quarta-feira, 27 de julho de 2011

Louca Obsessão

Louca Obsessão (pôster) Filme: Louca Obsessão ( Misery )
Elenco: James Caan, Kathy Bates
Nota: 9
Direção: Rob Reiner
Ano: 1990

 

 

 

 

 

 

Depois de ter começado a assistir a Harry’s Law, comecei a perceber o vazio de nunca ter visto esse clássico do cinema de suspense, filme consagrado, com elogios a atuação, direção, história, enfim…  um filme famoso.

A fama realmente procede. Trata-se de um filme bem longo, o que costuma ser um tiro no pé dos suspenses, mas que aqui somente prova que com uma boa história você fica atento a 2 horas de acontecimentos.

A sinopse deixo para o Google, mas é um clássico caso de stalker violenta.

Mas aqui temos uma mulher horrível, infantil, que imita porco e tem sérios problemas de controle da raiva. A Kathy Bates está incrivelmente assustadora e não há muito o que dizer a não ser que é um filme das listas de obrigatórios a se ver antes de morrer, ou de ser torturado por uma stalker.

O Poder e a Lei

filme-the-lincoln-lawyer3 Filme: O Poder e a Lei (The Lincoln Lawyer)
Nota: 6
Elenco: Matthew McConaughey, Marisa Tomei e Ryan Phillippe
Direção: Brad Furman
Ano: 2011

 

 

 

 

 

Voltamos ao departamento dos advogados fodões.

Na sinceridade, mais uma história esdrúxula de um advogado que tem problemas pessoais, é durão por sofrer com a vida, mas é um gênio. Essa falta de criatividade cansa, mas em alguns momentos o filme acerta.

O enredo possui crimes, um psicopata muito bem interpretado pelo Ryan Phililpe e uma evolução agradável, embora não tenha nenhuma surpresa no final para quem sabe ligar os pontinhos.

Peca por não ter nada que deixe sua marca e por ter escolhido um protagonista canastrão, mas não é de todo ruim.

FDL

Muita Calma Nessa Hora

muita-calma-nessa-hora-poster Filme: Muita Calma Nessa Hora
Elenco: Marcelo Adnet, Gianne Albertoni, Marco Antônio Alves, Dudu Azevedo, Laura Cardoso, Louise Cardoso, Fausto Fanti, Thelmo Fernandes, Nelson Freitas, Maria Clara Gueiros, Leandro Hassum, Andréia Horta, Débora Lamm, Sergio Mallandro (Sério, Oscar pra esse filme!)
Nota: 6
Direção: Felipe Joffily
Ano: 2010

 

 

O filme tem coisas boas e ruins.

A história é despretensiosa, tem humor fácil e feito mesmo para jovens de uma geração que não está afim de ficar levando tudo a sério. Acontece que isso é um pouco perigoso, porque em muitas cenas o humor é retardado.

No geral é um filme engraçado, que te arranca boas risadas, porque está inteirado com assuntos do momento. O destaque sem dúvida é do personagem do Marcelo Adnet, um clássico boyzinho paulista que gosta de se gabar

A três protagonistas vão regredindo em talento: começamos com a excelente Andreia Horta, que fez Alice, um exclente seriado; depois vamos para a apagada Mili e terminamos com a piada Gianne Albertoni, com seus 2 metros de falta de talento para atuar.

Outro bom destaque é o Luis Miranda, que já fez ótimos personagens no Terça Insana e na própria Alice, que nesse filme fez um travesti amigo das meninas.

Agora, preciso voltar para o nosso momento eu odeio. Eu sei que o cinema no Brasil tem pouco incentivo, eu sei também que é necessário aquele monte de patrocinador no começo, também sei que a iniciativa privada no nosso país cobra caro pelo seu investimento. Mas era mais fácil o filme se chamar: “Se Liga, faz um 21”. Que papo ridículo é esse de fazer isso como se fosse um bordão que as pessoas falam naturalmente na rua? Já não basta a gente ver as placas onipresentes da Embratel no filme, a gente tem que ser lembrado o tempo inteiro desse fake? É ridículo, não precisa chegar a esse ponto pra se promover.

Dito isso, concluo: eu odeio o merchandising no cinema nacional!!!

O resto do elenco, como se percebe, é um monte de participação especial, que de algum modo enriquece o filme e não o deixa cansativo.

Eu já disse que gosto dessa nova cara do cinema, que já é muito bom na crítica, na denúncia, mas pode explorar melhor o formato e atingir a comédia. A partir daí, vamos errando e acertando, faz parte. Mas fica claro que o problema não é falta de talento.

FDL

Piloto descartado: Franklin and Bash

Aproveito a oportunidade e falo mal também de The Defenders, que foi da tv aberta na fall passada e me lembrou muito a Franklin and Bash, porque errou no mesmo sentido.

Uma série de advogados da TNT, com o Mark Paul Gosselar (o carinha de Raising The Bar) e ainda com Malcom McDowell (Laranja Mecânica) parece ser uma aposta impossível de dar errado, certo? Errado!

A história é rasa, os personagens beiram o absurdo na falta de sentido. A história além de inverossímil, não vai a lugar nenhum e sem contar nos absurdos jurídicos que tem aqui, quando advogados fazem todas as palhaçadas do mundo em julgamento.

The Defenders padeceu do mesmo mal, sendo que ainda tinha uma dupla de atores pior ainda de protagonistas, mas a história evoluiu de modo idêntico.

Não dá, pessoal. Vamos elaborar algo com um pouco mais de verdade, senão esses absurdos insultam a nossa inteligência. Ou então, se for pra ser non sense, que ao menos diga alguma coisa e seja engraçado, senão a frustração é certa.

A outra série de tribunal do TNT, Suits, que estreou junto, também é absurda, mas é muito melhor e conseguiu ser bem interessante porque ela diz algo, mas isso fica para o post dela.

FDL

Lagadas: Gossip Girl e Glee

Agora que terminei de postar sobre as season finales, quase 2 meses atrasado, vou comentar sobre as duas séries que larguei no meio do caminho e definitivamente não voltarei a ver.

Glee começou muito bem, como uma série inesperadamente boa, que tratava de minorias e tabus, com um humor negro e referências ao universo pop, o mesmo que segrega.

Eu acredito que Glee tenha sido vítima do próprio sucesso. A partir do momento em que começaram a ter lucro com as regravações e com as polêmicas, isso virou foco. Quando se percebeu que o homossexualismo é assunto da moda, a série se tornou uma bandeira gay, o que é uma pena, pois sua proposta ia bem além disso.

Eu parei de ver no começo dessa segunda temporada, quando ficou claro que os criadores pensavam numa música ou numa polêmica e depois desenvolviam a história em cima disso, deixando claro que a continuidade não importava. Isso destruiu a série e fez com que parasse de ser interessante… uma pena, mas não é inédito.

Gossip Girl sempre foi ruim e besta, mas acho que um fã apegado de The OC não consegue aceitar o fim da série e acaba tentando dar uma chance. Como a série tem muita maldade, boa trilha sonora e bons personagens, você acaba vendo. Mas essa última temporada ultrapassou os limites da idiotice e eu não consegui mais ver. Como pode insultar tanto assim quem assiste? Não dá, já era. Tenho vergonha de já ter visto essa série.

terça-feira, 19 de julho de 2011

De Pernas Para o Ar

De-pernas-pro-ar-poster Filme: De Pernas Para o Ar
Elenco: Ingrid Guimarães, Maria Paula, Bruno Garcia, Flávia Alessandra, Denise Weinberg, Cristina Pereira
Nota: 6
Direção: Roberto Santucci
Ano: 2010

 

 

 

 

 

Parece que as produções nacionais de cunho comercial estão voltadas atualmente para as comédias. Isso é reflexo de filmes muito bem aceitos e vendidos nos últimos anos. Quando o formato é preguiçoso (Se eu Fosse Você) fica uma droga, como aqueles seriados sem sal e graça da Globo. O legal é ver algo diferente.

As duas atrizes desse filme são experientes: Ingrid Guimarães, queridinha da Globo e Maria Paula, anos de Casseta e Planeta.

O filme é feminista e trata de sexo, além do complexo feminino do século XXI, que é saber cumprir seu papel familiar e profissional sem enlouquecer e ceder às grandes pressões da vida e da sociedade.

De uma forma despretensiosa, acaba sendo uma boa opção quando não há opção. O problema ainda é a falta de interesse no Brasil de colocar os roteiristas pra trabalhar, então você percebe tentativas frustradas de comédia ou pastelões, ou então cópias batidas do mesmo.

Ainda assim o filme é engraçadinho e com um elenco agradável você pode até rir um pouco. Façam como eu e assista com os amigos. Assim você ri e comenta, porque sozinho você reflete mais e pode perder a graça.

Recomendo pra quem gosta de ser feliz.

FDL

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Season Finale: Harry’s Law – 1ª Temporada

key_art_harrys_law Prosseguindo com as séries propositalmente atrasadas para os hiatus das mais importantes, vamos agora com Harry's Law.

Quando saiu o upfront da temporada passada, claro que essa foi a minha preferida. Uma atriz do nível da Kathy Bates como a nova advogada de David E. Kelley. Para que não sabe, esse é o criador da melhor série de tribunal de todos os tempos: Boston Legal.

Diante da saudade que Alan Shore e Deny Crane haviam deixado e do já constatado talento do criador da série, era qualidade certa, embora soubéssemos que a série poderia lutar contra uma audiência baixa, por conta do povo burro americano.

Acontece que a audiência foi boa e a série foi renovada para temporada completa na próxima temporada.

O problema foi o conteúdo, foi tudo muito perdido.

A Kathy Bates é ótima e eu até assisti o filme Louca Obsessão por causa dela. Acontece que a personagem Harry é muito estranha e essa complexidade não me convence muito.

Harry é uma respeitada advogada de patentes que um dia enche o saco e pede demissão. Enquanto anda na rua, é atropelada duas vezes, uma por um advogado inexperiente e outra por um estudante com problemas de drogas. Pronto, ela chama sua secretária e, como uma epifania, resolve chamar esse povo todo e montar um escritório na periferia para defender pobre.

Tem um quê de Street Lawyer do John Grisham, mas numa versão mais cínica.Na verdade, nem a própria Harry sabe o que quer, porque embora se apegue ao gueto, simplesmente critica e despreza a vida que eles levam.

A série continua imbatível ao tratar de tabus. Os encerramentos nos tribunais não chegam perto de Boston Legal, mas Kathy Bates fez arrepiar no caso dos albinos da África, que é um caso muito interessante, por sinal.

Em muito lembra Boston Legal e mata um pouco da saudade, mas o elenco de apoio não colabora, como o estudante Malcom, que só faz cara de coitado, ou a retardada da Brittany Snow, que tem uma loja de sapatos junto do escritório (?).

A visão crítica sobre o exercício da advocacia é algo que o autor faz muito bem e isso é algo imperdível na série.

A gente acaba perdendo o interesse e cansando um pouco das histórias de gueto que são muito forçadas. Boston Legal apelava para o bizarro e sempre se mantinha interessante. Aqui, já deu de brigas de gangue, acho que a série pode ser mais do que isso.

O final deu uma guinada para um lado mais interessante, até para o outro advogado. Acho que no final a série deu uma ajeitada no eixo e o David E. Kelley tem respaldo.

Fico contente que uma série dessas, mesmo com uma leve escorregada, tenha recebido mais uma chance. Acho que até posso "promovê-la" à aquelas que acompanho ao vivo. Vamos esperar o que estão trazendo para nós.

FDL

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Season Finale: Episodes – 1ª Temporada

epispodesseason1 Mais uma série que resolvi deixar para depois. Nesse caso, realmente foi falta de tempo. Além disso, eu sabia que em uma simples maratona eu matava tudo, tendo em vista que foram poucos episódios.

Sim, Joey Tribianni voltou. Voltou como um fantasma atormentando eternamente o fraco ator Matt LeBlanc, mas voltou.

O Matt LeBlanc ficou marcado por esse personagem e fica claro até em seus trejeitos que ele fez o Joey com tanta dedicação, que o personagem faz parte dele, não tendo como se livrar.

A ideia da série foi justamente aproveitar isso. Matt LeBlanc atua como ele mesmo, resolvendo voltar aos seriados com um personagem novo. Para isso, são chamados dois criadores de série britânicos, casados, que farão uma versão americana do show, situação bem comum.

O que não é comum, é o modo americano de ser e o resultado é que Matt LeBlanc foi empurrado na série, que foi totalmente alterada e acabou ainda causando uma crise no casamento dos criadores, que são os reais protagonistas de Episodes.

Justamente por serem britânicos, a série tem aparência das comédias de lá, até mesmo pela temporada curta. De fato as piadas são politicamente incorretas, cheias de palavrões, de costumes questionáveis pela moral e bons costumes e etc... Tudo aquilo que a gente adora.

Surpreendentemente, deu certo para o Matt, porque ele lavou a alma ao mostrar que ele não supera o Joey porque ninguém o deixa superar. Mostrou também o lado humano dos atores, que fazem muitas merdas porque se espera exatamente isso deles.

O casal protagonista foi excelente. Há tempos que não via uma química boa como essa. Ela então, como a chata, irônica e reclamona BETSY, são uma atração a mais na série.

Eu preciso destacar a cena em que Betsy e a produtora chata estão conversando e uma oferece cigarro para a outra, que na hora rejeita, dizendo que tem que parar, pois pensa na saúde, nos excessos do vício e etc... Só que quando ela fala: "mas não é cigarro comum" - insinuando que era maconha - aí a resposta é: "ah, tá, então tudo bem!". Achei isso genial.

Para ser sincero, não sei se a série volta. Além disso, também não sei bem como foram as críticas. Só sei que se voltar, eu vejo de novo - e em maratona, porque foi bem mais divertido.

Recomendo (aliás, primeira série da Showtime que eu realmente gosto).

FDL

Season Finale: Desperate Housewives – 7ª Temporada

Desperate Housewives Season 7 Episode 14 - Flashback Agora comentando as séries que eu acabei assistindo depois de um acúmulo, no fim das temporadas, chega a vez de Desperate Housewives. Sim quase parei de assisti-la, mas depois resolvi dar mais uma chance e retomei.

A série resolveu retomar sua história de origem: os acontecimentos com o psicopata Paul na primeira temporada da série. Por conta disso, algumas histórias do passado foram revividas.

Eu acho que o grande problema de Desperate Housewives nessa temporada foi a falta de história. Ficou realmente nítido que os autores não sabiam o que fazer com alguns personagens. Para isso, usaram até a desculpa de que alguns estavam "sem perspectiva".

A entrada da personagem Renée (Michelle Williams) foi um exemplo claro disso. Ela começou como a amiga separada que foi morar na residência. Parou por aí. Nada com essa mulher evoluiu, a não ser umas cenas de alcoolismo e de piriguetagem, que até foram engraçadas.

A Bree arranjou um garotão e nós sabíamos que teria prazo contado e que depois nem lembraríamos mais dele. Dito e feito, linguiça cheia. Lynette também só circulou com pequenos dramas, culminando com uma separação totalmente sem sentido. Até o coitado do rim da Susan levou nessa, rolando um dramalhão de hemodiálise, com suicídio, tranplante de órgãos e choradeira, sem precedentes (sem contar da fase doméstica safadinha na web cam, que prefiro nem comentar).

Quem realmente teve história foi a Gabriele, aquela que geralmente não tem. O arco de episódios dela realmente se desenvolveu bem e aquela considerada a mais canastrona das quatro realmente atuou muito bem lutando contra fantasmas do passado e com uma educação boa às filhas, além de satisfazer um marido ignorante.

Não foi só coisa ruim. A gente toma mais tempo nelas porque tem que justificar as críticas.O humor dessa série continua impecável, afiado e inigualável. Desperate Housewives tem um humor único, identididade, sobretudo focado em problemas reais das famílias consideradas tradicionais pela sociedade.

O episódio final também foi excelente. Aliás, sempre boa marca na série, um finale tenso, surpreendente e cheio de mistério.

Acredito que a renovação da série com novos contratos do elenco dêem um sopro de ar fresco na série, que deve se encaminhar às suas temporadas finais.

Acontece que perdem muitos telespectadores com histórias vazias, que não acrescentam em nada. Vamos usar a criatividade na história, pessoal, não só nos comportamentos.

Na próxima temporada, mesmo com as críticas, vou dar mais uma chance.

FDL

sábado, 9 de julho de 2011

The Invention of Lying

the-invention-of-lying-poster Filme: The Invention of Lying
Nota: 4
Elenco: Ricky Gervais, Jennifer Garner, Louis C.K., Rob Lowe e Tina Fey
Direção: Ricky Gervais
Ano: 2009

 

 

 

 

 

Não consegui terminar de ver esse filme. Em um dia com mais paciência eu até prosseguiria, mas não estava muito contente e, sinceramente, para quê? Não iria mudar minha opinião mecmo.

A ideia até que na teoria seria interessante. Um local onde ninguém mente e não esconde os pensamentos. O começo mostra o personagem do Ricky Gervais sendo um loser e sofrendo na pele já por isso, além de ser vítima dessa característica em especial do local.

Isso até que ele tem a genial ideia de mentir e, como ninguém conhece mentira, todos acreditam e ele se torna poderoso. Ficou tudo muito cansativo e o filme se sustentou muito na premissa, ficando óbvio… Tem hora que você pensa: “tá, entendi, eles não mentem, tá, blablabla”.

O próprio Ricky Gervais é irritante e eu não vejo genialidade alguma nele. A Jennifer Garner representa a escolha mais sem sal possível.

Esse filme pareceu para mim uma ótima ideia de roteiro que gerou uma obra muito fraca. Não gostei e não recomendo.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Rio

Rio-Poster Filme: Rio
Elenco (vozes): Jesse Eisenberg, Wanda Sykes, Jane Lynch, Rodrigo Santoro, Jamie Foxx, Will i Am e Anne Hathaway.
Nota: 7,5
Direção: Carlos Saldanha
Ano: 2011

 

 

 

 

O Carlos Saldanha tem sido ovacionado como um dos melhores, se não o melhor, diretores de animações. Sinceramente não acho isso tudo. Gosto da Era do Gelo e detesto as continuações toscas.

O que esperar de um filme situado no Rio de Janeiro? Um festival de clichés e preconceitos sobre um local que as pessoas julgam conhecer. Ah, mas o diretor é brasileiro, então não vão fazer isso, certo? Certo!

Gostei muito da realidade carioca abordada em um filme infantil.

A história trata de pássaros em extinção que são levados por traficantes de aves raras e seus donos lutam para encontrá-los. Na prosopopeia, o passarinho nerd que não sabe voar tenta conquistar a fêmea estressadinha, mas não tem contato com animais na sua vida nos EUA.

É abordado o Carnaval, com direito a negas de bunda de fora e carros alegóricos. O tradicional malandro carioca é um passarinho desmilinguido com tampinha de garrafa na cabeça simulando chapeu. Temos o órfão negro e pobre que sofre na favela aos mandos do traficante. Os macaquinhos aqui são bichinhos muito mercenários!

Não podia faltar também Sérgio Mendes, piadas forçadas, floresta e outros chavões, mas, é um avanço.

No geral é um filme divertido e acredito que as crianças ou adultos com síndrome de Peter Pan tenham um bom momento assistindo.

O mais legal mesmo é o Angry Birds versão Rio, que é mais difícil que os outros e ainda tem aves novas. Tô empacado no mundo do vôlei e praia. Recomendo a todos os jogadores de plantão também.

AB-RIO

quarta-feira, 6 de julho de 2011

The Beat Goes On – Beady Eye

the-beat-goes-on-single

The Beat Goes On

Thought that I died today

Walked off the stage

Faded away into the clouds

To the gig in the sky

And when I arrived

The angels were singing a song

Yeah you know the one

Are you singing along?

Thought I'd know just what to do

That it'd be how I wanted it to be of so new

But counting me in

I had to give in

Make the thunder and lightning sing

In the eye of the storm there's no right and no wrong

So long, so long

Someday all the world will sing my song

Still life remains

Somewhere in my heart the beat goes on

Thought it was the end of the world

Deep with guitars and all that I understand is here

Through mental un word I'm mis understood

Wasting my money and fame

I'd throw it away just to prove that I can

I'm the last of a dying breed

And it's not the end of the world, oh no

It's not even the end of the day

So long, so long

Someday all the world will sing my song

Still life remains

Somewhere in my heart the beat goes on

So long, so long

Someday all the world will sing my song

Still life remains

Somewhere in my heart the beat goes on

So long, so long

Someday all the world will sing my song

Still life remains

Somewhere in my heart the beat goes on

A Batida Continua

Pensei que tinha morrido hoje

Sai do palco

E desapareci dentro das nuvens

Para o show no paraíso

E quando eu cheguei lá

Os anjos estavam cantando uma música

Yeah, você sabe, aquela

Você está cantando junto?

Pensei que saberia o que fazer

Que seria como eu queria que fosse, tudo novo

Mas contando comigo

Eu tive que desisitir

De fazer o trovão e o raio de luz cantar

Nos olhos da tempestade não há certo ou errado

Há tempos, há tempos

Algum dia todo o mundo vai cantar minha canção

A vida ainda permanece

Em algum lugar em meu coração a batida continua

Pensei que fosse o fim do mundo

Profundo com guitarras e tudo que entendo está aqui

Atraves da mentalidade do mundo. Eu não entendo

Gastando meu dinheiro e fama

Jogaria tudo fora apenas para provar que eu posso

Sou o último de um suspiro moribundo

E não é o fim do mundo, ah não

Não é nem o fim do dia

Há tempos, há tempos

Algum dia todo o mundo vai cantar minha canção

A vida ainda permanece

Em algum lugar em meu coração a batida continua

Há tempos, há tempos

Algum dia todo o mundo vai cantar minha canção

A vida ainda permanece

Em algum lugar em meu coração a batida continua

Há tempos, há tempos

Algum dia todo o mundo vai cantar minha canção

A vida ainda permanece

Em algum lugar em meu coração a batida continua

terça-feira, 5 de julho de 2011

Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas

piratas-do-caribe-navegando-em-aguas-misteriosas-poster-3 Filme: Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas ( Pirates of Caribean: On Stranger Tides )
Nota: 7,5
Elenco: Johnny Depp, Penélope Cruz, Geoffrey Rush, Ian McShane e Keith Richards
Ano: 2011
Direção: Rob Marshall

 

 

 

 

Eu nunca fui muito fã da série de filmes dos Piratas do Caribe. Vamos combinar que as histórias sempre foram meio fraquinhas. O primeiro ainda é um pouco melhor.

Só que esse me surpreendeu um pouco. Foi bem melhor. Claro que o motivo de agora o Capitão Jack Sparrow ser o protagonista já melhora muito.

Mas eu gostei muito de toda a “cultura” pirata ser abordada melhor nesse filme. As sereias matando os piratas, as pernas de pau, os navios dentro da garrafa, os tesouros, enfim, o clima dos piratas é muito interessante.

O fato de ser em 3D também contribuiu para um visual impecável, sendo excelente opção para os cinemas.

Gostei bastante e recomendo muito para quem quer uma pipoquinha e um bom momento nas salas.

FDL

Season Finale: Psychoville – 2ª Temporada

psychoville_s2_dvd_300 Pois é, voltou, quem diria, né? Depois de em 2009 ser anunciada como minissérie, a programação bizarra está de volta.

Voltou ainda pior. Personagens morrendo a todo episódio, um mistério mais cabeludo ainda, diversas piadas sobre cultura inglesa, sátiras do terror mal feito e exploração do bizarro fizeram a festa na nova e também curta temporada.

Se volta daqui a 6 anos? Não faço ideia, ainda mais porque o elenco quase todo foi assassinado. Ao menos o Mr. Jelly continuou conosco para fazer a festa com o humor negro.

Aliás, o humor dessa série é para poucos. Muita gente vê com reservas o bizarro. Basta você entender o que está sendo dito que o absurdo passa a ser muito engraçado.

Por conta disso eu so fã da comédia britânica. É um pessoal que não procura seguir fórmulas consagradas para conseguir um retorno financeiro pouco arriscado. É investido em talento, em arte de verdade.

Espero que volte.

FDL

Season Finale: Make It Or Break It – 2ª Temporada

Make-It-or-Break-It Mais um momento de “por que, Deus, eu vi isso?”. Acho que é por achar esse esporte interessante, mas por muitas vezes ele fica em segundo plano.

A história continua sendo de meninas retardadas e mimadas, que acabam se metendo em problemas graves e sem sentido, para dar trama na história, mas são absolutamente sem sentido.

A pior coisa é quando na vida real isso acontece. Uma das protagonistas engravidou e precisou sair da série, que utilizou o mesmo pretexto para a saída. Mas que é lamentável, isso é.

Temas como anorexia, bullying, medicamentos, aborto, religião, virgindade, planejamento familiar, são tratados como se fossem muito importantes. E são, se não fossem abordados de forma tão superficial.

A temporada teve um final fechadinho, então não sei se volta. Mas daí não vejo mais.

FDL

domingo, 3 de julho de 2011

Series Finale: Better With You – 1ª Temporada

better_with_you_1

Lá se vai a comédia que morreu na praia do ano. Também, pudera, apesar de eu assistir à temporada completa, a série realmente deixou muito a desejar.

A ideia era originial. Tratava-se da história da família Putney e o relacionamento da noiva-grávida Mia, da “namorida” há 7 anos Maddie, irmã da primeira e dos casados há décadas, pais das duas.

A comédia se sustentava nas diferentes formas de enfrentar situações comuns comparando-se os diferentes estágios dos relacionamentos. Quando fazia isso era engraçado.

Acontece que não dava pra se basear só nisso, porque ficaria cansativo e sem enredo. Aí o bicho pegou. Tem que ter uma vitrine e uma trama, senão não dura.

Várias piadas congeladas e você via na cara do elenco (que não era dos melhores) a força extraordinária que faziam para parecerem engraçados.

Além de terem tentado demais, vi piadas copiadas de Friends descaradas. Exemplo disso é a da calça de grávida com o peru de Ação de Graças. Vamos lá, deixem de ser preguiçosos! Tudo bem que tudo se copia e adapta, mas vamos maneirar na cara de pau!

A série não volta mais e não fará falta, porque comédias de graça contida são bem comuns.

sábado, 2 de julho de 2011

As Viagens Gulliver

gullivers-travels-movie-poster Filme: As Viagens de Gulliver (Gulliver’s Travels)
Elenco: Jack Black, Jason Segel, Emily Blunt, Amanda Peet e Chris O'Dowd.
Nota: 6
Direção: Rob Letterman
Ano: 2010

 

 

 

 

 

Sabe o dia em que você não está com paciência para os exageros do Jack Black? Pois bem, foi no dia em que eu assisti a esse filme e hoje também.

É uma superprodução que utilizou um clássico da literatura para fazer uma comédia pastelão americana. Não dá pra dizer que tudo é ruim porque os americanos sabem fazer a fórmula funcionar em alguns momentos.

Eu ri com os teatros que o Gulliver montou e com as histórias mentirosas que ele contou sobre si mesmo.

Uma outra surpresa dessa produção é o elenco. Geralmente nós temos o comediante principal e um bando de gente apática de satélite. No caso de Gulliver o Jack Black é um dos mais fracos, já que além de grandes nomes de seriados de comédia, a mocinha é a Amanda Peet.

O filme é mais familiar, feito para crianças e jovens. Poderia se esforçar mais para deixar uma marca, o que não aconteceu. Todavia, num dia de falta do que fazer e do que assistir, talvez quebre um galho se você estiver bem humorado.

FDL