The Nines

Filme: The Nines
Nota: 5
Elenco: Ryan Reynalds, Melissa McCarty, Elle Fanning ( a irmã da Dakota, que fez Babel ).
Ano: 2007, acho que ainda em 2008 no Brasil.
Direção: John August

 

É uma tentativa desesperada de um diretor em ser diferente. O que ele faz, mistura um pedaço de bizarrices dos filmes mais estranhos que tem aparecido e faz um mix que não fala nada, só enche o saco. Parece uma faculdade de administração: ensina um pouco de tudo e não ensina nada.
Primeiro, o filme é dividido em partes, para ficar mais cult. Depois tem a presença do número 9, inexplicavelmtente presente em todas as cenas ( Número 23 e Efeito Borboleta já tem isso ). Somado a isso tem o já clássico, de tão repetido, questionamento sobre o que é a relidade. Depois de uma confusão para saber se o foco é uma crítica ao modelo televisivo de dramaturgia ou se é um tratamento da realidade psicológica, você descobre que a realidade existe, mas no subconsciente de um personagem viciado em crack, ou seria no universo criado por um designer de videogames? Ou seria no programa de televisão criado?
Na verdade, a confusão é tanta que você não sabe mais.
Em cada uma dessas divisões de capítulos, são personagens diferentes, com nomes parecidos e interpretados pelos mesmos atores. Você encontra em cada sub-história diversas referências às outras. Criativo? Nem um pouco. Identidade fez isso sem ser óbvio, mas sendo claro e inteligente.
No final, foi uma grande brincadeira com o formato de filmagem sem proporsta alguma. A gente se sente perturbado durante o filme, mas isso não é fundamentado.
Diretor, se você quis dizer alguma coisa, foi como se fosse um mudo se comunicando com um cego.
Recomendo que assistam e me digam se eu emburreci ou se existe algo nessa porcaria pseudo-cult.

FDL