sexta-feira, 23 de agosto de 2019

The O.C.

the-oc

Que comece a sessão nostalgia desse ano.

Deu vontade de rever essa série, que começou em 2003. Olhando os números parece que faz tempo, mas a sensação é de que foi outro dia.

Lembro que na época era uma das minhas séries preferidas e os finais com ganchos me deixavam com grande expectativa.

Revendo o primeiro episódio pude notar muito menos futilidade do que havia na minha memória. Vi uma série sobre mundos diferentes e a sensação de não pertencer. Ao mesmo tempo há o medo do desconhecido e também a vontade de ser diferente.

Acabei vendo a primeira temporada inteira em poucos dias e alguns da segunda. Só de pois que já deu.

O personagem Sandy é o melhor. É um cara casado com uma milionária, cheio de princípios e trabalha como defensor público, embora possa advogar onde quiser. Ali ele conhece Ryan, um adolescente que foi preso por um furto e com uma família muito desestruturada. Na vontade de ajudar e sentindo culpa em apenas liberar o jovem, Sandy o deixa alguns dias em sua mansão.

Rapidamente Ryan faz uma grande amizade com o introvertido e excluído filho de Sandy, Seth. Também aos poucos acaba conquistando sua esposa, Kirsten, uma mulher de negócios que sofre para se libertar da relação de domínio que tem com o pai, Caleb.

Obvio que Ryan acaba vivendo um romance com a vizinha problemática, Marisa, que é linda, rica, popular, mas totalmente infeliz e autodestrutiva.

A série ainda apresenta personagens coadjuvantes que fazem a história andar e foi agradável rever essa série e, ao mesmo tempo, me conectar novamente com uma fase interessante das séries. A gente sentia uma empolgação muito maior em ver.

Sabemos que o final da série foi amargo, por conta dos grandes problemas que o elenco teve, mas enquanto no seu auge, The O.C. foi um excelente drama teen.

Destaco ainda a excelente trilha sonora. Era uma fase em que nascia um bom rock’n’roll americano e também souberam utilizar boas músicas conhecidas ou não para embalar a série.

Quem não se lembra de Maybe I’m Amazed no final da temporada ou Fix You na cena de uma importante morte? Nem preciso falar do Califórnia berrado na abertura.

Fica um saborzinho doce da memória.

FDL

0 comentários: