quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Alanis Morissette: Flavors of Entaglement

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Resolvi ouvir o novo álbum da Alanis Morissette, Flavors of Entaglement. Não sou fanático por ela. Mas gosto de algumas músicas dela, principalmente as antigas. Também admiro a postura dela como artista, mesmo não sendo doente pelo trabalho dela.

O disco repete o que eu sinto por ela. Músicas boas que não vão ficar presas na minha cabeça nem serão trilha sonora da minha vida. Mas é bom.

Torch é a mais legal.

Vídeo de Citizen of The Planet:

FDL

La Strada

lastrada-poster Filme: A Estrada da Vida ( La Strada )
Nota: 9,5
Elenco: Giulietta Masina
Ano: 1954
Direção: Federico Fellini

 

 

 

 

 

Só resolvi publicar meu post dele hoje para não virar o ano devendo nada. Mas ainda publico uma versão em italiano.
Tive a melhor oportunidade de assistir a esse clássico para fazer minha apresentação para o curso de italiano.
É em preto e branco e um dos maiores clássicos do cinema.

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Giulietta Masina ( esposa do Fellini na vida real ) interpreta Gelsomina, uma ragazza muito pobre que é comprada de sua família por um artista de rua itinerante para ser sua assistente. Junto dele, viajam toda a Itália atrás de bons lugares para se apresentarem. Gelsomina é desastrada e lesada, mas muito pura e honesta. Durante esse trajeto, percebemos a decadência da italiana no período pós-guerra.

O artista, Zampanò, a maltrata e é um bruto, submetendo Gelsomina a muitas humilhações.

A cada lugar que passam, Gelsomina encanta quem está por seu jeito sincero, amável e cativante. Zampanò sempre causa todos os tipos de inimizades. No entanto, ela sempre segue caminho com ele.

Por quê? Acho que é a grande dúvida nesse filme.lastrada-2

Além de sentir proteção com ele, diversas vezes no filme observamos referências ao fato de servirmos para alguma coisa na vida. Ela segue com ele pois sente que com ele tem alguma utilidade no mundo, ela existe. Triste, mas verdadeiro.

Não conto o final. Mas, meninas, se preparem para chorar.

Achei sensacional e me surpreendi. Esperava que não fosse gostar, por ser de outra geração e não ter paciência com filmes longos de evolução lenta. Ao contrário. Me admirei com a capacidade do Fellini em fazer uma crítica social e política e ao mesmo tempo trazer um enredo com profundidade e sensibilidade no ser humano.lastrada-3

Recomendo muito.

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The Verve: Forth

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Eu nunca escondi, não tenho fascinação pelo Verve, acho copiado demais. Claro que devemos entender isso com muito bom senso: The Bittersweet Symphony é um clássico dos anos 90 ( além de ser trilha sonora da melhor parte do meu filme favorito!! ). Também há outras músicas deles que eu gosto muito, entre elas, Sonnet e Lucky Man.

Fiquei realmente surpreso com a qualidade do cd dos caras. Muito bom. Nenhuma música cansativa ou chatona como aconteceu frequentemente com nossos amiguinhos do post anterior. Confesso que ainda há uma forte falta de personalidade, mas tem qualidade, valendo a pena.

Destaques: I See Houses, Valium Skies, Appalachian Springs,

Só acho um tremendo exagero essa história de músicas tão longas. Tão imitando alguém que passou por essa fase em 1997...

Esse é o clipe de Love Is Noise ( que também é boa ):

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Yo La Tengo

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Já tinha ouvido falar bastante de Yo La Tengo e o LASTFM vivia me indicando. Resolvi baixar dois  álbuns deles pra conhecer ( I Can Hera Beating As One, de 1997 e I'm not afraid of you and will bat your ass, de 2006 - ok, esse último tem um título muito bom ). Nada animador. É cult chato. Não gostei.

Começava a ouvir e perdia a atenção porque a música parecia que não ía. Depois via que tava irritado com um barulho chato e cansativo. Era a música que eu tava ouvindo.

Ainda é legalzinha a música Mr. Tough, que eu já conhecia.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Assassinos Por Natureza

naturalborn-poster Filme: Assassinos por Natureza ( Natural Born Killers )
Nota: 9
Elenco: Tommy Lee Jones, Robert Downey Jr., Juliette Lewis e Woody Harrelson  
Ano: 1994
Direção: Oliver Stone, com participações notáveis do Tarantino

Esse tava na lista há um tempo já, e como eu ando numa fase de estudo dos serial killers, achei o momento perfeito para vê-lo.
É bem forte, violento e cru, mas com elementos com característica bem artística mesmo, mas nada de fascínio pelo belo, que é rejeitado aqui.

Temos uma forte crítica também ao fato de criminosos quanto mais violentos mais célebres se tornam. É uma forma de negação a essa coisa de transformar assassinos em ídolos. Na história, o casal serial killer Mickey e Mallory viram celebridades, inclusive com ego ferido medindo a fama com outros seriais famosos, como Ted Bundy e Charles Manson.naturalborn-1

Existem símbolos que dizem mais do que a história linear. O diretor brinca com elementos do filme, como transformando em comédia a história de violência doméstica que a Mallory sofria na família. Isso é claramente uma crítica aos valores que estão se invertendo. Esse é um dos exemplos do que foi feito.

Nem vou discutir muito a parte do título mesmo, isso faria desse post um tratado. Mas a opinião deles é de que nem sempre a sociedade corrompe indivíduos inocentes, estes é que eventualmente nascem predispostos à violência, sendo da natureza deles. A discussão é mais longa e profunda que isso, mas não deixa de ter certo fundamento.naturalborn-2

Também há uma crítica a como funcionam os presídioes e etc...

É viajado e completamente surreal, mas muito interessante do ponto de vista crítico e artístico. Vale a pena essa figurinha do álbum do kit-cult.

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domingo, 28 de dezembro de 2008

Colegiais em Apuros

colegiais-poster Filme: Colegiais em Apuros ( College )
Elenco: novatos, mas tem o participante Kevin Covais, do American Idol
Nota: 4,5
Ano: 2008
Direção: Deb Hagan

Sinceramente, tá difícil conseguir rir, viu? Achei que seria parecido com o Superbad: É Hoje, que não é um exemplo de obra de arte, mas pelo menos era engraçado. O problema é que se trata de uma cópia tão descarada que fica irritante.

Já estão ficando comuns esses adjetivos, mas vamos lá: forçado, brega, burro, apelativo e muito nojento.
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São três amigos que são losers na escola e vão visitar em um fim de semana a faculdade onde pretendem se matricular. Lá, eles inocentemente se hospedam em uma fraternidade, com os caras mais folgados da universidade. Depois disso sofrem todo o tipo de piadas de mal-gosto e mentem para as menininhas que não são universitários ainda.

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Os novos American Pie 5: O Último Stifler Virgem e American Pie 6 - Caindo em Tentação foram engraçados embora decadentes, o Superbad: É Hoje também foi. Custava? Assim não dá.

Não recomendo e fico indignado por essa caca fazer sucesso.

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Final: Do Not Disturb

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Quando soube da estréia desse seriado fiquei empolgado, por causa do elenco forte ( tem até o ex Richie Velch de "The Class" ).

Conta a história de um hotel, com funcionários completamente loucos: um gerente mulherengo, a efetiva gerente que trabalha negra, a recepcionista loira-gostosa-burra, a funcionária gorda com problemas de auto-estima, o gay e o molequinho idiota.

Antes da estréia vazou um episódio 00 na net e eu vi que o negócio era ruim. Tanto foi ruim que o piloto lançado pela Fox foi completamente diferente. Mesmo assim não emplacou. Só foram ao ar incríveis 3 episódios com baixa qualidade e mais baixa audiência ainda.

Foi uma comédia forçada, sem-graça, lugar-comum e de muito mal gosto. Ainda bem que acabou. E olha que não sou muito rigoroso com comédias...

O negócio era tão fraquinho, que o produtor ou diretor, não lembro, chegou a pedir desculpas publicamente pela má qualidade do programa. Assim não dá!

FDL

sábado, 27 de dezembro de 2008

Capitu

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Tava devendo o post sobre essa série que eu esperei estrear desde o meio do ano passado, quando soube que seria produzida.

Vamos combinar que um projeto desse tinha tudo para dar errado, né? Semana antes do natal, poucos recursos, inspirado em uma das obras mais complexas e controversas da nossas literatura, com a Maria Fernanda Candido representando um dos papéis mais difíceis possíveis e com muito poucos capítulos.

Agora, uma coisa é fato: a Globo consegue atingir qualidade e bom gosto nas suas minisséries. A preocupação deles aí realmente é correr riscos e buscar algo diferente. Já vimos que com Queridos Amigos, Um Só Coração, O Quinto dos Infernos, Presença de Anita, Os Maias e outros.

Aqui foi outro acerto.

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Poderia ser mais uma história de época com seu enredo contado e com canastrões de trajes da época. Mas todo mundo sabe que o Machado de Assis não escreveu isso. Tinha uma história, que era segundo plano perto dos comentários do narrador e de como ele via a própria vida. Resultado: colocaram na minissérie um narrador, com um plus, temos expressões e emoções não identificáveis no texto. Ótimo. Temos que colocar mais elementos, característicos do veículo escolhido. Senão qual o sentido da adaptação.

Houve quem dissesse que ficou muito centrado nos monólogos. Então não gostou de ler o livro, né? Esqueceu que as digressões são o ponto principal?

Como já disse, não era mais uma história de época. Era Machado de Assis! Universalista. Nada melhor que misturar cenas atuais nisso, pra lembrar o telespectador que os efeitos da nossa mente sobre nós é eterno, não é datado em certo período. O Machado era irreverente, não gostava de vanguardas e tradições. Daí o rock'n'roll de trilha sonora. Tem coisa mais universalista, eterna e irreverente que rock'n'roll?

Além disso, foi uma atuação completamente teatral. Genial saída para a falta de recursos, não acham? Além disso, estávamos vendo uma narração, não houve forma melhor de ficar claro que assistimos a algo por meio dos olhos de um narrador humano, logo, tendencioso.

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O elenco é novo, a não ser pela Maria Fernanda ( que nem apareceu tanto pra estragar o negócio ), o antigo Pedrinho do Sítio do Pica Pau Amarelo ( nem é tão veterano assim ) e a Eliane Giardini, que é excelente. Mas as atuações são excelentes, principalmente para o Bento adulto e para o José Dias.

O que tem de melhor na obra foi mantido e aproveitado na linguagem do audiovisual como um todo ( músicas, teatro e a televisão em si ). A gente se irrita com o Bento desde o começo, quando é um viadinho mirim falando: "Se mamãe quiser...".

Têm coisas que eu preferia de outro jeito? Claro, cada um tem sua impressão. Senti falta de outras? Sinceramente, não; a essência tava ali.

A atriz que fez a Capitu mais nova foi muito bem. O olhar expressivo e intrigante: podendo ser tanto o de dissimulada quando de cigana oblíqua e dissimulada. A menina foi encontrada em um show de sua banda. Achei isso demais.

5 capítulos recomendados.

Como destaquei a trilha sonora, vou colocar aqui o vídeo com a música que eu mais gostei:

Beirut - Elephant Gun, tema de Capitu e Bento quando jovenzinhos.

 

FDL

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

The Killers: Day And Age

thekillers-day&age

O novo álbum dos Killers foi um dos últimos a serem lançados nesse ano. Muita confiança em um ano muito criativo para a indústria fonográfica. Devo dizer que essa confiança tem respaldo. Digo mais: The Killers se destaca como uma das melhores bandas da atualidade.

Possuem uma carreira invejável e com grandes sucessos, que vão se extender com esse cd novo.

As minhas favoritas aqui são: Human ( obviamente ), Spacemen, A Dustland Fairytale, Neon Tyger e A Crippling Blow.

Recomendo muito!!

Vídeo de "Human":

 

FDL

Um Segredo Entre Nós

umsegredoentrenos-poster Filme: Um Segredo Entre Nós ( Fireflies in The Garden )
Nota: 7
Elenco: Julia Roberts / Ryan Reynlds / Willem Dafoe
Ano: 2008
Direção: Denis Lee

 

 

 

 


O roteiro não me interessou desde a sinopse que eu li, mas é com a Julia Roberts, portanto, obrigatório.
O elenco é ótimo, esses três que eu citei são excelentes, contando ainda com os outros que são famosos mas não fiquei afim de ficar escrevendo.
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Temos um drama familiar, cheio de idas e voltas no passado com um acontecimento traumático que sacode uma família. É um filme morto e sem direção, com conflitos internos e uma agonia gigante ao ver essa família torta que não sabe se expressar, nem afetuosamente nem agressivamente.umegredoentrenos-2

Willem Dafoe é um pai e marido agressivo, que oprime seu filho, vivido na fase adulta pelo Ryan Reynolds, que vive completamente apático por conta de toda a educação castradora de seu pai. No entanto, ele é um homem afetuoso, por conta da criação que sua mãe, Julia Roberts, lhe deu.

Não fez meu tipo e pior que ser ruim é ser inexpressivo.umsegredoentrenos-3

FDL

domingo, 21 de dezembro de 2008

Travis: Ode To J. Smith

travis-ode

Comento agora outro álbum que foi lançado nesse ano: Ode To J. Smith, do Travis.
Eu conheci essa banda no ano passado com indicação da Mila e gostei muito. Eles têm um som leve, simples, emotivo e muito interessante. As letras sempre são muito boas.

Mas o álbum em questão não é tudo isso. Tá meio diferente do que costuma ser a banda e eu não curti muito. Preferia o estilo anterior. Não é uma questão de qualidade, mas de afinidade.

As letras confesso que não analisei pra poder falar delas.

Porém tem uma música realmente linda, chamada Before You Were Young;

Não sei se estou sendo muito exigente pelo fato de nesse ano as melhores bandas do mundo terem lançado trabalhos novos, mas o fato é que esse não mudou em nada a minha vida. Talvez mude, pois essa música foi pro mp3.

FDL

sábado, 20 de dezembro de 2008

Capitalismo

Deve estar mais manjado que sei lá o quê, mas vi isso na net e copiei:

vaca 
CAPITALISMO IDEAL
Você tem duas vacas.
Vende uma e compra um touro.
Eles se multiplicam, e a economia cresce.
Você vende o rebanho e aposenta-se, rico!

CAPITALISMO AMERICANO
Você tem duas vacas.
Vende uma e força a outra a produzir o leite de quatro vacas.
Fica surpreso quando ela morre.

CAPITALISMO JAPONÊS
Você tem duas vacas.
Redesenha-as para que tenham um décimo do tamanho de uma vaca normal e produzam 20 vezes mais leite.
Depois cria desenhinhos de vacas chamados Vaquimon e os vende para o mundo inteiro.

CAPITALISMO BRITÂNICO
Você tem duas vacas.
As duas são loucas.

CAPITALISMO HOLANDÊS
Você tem duas vacas.
Elas vivem juntas, não gostam de touros e tudo bem.

CAPITALISMO ALEMÃO
Você tem duas vacas.
Elas produzem leite regularmente, segundo padrões de quantidade e horário previamente estabelecido, de forma precisa e lucrativa.
Mas o que você queria mesmo era criar porcos.

CAPITALISMO RUSSO
Você tem duas vacas.
Conta-as e vê que tem cinco.
Conta de novo e vê que tem 42.
Conta de novo e vê que tem 12 vacas.
Você pára de contar e abre outra garrafa de vodca.

CAPITALISMO SUÍÇO
Você tem 500 vacas, mas nenhuma é sua.
Você cobra para guardar a vaca dos outros.

CAPITALISMO ESPANHOL
Você tem muito orgulho de ter duas vacas.

CAPITALISMO PORTUGUÊS
Você tem duas vacas.
E reclama porque seu rebanho não cresce...

CAPITALISMO HINDU
Você tem duas vacas.
Ai de quem tocar nelas.

CAPITALISMO ARGENTINO
Você tem duas vacas.
Você se esforça para ensinar as vacas mugirem em inglês...
As vacas morrem.
Você entrega a carne delas para o churrasco de fim de ano ao FMI.

CAPITALISMO BRASILEIRO
Você tem duas vacas.
Uma delas é roubada.
O governo cria a CCPV- Contribuição Compulsória pela Posse de Vaca.
Um fiscal vem e lhe autua, porque embora você tenha recolhido correctamente a CCPV, o valor era pelo número de vacas presumidas e não pelo de vacas reais.
A Receita Federal, por meio de dados também presumidos do seu consumo de leite, queijo, sapatos de couro, botões, presume que você tenha 200 vacas e para se livrar da encrenca, você dá a vaca restante para o fiscal deixar por isso mesmo.

FDL

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Snow Patrol: A Hundred Million Suns

snowpatrol-hundredmillion

Adoro essa banda, têm musicas carregadas de intensidade, sem ser brega, agressiva ou cansativa. O álbum novo deles saiu nesse ano e encontrei hoje, sei lá por quê, uma oportunidade de fazer um post sobre eles.

É um álbum completo e competente, as músicas são boas, embora eu não tenha sentido nenhuma que seja bem marcante, como músicas antigas deles do tipo: Open You Eyes, Chasing Cars, You're All I Have, Chocolate e Run ( minhas favoritas já estão listadas por consequência ). No entanto, acho que no futuro posso me viciar em alguma delas. As melhores que eu achei foram: If There's a Rocket Tie Me To It, Take Back The City, Set Down Your Glass e a última, de nome muito grande que não quero escrever pois tenho preguiça.

Recomendo sim. É uma banda de muita qualidade, que se manteve no novo cd.

Esse é o clipe do primeiro single: Take Back The City

FDL

Vicky Cristina Barcelona

vickycristina-poster Filme: Vicky Cristina Barcelona
Nota: 9,5
Elenco: Penélope Cruz, Scarlett Johansson, Javier Bardem (blergh) e Rebecca Hall ( não conhecia mas gostei muito )
Ano: 2008
Direção: Woody Allen

Não sabia o que encontrar, nem sabia a história, assisti somente pelos nomes do elenco e da direção e, mais uma vez, não me arrependi em apostar no Woody Allen. Não conheço muito a (extensa) obra dele, mas pretendo mudar isso.

É uma história que fala de uma viajem de duas amigas, Vicky e Cristina para a Espanha e lá as suas vidas começam a mudar, ou não, foi apenas mais do mesmo nelas mesmas.

Eu achei a abordagem bem interessante, mostrando duas amigas muito diferentes mas buscando uma na outra aquilo que não possuem nelas mesmas e estabelecendo uma grande parceria.

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Achei genial uma narraçãozinha inicial mostrando duas personalidades, dando a entender que no filme tudo iria mudar, mas vemos no final que apesar de grandes acontecimentos nas suas vidas, ficou sendo tudo aquilo mesmo. Acho complicado fazer maiores análises por aqui, mas o caminho é esse, elas se perturbam pelo clima trazido pelo homem novo e vivem novas experiências, mas a essência é a essência.

Não posso deixar de valorizar a linguagem tão inteligente e simples que é utilizada na evolução da história e no diálogo entre os personagens. A Scarlett é uma das minhas atrizes favoritas e sempre gostei muito da Penélope… as duas em uma cena de amasso então…

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O Javier Bardem continua sendo um chato sem graça e metido, o maior defeito do filme. Odeio ele. Agora com esse papo de ser um coroa charmoso… tenha dó.

Vale a pena assistir para encararmos a vida de uma forma menos séria e racional de modo a seguirmos nossos instintos.

Posso dizer que foi um dos melhores do ano.vickycristina-3

Essa atriz chama-se Rebecca Hall, a Cristina, muito boa atriz que tenho certeza de ver novamente por aí.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Adorei a musiquinha que toca durante o filme, muito simpática e com a letra que resume um pouco o filme. Cá está.

 Giulia y Los Tellarini - Barcelona

 

FDL

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

2 Dias em Paris

2daysparis-poster Filme: 2 Dias em Paris ( Two Days in Paris )
Nota: 9,0
Elenco: Julie Delpy e Adam Goldberg
Ano: 2007
Direção: Julie Delpy

 

 

 

 


Tava com saudade da Julie Delpy, que nesse filme também é a roteirista e produtora… deve ser mais alguma coisa que eu esqueci.2daysparis-2

Somente tautológico é reprisar o fato de que ela é maravilhosa: linda, diferente, inteligente e simples.
O filme é tal qual, sem grandes propostas mas com a vontade de mostrar de um jeito diferente um relacionamento amoroso que pode sofrer com diferenças culturais.
Choque também contra o estadunidense, que acha essencial os estrangeiros se adaptarem à sua cultura, mas em apenas 2 dias em Paris causam o maior tumulto.2daysparis-1

Diferente e criativo tanto na história, quando no desenvolvimento e na construção dos personagens. Uma visão bem legal do povo francês e de sua postura.2daysparis-3

Recomendo.