quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Tudo Vai Ficar Bem

every thing will be fineFilme: Tudo Vai Ficar Bem (Every Thing Will Be Fine)
Nota: 6
Elenco: James Franco, Rachel McAdams, Charlotte Gainsbourg
Ano: 2015
Direção: Wim Wenders

 

 

 

 

A leitura da sinopse e o elenco enganam a gente facinho.

Trata-se da história de Thomas, um escritor de sucesso que enquanto enfrenta uma crise de inspiração e uma crise no seu casamento acaba atropelando e matando um garotinho em um acidente com neve.

O filme mostra como Thomas e a família do garoto superam a tragédia e como o tempo influencia situações como essas.

É um dos filmes mais entediantes que eu já vi na minha vida. São diálogos monossilábicos separados por intermináveis momentos de nada. Um silêncio que não diz absolutamente coisa alguma.

Se por um lado há imagens bonitas da cidadezinha coberta de neve, por outro em alguns momentos é só isso que vemos. Não há uma interpretação dos atores que deixe algo em suas caras que preencham esse vazio.

Além de cansativo, não diz nada. A história se encerra com um fechamento, mas sem emoção e sem carisma por parte de nenhum ator. Pior é que são atores muito bons.

Uma pena perder tempo com isso.

FDL

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Eu Sei o Que Vocês Fizeram no Verão Passado – Lois Duncan

eu sei o que livro“Com um pânico crescente, Julie olhou fixamente para a solitária frase que a encarava do papel borrado.

Vou vomitar, pensou. Suas pernas ficaram bambas, e ela estendeu o braço para se segurar na mesa.

É um sonho, disse esperançosamente a si mesma. Não estou realmente acordada, não estou na sala de jantar. Estou na cama, dormindo, e isto não passa de um pesadelo, como aqueles que eu costumava ter no começo. Vou fechar os olhos e, quando abrir, vou acordar. Isto terá sumido... o papel terá sumido. Ele nunca terá existido.

Então ela fechou os olhos. Quando os abriu, o papel continuava em sua mão, com uma curta sentença:

EU SEI O QUE VOCÊS FIZERAM NO VERÃO PASSADO”

Lois Duncan

Para ser sincero, nem sabia que esse filme clássico dos anos 90 tinha um livro. O original foi escrito em 1978 por Lois Duncan. Depois, há poucos anos, o livro foi reeditado, para dar um ar mais contemporâneo à leitura.

Podemos observar que os personagens utilizam celulares, computadores e possuem descrições de roupas que são mais atuais.

Li pela internet que a autora não gostou do filme lançado em 1997. Achou muito sangrento.

De fato o livro é bem mais light. É muito mais um suspense do que um terror de açougueiro, muito na moda nos anos 90.

Fora isso, a história é bem semelhante, com exceção do final, o que dá um incentivo a ler o livro, que é bem curto e rápido.

Gosto mais do final do livro, inclusive. É uma lição a jovens inconsequentes. Aliás, é claro o caráter pedagógico que a autora quis dar nesse livro.

Não foi o melhor livro de adolescente que eu já li. Ainda gosto deles. Mas certamente abriu portas para muitos suspenses para esse público que estão por aí agora.

Recomendo.

FDL

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

The Stanford Prison Experiment

stanford prisonFilme: The Stanford Prison Experiment
Nota: 10
Elenco: Ezra Miller (é o único que eu conheço, mas o filme já vale pela presença dele)
Ano: 2015
Direção: Kyle Patrick Alvarez

 

 

 

 

É um filme inspirado em fatos reais, em que o professor de Stanford Philip Zimbardo contrata diversos jovens e simula uma prisão dentro de salas da universidade. O objetivo do estudo é analisar os efeitos do encarceramento tanto nos presos quanto nos guardas. O problema é que a situação foge do controle rapidamente e o projeto tem que ser encerrado antes do tempo.

Antes de falar do assunto do filme em si, não dá para deixar de dizer que o Ezra Miller tem potencial para ser um dos melhores atores da geração dele e deixar sua marca no cinema. É impressionante a entrega e a capacidade desse ator de passar emoções por meio dos personagens, que sempre são desafiadores.

Quanto ao filme, foi excelente e o ano já começou bem. O ator Billy Crudup criou com perfeição um professor Zimbardo que vai se transformando ao longo do filme, inflamado pela relação de poder que se instaura no seu estudo.

Fora isso, nem que seja uma migalha do que é o encarceramento de verdade, vale trazer esse mundo paralelo para a realidade. As pessoas preferem fingir que não existe aquilo tudo, que são seres humanos lá dentro. Um filme como esse mostra como a percepção de mundo muda conforme nossa liberdade é restrita.

Todos os atores são excelentes e não faltou nada.

Eu preciso também destacar um personagem que me deixou muito intrigado: Jesse Fletcher, muito bem interpretado pelo ator Nelsan Ellis.

Esse personagem é chamado como espécie de consultor por Zimbardo porque já esteve preso. Não há muitos detalhes sobre o que fez, como foi sua prisão e o que fazia agora, mas a relação dele com a história é preciosa.

Em determinado momento, eles simulam uma audiência para decidir se os supostos presos podem ou não conseguir livramento condicional. Fletcher faz parte como um dos conselheiros que deliberam sobre isso. Nesse momento ele despeja uma porção de preconceitos, frases feitas, distorções e humilhações nos presos.

O momento que me conquistou nesse filme veio logo depois: ele pede pra sair. Diz que fez com os jovens o que foi feito com ele enquanto preso, para dar mais realidade à experiência do encarceramento. O problema é que gostou da troca de papéis e se tornou o lado que odiava com facilidade.

É bem a situação em que o menino é o pai do homem em Brás Cubas, quando o escravo já livre chicoteia os outros repetindo os mesmos xingamentos que ouvia quando não era livre. Parece que a diferença entre o bom e o mau é uma questão apenas de oportunidade. Sorte de Fletcher que percebeu a armadilha e caiu fora.

Cada cena tem uma reflexão interessante e esse filme é obrigatório a todos, sobretudo a quem se interessa pelo tema criminal.

FDL

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Trilogia The Game – Volume 1 – Anders de La Motte

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“ O clipe superou todas as expectativas! Parecia que alguém tinha montado uma câmera no andar, porque ele não conseguia ver um único movimento que sugerisse uma mão humana por trás das imagens que foram postadas junto com as suas em seu perfil. Embora os acontecimentos só tivessem ocorrido uma hora e pouco antes, a coisa toda parecia ainda mais dramática do que ele se lembrava.

A porta que tremia com os empurrões do gorila, a menina apavorada colocando o rosto para fora e, não menos importante, sua própria figura mascarada pichando toda a porta. Ele parecia pelo menos tão legal quanto o 27 quando cuidou daquele carro de polícia!

E o texto na porta parecia bom pra caralho:

LEMBRE-SE DA REGRA NÚMERO UM!”

Anders de La Motte

Terminei de ler esse livro ainda no ano passado, mas termino de escrever esse post apenas hoje.

Quando esse livro foi lançado, tudo me chamou a atenção: a editora que faz os livros mais bem acabados do momento, a sinopse interessante, o fato de se passar na Suécia e da descrição indicar ser algo inovador.

Eis a sinopse:

“Você quer jogar? É só um jogo. Isso é o que pensa Henrik “HP” Peterson, protagonista da Trilogia The Game, ao aceitar um convite anônimo, via celular, para participar de missões inusitadas pelas ruas de Estocolmo. Mas a cada tarefa cumprida, e devidamente compartilhada na rede, ele tem a sensação de que a brincadeira está ficando séria demais. Será paranoia? Ou será que HP está realmente caindo numa poderosa rede de intrigas, com conexões que poderiam chegar aos responsáveis pelo assassinato do primeiro ministro sueco em 1986 ou até mesmo aos ataques do 11 de setembro? Quem afinal está por trás desse JOGO?”

O negócio é que o povo precisa aprender a diferenciar a promessa da realidade. Esse livro foi cheio de papo e promoção, mas o conteúdo mesmo foi fraco e deixou muito a desejar.

A leitura é arrastada e confusa. O enredo apesar de não se perder, enrola no meio do livro e nós perdemos o interesse completamente na leitura.

Essa suposta adrenalina ao ler só permanece em poucos momentos.

Claro que a gente fica curioso em saber o final, mas se para isso eu tiver que ler mais 02 livros iguais a esse vai ficar um pouco complicado.

Não recomendo não.

FDL

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Cemitério de Indigentes – Patricia Cornwell

cemitério de indigentes“Ouviu-se um grande estouro, parecido com uma explosão dentro de um tambor de metal. Fagulhas voaram na escuridão de onde partiu o ruído, e as luzes da estação da rua Bleecker começaram a piscar.

Não havia luz ao longo dos trilhos, e eu não enxergava nada, porque não ousava acender a lanterna que levava. Fui tateando por uma passarela de metal e desci com todo o cuidado uma escadaria estreita que levava à galeria.

Enquanto ia avançando devagar, a respiração ofegante, meus olhos começaram a se acostumar ao escuro. Conseguia ver vagamente a forma das arcadas, trilhos, e as partes de concreto onde os sem-teto dormiam. Eu tropeçava no lixo e fazia barulho quando pisava em objetos de metal ou de vidro.

Eu mantinha a escopeta levantada à minha frente, para proteger a cabeça de algum ressalto de concreto que por acaso não visse. Sentia cheiro de lixo, dejetos humanos e de queimado recente. Quanto mais eu avançava, mais forte era o mau cheiro. Surgiu então uma luz forte, como se fosse a lua, quando um trem apareceu nos trilhos que iam em direção norte. Temple Gault estava a menos de cinco metros de distância.”

Patricia Cornwell

Não teve como. Tive que ler mais um livro da Patricia Cornwell depois de Lavoura de Corpos. Esse é o volume 6 dos livros de Kay Scarpetta.

Talvez Cemitério de Indigentes tenha sido o melhor livro dela que eu li até o momento. É instigante do começo ao fim.

Além disso, é nesse livro que temos o desfecho do caso envolvendo o serial killer Temple Gault, que já atormentava a legista desde Desumano e Degradante, o volume 4.

É efetivamente uma continuação de Lavoura de Corpos.

Nesse caso, Kay Scarpetta é obrigada a largar o natal em família para investigar uma morte que tudo indica ter sido obra de Temple Gault: uma mulher desconhecida estava morta em New York, bem no Central Park.

Além disso, o sistema do FBI criado por Lucy, sobrinha de Kay, parece ter sido invadido por Gault, que usará essa ferramenta tanto para cometer crimes quanto para atormentar sua inimiga.

Recomendo muito ler os livros da Patricia Cornwell. Eu preciso me policiar para não ficar só nos livros dela e esquecer dos outros.

FDL

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Top 10 – Televisão em 2015

Ano muito bom para as séries. A tv americana está de parabéns com obras realmente relevantes. Claro que tem muita porcaria – algumas delas eu até assisto, mas quando eles acertam, é pra valer.

O Netflix domina. Eu já detestei a HBO e hoje estou fã. A tv aberta americana também tem qualidade ainda, é so olhar no local certo.

1 – How To Get Away With Murder

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Campeã de novo. Não tem como superar a atuação de Viola Davis e o enredo mirabolante cheio de mortes. É o tipo de coisa que eu sempre fui fã. A segunda temporada ainda está no ar, num hiato que parece não acabar nunca.

2 – House of Cards

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Subindo duas posições porque a terceira temporada dessa série foi realmente demais. Não vejo a hora da volta de Frank Underwood e do que mais ele vai ser capaz de fazer pelo poder.

3 – The Good Wife

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É duro admitir, mas a série tem decaído em qualidade. O problema é o enredo, que não me convence. Quando fica confuso e começamos a ter baixa no elenco é porque o fim tá próximo.

Ainda fico ansioso para ver, ainda há muito do que fez ser a minha série preferida por vários anos, mas vejo sinais de desgaste e a série poderia reagir de forma melhor.

Todavia, a ironia do roteiro, as atuações dos coadjuvantes e a relevância dos assuntos ainda colocam essa série no topo.

4 – Broadchurch

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A segunda temporada da série britânica foi realmente um trabalho excepcional. Só caiu uma posição porque o julgamento me irritou em algumas partes. Vai ter temporada nova e não vou perder. Suspense e personagens britânicos não se pode perder.

5 – The Jinx

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O documentário em forma de série exibido pela HBO chamou a atenção do mundo. A exploração de crimes reais está na moda, mas The Jinx fez um trabalho tão perfeito que chegou a ser assustador. Jamais vou esquecer desse documentário.

6 – Bron/Broen

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A série de suspense sueca/dinamarquesa está na terceira temporada e dando lição ao mundo de como fazer esse tipo de trabalho. A atriz que interpreta Saga está ótima e os assuntos parecem não se esgotar.

7 – The Comeback

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Lisa Kudrou me surpreendeu depois de 10 anos renascendo com esse clássico da HBO. O trabalho que já era inovador e inteligente foi aprimorado e ficou ainda melhor. Ponto para ela, que afastou de vez a maldição de Friends.

8 – The Newsroom

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Acabei vendo só nesse ano a curta e derradeira temporada de The Newsroom, que deu lição de ética jornalística. Era polêmica, por isso não durou tanto, mas certamente mereceu os prêmios que recebeu.

9 – Unbreakable Kimmy Schmidt

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Tina Fey obviamente não perderia a chance de explorar o Netflix, principalmente depois de ter a série desprezada pela tv convencional. É uma comédia bobinha, mas engraçada, como deve ser. Tina Fey sabe explorar bem o humor do sentimento de inadaptação.

10 – Secrets and Lies

secrets and lies s1_thumb[2]

As antologias (séries que mudam de história a cada temporada) estão na moda, mas não fizeram a minha cabeça. A exceção foi essa série com Ryan Phillippe e Juliette Lewis. Um mistério de assassinato redondinho e muito inteligente, com bons personagens e atuações. A próxima temporada espero que supere essa.

Como disse, o ano foi bom sim, com tantas opções que fica complicado separar o que pode ser prioridade.

Nas comédias ressalto que The Big Bang Theory deu uma melhorada. 2 Broke Girls e The Mindy Project só enrolam, mas ainda gosto de assistir por achar engraçado. Bad Judge foi uma série que gostei, mas não encantou os americanos e não passou da primeira temporada.

Episodes, Girls e Veep são comédias mais cult, que são excelentes. Veep ficaria com o 11º lugar novamente.

Os realities shows foram dominados esse ano por gastronomia, com certeza com Masterchef. Não reclamo. The X Factor melhorou um pouco depois da porcaria que foi o ano de 2014, mas ainda assim parece que o tempo bom já foi.

Saturday Night Live melhorou e continua sendo uma excelente opção de entretenimento. Não perco um.

As produções nacionais não fizeram a minha cabeça em 2015. Geralmente gosto das minisséries, mas não rolou. O canal GNT chegou a ensaiar me conquistar com o seriado Odeio Segundas, da Fernanda Young e do Alexandre Carvalho, mas não pegou.

Os dramas foram bons e continuam salvando tudo. Rizzoli and Isles continua boa, apesar dos defeitos. American Crime foi um bom drama em antologia que preciso terminar. Poderia ser só mais dinâmico.

Criminal Minds e Bones já foram minhas séries preferidas e tenho vários episódios atrasados. Penso seriamente em largar, mas ainda não decidi. No futuro saberei. Cansaram. Desgastaram e não oferecem nada de novo, ficando cada vez mais inverossímil tudo aquilo que contam.

Para 2016 ainda há muitas promessas, mas a que mais aguardo é American Crime Story.

Que venha mais um bom ano de televisão.

FDL

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Top 10 – Melhores Filmes de 2015

O ano foi bom para o cinema. Não foi excelente, mas certamente melhor que 2014. Por isso, volto a fazer um top 10 completo.

É o top 10 dos filmes que eu assisti em 2015, não necessariamente lançados nesse ano. Mas dei prioridade na lista para os mais recentes.

Eis:

1 – Antes da Meia Noite

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Era para eu ter visto quando saiu, mas guardei para ser num momento bom.

Valeu a pena. Entra para os clássicos dos meus filmes preferidos em a menor dúvida. Inteligência e sensibilidade sem deixar de ser relevante e diferente são a marca desses filmes, coroados com essa obra final.

2 – O Grande Hotel Budapeste

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Grata surpresa do ano. Com uma história simples e contada de um jeito inteligente, bem humorado e delicado, esse filme acabou sendo um dos que mais gostei na temporada de Oscar.

3 – Magia ao Luar

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O Woody Allen do ano acertou em cheio em trazer Emma Stone e Colin Firth.

Com uma discussão niilista e extremamente cínica, Allen conseguiu ainda falar de amor. Só ele mesmo.

4 – O Juiz

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O que poderia ser mais um drama de tribunal que eu assisto e esqueço (porque são muitos) se tornou um excelente drama sobre família, com ótimas atuações.

5 – Whiplash

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Esse filme tem o mesmo ritmo da bateria que o envolve. É forte e frenético, sem deixar a gente respirar. É muito bem interpretado e lamento ter ficado um pouco esquecido nos prêmios a que foi indicado. Realmente é excelente.

6 – Será que?

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“Achei que seria mais uma comédia cult, com diálogos sagazes, músicas indies no fundo, dramas interiores em protagonistas desajustados e final fofo. Acertei.

Várias músicas boas no fundo, além de uma identidade visual muito diferente e interessante chamam a atenção.“

Isso pra mim é elogio.

7 – A Teoria de Tudo

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Uma boa biografia com um ator que se jogou no personagem. Apesar de ter o carão de Oscar, não deixa de ser emocionante e ter o seu papel.

8 – Tempo de Matar

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Único filme mais antigo que eu coloco na lista. Inspirado na obra de John Grisham, o diretor teve um papel fácil com uma história genial contada: violência, racismo, tribunal e excelentes diálogos. Fiz bem em fazer um combo livro+filme. Um clássico.

9 – Sniper Americano

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Clint Eastwood mais uma vez me fez gostar de um estilo de filme que geralmente eu fujo. Dessa vez foi guerra. É o que eu digo: quando a história é boa, é boa e ponto.

10 – Shame

shame[3]

Já tem um tempinho que foi lançado e acabei não vendo. Me interessei e achei muito boa a ótica dada ao drama do vício em sexo, mas sem piadas, como uma doença de verdade. Um drama pra incomodar mesmo.

Posso ainda destacar dois filmes independentes que gostei muito: Song One e Sem Segurança Nenhuma. Vale a pena assisti-los.

Duas decepções foram Dois Lados do Amor e O Loft, filmes que eu aguardava há muito tempo para ver e acabaram não sendo nada do que eu esperava.

Acabei não dando atenção ao cinema nacional nesse ano, erro que pretendo corrigir em 2016. Superpai foi o motivo disso. O cinema nacional tem insultado a nossa inteligência com comédias gananciosas e vazias.

Na temporada do Oscar foi o ano do termo conhecido como “overrated”. Boyhood, Foxcatcher e Birdman não são geniais. Não adianta.

Em 2016 tem muita coisa boa prometida e eu continuo fugindo dessas franquias chatas e dos super heróis cansativos. O cinema tem coisa muito boa ainda. É só ter paciência de procurar.

FDL