“Eu não sabia seus nomes. Nunca ouvira suas vozes. Estritamente falando, não os conhecia nem de vista, pois seus rostos eram pequenos demais para adquirirem feições identificáveis àquela distância. No entanto, eu podia construir um cronograma de suas idas e vindas, de seus hábitos e atividades cotidianas. Eram moradores das janelas à minha volta.
Claro, acho que era um pouco parecido com bisbilhotice, poderia até ser confundido com a concentração febril de um voyeur. Isso não era culpa minha, não era essa a questão. A questão era que, justamente naquela ocasião, meus movimentos estava severamente limitados...”
Cornell Woolrich
Chegamos finalmente na parte 04 do mês de Hitchcock.
Janela Indiscreta foi um dos filmes preferidos meus que eu vi dele até hoje. Quanto ao livro...
Bom, fiquei surpreso quando ele chegou aqui em casa e descobri que não é um romance inteiro, trata-se de um conto de Cornell Woolrich. Até aí tudo bem. Dependendo do resultado eu leria os contos seguintes.
O conto não é tão bom quanto o filme. Definitivamente.
A história é semelhante no ponto principal: o personagem sem poder levantar que investiga um assassinato apenas observando o vizinho pela janela. De resto, nada a ver.
Neste conto ele não tem uma namorada e sim o secretário, ou empregado, não é tão clara assim a relação dos dois. Além disso, o final é confuso. Não sei se fui perdendo a atenção na leitura ou é corrido mesmo.
Não chega a ser ruim, mas não tem comparação com o filme Janela Indiscreta do Hitchcock.
De todo jeito, não me senti tão interessado assim em ler os outros contos do livrinho, mas quem sabe no futuro?
O próximo livro de obra do Hitchcock é A Dama Oculta. Até lá.
FDL
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