How To Get Away With Murder – 2ª Temporada

Terminou na semana passada a segunda temporada de How To Get Away With Murder, a série do ano de 2015 e final de 2014, na minha opinião.

Viola Davis ganhou um monte de prêmios e foi indicada a praticamente tudo. A atuação dela é forte, cheia de sentimentos conflituosos e incômodos. Além disso, ela mostra uma mulher que mesmo sendo tão intensa, é fria e extremamente calculista profissionalmente.

Acontece que nessa série Annalise tem sua vida pessoal e profissional completamente misturadas. Isso faz dela uma personagem sempre à beira do colapso.

A segunda temporada não foi tão boa quanto a primeira. Mesmo assim tivemos revelações bombásticas do passado, tiros, cenas de sexo, cenas de intensa violência e um roteiro que se revira a cada episódio.

Os episódios são focados num novo caso, o Hapstall, em que dois irmãos são acusados de matar os pais adotivos. Isso tudo se mistura com o caso da temporada anterior e um passado misterioso, envolvendo Annalise e seu protegido, Wes.

Tem uma cena de suicídio que foi forte demais e achei fora de contexto, mais uma vez, feita apenas pra chocar, não gosto disso. É um recurso preguiçoso.

A parte boa das séries irem evoluindo é que nós conhecemos melhor os personagens, definindo de forma clara de quem gostamos e de quem não.

Gostei muito da participação da atriz Famke Janssen na série. É muito boa.

A temporada já acabou porque a opção de fazer menos episódios é bem acertada. Uma série assim se esgotaria rápido.

Não sei se a vida de HTGAWM é longa, mas pelo menos a terceira temporada teremos e estarei semanalmente assistindo.

FDL

Mad Max: Estrada da Fúria

Filme: Mad Max: Estrada da Fúria ( Mad Max: Fury Road )
Nota: 10
Elenco: Tom Hardy, Charlize Theron, Nicholas Hoult
Ano: 2015
Direção: George Miller

 

 

 

 

Indicado a 10 Oscars, inclusive melhor filme. Ganhou 06, sendo o queridinho das categorias técnicas.

Sinopse:

Após ser capturado por Immortan Joe, um guerreiro das estradas chamado Max (Tom Hardy) se vê no meio de uma guerra mortal, iniciada pela Imperatriz Furiosa (Charlize Theron) na tentativa se salvar um grupo de garotas. Também tentanto fugir, Max aceita ajudar Furiosa em sua luta contra Joe e se vê dividido entre mais uma vez seguir sozinho seu caminho ou ficar com o grupo.

Confesso que não conhecia direito sobre esses filmes e de longe não seria uma opção minha de assistir. Só que vi uma quantidade muito grande de críticas favoráveis e o número de indicações ao Oscar me obrigou a dar uma chance.

Quando vi fiquei impressionado. É uma história distópica (gostei muito dessa palavra!) e acima de tudo um excelente filme de ação.

Aliás, são cenas eletrizantes desde o começo, com efeitos especiais durante todo o filme, sem te dar um segundo para respirar.

Tanto Tom Hardy quanto Charlize Theron estiveram excelentes nos personagens fodões que interpretaram.

Destaco o Nicholas Hoult, que é um excelente ator e também fez um ótimo personagem em Mad Max.

Acima de todas as qualidades técnicas de da parte chamativa na ação, é uma excelente história sobre a opressão no momento de crise.

Há anúncios de continuação e tenho interesse em ver.

Recomendo muito.

FDL

A Garota Dinamarquesa

Filme: A Garota Dinamarquesa (The Danish Girl)
Nota: 8,5
Elenco: Eddie Redmayne, Alicia Vikander
Ano: 2015
Direção: Tom Hooper

 

 

 

 

 

Indicado a 04 Oscars, vencendo o de melhor atriz coadjuvante com Alicia Vikander. Também houve indicação para Eddie Redmayne como melhor ator. Talvez ele merecesse mais esse prêmio, mesmo que fosse o campeão do ano passado.

Sinopse:

Cinebiografia de Lili Elbe (Eddie Redmayne), que nasceu Einar Mogens Wegener e foi a primeira pessoa a se submeter a uma cirurgia de mudança de gênero. Em foco o relacionamento amoroso do pintor dinamarquês com Gerda (Alicia Vikander) e sua descoberta como mulher.

Apesar de qualquer coisa, é um filme tenso, porque esse ator deixa transparecer desde o começo essa vida de intenso sofrimento, que passa da inadaptação pela vergonha, chega à confusão e culmina na dor física.

É muito bom ver esse tipo de história para sabermos de onde vêm tantas coisas que hoje são rotina, mas que passaram por muita resistência até chegarem no ponto atual. Nesse filme é o caso da transexualidade e a cirurgia.

Realmente a atriz Alcia Vikander esteve excelente no papel dessa mulher que deixou seu amor superar qualquer barreira que a natureza tivesse colocado.

Meu único problema é com a excessiva duração desse filme. Há cenas repetidas, situações redundantes, que não eram necessárias.

Fora isso, recomendo.

Foi o último do Oscar que vi nesse ano. Os poucos que deixei pra lá ficam para quem sabe em outra oportunidade.

FDL

Carol

Filme: Carol
Nota: 8
Elenco: Cate Blanchett, Rooney Mara, Kyle Chandler, Sarah Paulson
Ano: 2015
Direção: Todd Haynes

 

 

 

 

Indicado a 06 Oscars, incluindo atriz principal para Cate Blanchett e coadjuvante para Rooney Mara.

Sinopse:

A jovem Therese Belivet (Rooney Mara) tem um emprego entediante na seção de brinquedos de uma loja de departamentos. Um dia, ela conhece a elegante Carol Aird (Cate Blanchett), uma cliente que busca um presente de Natal para a sua filha. Carol, que está se divorciando de Harge (Kyle Chandler), também não está contente com a sua vida. As duas se aproximam cada vez mais e, quando Harge a impede de passar o Natal com a filha, Carol convida Therese a fazer uma viagem pelos Estados Unidos.

Certamente é um tema espinhoso para a época em que se situa, os anos 50. Tudo também é tratado com muita leveza e sensibilidade, mostrando o lado escondido e solitário do amor homossexual de décadas atrás.

A atuação das duas atrizes realmente esteve excelente e mereceu as indicações. Sobretudo porque esse tipo de filme pede emoções genuínas, algo que não é todo ator capaz de fazer.

Todavia, certamente não foi meu preferido. Não tem nada demais que me chame a atenção e conquiste. Acho que não ultrapassa a questão do gosto, porque não sei explicar qual sal faltou nessa história.

Mas não deixo de recomendar.

FDL

Steve Jobs

Filme: Steve Jobs
Nota: 5
Elenco: Michael Fassbender, Kate Winslet, Seth Rogen, Jeff Daniels
Ano: 2015
Direção: Danny Boyle

 

 

 

 

Indicado a 02 Oscars. Incluindo a ator principal para Michael Fassbender e atriz coadjuvante para Kate Winslet.

Eu já pressentia que iria detestar esse filme. Dito e feito. Pena que é com o Fassbender, um ator que eu gosto muito, mas nem ele esteve bem aqui.

Os roteiros do Aaron Sorkin são 08 ou 80 pra mim. Ou amo ou odeio. Ele é intenso e os diálogos têm força, eu até entendo isso, mas esse cara cai na bobagem, na pretensão e no non sense com muita facilidade. E foi exatamente o que aconteceu nesse filme.

Steve Jobs acompanha datas marcantes e pontuais na carreira do cara. Sei lá se o chamo de criador, empresário, personalidade, enfim. São 03 lançamentos de computadores diferentes em diversas fases de sua vida.

São explorados alguns dramas familiares e as relações tensas e controversas de Steve Jobs com seus sócios e parceiros, seus funcionários e sua família.

Mas tudo é muito desinteressante. Talvez alguém ainda caia no papo de que os diálogos acelerados sugerem algum refinamento ou inteligência no conteúdo. Papo furado.

O filme acaba com um grande: tá, e daí?

Continuo sem acreditar que a Kate Winslet foi indicada a um Oscar para passar um filme inteiro dizendo que o cara tá atrasado e que a apresentação começa em 05 minutos. Mas é a Kate Winslet, né?

Não tem tanto mais o que justificar a não ser dizer que é um filme bem ruim.

FDL

Brooklyn

Filme: Brooklyn
Nota: 9
Elenco: Saoirse Ronan, Julie Walters
Ano: 2015
Direção: John Crowley

 

 

 

 

 

Indicado a 03 Oscars, incluindo melhor atriz para Saoirse Ronan.

Esse me surpreendeu positivamente. Esperava algo cansativo, talvez excessivamente sofrido e deprimente.

Na verdade é uma sensível história sobre crescimento e evolução, sobre uma menina que sai de uma cidade no interior da Irlanda e enfrenta a vida sozinha em New York.

Realmente a atriz principal é excelente. O que você vê no final é completamente diferente do começo, tanto fisicamente quanto em postura e comportamento.

Não tem grandes acontecimentos nem muitas reviravoltas, mas é um filme que te prende, te faz torcer pelos personagens e se interessar pelo que vai acontecer.

Gostei muito e fiquei surpreso com como algo tão simples pode cativar tanto.

FDL

A Grande Aposta

Filme: A Grande Aposta (The Big Short)
Nota: 6
Elenco: Ryan Gosling, Christian Bale, Steve Carell, Marisa Tomei, Brad Pitt
Ano: 2015
Direção: Adam McKay

 

 

 

 

Foi indicado a 05 Oscars e ganhou o de roteiro adaptado.

Esse filme não me chamou a atenção nem no trailer. Seja pelo assunto, seja pela pretensão que já estava clara na promessa, seja pelo elenco, que não tem atores de quem eu seja fã.

A expectativa se cumpriu. O tema até tem suas qualidades, tendo em vista a grandiosidade e importância do que fala. Motivo suficiente pra virar um filme que interessa assistir? Não sei.

A atuação do Christian Bale me deu nos nervos e era excessivamente caricata. Não entendi a indicação.

O resto do elenco não se destacou em nada.

Para coroar os diálogos acelerados e o excesso de palavrões que teoricamente serviriam para aliviar o tema pesado, aquelas cenas das gostosas ensinando temas econômicos são lamentáveis.

Não é bom, é péssimo.

FDL

Ponte dos Espiões

Filme: Ponte dos Espiões (Bridge of Spies)
Nota: 9,5
Elenco: Tom Hanks, Mark Rylance, Alan Alda
Ano: 2015
Direção: Steven Spielberg

 

 

 

 

 

Indicado a 6 Oscars e ganhou um, de ator coadjuvante, com Mark Rylance.

Sinopse:

“Em plena Guerra Fria, o advogado especializado em seguros James Donovan (Tom Hanks) aceita uma tarefa muito diferente do seu trabalho habitual: defender Rudolf Abel (Mark Rylance), um espião soviético capturado pelos americanos. Mesmo sem ter experiência nesta área legal, Donovan torna-se uma peça central das negociações entre os Estados Unidos e a União Soviética ao ser enviado a Berlim para negociar a troca de Abel por um prisioneiro americano, capturado pelos inimigos.”

Spielberg não é meu preferido, Tom Hanks também não. Em situações comuns eu não veria esse filme.

Só que as indicações e o cenário de Guerra Fria me chamaram a atenção e fiz muito bem em não ceder às cismas e preconceitos. Cada filme é um filme.

É uma ótima história sobre como valores tais quais bondade, senso de justiça e respeito se sobrepõem a ordens jurídicas e ideologias políticas. Mas claro, isso quando falamos de pessoas extraordinárias.

É longo, mas não enrola e todos atuam bem. Há diálogos inteligentes e interessantes.

Gostei muito e acho a vitória de Mark Rylance muito merecida.

Recomendo.

FDL

O Regresso

Filme: O Regresso ( The Revenant )
Nota: 7
Elenco: Leonardo DiCaprio, Tom Hardy
Ano: 2015
Direção: Alejandro González Iñárritu

 

 

 

 

 

Foram 12 indicações ao Oscar. Venceu 3, inclusive melhor ator para DiCaprio.

Muitos esperavam também a vitória em melhor filme, mas não rolou, ficou com Spotlight mesmo.

Não gostei desse filme e ponto. Esse diretor já fez filmes que eu gostei muito, como Biutiful, Babel e 21 Gramas, mas já detestei Birdman no ano passado e achei que O Regresso também foi supervalorizado.

É um filme chato sobre sobrevivência e vingança:

“1822. Hugh Glass (Leonardo DiCaprio) parte para o oeste americano disposto a ganhar dinheiro caçando. Atacado por um urso, fica seriamente ferido e é abandonado à própria sorte pelo parceiro John Fitzgerald (Tom Hardy), que ainda rouba seus pertences. Entretanto, mesmo com toda adversidade, Glass consegue sobreviver e inicia uma árdua jornada em busca de vingança.”

A atuação do DiCaprio foi realmente boa, mas focada no lado animalesco, uma dedicação física. Sou mais fã da parte intelectual, então não me fez ficar empolgado, embora eu reconheça as qualidades.

Há um excesso de violência e dor, que se sobrepõem a uma história contada de forma arrastada. Cansei e me entediei.

Não foi meu preferido e ponto.

FDL

A Lista Negra

“Abri a porta e juro que a classe inteira interrompeu o que estava fazendo e olhou para mim. Billy Jenkins derrubou o lápis na carteira e o deixou rolar até cair no chão. A boca de MandyHorm se abriu tanto que acho que a escutei estalar. Até mesmo a professora Tennille parou de falar e ficou paralisada por alguns segundos.

Fiquei parada na porta pensando se não seria muita bandeira simplesmente me virar e sair. Sair da sala de aula. Da escola. Voltar para a cama. Dizer a mamãe e ao doutor Hieler que estava errada, que queria terminar o Ensino Médio com um tutor. Que não era tão forte quanto achei que fosse.”

Jennifer Brown

Folheei esse livro numa livraria e me interessei pela sinopse:

E se você desejasse a morte de uma pessoa e isso acontecesse? E se o assassino fosse alguém que você ama? O namorado de Valerie Leftman, Nick Levil, abriu fogo contra vários alunos na cantina da escola em que estudavam. Atingida ao tentar detê-lo, Valerie também acaba salvando a vida de uma colega que a maltratava, mas é responsabilizada pela tragédia por causa da lista que ajudou a criar. A lista com o nome dos estudantes que praticavam bullying contra os dois. A lista que ele usou para escolher seus alvos. Agora, ainda se recuperando do ferimento e do trauma, Val é forçada a enfrentar uma dura realidade ao voltar para a escola para terminar o Ensino Médio. Assombrada pela lembrança do namorado, que ainda ama, passando por problemas de relacionamento com a família, com os ex-amigos e a garota a quem salvou, Val deve enfrentar seus fantasmas e encontrar seu papel nessa história em que todos são, ao mesmo tempo, responsáveis e vítimas. A lista negra, de Jennifer Brown, é um romance instigante, que toca o leitor; leitura obrigatória, profunda e comovente. Um livro sobre bullying praticado dentro das escolas que provoca reflexões sobre as atitudes, responsabilidades e, principalmente, sobre o comportamento humano. Enfim, uma bela história sobre auto-conhecimento e o perdão.

Não foi o que eu esperava. Talvez estivesse aguardando um suspense, com alguma violência, talvez chantagem.

A falta de um suspense realmente muda o livro, que é muito mais focado na recuperação de Valerie de um evento traumático. É algo de como se reconstrói uma vida após um evento como esse, que é comum nos EUA.

Por isso, é um drama, que em alguns momentos irrita pelo excesso de introspecção e pensamentos da protagonista.

Não é ruim, mas certamente daqui a pouco tempo esquecerei desse livro.

Se tivesse algum adolescente perto de mim, recomendaria essa leitura.

FDL

O Quarto de Jack

Filme: O Quarto de Jack (Room)
Nota: 9
Elenco: Brie Larson, Jacob Tremblay
Ano: 2015
Direção: Lenny Abrahamson

 

 

 

 

 

Indicado a 04 Oscars e ganhou o de melhor atriz, com Brie Larson.

Tentei não ver esse filme, mas não teve jeito, queria conhecer todos os indicados.

Não queria porque sabia se tratar de algo tenso, triste e pesado, que iria acabar com o meu dia. Dito e feito.

Só que tudo foi feito com muita sensibilidade e verossimilhança, então significa um excelente filme, porque a intenção era chocar mesmo.

A atuação de Brie Larson realmente esteve ótima. Sou dos que torceram pela indicação do menininho Jacob Tremblay, que roubou a cena.

O que aconteceu nesse filme, que para mim é um defeito, é o excesso de enrolação na primeira metade, enquanto eles ainda estão no quarto. Aliás, o filme não precisava ser tão longo.

Fora isso, o resto é só elogios para essa obra, que me incomodou. Mas arte boa às vezes tem que ser assim mesmo.

FDL

Perdido em Marte

Filme: Perdido em Marte (The Martian)
Nota: 8,5
Elenco: Matt Damon, Jessica Chastain, Kristen Wiig, Jeff Daniels, Sean Bean, Kate Mara
Ano: 2015
Direção: Ridley Scott

 

 

 

 

É o tipo de filme que tem tudo para eu não gostar. Só que as 7 indicações para o Oscar (incluindo melhor ator para Matt Damon) e o fato de ter direção do Ridley Scott me fizeram dar uma chance a Perdido em Marte.

Gostei bastante. É típica aventura cinematográfica americana, com situações desesperadoras, protagonista herói, superação e finais emocionantes. Mas faz parte do cinema esse tipo de coisa.

Destaco de fato a atuação do Matt Damon, que fez um protagonista debochado e interessante de assistir. Fugiu do melodrama comum nesse tipo de situação.

Fora isso, há explosões, modernidades, aspecto futurístico, enfim, todo o escapismo de uma ficção científica.

Não é o filme da minha vida, mas valeu assistir.

Recomendo.

FDL

Spotlight: Segredos Revelados

Filme: Spotlight: Segredos Revelados (Spotlight)
Nota: 10
Elenco: Mark Ruffalo, Michael Keaton, Rachel McAdams, Liev Schreiber, John Slattery, Stanley Tucci
Ano: 2015
Direção: Tom McCarthy

 

 

 

 

 

Foi o campeão de melhor filme do Oscar em 2016. Ninguém esperava, mas eu torcia e achei merecido. Foi meu preferido de toda a lista.

Sinopse: Baseado em uma história real, o drama mostra um grupo de jornalistas em Boston que reúne milhares de documentos capazes de provar diversos casos de abuso de crianças, causados por padres católicos. Durante anos, líderes religiosos ocultaram o caso transferindo os padres de região, ao invés de puni-los pelo caso.

Na verdade, Spotlight teve 06 indicações, vencendo também o prêmio de melhor roteiro original.

Rachel McAdams foi indicada a atriz coadjuvante, e Mark Ruffalo a ator coadjuvante.

Apesar de ter o Michael Keaton no elenco, esse filme é perfeito. Nos conduz de forma bem evoluída e tensa numa história que é absurdamente real.

O trabalho de Mark Ruffalo realmente estava ótimo e eu gostei da forma incisiva que esse filme foi feito, direto.

Algo tão cru assim não tem cara de Oscar, mas realmente esse ano fomos surpreendidos. Nem sempre é um figurino, efeitos especiais, atuações mirabolantes. Às vezes basta uma boa história bem contada.

Recomendo muito esse filme.

FDL

Trumbo

Filme: Trumbo – Lista Negra (Trumbo)
Nota: 9,5
Elenco: Bryan Cranston, Diane Lane, Helen Mirren, Louis C.K.,
Elle Fanning, John Goodman
Ano: 2015
Direção: Jay Roach

 

 

 

 

Começo as postagens das indicações ao Oscar desse ano. Comecei por Trumbo porque sim, não sei dizer um motivo específico, já que foi indicado apenas ao prêmio de melhor ator, com Bryan Cranston, que acabou nem ganhando.

Foi sem dúvida um dos meus favoritos nessa disputa. Excelentes atuações. Não só de Cranston, como de Louis C.K., Helen Mirren e John Goodman.

Sinopse:

O roteirista Dalton Trumbo (Bryan Cranston) tem uma história singular em Hollywood: apesar de ter escrito algumas das histórias de maior sucesso da época, como A Princesa e o Plebeu (1953), ele se recusou a cooperar com o Comitê de Atividades Antiamericanas do congresso e acabou preso e proibido de trabalhar. Mesmo quando saiu da prisão, Trumbo demorou anos para vencer o boicote do governo, sofrendo com uma série de problemas envolvendo familiares e amigos próximos.

Filmes como esse são uma redenção a um passado obscuro que o cinema tem. Perfeito em um ano de tantas críticas que o Oscar vem sofrendo.

É um belo filme que exalta o ódio daqueles que não conseguem superar o pensamento de quem pensa diferente, tendo como resposta mais fácil o ataque.

Não conhecia direito o Bryan Cranston, porque não assistia à sua famosa série, Breaking Bad. Agora posso reconhecer de onde vêm tantos elogios a esse ator: ele sabe interpretar com emoção.

Recomendo.

FDL