segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Top 10 – Melhores Filmes de 2015

O ano foi bom para o cinema. Não foi excelente, mas certamente melhor que 2014. Por isso, volto a fazer um top 10 completo.

É o top 10 dos filmes que eu assisti em 2015, não necessariamente lançados nesse ano. Mas dei prioridade na lista para os mais recentes.

Eis:

1 – Antes da Meia Noite

depois da meia noite[3]

Era para eu ter visto quando saiu, mas guardei para ser num momento bom.

Valeu a pena. Entra para os clássicos dos meus filmes preferidos em a menor dúvida. Inteligência e sensibilidade sem deixar de ser relevante e diferente são a marca desses filmes, coroados com essa obra final.

2 – O Grande Hotel Budapeste

 budapeste hotel[3]

Grata surpresa do ano. Com uma história simples e contada de um jeito inteligente, bem humorado e delicado, esse filme acabou sendo um dos que mais gostei na temporada de Oscar.

3 – Magia ao Luar

magic moonlight[3]

O Woody Allen do ano acertou em cheio em trazer Emma Stone e Colin Firth.

Com uma discussão niilista e extremamente cínica, Allen conseguiu ainda falar de amor. Só ele mesmo.

4 – O Juiz

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O que poderia ser mais um drama de tribunal que eu assisto e esqueço (porque são muitos) se tornou um excelente drama sobre família, com ótimas atuações.

5 – Whiplash

whiplash[3]

Esse filme tem o mesmo ritmo da bateria que o envolve. É forte e frenético, sem deixar a gente respirar. É muito bem interpretado e lamento ter ficado um pouco esquecido nos prêmios a que foi indicado. Realmente é excelente.

6 – Será que?

what if[3]

“Achei que seria mais uma comédia cult, com diálogos sagazes, músicas indies no fundo, dramas interiores em protagonistas desajustados e final fofo. Acertei.

Várias músicas boas no fundo, além de uma identidade visual muito diferente e interessante chamam a atenção.“

Isso pra mim é elogio.

7 – A Teoria de Tudo

a teoria de tudo[3]

Uma boa biografia com um ator que se jogou no personagem. Apesar de ter o carão de Oscar, não deixa de ser emocionante e ter o seu papel.

8 – Tempo de Matar

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Único filme mais antigo que eu coloco na lista. Inspirado na obra de John Grisham, o diretor teve um papel fácil com uma história genial contada: violência, racismo, tribunal e excelentes diálogos. Fiz bem em fazer um combo livro+filme. Um clássico.

9 – Sniper Americano

american sniper[3]

Clint Eastwood mais uma vez me fez gostar de um estilo de filme que geralmente eu fujo. Dessa vez foi guerra. É o que eu digo: quando a história é boa, é boa e ponto.

10 – Shame

shame[3]

Já tem um tempinho que foi lançado e acabei não vendo. Me interessei e achei muito boa a ótica dada ao drama do vício em sexo, mas sem piadas, como uma doença de verdade. Um drama pra incomodar mesmo.

Posso ainda destacar dois filmes independentes que gostei muito: Song One e Sem Segurança Nenhuma. Vale a pena assisti-los.

Duas decepções foram Dois Lados do Amor e O Loft, filmes que eu aguardava há muito tempo para ver e acabaram não sendo nada do que eu esperava.

Acabei não dando atenção ao cinema nacional nesse ano, erro que pretendo corrigir em 2016. Superpai foi o motivo disso. O cinema nacional tem insultado a nossa inteligência com comédias gananciosas e vazias.

Na temporada do Oscar foi o ano do termo conhecido como “overrated”. Boyhood, Foxcatcher e Birdman não são geniais. Não adianta.

Em 2016 tem muita coisa boa prometida e eu continuo fugindo dessas franquias chatas e dos super heróis cansativos. O cinema tem coisa muito boa ainda. É só ter paciência de procurar.

FDL

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