quinta-feira, 24 de maio de 2012

Season Finale: Criminal Minds – 7ª Temporada

Criminal-Minds-Season-7

No final da 6ª temporada fiz um post sobre essa série falando bem mal do que tinha visto, porque tinha caído naquele péssimo hábito de se confortar. No entanto, com a volta das personagens Prentiss e J.J., tinha um sinal de esperança.

De fato a série melhorou muito. Não se compara ainda com os tempos áureos, de que Criminal Minds era de longe o meu drama preferido. O que ainda pode ser melhor é que a sucessão dos episódios mostrou uma qualidade ascendente, culminando com a season finale sensacional.

Não gostei muito do arco de episódios em que o Morgan trata de um caso da prima desaparecida. Achei aquilo completamente inverossímil, além do que a liberdade artística e a ficção nos fazem tolerar.

O personagem do Reid esteve meio apagado e, se eu estiver errado, fica a desculpa, mas me pareceu que eles armaram alguma tensão com ele e depois desistiram, já que eu não vi mais nada sobre aquelas fortes dores de cabeça que ele sentia.

Já os arcos do Rossi foram bem melhores. Principalmente naquele episódio sobre a ex-mulher dele, com a dose certa de drama. Não posso deixar de falar também do episódio no finalzinho da temporada, contado de trás pra frente em uma palestra para universitários, cujo protagonista também era ele.

Destaco a participação de uma grande escritora, ainda que em cenas breves, Patricia Cornwell, cujos livros certamente inspirariam uma ótima série de tv, com a Kay Scarpetta. É muito legal ver dois gostos seus se juntando assim.

Entre os meus episódios preferidos, indico aquele com a participação da atriz de Lie To Me, o da professora que tinha caso com o aluno, muito bem interpretada pela Teri Polo e o do menino que ficou anos sequestrado e não falava – as cenas dele com o Morgan foram intensas e muito bem feitas.

O único problema no final é a nova saída da Prentiss, dessa vez, ao que parece, definitiva. Talvez nesse momento até seja bom, com uma substituição por um personagem que agite a série. Acho que já exploraram bastante a Prentiss.

Essa série, o que muitos confundem, não é mais um enlatado criminal americano – ela nos fala muito sobre o ser humano, sobre o crime compreendido de uma ótica diferente. Além disso, é muito pesada, violenta e forte, então não pode ser acusada de covardia, porque ousa muito.

Acho que outras séries passaram na frente dela na minha lista de preferência atual, mas ainda assim espero ansiosamente para assistir, sem deixar acumular nenhum.

FDL

0 comentários: