O ano foi bom para o cinema. Não foi excelente, mas certamente melhor que 2014. Por isso, volto a fazer um top 10 completo.
É o top 10 dos filmes que eu assisti em 2015, não necessariamente lançados nesse ano. Mas dei prioridade na lista para os mais recentes.
Eis:
Era para eu ter visto quando saiu, mas guardei para ser num momento bom. Valeu a pena. Entra para os clássicos dos meus filmes preferidos em a menor dúvida. Inteligência e sensibilidade sem deixar de ser relevante e diferente são a marca desses filmes, coroados com essa obra final. | |
Grata surpresa do ano. Com uma história simples e contada de um jeito inteligente, bem humorado e delicado, esse filme acabou sendo um dos que mais gostei na temporada de Oscar. | |
O Woody Allen do ano acertou em cheio em trazer Emma Stone e Colin Firth. Com uma discussão niilista e extremamente cínica, Allen conseguiu ainda falar de amor. Só ele mesmo. | |
O que poderia ser mais um drama de tribunal que eu assisto e esqueço (porque são muitos) se tornou um excelente drama sobre família, com ótimas atuações. | |
Esse filme tem o mesmo ritmo da bateria que o envolve. É forte e frenético, sem deixar a gente respirar. É muito bem interpretado e lamento ter ficado um pouco esquecido nos prêmios a que foi indicado. Realmente é excelente. | |
“Achei que seria mais uma comédia cult, com diálogos sagazes, músicas indies no fundo, dramas interiores em protagonistas desajustados e final fofo. Acertei. Várias músicas boas no fundo, além de uma identidade visual muito diferente e interessante chamam a atenção.“ Isso pra mim é elogio. | |
Uma boa biografia com um ator que se jogou no personagem. Apesar de ter o carão de Oscar, não deixa de ser emocionante e ter o seu papel. | |
Único filme mais antigo que eu coloco na lista. Inspirado na obra de John Grisham, o diretor teve um papel fácil com uma história genial contada: violência, racismo, tribunal e excelentes diálogos. Fiz bem em fazer um combo livro+filme. Um clássico. | |
Clint Eastwood mais uma vez me fez gostar de um estilo de filme que geralmente eu fujo. Dessa vez foi guerra. É o que eu digo: quando a história é boa, é boa e ponto. | |
Já tem um tempinho que foi lançado e acabei não vendo. Me interessei e achei muito boa a ótica dada ao drama do vício em sexo, mas sem piadas, como uma doença de verdade. Um drama pra incomodar mesmo. |
Posso ainda destacar dois filmes independentes que gostei muito: Song One e Sem Segurança Nenhuma. Vale a pena assisti-los.
Duas decepções foram Dois Lados do Amor e O Loft, filmes que eu aguardava há muito tempo para ver e acabaram não sendo nada do que eu esperava.
Acabei não dando atenção ao cinema nacional nesse ano, erro que pretendo corrigir em 2016. Superpai foi o motivo disso. O cinema nacional tem insultado a nossa inteligência com comédias gananciosas e vazias.
Na temporada do Oscar foi o ano do termo conhecido como “overrated”. Boyhood, Foxcatcher e Birdman não são geniais. Não adianta.
Em 2016 tem muita coisa boa prometida e eu continuo fugindo dessas franquias chatas e dos super heróis cansativos. O cinema tem coisa muito boa ainda. É só ter paciência de procurar.
FDL
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