domingo, 30 de setembro de 2018

Serial Killers – Danilo Cezar Cabral

“ O assassino colocava grupos de pessoas na sala com a tubulação de gás, matando todos de uma vez. Ele gostava de escutar os gritos e a agonia por trás da porta do quarto.“

Danilo Cezar Cabral

serial killers mPouco antes da Editora Abril fechar a revista Mundo Estranho, eles lançaram esse livro especial contando o caso de 08 serial killers famosos no mundo.

Acabei comprando na banca de jornal mesmo e achei perfeito para o mês do true crime.

Como o livro é derivado de uma revista que já tinha um capricho gráfico grande, a obra é bem bonita, com ilustrações e jacket diferentes. Só é pequeno.

São contados os casos de: O Açougueiro de Rostov, O Estrangulador de Wichita, Jeffrey Dahmer, John Wayne Gacy, Ted Bundy, H.H. Holmes e Ed Gein.

Alguns desses são clássicos e estão em qualquer texto que menciona serial killers. Mas o livro é bem escrito, de um jeito diferente e com algumas informações que eu não conhecia.

É um bom livro e a Revista Mundo Estranho vai fazer falta, porque todo mês falava de algum crime violento que marcou a história.

Recomendo.

FDL

sábado, 29 de setembro de 2018

O Pior dos Crimes – Rogério Pagnan

“Esse relatório secreto não diz, mas estre os próprios peritos de São Paulo existe a suspeita de que os reagentes do caso Nardoni estavam vencidos. Se muitos outros usados estavam, por que aqueles não estariam?”

Rogério Pagnan

o pior dos crimesApesar de achar que esse assunto já deu e que o povo deveria deixar essa família em paz e os criminosos condenados pagarem por seus crimes, não pude deixar de encaixar essa obra no mês do true crime. Isso fiz porque esse livro foi muito criticado em todos os locais que eu vi.

Ficou evidente que o autor está de alguma forma ligado à família Nardoni, porque o livro é inteiro pseudo isento e se volta totalmente a defender os condenados pela morte da menina Isabela.

O autor lança dúvidas sobre o trabalho pericial (na breve epígrafe), sobre os promotores, policiais, até faz comentários maldosos sobre a mãe da menina. Isso é feito ao passo de ter comentários bem benevolentes e compreensivos perante o casal e sua família.

Me pareceu mais um livro oportunista a respeito de casos trágicos, mas nesse caso não foi só pela vontade de fazer dinheiro, mas de talvez mitigar a péssima impressão que todos têm dos condenados.

Agora, difícil de acreditar nessas teorias conspiratórias, mesmo eu sendo muito cético com relação a diversas instituições. Não há motivos, não há provas e não há uma explicação melhor.

Li bem rapidinho para a perda de tempo não ser grande.

FDL

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Sharp Objects

shar objectsEu li esse livro da Gillian Flynn há alguns anos e lembro de não ter me impressionado tanto quanto a Garota Exemplar. Achei lento e meio forçado.

Quando vi que haveria uma série da HBO sobre a obra eu fiquei confuso, porque jamais haveria história para preencher uma temporada inteira. E foi o que aconteceu.

A história já não é das mais interessantes e para ser dissolvida em várias horas de episódios, o conteúdo ficou bem ralo.

Por mais que o elenco tenha entregue boas atuações e o tema tenha algumas discussões interessantes, essa série foi um sonífero completo que a HBO trouxe.

Com certeza não fez minha cabeça e não sei até agora como foi que eu consegui terminar. Acho que ando com paciência.

Não recomendo não.

FDL

terça-feira, 25 de setembro de 2018

Mulheres ao Ataque

mulheres ao ataqueFilme: Mulheres ao Ataque (The Other Woman)
Nota: 8
Elenco: Cameron Diaz, Leslie Mann, Nikolaj Coster-Waldau e participação da Nicki Minaj
Ano: 2014
Direção: Nick Cassavetes

Estava circulando esses dias pelo Telecine Play, ou qualquer outro streaming da vida e achei essa comédia despretensiosa.

Cameron Diaz é Carly, uma advogada bem sucedida que encontra um cara apaixonante e começa um relacionamento, até descobrir que foi enganada na cara de pau e ele é casado. Ela se junta com a esposa dele e mais uma terceira amante descoberta pelo caminho e fazem um belo plano de vingança.

O enredo é simples, tal qual o filme. Mas às vezes a simplicidade funciona.

Gosto da Cameron Diaz em papeis de comédia, porque acho ela meio loucona e segura de si.

Tem várias passagens batidas e final previsível, mas diverte. Dei risada com algumas cenas, sobretudo quando a vingança começa a acontecer de fato e o cara se fode muito na mão das mulheres enganadas.

Recomendo.

FDL

domingo, 23 de setembro de 2018

Rafinha Bastos: Ultimato

Rafinha-ultimato

Alguém ainda assiste a stand up? Rafinha Bastos ainda está vivo? A resposta é sim e sim.

Tanto ainda vejo stand up que assim soube do lançamento eu já corri e vi esse show que é tão engraçado que eu engasguei com a Coca Cola enquanto ria.

O comediante faz uma apresentação em que ri das suas desgraças, desafia aquilo que aparentemente é assunto tabu para ele e claramente faz um texto para chocar, seja por ser escroto e folgado, seja por não estar nem aí com o impacto das piadas, só quer risada mesmo.

Recomendo muito, porque Rafinha é um cara genuinamente engraçado e não faz média. O tempo do programa passa rapidinho e quando você vê, já acabou.

Corre pra Netflix!

FDL

Grandes Crimes – Pierre Moreau (org.)

grandes crimes

Vi esse livro nas seções de lançamentos recentes e gostei muito da proposta. É uma obra coletiva, muito comum na área do direito. Só que foram selecionados nomes relevantes do meio jurídico para escreverem artigos de forma livre sobre crimes relevantes ocorridos no Brasil.

Nomes como Celso Lafer, Eros Roberto Grau e Luiza Nagib Eluf, entre outros, contaram de formas próprias sobre casos relevantes.

Entre as histórias contadas estão: PC Farias e Suzana Marcolino, Daniella Perez, Euclides da Cunha, enfim, vários deles.

Destaco o texto de Eduardo Muylaert sobre o atentado ao Riocentro. Em tempos de discussão sobre liberdades e democracia em risco, esse caso não deveria ser tão pouco comentado.

É um excelente livro e como tem histórias curtas, você termina rapidinho.

FDL

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Ilusão de Justiça – Jerome F. Buting

ilusão de justiça

“Quis o destino que essas gravações fossem muito mais importantes para contar a história de Steven Avery em Making a Murderer do que no fórum. Talvez o que não pode ser ouvido seja mais revelador. Há frustração e irritação de sobra, mas nos 16 meses em que ficou sob custódia antes do julgamento, Steven Avery teve incontáveis oportunidades de cometer um lapso e dizer algo verdadeiramente ou aparentemente incriminatório. Porém, isso nunca aconteceu. Tudo o que conseguimos descobrir ouvindo mais de cem horas das ligações feitas da cadeira era que ele desejava sair de lá e acreditava que as autoridades estavsm armando contra ele. Analisando as gravações dos telefonemas feits pelas autoridades policiais, era possível concluir que ele talvez estivesse certo.”

Jerome F. Buting

Esse livro foi lançado há muito pouco tempo e ele tinha que estar nesse mês de true crime. O seriado Making A Murderer eu vi no ano passado e fiquei muito impressionado.

O livro é escrito por um dos advogados de Avery, que faz um belo resumo do caso e conta bastidores de todo o trabalho e, como foi escrito após a exibição da primeira temporada da série, traz informações sobre a repercussão que o sucesso trouxe.

Acima de tudo o texto mostra a difícil tarefa de um advogado de defesa em um país em que tudo é construído para a justiça ser um escape para o ódio, em que a população pode despejar sua violência contida e cozida. Fica legítimo.

Agora, presunção de inocência acaba caindo pelo ralo, porque parece que a vontade de punir se sobrepõe à necessidade de saber a verdade e quem sabe, de alguma forma, buscar alguma justiça, mesmo após um assassinado.

Aliás, esse caso me impressiona porque é uma das primeiras vezes que uma história de conspiração me convence. É muito verossímil, ainda e Avery nem de longe não seja um santo.

Junto a isso saiu a segunda temporada da série na Netflix, que eu queria ter visto para esse mês, mas infelizmente ficará para uma próxima, porque não deu tempo ainda.

Recomendo muito esse livro.

FDL

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Sexy Por Acidente

i fell pretty - sexy por acidenteFilme: Sexy Por Acidente (I Feel Pretty)
Nota: 7
Elenco: Amy Schumer, Michelle Williams, Aidy Bryant, Busy Philipps
Ano: 2018
Direção: Abby Kohn, Marc Silverstein

O trailer me pareceu engraçado e gosto muito da Amy. Então assim que apareceu uma versão assistível eu venci a preguiça e recorri aos métodos tradicionais de vídeos pela internet.

Amy Schumer interpreta Renee, uma mulher insatisfeita com seu corpo, muito insegura e com um emprego em uma loja de moda, mas pela sua aparência, fica num portãozinho responsável pelas vendas online.

Em um dia de desespero fazendo aula de spinning, Renee cai de cabeça no chão e acorda acreditando que é linda, magra e poderosa. Nada mudou, somente a forma como ela se vê.

Por conta da sua segurança, ela tem mudanças na vida amorosa, profissional e até mesmo com as amigas, porque começa a ficar arrogante.

O filme é o mais fraco da Amy que eu já vi. Tem algumas cenas engraçadas até, mas é bem raso e previsível.

Não foi a melhor opção de comédia do ano.

FDL

quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Além da Ilha

além da ilha

Além da Ilha foi um seriado da Rede Globo que foi lançado esses dias diretamente na plataforma on demand deles, o Globo Play. É a tentativa da emissora de brigar por esse nicho e não é capaz de fazer isso com a sua programação tradicional.

Deste modo, tendo Paulo Gustavo e misturando o clima sombrio com a comédia, achei que seria um excelente começo.

O fato é que essa série foi bem maomena. Não chamou demais minha atenção, porque tem passagens fracas e bem esquecíveis.

Não é ruim, mas faltou empolgação. Assisti tudo, mas confesso que foi só para não deixar o TOC perturbar meu psicológico depois, porque além de já imaginar o final, a vontade desapareceu logo no começo.

Foi fora da curva para esse ator e para o elenco, que é muito bom.

Acho que são testes da Globo, que logo deve acertar com uma série original boa.

FDL

domingo, 16 de setembro de 2018

A Sangue Frio – Truman Capote

“O que eu posso dizer sobre a pena de morte? Não sou contra. Não passa de vingança, mas não vejo problema nenhum na vingança. É uma coisa muito importante. Se eu fosse parente do senhor Clutter, ou de qualquer das pessoas que York e Latham mataram, eu só ia sossegar depois que os responsáveis tivessem dançado pendurados naquela corda.”

Truman Capote

a sangue frio - capoteFoi esse livro que eu escolhi para o mês de setembro no desafio de 12 livros para 2018.

Como dedico esse mês ao true crime, não poderia deixar de reservar o livro pai nessa categoria. Só que tem alguns detalhes importantes sobre a obra de Capote.

O livro não tem formato de não-ficção. Ele é narrado, com diálogos e descrições que foram romantizados pelo escritor após conhecer o caso real.

Por isso esse livro é chamando de um romance jornalístico, ou algo do tipo, porque Capote misturou as duas coisas.

Não fosse suficiente, A Sangue Frio conta a história terrível do assassinato de todos os membros da família Clutter pelos criminosos Richard Hickock e Perry Smith.

Capote mergulha na vida da cidade, das vítimas e, de forma sombria e inovadora, na mente dos criminosos, até suas execuções.

É um clássico do jornalismo, da literatura e do crime. Recomendo muito esse livro, que acabei detonando em poucos dias.

FDL

quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Charles Manson: A Mente de um Louco

id charles manson

O AE& passou há algumas semanas esse especial e eu guardei para o mês do true crime. Do mesmo modo fez o ID.

Ambos especiais seguem a mesma ideia: revisitar o caso de Manson para investigar se ele estaria envolvido em mais crimes do que os descobertos, além de descobrir o que tinha de verdade na teoria do Helter Skelter.

Foram feitas várias entrevistas e foi utilizado um material de gravações da própria voz do assassino, gravada em entrevistas na cadeia.

Tentaram conversar com ex-membros da família e pessoas que conheceram aquele grupo.

O especial é de arrepiar, porque sempre vão descobrindo coisas novas e o poder que esse homenzinho teve foi impressionante. Esse caso é bizarro e o comportamento humano nesse período era louco.

Muito interessante. Recomendo.

FDL

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Marcia Clark Investiga

marcia clark investiga

Seguindo no mês do true crime, agora é vez dessa série em sete episódios de duas horas que o canal A&E disponibilizou recentemente.

A ex-promotora de justiça Marcia Clark, que ficou mundialmente famosa por ter trabalhado no caso de O.J. Simpson revisita sete casos famosos que marcaram a população norte-americana.

O foco da apresentadora é conversar com pessoas envolvidas e rever as investigações especificamente a respeito das primeiras 48h após o crime, momento considerado mais fértil para provas contundentes.

Os casos tratados por Marcia foram: Casey Anthony, Drew Peterson, Chandra Levy, Robert Blake, Rebecca Zhau, Jam Master Jay e O Clube dos Bilionários.

Já conhecia a maioria deles, porque o ID já exibiu especiais sobre todos. Até já postei aqui sobre o que achei.

Claro que o tom é pra lá de sensacionalista e ela aparentemente descobre novidades sobre os casos. Mas nada disso pode ser levado tão a sério, porque é praticamente ficção em forma de documentário. Muitas vezes as emissoras fazem isso.

De todo modo, é bem interessante. Além disso, em conversas privadas fica evidente como as investigações podem ser falhas e polêmicas, demonstrando realidades bem diferentes do que é contado na imprensa e nos tribunais.

Recomendo. Não sei se terá nova temporada. Se tiver, verei.

FDL

sábado, 8 de setembro de 2018

Eu Terei Sumido Na Escuridão – Michelle McNamara

eu terei sumido na escuridao“A segunda parte do trabalho do criminalista se dá no laboratório, analisando as evidências coletadas. White testou a tinta marrom encontrada na chave de fenda do assassino comparando-a com algumas marcas populares, e concluiu que a melhor aposta era um Marrom Oxford misturado na loja, fabricado pela Behr. O laboratório costuma ser o lugar onde sua tarefa termina. Criminalistas não são investigadores. Não conduzem entrevistas nem seguem pistas. Mas White estava numa posição única. Os departamentos de polícia individuais do Condado de Orange investigavam crimes em suas próprias jurisdições, mas a maioria deles usava o laboratório de criminalística do Departamento do Xerife. Assim, os investigadores do caso Witthuhn só sabiam de casos de Irvine, mas White trabalhara com cenas de crime no condado todo, de Santa Ana a San Clemente.

Para a polícia de Irvine, o assassinato de Manuela Witthuhn era raro.

Para Jim White, era familiar.”

Michelle McNamara

Chegamos mais uma vez a um setembro true crime. Começamos com uma obra que acabou de ser lançada.

Esse livro foi lançado há bem pouco tempo e mostra todo o estudo que McNamara fez com reunião de informações e dados sobre o assassino conhecido como Golden State Killer, que aterrorizou a California por décadas, cometendo estupros e homicídios com altos requintes de maldade.

O problema é que por esse tempo todo jamais a polícia conseguiu identificar o criminoso, que foi extremamente inteligente e organizado com suas atitudes.

O livro vai mostrando diversas vítimas, o modus operandi do criminoso e como funcionou a investigação que envolveu diversas cidades, diversos períodos de tempo e em uma época que a tecnologia da informação não era capaz de mapear tantos dados policiais.

Ao final do livro vemos que os norte-americanos levam a questão da punição muito a sério e, com a chegada de novas tecnologias informáticas e o avanço com a pesquisa de DNA, o caso tornou a ser investigado com novas conclusões.

Infelizmente Michelle faleceu pouco tempo antes que fosse identificado o criminoso pelo DNA, algo que ocorreu há poucos meses. Ainda que o livro seja bem recente, a autora não conseguiu ver o resultado de seu trabalho.

Recomendo o livro. Mas somente para quem se interessa bastante por true crime, porque ele é bem meticuloso nas investigações e tem muito pouca carga de dramaticidade.

FDL

O Assassino de Golden State.

goldenstate id

Aproveitando que eu iniciaria o mês do true crime com o Golden State, deixei gravado o especial que o ID fez do caso, que foi exibido mês passado.

Acontece que ele está desatualizado, porque as gravações encerraram-se antes da identificação do criminoso.

Mesmo assim, é um bom documentário, dividido em quatro partes, com testemunhos de vítimas, parentes e policiais que atuaram nas investigações.

Esse caso mostra como o ser humano pode ser vil e abjeto, porque o sadismo do assassino era gigante. Quanto mais terror ele causava à vítimas, mais ele se satisfazia e acabava escalando na sua escala de violência.

Destaco também o primeiro episódio da segunda temporada do programa People Magazine Investiga, também do ID, que trata do mesmo caso.

FDL

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Ultimate Beastmaster – 3ª Temporada

ultimate beastmaster s3

Vi a primeira temporada agora em janeiro. Acabei pulando a segunda porque ficou meio chata sem brasileiros e fiquei no aguardo da estreia da terceira, que aconteceu esses dias.

Rafinha Bastos e Anderson Silva continuaram apresentando a parte brasileira e do mesmo jeito: provocando os outros lados, fazendo piadas tão bestas que você ri demais, enfim.

Teve até um episódio em que o Rafinha tentou enfrentar a besta e o resultado já é imaginado.

Os brasileiros foram bem mal nessa temporada, que teve participantes bem interessantes e fortes.

Esse reality nem tem muito o que comentar, é como um programa de esportes com humor junto. É muito bom sentar, pegar os petiscos e assistir a Ultimate Beastmaster rindo.

Espero que continue, porque quero ver novamente.

FDL

sábado, 1 de setembro de 2018

Os Irmãos Menéndez: A História Jamais Contada

menendez história jamais contadaComeço o mês do true crime com essa série documental que o A&E exibiu há alguns meses e eu acabei de assistir.

Já tinha visto a série sobre o caso, que, inclusive, teve várias indicações a prêmios, em Law And Order: True Crime

São cinco episódios e há uma narrativa feita por Eric Menendez, de dentro da cadeia. Nela ele faz revelações sobre sua vida e de seu irmão Lyle, detalhes do assassinato e do julgamento que parou os EUA.

Junto com isso o caso é recontado de forma detalhada.

As coisas que apareceram no crime são tão perturbadoras quanto o próprio assassinato, porque envolve acusações de pedofilia, incesto, chantagem, negligência parental, enfim, uma família terrível.

Esse caso é interessante para quem curte conhecer crimes reais.

Recomendo.

FDL

Discovery ID: Agosto

People Magazine: Além da Notícia

people magazine além da notícia

Esse é um conjunto de documentários contados por jornalistas da People Magazine, logo, são casos que atraíram algum tipo de atenção da mídia quando ocorreram.

A primeira temporada, com 11 episódios foi exibida no ano passado e só consegui ver alguns. O restante dos episódios dessa leva foi disponibilizado no ID on demand com a estreia da temporada nova, aí terminei para ver a nova.

Na primeira temporada destaco o caso da pequena JonBenet. Mais um documentário sobre esse caso, mas tem uma perspectiva interessante, diferente do especial que o próprio ID fez, mostrando o lado das falhas da investigação.

Também destaco o horrível caso da Cabana 28, na qual uma família inteira foi morta, sendo que alguns irmãos ainda ficaram desaparecidos por muito tempo.

O início da série é com o caso do serial killer de Long Island, um caso bem pesado que levou dois episódios para ser contado.

Já na segunda temporada, os casos foram bem mais genéricos e nenhum marcou tanto.

Porém, o primeiro deles deixei para o final. É o caso do Assassino de Golden State, caso que vai ser bem importante para mim agora no mês de true crime em setembro. É um serial killer e estuprador que aterrorizou a California por décadas, mas somente agora em 2018 foi identificado.

James Patterson – O Mestre do Suspense

james patterson id

Nesse o ID se superou. O famoso autor de livros thrillers de aeroporto é utilizado como chamariz para essa série, mas é só isso. No começo e no final de cada episódio ele fala algumas palavrinhas e pronto. Bem no estilo Hitchcock, com a diferença de que nesse caso o mestre dirigia e escrevia as histórias.

Já aqui são casos reais com adaptações e dramatizados. Geralmente eu detesto esses seriados, mas esse acabei vendo por teimosia. Foram 06 exibidos, nenhum muito marcante.

Talvez o que faça todo mundo lembrar mais seja o da menina Gypsy Blanchard, que já teve um documentário exibido pela HBO há alguns meses, chamado Mommy Dead And Dearest.

Mês que vem é o do true crime, então acabarei vendo mais documentários do ID. Alguns deles eu já inclusive comecei, mas postarei quando acabar.

FDL