Mesmo não achando a 12ª temporada do reality ruim, eu escrevi o seguinte no ano passado:
“Quanto ao talento, não foi muito diferente do que costuma acontecer. A vencedora foi Louisa Johnson, uma cantora de 17 anos com aparência de 30 e voz de 50, que irá muito provavelmente desaparecer depois do lançamento do primeiro e único single. Isso sempre acontece com esse tipo de vencedora.”
Dito e feito. Aconteceu exatamente isso.
Fato é que a audiência caiu muito e Simon decidiu voltar às raízes nessa temporada. Chamou de volta jurados antigos e mandou todos os outros embora. Voltaram Louis Walsh, Nicole Sherzinger e Sharon Osbourne.
A química entre eles realmente estava boa e houve bem menos tretas e discussões na bancada. O programa foi genuinamente sobre os participantes. Mesmo quando um ou outro queriam aparecer demais, Simon cortava.
O vencedor foi Matt Terry, um jovem cantor de voz aguda e apelo feminino. Não dá pra esperar demais. Os vencedores do X Factor ou são como o desse ano ou são como a ganhadora do ano passado.
A vice foi Saara Alto, uma cantora na categoria dos mais velhos. Ela é finlandesa e sofreu muito com a rejeição do povo britânico no começo, mas soube se reinventar e fez umas performances malucas.
Vale ressaltar que foi a votação mais apertada da história.
Quanto aos outros participantes, nenhum marcou de verdade. Embora não tenha sido ruim, achei a temporada bem morna.
Claro que tivemos os já protocolares joke acts. Esse ano foi a rapper tiazona Honey G, que eu achava terrível de ruim, mas por algum motivo todos amavam. A coitada até foi atacada por uma invasão suspeita no palco ao vivo em um programa.
The X Factor continua renovado por vários anos e se me dá vontade continuo assistindo. Vamo que vamo, mas que anda cada vez mais esquecível, ah anda!
FDL
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