Tá aí um dos destaques da summer season. Talvez a melhor estreia do período.
Eu sei que o nome da série não ajuda e muitos chamam de “Risole e Coxinha”, mas apesar disso, há muitas qualidades aqui.
A detetive Jane Rizzoli é durona e tem um faro invejável para solucionar crimes. Possui uma família grande e amável, com um irmão mais novo policial também.
A médica legista Maura Isles é extremamente inteligente e tem problemas de se encaixar socialmente, embora seja sempre amável e prestativa, acabando sempre sendo atrapalhada. É solitária e não conheceu seus verdadeiros pais.
Ambas são grandes amigas e juntas solucionam os crimes mais bizarros possíveis, que muitas vezes envolvem perigos a elas mesmas.
A série já começa acertando em seu piloto: traz um grande inimigo tanto para Rizzoli quanto para Isles, emboa o foco dele seja mais a primeira. Trata-se de Hoyt, um perigoso serial killer, genial e demoníaco, que depois de assassinar e estuprar várias mulheres direcionou seu foco a Rizzoli, por não ter conseguido matá-la.
Esse personagem chega a voltar em um episódio na temporada e mostrou que ainda aparecerá mais.
Essa tática de ter um inimigo que aparece em alguns episódios da temporada é genial. Séries policiais de sucesso utilizam isso, como Cold Case, Without a Trace, Criminal Minds e Bones.
Aliás, falando de Bones, não dá para negar que a Dra. Isles é muito parecida com a Bones, embora seja bobo dizer que não chega aos pés dela. Isso chega a perturbar um pouco, mas nada demais.
Um grande defeito das policiais é que os desfechos são óbvios e acabou o episódio, você já esqueceu o que aconteceu. Em Rizzoli and Isles há vários episódios tensos em que não funciona assim, embora alguns tenham sim caído nesse erro.
O episódio final foi excelente, ágil, inteligente e surpreendente, deixando um excelente gancho para a já confirmada segunda temporada: Rizzoli leva um tiro.
As duas atrizes são excelentes e a química mostrada deixou que há muitas histórias a contar. E eu vou assistir.
Recomendadíssima.
FDL.