao filme clássico de novo, que nós lembramos só por causa do jogo, mas tá valendo. O clássico merecia ser visto na era do 720p.

 

goldeneye-poster-filmeFilme: 007 Contra Goldeneye ( GoldenEye )
Nota: 7
Elenco: Pierce Brosnan, Sean Bean, Izabella Scorupco, Famke Janssen, Judi Dench, Robbie Coltrane, Alan Cumming (Sim, Boris e Eli Gold são a mesma pessoa!!!)
Direção: Martin Campbell
Ano: 1995

 

 

 

Revendo o filme nós percebemos como éramos pouco exigentes. Como filme é um ótimo jogo de video game.

Não que seja ruim, mas é um clássico filme do 007: cheio de cenas inverossímeis, atores ruins e histórias mirabolantes.

Ainda assim é uma ação que prende a gente. Me impressionou mais uma vez como foi fiel a adaptação feita pela Rareware em 1996 para o N64. Os cenários, diálogos e enredos são muito bem adaptados.

Claro que o ponto positivo é que ainda tem o Pierce Brosnan como 007 e também tem a já clássica Izabella Scorupco como Natalya. Famke Janssen também fez bonito como a russa safadgenha. E, mais uma vez, Sean Bean morre, sendo duas vezes nesse filme, só pra manter a tradição de morrer em toda produção de que participa.

Não sei se foi uma boa ideia rever, porque na minha memória parecia melhor. Mas ainda assim foi bom relembrar do passado e manter viva a infância.

Agora sim, a verdadeira abertura do filme.

The Caller

the callerFilme: The Caller
Nota: 5
Elenco: Não conheço ninguém, mas a loira não me é estranha.
Direção: Matthew Parkhill
Ano: 2011

 

 

 

 

Acho que eu já comecei uns 200 posts de filmes de terror/suspense dizendo que eu não aprendo. Mas vou ter que ser redundante, pois eu não aprendo!!

Esse filme conta a história de uma estudante universitária abobada que recomeça a vida em um novo apartamento após ter se divorciado de um marido violento. Acontece que nesse apartamento feio e velho ela acaba recebendo ligações em um telefone preto nada moderno. Aparentemente essas ligações vêm de uma quarentona doida que vive no passado... Pior, das conversas, a doida fica obcecada pela protagonista e comete crimes impensáveis no passado que acabam alterando o futuro.

A história acaba sendo recheada de clichés, mas aqueles de que nós não gostamos. Além disso, aquela atriz é muito ruim, com aquele cabelo de espiga de milho e a aparência de suja o filme todo.

No geral, são minutos desperdiçados na sua vida. Não recomendo.

Season Finale: Pretty Little Liars–2ª Temporada

pll-poster-bigMais uma temporada das mentirosinhas acabou. Nessa tivemos a grande revelação de quem seria –A. Não me surpreendeu tanto, apesar de achar que seria outra pessoa.

A série tem prazo de validade bem curto e a qualidade é péssima, mas o meu fraco é um bom mistério e suspense, então acabo ficando curioso e vejo. Ainda acho a série ousada por trazer um aspecto criminal com adolescentes, ainda mais em tempos de que crianças devem ser colocadas em redomas de vidro.

Por outro lado, cansam aquelas bobagens de séries adolescentes, mas nada é perfeito.

Mais mistérios ficaram no ar e com certeza acompanharei a próxima temporada.