domingo, 19 de setembro de 2010

Season Finale: Rizzoli and Isles – 1ª Temporada

rizzoli_and_isles

Tá aí um dos destaques da summer season. Talvez a melhor estreia do período.

Eu sei que o nome da série não ajuda e muitos chamam de “Risole e Coxinha”, mas apesar disso, há muitas qualidades aqui.

A detetive Jane Rizzoli é durona e tem um faro invejável para solucionar crimes. Possui uma família grande e amável, com um irmão mais novo policial também.

A médica legista Maura Isles é extremamente inteligente e tem problemas de se encaixar socialmente, embora seja sempre amável e prestativa, acabando sempre sendo atrapalhada. É solitária e não conheceu seus verdadeiros pais.

Ambas são grandes amigas e juntas solucionam os crimes mais bizarros possíveis, que muitas vezes envolvem perigos a elas mesmas.

A série já começa acertando em seu piloto: traz um grande inimigo tanto para Rizzoli quanto para Isles, emboa o foco dele seja mais a primeira. Trata-se de Hoyt, um perigoso serial killer, genial e demoníaco, que depois de assassinar e estuprar várias mulheres direcionou seu foco a Rizzoli, por não ter conseguido matá-la.

Esse personagem chega a voltar em um episódio na temporada e mostrou que ainda aparecerá mais.

Essa tática de ter um inimigo que aparece em alguns episódios da temporada é genial. Séries policiais de sucesso utilizam isso, como Cold Case, Without a Trace, Criminal Minds e Bones.

riz1

Aliás, falando de Bones, não dá para negar que a Dra. Isles é muito parecida com a Bones, embora seja bobo dizer que não chega aos pés dela. Isso chega a perturbar um pouco, mas nada demais.

Um grande defeito das policiais é que os desfechos são óbvios e acabou o episódio, você já esqueceu o que aconteceu. Em Rizzoli and Isles há vários episódios tensos em que não funciona assim, embora alguns tenham sim caído nesse erro.

O episódio final foi excelente, ágil, inteligente e surpreendente, deixando um excelente gancho para a já confirmada segunda temporada: Rizzoli leva um tiro.

As duas atrizes são excelentes e a química mostrada deixou que há muitas histórias a contar. E eu vou assistir.

Recomendadíssima.

FDL.

sábado, 18 de setembro de 2010

The Disappearance of Alice Creed

The_Disappearance_of_Alice_Creed_6

Filme: The Disappearance of Alice Creed
Nota: 8,5
Elenco: Gemma Arterton (tem chamado a atenção no cinema). Vale ressaltar que além dela só há mais duas pessoas no elenco.
Direção: J Blakeson
Ano: 2009

 

 

 

 

Sinopse:

“No longa, os ex-presidiários Danny (Martin Compston, Juízo Final) e Vic (Eddie Marsan, Sherlock Holmes) sequestram a jovem Alice (Gemma Artenton, Fúria de Titãs) para faturar com o resgate. A filha de um rico empresário se recusa a deixar que seus sequestradores faturem a suas custas e, determinada a escapar, acaba fragilizando a já instável relação entre os homens. Conforme o prazo para a transação se aproxima, os três são levados ao limite, e o plano de Vic e Danny se transforma em uma busca desesperada pela sobrevivência.”

Agora sim estamos falando de cinema.

Essa história é eletrizante. 3 atores, basicamente um cenário e você não pisca o olho nesse filme.

É uma batalha para saber quem é mais esperto, quem vai se sair melhor e quem mente, ou mente mais.

Não é só isso. O filme tem um final genial. E isso falta muito atualmente, porque eu tenho percebido filmes razoáveis terminando de cagar por concluirem tudo de uma forma terrível.

Chamou muito a minha atenção e tem o estilo de um suspense que nós não temos mais visto por aí. O elenco ótimo, a trama que tem tensão e vai se revelando aos poucos e sem insultar nossa inteligência ou deixar espaços em branco para fingir que é intelectual.

É simples, direto e inteligente. Recomendo mesmo.

FDL

How To Make Love To a Woman

cinema-How-to-Make-Love-to-a-Woman

Filme: How To Make Love To a Woman
Nota: 3,0
Elenco: Krysten Ritter ( Lilly de Gravity) e Ian Somerhalder
Ano: 2010
Direção: Scott Culver







Outra frustração. Confesso que nem terminei de ver.

Quando eu vi a sinopse e a Krysten Ritter me chamou a atenção. Eu já disse e repito que ela tem muito talento e tem cara de quem ainda vai ficar muito famosa. Porém, esse filme não foi a tentativa certa.

Vou colar uma sinopse encontrada no google:

“Uma comédia de erros de comunicação entre os lençois, “How to Make Love to a Woman” explora a viagem de um homem para salvar o seu relacionamento, tentando melhorar as suas habilidades sexuais em vez de comunicar o que realmente sente… e as respostas certas não são nada do que ele esperava!”

É bem isso mesmo. Mas não avança e é muito chato. O protagonista dá raiva quando fala e é ruim de doer. O pior é a falta de novidade e de algum fator que pelo menos deixe interessante.

Não é comédia, porque o cara sofre o tempo inteiro por todo canto e tratam o sexo de forma ridícula nesse filme. Terrível. Acho que por isso ninguém ouviu falar dele.

Não recomendo.

FDL

Saint John of Las Vegas

cinema-saint-john-of-las-vegasFilme: Saint John of Las Vegas
Nota: 4,0
Elenco: Steve Buscemi e Sarah Silverman 
Direção: Hue Rhodes
Ano: 2009

 

 

 

 

 

Esse me frustrou mais. Quando eu vi o anúncio de uma comédia alternativa com a Sarah Silverman meu olho cresceu. Acompanhei direto para ver a estreia.

No entanto, quando saiu, foi decepção. É uma comédia maçante, se é que podemos chamar de comédia. É aquelas histórias de loser que não sabe gritar, mas se envolve numa sequência de situações absurdas.

Aqui ele é viciado em jogos de loteria e acaba recebendo uma oferta do chefe para melhorar seu emprego e poder conquistar de vez a Jill (Sarah Silverman).

Não rolou química, não rolou nada. Simplesmente detestei. Não mostraram a Sarah direito e o filme demorou umas 10 horas pra passar.

Mas eu não desisto.

Não recomendo.

FDL

Clash of Titans

clash_of_the_titans_movie_poster_sam_worthington_medusa_head_01

Filme: Fúria de Titãs (Clash of Titans)
Nota: 5,0
Elenco: Sam Worthington, Liam Neeson, Ralph Fiennes e Alexa Davalos
Direção: Louis Leterrier
Ano: 2010

 

 

 

 

 

Bem sem sal, na minha opinião. A mitologia voltou à moda e tentaram fazer uma superprodução recheada de efeitos especiais e atores ruins, prato cheio para o sucesso.

Mas acho que o tiro saiu pela culatra, porque esse aqui não ousou em nada e não trouxe nada de novo. A história demora pra se desenvolver e dá sono. Além disso, tem uns diálogos terríveis de aguentar, que dão um pouco de raiva.

Quem gosta só dos efeitos até pode gostar, embora eu já tenha visto melhores. A parte boa é trazer a mitologia, que sempre rende algo interessante.

Gostei da cena da Medusa.

Mas o pior da vida é ser insosso. Esse filme fez. E me disseram que Percy Jackson é bem melhor, embora esse eu ainda não tenha visto.

Recomendo pra quem não tem grandes expectativas.

FDL

Season Finale: Entourage – 7ª Temporada

Entourage_TV_Wallpaper_1_1024

Essa série já foi uma unanimidade. Mas com o final dela anunciado e com o fator tempo pressionando, Entourage decaiu muito nessa sétima temporada.

O carisma dos dois personagens que seguravam a série despencou. São eles o Ari e o Drama. Ainda tendo o Drama os momentos dele.

De resto, o enredo não se desenvolveu, era sempre parecendo que toda a história se preparava para algo acontecer e óbvio foi o season finale, com situações corridas, participações especiais de um segundo e uma história que não fez muito sentido.

É subjetivo discutir qualidade em arte, mas aqui pareceu que houve preguiça de bolar uma história que durasse a temporada toda. E, pior, jogaram toda a responsabilidade da série para o carisma dos atores, erro fatal, porque isso não sustenta nada.

Vai haver uma 8ª temporada no ano que vem, mais curta ainda, com seis episódios e depois um filme. Só queria ver a HBO terminar a série no auge, como fez com outras séries que são até hoje marcos. Ainda mais para poder divulgar um filme, onde a história tem outros quinhentos.

Do jeito que acabou? Não sei se o povo vai querer ver os seis episódios finais, quem dera um filme…

Mas o crédito de quem fez seis temporadas de competência antes devem ser valorizados e eu realmente torço para que dêem a volta por cima, porque é perfeitamente possível.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Summer Finales: Várias Séries

Algumas séries se dividem de forma igual durante o ano, de modo que houve agora apenas uma pausa de alguns meses e a partir de janeiro elas voltam. Vou comentá-las a atacado, por serem diferentes.

leverage1 

Leverage: 3ª Temporada

Leverage é uma série imperdível. Tá entre as minhas favoritas. Essa temporada foi marcada pela saída do Nate do presídio e pelo retorno da Sophie, fazendo a série ter um pouco mais da cara tradicional.

A criatividade continua imbatível. Eu não sei como conseguem umas histórias tão imbatíveis e imprevisíveis e a série ainda sendo engraçada.

Isso sim merece ser sucesso mundial.

Destaco na temporada o episódio em que eles voltam ao High School e o episódio que tem o pai da Parker, que continua sendo a maior preciosidade da série, que volta em janeiro para mais episódios e já tem uma nova temporada garantida.

make-it-or-break-itzzqqaawd4rrg

Make It Or Break It: 2ª Temporada

Aí estão as menininhas ginastas. Com certeza essa série é um guilty pleasure. Não sei por q ue ainda assisto, pra ser bem sincero.

Conta a história de quatro meninas ginastas de elite e seus dramas entre os anseios de irem para as Olimpíadas.

A primeira temporada foi bem melhor. Apesar das tramas bobas de teennagers, a parte da competição evoluiu bem e contou muitas histórias interessantes, realidades no mundo dos esportes.

Já essa decaiu um pouco. As quatro estiveram bem chatas e a série caiu naqueles lugares-comuns de sempre. No entanto, eu acho que eles perceberam a ficou um gancho bom para o retorno de janeiro. Acho que melhora. Se não melhorar, eu largo.

Mas ainda assim eu acho um passa-tempo bem legal e divertido.

pretty-little-liars

Pretty Little Liars: 1ª Temporada

Mais quatro meninas retardadas. Essas agora se envolvem em mistérios e assassinatos. Confesso que é outro guilty pleasure, que me prende sobretudo para saber quem é a A e quem matou a Alysson, se é que está morta mesmo.

É inspirada numa coleção de livros e as atrizes são um pouco melhores. É bobinha, mas prende.

Quem gosta de séries teens tem um prato cheio.

____

Foi esse o summer, mas tem mais série que acabou por aí.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Season Finale: Rev. – 1ª Temporada

rev-02

Mais uma que acabou foi a curta temporada de Rev., apenas 6 episódios.

Série britânica, comédia estranha, sobre uma paróquia londrina e seu vigário, Adam, que enfrenta a vida moderna e o sacerdócio, além de ter que conviver com seus dramas pessoais e ter de ser um bom marido.

A série explora muito o lado humano do padre, que costuma ser colocado num pedestal, como se humano não fosse.

Confesso que engraçada mesmo foi só a cena final, com ele bebão dançando numa festinha. Mas o perfil da série é mais intelectual, de piadas sutis com críticas à frivolidade ou à hipocrisia.

Confesso também que assisti a essa série e até adotei na Dark pensando que seria uma crítica inglesa (pesada) à Igreja. Não foi nada disso. Foi mais um retrato de como são os religiosos atuais e como convivem na sociedade britânica. Na verdade eu acho que até incentiva a religiosidade.

Mas ainda espero uma série com críticas à igreja, vamos lá, meu povo.

É uma série que entrou e saiu pela porta lateral sem ser notada, mas não deixa de ter suas qualidades e por isso eu recomendo.

Season Finale: Hot In Cleveland – 1ª Temporada

Hot-in-Cleveland

Quando eu vi o anúncio dessa série me interessei simplesmente pelo fato de que estaríamos de volta com Betty White, a velhinha politicamente incorreta com quem eu me acabei de rir em Boston Legal.

Aqui ela é pior, com toda a possibilidade de piadas agressivas que a tv a cabo oferece, Betty White deu um banho.

Pior, é acompanhada por um elenco de três atrizes extremamente talentosas, em especial Wendie Malick, que interpreta a egocêntrica atriz Victoria Chase.

A série conta a história de três amigas que por acidente fazem uma parada em Cleveland e se encantam com aquele mundo simples, oposto do glamour da cidade delas, Los Angeles ou São Francisco, não me lembro qual das duas.

É um seriado com um toque feminista e mostra muito o conflito da mulher moderna, que não pode comer, não pode demonstrar fraqueza, tem de ser bem sucedida, ter família, filhos e não pode envelhecer.

É uma comédia deliciosa de assistir. Recomendo. A segunda temporada já foi confirmada para o ano que vem.

domingo, 5 de setembro de 2010

Season Finale: The Hard Times of RJ Berger

RJ-Berger

Se engana quem pensa só haver séries ruins nesse período de baixa.

The Hard Times of RJ Berger foi uma excelente surpresa proporcionada pela MTV nesse ano.

RJ Berger é um menino nerd loser no colégio. Ninguém percebe ele ou seu amigo gordo Miles. A não ser que seja para fazer bullying.

Entretanto, durante um jogo de basquete toda a escola descobre um segredo de RJ: ele tem pinto de jegue.

Mesmo assim, apaixonado pela menina mais linda do colégio, que namora com o jogador de futebol valentão, RJ tenta de todo modo perder a virgindade nessa temporada, mas sempre lutando com um conflito moral de ser o cara que faz “o que é certo”.

Completa o elenco Lilly, uma amiga de infância de RJ que é completamente apaixonada por ele e deixa isso claro com todas as palavras em todas as cenas em que aparece. Só que o menino só tem olhos para a Jenny mesmo.

Essa dinâmica dura a temporada toda, até no episódio final, em que Jenny finalmente aceita ir ao baile com RJ, aliás, ela que o convida, mas o menino já tinha convidado Lilly e até tinham combinado perder a virgindade juntos.

O melhor da série com certeza é o texto, que não fala palavrões e não remete à pornografia diretamente, mas usa metáforas e piadas que acabam ficando mais engraçadas do que se ditas diretamente.

Há umas animaçõezinhas no decorrer do episódio que são muito boas também, bem com cara de MTV e que deixam mais criativas as passagens.

O season finale foi extremamente engraçado, inteligente e triste. Deixou muita vontade de assistir à próxima temporada, confirmada para o ano que vem.

Recomendadíssima essa série que com criatividade traz agradáveis momentos de diversão.

FDL