“Um copo cheio de gelo e uma garrafa de bourbon roubada da cozinha dos fundos, depois subir para beber no quarto. O álcool bateu rápido, provavelmente pelo modo como eu estava bebendo. Minhas orelhas estavam quentes e minha pele parara de queimar. Pensei na palavra na minha nuca. Sumir. Sumir vai eliminar meu sofrimento, eu pensara estupidamente. Sumir vai eliminar meus problemas. Nós seríamos assim tão feios se Marian não tivesse morrido? Outras famílias superam coisas assim. Sofrem e seguem em frente. Ela ainda pairava sobre nós, uma menina loura talvez um pouco bonita demais, talvez um pouco mimada demais. Isso antes de ficar doente, realmente doente.”
Gillian Flynn
Então, depois do sensacional Garota Exemplar, fiquei na dívida e precisava ler mais dessa autora. Temos esse e o Lugares Escuros, que já virou filme também, inclusive. Optei por esse por ser melhor avaliado.
No final posso tentar defender esse livro, mas não gostei. Até li inteiro rapidamente, porque a leitura flui, mas a história não é boa. Não me convenceu em nenhuma parte.
A protagonista é Camille, uma jornalista que tem diversos problemas psicológicos, entre eles, cortar palavras na sua pele. Até foi internada por isso. Tem um grande trauma: a morte de sua irmã na infância e o desprezo de sua mãe, uma poderosa empresária em uma cidade pequena.
A história do livro traz o retorno de Camille à sua cidade a trabalho, investigando a morte violenta de duas meninas adolescentes e as aparentes conexões do caso com sua família.
Há um excesso de dramas interiores que não me inteterssaram. Além disso, não dá pra torcer por essa protagonista fraca, carente, burra, insegura e apática. Isso destrói o livro que já não tem uma proposta tão boa assim.
Não recomendo.
FDL
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