“Seu nome nunca fora sequer citado no Los Angeles Times, mas, como suas ações demonstravam, já tinha desenvolvido certo interesse – e algum conhecimento prático – sobre o modus operandi da imprensa, como muitos de seus colegas. Mais que qualquer outra força policial do país, a polícia de Los Angeles nutria há décadas uma estranha e complexa relação simbiótica com os meios de comunicação”
Jeffrey Toobin
Esse foi o primeiro livro agora do mês de setembro em True Crime. Gosto desses desafios temáticos.
O Povo Contra O. J. Simpson já estava na prateleira há mais de um ano, porque foi lançado na mesma época da minissérie que já comentei. Só agora, depois de passar aquele intensivão eu resolvi ler. Não me arrependi.
O livro é grande, muito grande. Levei muito mais tempo do que esperava para ler. Além disso, ele é muito detalhado. Algumas coisas até cansam pela meticulosidade. Mas parece ser uma edição definitiva, feita por um jornalista que não só acompanhou o caso, como teve papel de muitas vezes influenciar acontecimentos.
Esse caso do O.J. Simpson é perturbador e mostra de forma clara a doença que a sociedade americana, principalmente na California, têm com a vida das celebridades. O interesse pelo íntimo alheio é doentio, chegando ao ponto de um país inteiro acompanhar um brutal crime como se fosse um reality show.
Quanto às impressões sobre o caso, são idênticas, porque a série de Ryan Murphy é inspirada neste livro e foi bem fiel.
O acabamento da editora está impecável, com capa dura, fotos e até um marcador de páginas em formato de bola de futebol americano.
Isso me empolgou para até o final do mês assistir ao documentário vencedor do Oscar, O.J. Made in America e também a série em documentário do Discovery ID. Depois volto para falar deles.
Recomendo.
FDL
0 comentários:
Postar um comentário