Depois do excelente trabalho feito na primeira temporada, na qual a história de O.J. Simpson acabou levando todos os prêmios possíveis, a expectativa ficou alta com o novo crime a ser contado pelos criadores da série.
Esse crime também aconteceu nos anos 90, mas um pouco mais no final da década. Gianni Versace era um famoso estilista que foi assassinado na porta de sua casa por um serial killer obcecado pela sua figura e os motivos são obscuros.
Os 09 episódios da temporada tentam contar um pouco da vida de Versace, sua relação de amor e disputa com a irmã Donatella, a parceria que jamais virou casamento com Antonio e, com isso, mostrou um panorama do mundo gay nos anos 90, sobretudo explorando a AIDS.
Acontece que a relação entre Versace e o assassino, Andrew Cunanan, foi superficial, então para ter uma série, foi contada a história do serial killer. E foi feita de trás para frente, desde a morte do estilista até os assassinatos que ele cometeu anteriormente, até sua infância.
Esse foi um problema para mim, porque a série focou muito mais em Cunanan do que em Versace. O protagonista sem dúvida é o assassino.
Fora isso, os atores estavam muito bem e a história foi contada da melhor forma possível. Só não é um acontecimento que chama tanta a atenção mesmo. É mais morno do que o caso contado na primeira temporada.
A série não foi ruim, mas não teve todo aquele ar impressionante da primeira.
De todo modo, recomendo.
FDL
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