“Em primeiro lugar, quero agradecer às pessoas que me lembraram de que sou mulher. Seus elogios foram formulados com muita precisão, de modo que em nenhum momento fui descrita apenas como “uma pessoa engraçada”, mas sempre como “uma mulher engraçada”. Voces sempre garantiram que eu não me esquecesse dos meus ovários em nenhum momento. Obrigada. Sem tais lembretes constantes, talvez eu simplesmente tivesse esquecido meu útero em um ônibus, mas vocês me fizeram ficar perpetuamente ciente de que sangro uma vez por mês e sei contar piadas!”
Amy Schumer
Já estava acompanhando a série Inside Amy Schumer há meses. Ia assistindo aos episódios aos poucos, sempre que estava livre e com vontade de dar uma risada.
Mesmo que em alguns momentos ela force e eu não entenda o ponto dela, Amy é engraçada, porque é porra louca, não tá nem aí para ser a gatinha perfeitinha. Tem sua vaidade, mas do jeito que ela é.
Terminei agora a quarta temporada e gostei muito.
A série mescla esquetes com entrevistas na rua, com pessoas específicas e trechos de shows de stans-up dela. Há participações especiais e os temas são recorrentes: sexo, feminismo, relacionamentos, hipocrisia, enfim, a pauta do momento.
Há alguns meses também me deparei com o livro dela por 9,90 em uma promoção. Obviamente meu lado canguinha falou mais alto e eu comprei.
Como é curto e eu estava no ânimo de rir, acabei lendo nessa semana.
O livro não é necessariamente uma comédia. Amy tenta o tempo inteiro mostrar que a pessoa dela é diferente da que ela assume nos palcos e filmes. Tem passagens de gosto duvidoso e o livro simplesmente não é muito bom.
Ela fala sobre a carreira dela, sobre relacionamentos abusivos que ela teve, sobre a relação com os pais e ela, de fato, é uma pessoa interessante, com uma boa história de vida. Mas talvez eu tenha esperado outra coisa nesse livro.
De todo modo, não fez mal conhecer um pouco mais a vida dela.
Agora, a série dela, se voltar para mais temporadas, com certeza eu vou ver.
FDL
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