Ano muito bom para as séries. A tv americana está de parabéns com obras realmente relevantes. Claro que tem muita porcaria – algumas delas eu até assisto, mas quando eles acertam, é pra valer.
O Netflix domina. Eu já detestei a HBO e hoje estou fã. A tv aberta americana também tem qualidade ainda, é so olhar no local certo.
Campeã de novo. Não tem como superar a atuação de Viola Davis e o enredo mirabolante cheio de mortes. É o tipo de coisa que eu sempre fui fã. A segunda temporada ainda está no ar, num hiato que parece não acabar nunca. | |
Subindo duas posições porque a terceira temporada dessa série foi realmente demais. Não vejo a hora da volta de Frank Underwood e do que mais ele vai ser capaz de fazer pelo poder. | |
É duro admitir, mas a série tem decaído em qualidade. O problema é o enredo, que não me convence. Quando fica confuso e começamos a ter baixa no elenco é porque o fim tá próximo. Ainda fico ansioso para ver, ainda há muito do que fez ser a minha série preferida por vários anos, mas vejo sinais de desgaste e a série poderia reagir de forma melhor. Todavia, a ironia do roteiro, as atuações dos coadjuvantes e a relevância dos assuntos ainda colocam essa série no topo. | |
A segunda temporada da série britânica foi realmente um trabalho excepcional. Só caiu uma posição porque o julgamento me irritou em algumas partes. Vai ter temporada nova e não vou perder. Suspense e personagens britânicos não se pode perder. | |
O documentário em forma de série exibido pela HBO chamou a atenção do mundo. A exploração de crimes reais está na moda, mas The Jinx fez um trabalho tão perfeito que chegou a ser assustador. Jamais vou esquecer desse documentário. | |
6 – Bron/Broen | A série de suspense sueca/dinamarquesa está na terceira temporada e dando lição ao mundo de como fazer esse tipo de trabalho. A atriz que interpreta Saga está ótima e os assuntos parecem não se esgotar. |
Lisa Kudrou me surpreendeu depois de 10 anos renascendo com esse clássico da HBO. O trabalho que já era inovador e inteligente foi aprimorado e ficou ainda melhor. Ponto para ela, que afastou de vez a maldição de Friends. | |
Acabei vendo só nesse ano a curta e derradeira temporada de The Newsroom, que deu lição de ética jornalística. Era polêmica, por isso não durou tanto, mas certamente mereceu os prêmios que recebeu. | |
Tina Fey obviamente não perderia a chance de explorar o Netflix, principalmente depois de ter a série desprezada pela tv convencional. É uma comédia bobinha, mas engraçada, como deve ser. Tina Fey sabe explorar bem o humor do sentimento de inadaptação. | |
As antologias (séries que mudam de história a cada temporada) estão na moda, mas não fizeram a minha cabeça. A exceção foi essa série com Ryan Phillippe e Juliette Lewis. Um mistério de assassinato redondinho e muito inteligente, com bons personagens e atuações. A próxima temporada espero que supere essa. |
Como disse, o ano foi bom sim, com tantas opções que fica complicado separar o que pode ser prioridade.
Nas comédias ressalto que The Big Bang Theory deu uma melhorada. 2 Broke Girls e The Mindy Project só enrolam, mas ainda gosto de assistir por achar engraçado. Bad Judge foi uma série que gostei, mas não encantou os americanos e não passou da primeira temporada.
Episodes, Girls e Veep são comédias mais cult, que são excelentes. Veep ficaria com o 11º lugar novamente.
Os realities shows foram dominados esse ano por gastronomia, com certeza com Masterchef. Não reclamo. The X Factor melhorou um pouco depois da porcaria que foi o ano de 2014, mas ainda assim parece que o tempo bom já foi.
Saturday Night Live melhorou e continua sendo uma excelente opção de entretenimento. Não perco um.
As produções nacionais não fizeram a minha cabeça em 2015. Geralmente gosto das minisséries, mas não rolou. O canal GNT chegou a ensaiar me conquistar com o seriado Odeio Segundas, da Fernanda Young e do Alexandre Carvalho, mas não pegou.
Os dramas foram bons e continuam salvando tudo. Rizzoli and Isles continua boa, apesar dos defeitos. American Crime foi um bom drama em antologia que preciso terminar. Poderia ser só mais dinâmico.
Criminal Minds e Bones já foram minhas séries preferidas e tenho vários episódios atrasados. Penso seriamente em largar, mas ainda não decidi. No futuro saberei. Cansaram. Desgastaram e não oferecem nada de novo, ficando cada vez mais inverossímil tudo aquilo que contam.
Para 2016 ainda há muitas promessas, mas a que mais aguardo é American Crime Story.
Que venha mais um bom ano de televisão.
FDL
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