quinta-feira, 30 de maio de 2013

Season Finale: The Simpsons – 24ª Temporada

The-Simpsons-season-24Acompanhar The Simpsons é muito fácil porque os episódios são pequenos, semanais e sempre leves e divertidos. Essa animação é a minha preferida, porque mexe geral com o povo sob a falsa impressão de inocência por ser um desenho.

Essa temporada foi excelente como sempre. The Simpsons não fica velho porque sabe utilizar seu próprio universo para trabalhar os episódios, mas sem também esquecer de abordar assuntos atuais. Sempre tá acontecendo alguma coisa que é motivo de piada por eles.

Houve participações especiais novamente, nem sei quantas, mas destaco a participação irônica do Justin Bieber. Destaco também a aparição de Seth MacFarlane, que faz trocentas animações adultas, mas nunca tinha participado da melhor delas antes.

Gosto do episódio em que o vovô fica machucado de mentira, o episódio do casal que vai adotar as crianças, o do restaurante de sushi e também o do Milhouse adulto. Aliás, deram bastante destaque ao vovô nessa temporada, o que acho bem legal, porque é um dos meus personagens preferidos.

Destaco a participação da Zooey Deschanel novamente. Ela é excelente e fez aquele personagem “quirky” outra vez.

The-Simpsons-tapped outr

Nesse ano também saiu um jogo para celular sobre a animação, chama-se The Simpsons Tapped Out.

No jogo Homer destruiu Springfield e você tem que reconstruir, colocando cenários e personagens do jogo aos poucos fazendo missões malucas. É viciante e ainda por cima ele acompanha o episódio da semana com missões especiais. Por exemplo, você faz o Homer jogar no MyPad, ou você pode dar o terno novo ao Moe, entre outros.

Gostei do jogo e fazia tempo que eu não gostava de um aplicativo assim para celular. Recomendo também.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Season Finale: Criminal Minds – 8ª Temporada

crminal mindsEssa série já foi a minha preferida. Passou por uma crise e no ano passado, com o fim da 7ª temporada. Eu fiz um post otimista, porque a série melhorou e tinha uma tendência de ficar excelente.

A série se manteve boa. Já foi excelente, mas ela tá meio desgastada. O formato já não traz mais surpresas há um tempo e episódios realmente interessantes estão ficando raros.

Para substituir a personagem Prentiss entrou uma nova agente, a Blake. Ela começou como um grande gênio especialista em linguística e não foi um personagem muito marcante. A atriz é conhecida e boa, mas não foi um personagem que me cativou. Ela foi importante no season finale, mas nada demais também.

Houve um arco de episódios bem legal. O do Reid com a namorada, que inclusive foi interpretada pela Parker de Leverage. Foi bem criativa a relação diferente que eles desenvolveram, o que não poderia ser diferente, dadas as características que esse personagem tem.

CMEu esperava um episódio final mais impressionante. Não foi tão violento como outros episódios da série e ficou completamente marcada a divisão de episódios. Pra quê passar juntos então?

Mesmo com o spoiler preciso comentar que foi bem sacada a ideia de matar a chefe do B.A.U., a Strauss. Ela era um bom personagem, mas mortes assim agitam a trama e fazem tudo andar.

Alguns episódios ficaram meio óbvios, com a gente sacando o assassino ou o fenômeno que cercava logo no começo. Bones tem isso, mas por outro lado apresenta a comédia pra compensar. Criminal Minds não pode se dar ao luxo de deixar os crimes em segundo plano, senão a série morre.

Depois de algumas polêmicas a série foi confirmada para o ano que vem e é quase certeza de que depois da próxima ainda terá mais uma temporada. Vamos ver como se sai. Novidades serão bem-vindas.

FDL

terça-feira, 28 de maio de 2013

Percy Jackson e o Ladrão de Raios

percy jackson1Filme: Percy Jackson e o Ladrão de Raios (Percy Jackson & the Olympians: The Lightning Thief)
Nota: 7
Elenco: Logan Lerman, Sean Bean, Pierce Brosnan, Uma Thurman
Ano: 2010
Direção: Chris Columbus

 

 

 

Assisti depois do meu irmão ficar me perturbando, porque não tinha tanto interesse assim, mas só de um filme vir e reunir 007 e 006 já tá valendo.

A melhor forma de definir esse filme é como um Harry Potter de mitologia. Talvez as histórias sejam um pouquinho mais maduras, mas bem pouco.

No final não deixa de ser interessante, sobretudo por fazer bem a proposta de dar um ar moderno à mitologia grega.

Os atores são bons e a história não enrola, muito embora o filme tenha em torno de 2 horas.

Quem leu os livros, de Rick Riordan, diz que o filme não é fiel, o que não chega a ser nenhuma novidade, já que dificilmente o contrário acontece.

Gosto da cena com a Uma Thurman, que é daquelas atrizes que não têm o menor medo de ficarem esquisitas na tela. Ela fez a Medusa e a passagem dela é a minha favorita no filme.

Vale a pena sim. Recomendo, embora não seja o filme da minha vida. Vai sair a continuação nesse ano e vou dar uma chance.

FDL

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Season Finale: The Big Bang Theory – 6ª Temporada

the-big-bang-theory-season-6Foi a temporada mais fraca dessa série, com certeza.

Começou com o foco no Howard, que estava na sua fase astronauta e depois voltou a focar nos relacionamentos. No final houve uma personagem nova, uma menina feia, sem carisma, sem graça e que só serviu pra dar m pouco de história ao Raj. Sério, quem achou que aquilo seria uma boa ideia?

Continuo destacando o Howard, que roubou a cena, principalmente no episódio dos Smurfs, que ele ainda imita a Bernadette. No episódio de Dungeons and Dragons ele também faz várias imitações boas.

O fato da série não sair do lugar às vezes me irrita, sobretudo com relação ao Sheldon, que faz as mesmas piadas desde o começo da série. A  Amy entrou e deveria aos poucos fazer ele mudar, mas é sempre enrolação. Parece que os autores têm medo de fazer mudanças.

Ainda é a série de comédia de maior sucesso na televisão americana, então sabemos que do ar ela não sai e mudanças de fato não irão acontecer, já que em time que se ganha não se mexe. Uma pena.

Big Bang já foi a minha série de comédia preferida. Não é mais.

FDL

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Mindy Kaling – Is Everyone Hanging Out Without Me e Season Finale: The Mindy Project – 1ª Temporada

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Não sabia nada sobre essa mulher quando a série foi anunciada. A chamada era de uma comédia sobre uma médica obstetra de descendência indiana e meio gordinha, que é muito carismática e vê a vida como uma comédia romântica. A própria Mindy escreve.

Me interessei. Essas séries feitas por “mulheres inteligentes e independentes de fibra”, tipo Amy Poehler, Tina Fey, Lena Dunham e outras, acabam sendo boas.

O que mais chamou a minha atenção nessa série é que de todas essas mulheres que eu citei, Mindy Kaling certamente é a mais feia. Mas diferentemente do que se esperaria, é a única que não faz humor se auto agredindo, ou ridicularizando a própria imagem. Ao contrário, sua estima é bem alta.

O elenco de apoio da série é muito bom também: dois médicos, um britânico com estilo charmoso e um mais machão que aos poucos vai se mostrando. Há um enfermeiro exagerado, acho que é o único personagem que eu não gosto.

A série falhou um pouquinho também com relação às amigas da Mindy. A original acabou saindo da série e depois apareceram várias, mas sem nenhuma deixar uma marca.

Agora, a capacidade cômica dessa mulher me impressionou muito. Ela tem o texto afiado e faz referências à cultura americana como ninguém. Além disso, Mindy deve ser daquelas pessoas que você mal conhece e já é sua amiga. Na série ela aproveitou isso muito bem.

Destaco uma cena que ela chega em casa pensando sobre a vida e começa a acariciar um gato que pula no colo dela, mas depois toma um susto porque não tem gato e coloca o bicho pra correr. No final da temporada houve uma cena muito engraçada de uma briga numa festa de faculdade.

O tipo de personagem que é Mindy fica bem claro no episódio em que ela vai fazer um tratamento com pedras quentes e tem vergonha de admitir, dando um nome falso: Chloe Silverado.

Houve várias participações especiais, revelando que pode estar começando como protagonista de série, mas Mindy já é conhecida no meio: Seth Rogen, Chloë Sevigny, Bill Hader, Ed Helms e talvez mais alguém que eu tenha esquecido agora.

Não foi um sucesso de audiência, mas a FOX apostou na série e a renovou bem cedo, antes dos anúncios oficiais de maio. Volta nesse ano.

Foi a melhor estreia em comédia da temporada, sem a menor sombra de dúvida. Sempre dá vontade de ver mais um episódio quando ele acaba.

 

iseveryonehangingoutwithme1“I WAS A dreadful guest writer on Saturday Night Live. Not like, destructively bad or anything, just a useless, friendly extra body in the SNL offices eating hamburgers for free, like Wimpy from Popeye.”

Quando estava do meio pro final da série, soube que Mindy já tinha publicado um livro, contando sobre começou sua carreira. Fiquei curioso sobre o caminho que uma mulher como ela, sem ter a aparência de uma Julia Roberts, tem que percorrer para chegar onde chegou.

O livro dela ainda não chegou no Brasil, mas pelas internets da vida você encontra.

É outra forma de se divertir, lendo esse livro. Ela conta sua infância, adolescência e juventude, além do começo de sua vida profissional.

O carisma que ela tem sempre foi a seu favor, o que não significa que ela não tenha encontrado muitas dificuldades para começar sua carreira de roteirista, ficando famosa e premiada em The Office.

Ela narra as coisas como se fosse um blog, do jeito que ela pensa sem seguir história. Um dos capítulos malucos chama: “Revenge Fantasies While Jogging”, ou “The Day I Stopped Eating Cupcakes” e “Types of Women in Romantic Comedies Who Are Not Real”.

Mindy Kaling é uma mulher moderna: independente, inteligente e engraçada, mas sem perder seu lado romântico, feminino e doce.

Já sou fã, ainda mais por ela elogiar a Sarah Silverman no livro dela.

Recomendo tudo: livro e série.

FDL

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Entre o Amor e a Paixão

take this waltzFilme: Entre o Amor e a Paixão (Take This Waltz)
Nota: 6
Elenco: Michelle Williams, Seth Rogen, Sarah Silverman
Ano: 2011
Direção: Sarah Polley

 

 

 

 

 

Filme complicado. Eu assisti por conta do nome da Sarah no elenco, claro.

A história é de uma mulher casada, com uma vida morna e sem ânimo para atingir seus objetivos de vida. Só que uma coincidência ao conhecer um homem acaba mexendo com ela, que passa pelo sofrimento de se apaixonar por outro cara, magoando seu marido e tendo que ter coragem de viver essa aventura.

Não é um enredo muito chamativo. Isso deveria ser compensado por excelentes atuações. Nada demais. Poderia ser compensado por uma boa trilha sonora. Nem lembro de músicas tocando. Poderia ter algo de diferente para deixar uma marca. Nada demais novamente, a não ser por figurinos esquisitos que ninguém usa, uma decoração pesada na casa, cheia de fotografias e nada que me cativasse.

A Sarah Silverman faz uma coadjuvante, cunhada da Michelle Williams, que sofre de alcoolismo e luta para se livrar do vício. A história principal é parada em alguns momentos para dar cena a ela. Completamente desconexo. Além de também não ter nada de original.

Além de uma cena de nudez absolutamente desnecessária de um grupo de mulheres tomando ducha num vestiário, há várias tomadas intermináveis sem nos dizer nada.

Uma cena de conversa da personagem principal com o carinha num bar é interessante, um jogo de sedução. Também gostei da tomada girando no apartamento no final, mostrando a passagem de tempo. Mas ainda assim não é algo tão original assim.

Só sei que esse filme não me cativou. Aliás achei bem entediante. Nem é nada contra o estilo, porque assisti a um drama romântico dias antes e achei sensacional.

Não é filme pra mim. Não recomendo.

FDL

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Season Finale: 2 Broke Girls – 2ª Temporada

2bgs2Max e Caroline se mantiveram em alta no segundo ano da série. Na verdade, muitos programas provam o seu valor na segunda temporada, quando mostram se vão apenas enrolar e se possuem a capacidade de se reinventar, fugindo da repetição.

A série manteve as piadas sexuais e escatológicas, muitas delas focadas nas aparências e em estereótipos. Mas vai dizer que não são engraçadas quando não ofendem?

Só não gosto das humilhações contra o Han, focando no fato de ser baixinho, ter pouco jeito com mulheres e inocente. Tem cara de bullying pra mim.

A história evoluiu bem. As duas conseguiram abrir a primeira loja de cupcakes, que acabou falindo por elas não saberem administrar direito, mas foi uma evolução, a série não ficou parada. Apareceu também um namorado para a Caroline, coisa que faltava na série.

Destaco o episódio da bola de boliche no teto, o da venda da loja da cupcakes, o da infecção da Caroline (essa só se fode), o da gravação de SVU e o da vidente jogando feitiços.

2 Broke Girls é engraçada, despretensiosa, escrota e imprevisível. Não era a minha comédia preferida no ano passado e ainda tenho algumas que acho melhores nesse ano, mas com certeza cresceu no meu conceito um pouco mais com uma temporada que só adicionou.

No post da primeira temporada acabei nem comentando a música de abertura, que é de uma banda bem legalzinha, Peter, John and Bjorn, com o título Second Chance.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Misto Quente – Charles Bukowski

“– Ei, garoto!
– Que foi? – olhei para ele. Era um cara grande, na casa dos vinte, braços peludos e uma tatuagem.
– Pra que porra de lugar você pensa que está indo? – ele me perguntou.
Estava querendo se exibir para sua garota. Ela era gostosa, a cabeleira loira balançando ao vento.
– Comer seu cu, parceiro! – eu falei.
– O quê?
– Eu disse: comer seu cu!
Mostrei o dedo médio”

misto quenteSempre tive vontade de ler um livro do Bukowski, por tudo que já tinha ouvido falar dele, mas, sobretudo por conta do que lhe faz mais famoso: a capacidade narrativa de se fazer sem rodeios, direta, concisa e sem pudores.

Com certeza será um livro do qual eu não vou me esquecer.

É uma obra de ficção com traços autobiográficos. O protagonista, que é visto como um alter ego é Henry Chinaski. Esse mesmo personagem está em várias obras de Charles Bukowski.

Por acidente escolhi esse livro e por uma feliz coincidência, embora não tenha sido o primeiro publicado, em sequência cronológica da história é o primeiro, pois retrata a infância e juventude de Hank.

Muito embora não haja nenhum clímax, você devora o livro em poucos dias, porque pela capacidade do escritor você se interessa por aquela vida. Além disso, o autor explora um tema comum a todos: a sensação de não pertencer.

Henry Chinaski passa sua infância nos EUA entre as guerras, marcado pela crise de 1929. É pobre, tem um pai violento e maníaco, uma mãe omissa e fraca. Sua forma de se fazer respeitado pela comunidade é usando a agressividade e a bebida. Tem origem alemã e usa as ideias nazistas para impor essa fama de durão, embora não acreditasse realmente naquilo nem tivesse lido Mein Kampf, como ele mesmo diz.

É feio, tem feridas horríveis intratáveis no corpo inteiro, motivo de não fazer sucesso com as meninas. Gosta de escrever, mas não gosta de conversar muito sobre escrever. Assim passa os seus dias, com rancor de todos a sua volta.

A sua juventude o encaminha para um homem inteligente, com facilidade de aprender coisas novas sem precisar se dedicar e além de alcoolatra e violento, solitário.

Aliás, a solidão de Chinaski é uma das coisas mais interessantes da história, porque ele quer ser assim. Os amigos o procuram, mas sempre o irritam de algum modo. Por outro lado, quer fazer algo da sua vida que não seja apenas ser mais um no mercado de trabalho. Acho que todos nós somos assim.

Quero ler o restante dos livros dele. Achei muito interessante, sobretudo a sua sinceridade. Não existe média. É um loucão que resolveu escrever.

FDL

terça-feira, 14 de maio de 2013

Crush

crushFilme: Crush
Nota: 2
Elenco: não conheço ninguém, a não ser o Dylan, de Modern Family.
Ano: 2013
Direção: Malik Bader

 

 

 

 

Vi pelas internets da vida e resolvi assistir. Afinal, um filme com stalker não poderia ser ruim. Errado, pode e muito!

Na história, um menino loiro é o “esse cara sou eu” da escola e tem uma stalker, uma menina tímida que fala pra dentro e persegue ele o dia todo. No final, vários acontecimentos violentos apontam para ela, por conta da “quedinha” que ela tem por ele.

No final, para nos dar a impressão de reviravolta, acaba que é um filme com todos os personagens stalkers. Em cada arbusto da rua tem alguém à espreita. Pelo amor de deus, né?

Nem tem mais o que dizer, porque o elenco é péssimo, os diálogos terríveis e a continuidade do filme é pior ainda. A Glória Perez deve ter escrito isso, já que ela anda bem boa nas histórias com crime.

Não recomendo de jeito nenhum.

FDL

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Season Finale: Bones – 8ª Temporada

Boness8

Uma bagunça, só isso posso dizer.

A temporada começou com a Bones foragida, por ser incriminada pelo genial Pelant. Que é genial até demais na minha opinião. Fugiu de forma abrupta, deixando todos preocupados, claro, afinal, é uma série.

O episódio de estreia mostra todos os squints atrás do assassino para conseguirem salvar a antropóloga. Conseguem, ela volta, mas, claro, ele escapa de novo.

A partir daí vimos uma série sobre familiazinha. Se quando o climinha de tensão sexual predominava a série estava chata, agora ficou insuportável. Além disso, as tramas criminais ficaram superficiais e apagadas.

O inimigo chegou a aparecer mais uma vez em um episódio em que o Booth dá um tiro na cara dele, mas escapa, preparando seu terreno para a season finale.

Enquanto isso, do meio para o final da temporada tivemos alguns episódios bons, como o da Angela patinadora, o do vírus letal que afeta o Dr. Vaziri e o caso da disputa entre os estagiários.

O problema foi a repetição. A série sempre começa com uma situação pseudo-cômica seguida de um grito após ser encontrado um corpo em estado de decomposição avançada. Depois disso, uma reconstrução digital milagrosa e 90% das vezes a primeira testemunha entrevistada é o assassino no final.

Eu gostei da relação desenvolvida com o Sweets, que acabou morando com B&B numa fase da temporada. Até desconfiei que ele morreria por conta dessa aproximação. Mas me enganei, embora isso até pudesse ter acontecido no episódio final.

A Angela deu uma surtadinha também, achando aquilo tudo muito pesado, que queria seguir sua arte e bla bla bla. Chatice, só serviu pra enrolar, porque ela esteve em todos os episódios.

No final houve um episódio tenso em busca de Pelant, que já está ficando ridículo de tanta mentira, mas em vez de pegá-los, o casal se ferrou. Parece que além de um assassino malvado que cria códigos pintados na parede e dentro de ossos, o Pelant não gosta de casamentos e fez uma chantagem para que o de B&B não saísse.

Aquilo no final foi ridículo. Acho que a série está indo para um caminho sem volta. Muitas pessoas que conheço pararam de assistir.

Isso é desgaste pelo tempo e, infelizmente, os autores não tiveram boas ideias em como movimentar a série para ela permanecer interessante.

Acabei acumulando uns 15 episódios e vi em maratona no final da temporada. Ou seja, quase desisti da série. Com esse final, não sei se retomo, se permaneço, fico com a impressão de que a série deveria ter terminado já.

FDL

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Um Dia

Tortilha é de milho ou trigo.
De milho, dobrada, é taco, enquanto de trigo é um burrito.
Burrito frito é chimichanga. Tortilha assada é tostada. Enrolada é enchilada.

ondedayFilme: Um Dia (One Day)
Nota: 9
Elenco: Anne Hathaway, Jim Sturgess
Ano: 2011
Direção: Lone Scherfig

 

 

 

 

 

 

É baseado no romance de David Nicholls.

Pela epígrafe já dá pra ver que o filme valeu. Estou praticamente um expert em comidas mexicanas.

O filme é um clássico cult em pouco tempo, tanto pela trilha sonora quanto pelo estilo, de romance intelectual, como já houve uns nos últimos anos.

Sinopse do Adoro Cinema:

“Emma (Anne Hathaway) e Dexter (Jim Sturgess) se conheceram na faculdade, em 15 de julho. Esta data serve de base para acompanhar a vida deles ao longo de 20 anos. Neste período Emma enfrenta dificuldades para ser bem sucedida na carreira, enquanto que Dexter consegue sucesso fácil, tanto no trabalho quanto com as mulheres. A vida de ambos passa por várias outras pessoas, mas sempre está, de alguma forma, interligada.”

A história acaba sendo muito interessante, pois mostra a evolução da vida dos dois personagens e a relutância que eles possuem em aceitar que se amam.

Além de tudo, o filme é muito triste, tenho certeza que muita gente chorou no final.

Vale pelas excelentes atuações e pela lição de vida, de que nada dura pra sempre e que não podemos ter alguém ou um sentimento como garantidos.

Recomendo bastante. Só não recomendo tentar assistir pelo Telecine Play, igual a mim, porque só consegui um sinal que não fosse intermitente na terceira tentativa. Odeio o Telecine Play.

FDL

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Season Finale: The Good Wife – 4ª Temporada

The Good Wifes4

Mais uma vez a melhor série do momento. Mais uma vez também a primeira a encerrar os episódios da temporada.

A 4ª temporada ficou bem dividida ao meio, com um começo um pouco escorregadio, mas longe de ser ruim. O começo foi marcado pelo processo de falência do escritório e da trama do marido da Kalinda. Já a segunda parte foi mais focada nas eleições de Peter e a sociedade de Alicia no escritório.

Mais uma vez o trunfo de The Good Wife é investir nos coadjuvantes. Ninguém faz isso como eles. Cada um deles tem o destaque merecido e sua história flui, sem ficar cansativa.

Nesse ano tivemos mais participações ainda, como a Maura Tierney, Amanda Peet e Kyle MacLachlan. Além disso, os convidados de outras temporadas estavam de volta, como Matthew Perry (foi sensacional o episódio da porrada na cara), Michael J Fox, Mamie Gummer e outros.

Os episódios continuam a se manter interessantes, com várias tramoias e conflitos.

O finale foi genial, com toda a correria da contagem de votos e da forma como os advogados mudam de opinião veementemente quando só basta ter seu interesse invertido.

Ficamos com um gancho de um novo escritório, uma possível separação, Peter governador, talvez Diane juíza, enfim, muitas possibilidades naquela série que quando o episódio passa da metade você já pensa que está acabando e torce pra passar devagar.

FDL

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Loft

Loft (2008)Filme: Loft
Nota: 8
Elenco: não conheço ninguém.
Ano: 2008
Direção: Erik Van Looy

 

 

 

 

 

Eis a sinopse:

“Cinco amigos casados decidem alugar um Loft juntos. O propósito é terem um lugar para encontros amorosos. Tudo segue como planejado até que certa manhã um acontecimento trágico faz com que eles percebam que não se conhecem tão bem quanto pensavam”.

O acontecimento trágico é uma mulher morta na cama. Essa sinopse tava muito fraquinha, mas foi a melhor que eu encontrei.

Esse filme é belga e acabei me interessando nele depois de ver o anúncio de que sairá nesse ano a versão americana dele. Como a história é diferente, acabei vendo a versão original para ter uma ideia.

O suspense é bem segurado e nos mantém interessados durante o filme todo. O elenco também esteve bem.

O final não é dos meus preferidos. Tem 200 reviravoltas, o que vai fazendo a gente pensar: “aham, ok, valeu...”.

Gosto muito de uma cena, que posso mencionar sem soltar spoilers. Um personagem questiona o porquê de outro ter sido tão canalha e ele responde: “Eu fiz porque eu podia”. Muitas vezes é assim. A maldade não tem motivo, só uma vaidade de provar que se pode fazer algo.

De todo modo é um bom filme e a versão americana não deve ser muito diferente, já que será feita pelo mesmo diretor.

Recomendo, sobretudo pelo visual, que mostra uns lugares bem bonitos.

FDL