sábado, 28 de janeiro de 2012

Imortais

imortaisFilme: Imortais ( Immortals )
Nota: 7,0
Elenco: Henry Cavill, Mickey Rourke, Freida Pinto, John Hurt, Kellan Lutz
Ano: 2011
Direção: Tarsem Singh

 

 

 

 

Esses filmes de ação inspirados em mitologias gregas, romanas e egípcias estão na moda. Depois do Fúria de Titãs, fiquei desapontado, porque são tantos efeitos especiais pra histórias e atores tão fracos.

No filme Imortais não mudou tanta coisa, mas é um pouco melhor. Ainda assim, não marca.

O Henry Cavill pode até fazer a alegria da mulherada, mas o cara é inexpressivo, me irrita muito o fato de ter um protagonista que simplesmente não sabe atuar.

O elogio com certeza fica para o Mickey Rourke, que fez muito bem o rei escroto e nojento. Tudo bem que esse papel não deve ter sido nada desafiador pra ele… seria como a Grazi Massafera, que é uma moça inocente que veio do interior em toda novela da Globo (no caso dela ainda consegue ser ruim). Mas mesmo assim, o personagem do rei ficou muito adequado e teve cenas muito boas.

A história e interessante e eu recomendo para quem não é tão exigente assim.

Imortais investe um pouco menos nos efeitos especiais e apela mais nas cenas de luta, que são muito bem feitas e bem preparadas para a opção 3D.

Antes de terminar, só lamento aquele Olimpo… quanto deus inútil, bobo e “malhação”.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Grave Encounters

grave encountersFilme: Grave Encounters
Nota: 7
Elenco: desconhecidos
Ano: 2011
Direção: The Vicious Brothers

 

 

 

 

 

Grave Encounters segue aquela moda de filmes de terror, que utiliza câmeras amadoras com cinegrafista-personagem, para dar mais realidade às cenas. É clichê, eu sei. Mas esse filme realmente é muito sombrio e prende nossa atenção.

A história é bobinha. Um grupo de jovens produz um programa de televisão, com o mesmo nome do filme. Esse show mostra situações de terror e assombração, como uma investigação pseudo-científica. Eles são picaretas, fazendo ivnenções e tal. A história do filme supostamente tem fitas não editadas do último programa gravado, após o desaparecimento de todos os envolvidos, em um hospital psiquiátrico desativado, famoso pelas assombrações.

Os atores são bem fracos e os gritos repetitivos de "Oh, shit" irritam. Mas no geral a tensão é bem boa e o filme acaba sendo uma boa pedida para assistir com os amigos numa tarde chuvosa pra poder gritar junto com os sustos e dar risadas sas cenas ridículas.

Recomendo para os fãs do gênero que não esperam nada demais.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Contágio

contagioFilme: Contágio  ( Contagion )
Nota: 9,0
Elenco: Gwyneth Paltrow, Matt Damon, Kate WinsletLaurence Fishburne, Jude Law, Marion Cotillard.
Ano: 2011
Direção: Steven Soderbergh

 

 

 

 

Contágio é um filme com um elenco gigante, de atores bem preparados e consagrados. A história é muito interessante: como reagiria o governo, tanto o alto quanto o baixo, a população, a mídia e a comunidade internacional, no caso de uma catástrofe na saúde?

Nesse filme uma porcentagem grande da Terra morre, por não resistir a um novo vírus, que mata as pessoas rapidamente e de forma cruel.

A história ficou bem agradável, constuindo uma rede integrada de personagens diferentes, com profissões e personalidades distintas, mas com algo comum: a humanidade. Em certos pontos, o ser humano acaba por ser sempre igual, buscando pela sobrevivência.

Achei uma pena essa história não ter sido famosa como outros filmes de tragédias, sobretudo com um elenco desses. Da mesma forma, não é um filme que fica guardado no armário do esquecimento.

Fica registrado o elogio pela boa história e pelo bom desenvolvimento,. Um filme competente é cada vez mais raro.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

O Sócio

osócio

“Todo mundo quer fugir, Karl. Num determinado momento da vida todo mundo pensa em desaparecer. A vida é sempre melhor na praia ou nas montanhas. Os problemas podem ser deixados para trás. Faz parte da nossa natureza. Somos o produto de imigrantes que deixaram condições de vida miseráveis e vieram para cá à procura de uma vida melhor. E continuaram em movimento para o Oeste, fazendo as malas e saindo, sempre à procura do pote de ouro. Agora, não têm mais para onde ir”.

John Grisham – O Sócio

E a maratona John Grisham continua. Esse livro é interessante por vários motivos. Vamos começar com o assunto.

O Sócio é um retrato que Grisham faz sobre o mundo dos advogados fraudulentos e corruptos. Os famosos crimes de colarinho branco. Quando comentei O Homem que fazia Chover, mencionei a ralé dos advogados. Aqui não, estamos falando de golpes sofisticados.

Além disso, a história tem boa parte das passagens ambientadas no Brasil. Agora é aquele momento que nós brasileiros ficamos revoltados com aquela visão simplista e preconceituosa que os americanos têm das nossas afáveis terras tupiniquins, certo? Errado.

O John Grisham não é bobo e fez a lição de casa. Ele até agradece seus consultores no final. Também tenho que ressaltar o fato e o autor ser fã do Brasil. Dizem que já veio várias vezes para cá.

O nosso país é ressaltado de forma detalhada, sem pecar, além de não fugir das típicas cidades brasileiras, com descrições bem fieis. Ponta Porã, Rio de Janeiro, São Paulo e outras, são mostradas como são. Nada daquele papo de macacos e sucuris atrás das pessoas na rua.

No enredo de O Sócio, temos como protagonista Patrick Lanigan, um advogado infeliz na profissão e no casamento, que observa uma brecha no sistema, completamente corrupto. Com isso, Patrick simula a própria morte e foge para o Brasil com 90 milhões roubados de seus sócios.

O livro se desenvolve com o encontro de Patrick vivo, 5 anos depois do golpe. Com isso há questões com o seguro de vida, com a viúva milionária, com a vida de brasileiro e com o enfrentamento da prisão pelo FBI e a busca dos donos do dinheiro, que não se importam com sua prisão, mas sim com a restituição do que lhes foi tomado.

O final foi um pouco óbvio, devo ressaltar. Estava esperando que aquilo acontecesse. Também é meio inverossímil que uma história assim possa acontecer, mas o suspense é genial e imperdível. Você devora o livro em poucos dias, porque os mistérios são revelados aos poucos e de forma muito bem concatenada.

Nem precisava do parágrafo acima, porque todos os livros do Grisham são assim: um pouco romantizados e meio surreais, mas de uma criatividade e técnica de suspense que são inigualáveis, e fazem com que o cara seja um gênio.

O Sócio acabou sendo um dos meus livros preferidos. Espero que um dia vire filme e faça com que mais pessoas tenham acesso a essa história.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Reféns

trespassFilme: Reféns ( Trespass )
Nota: 7
Elenco: Nicolas Cage, Nicole Kidman, Cam Gigandet 
Ano: 2011
Direção: Joel Schumacher

 

 

 

 

 

Clássico suspense moderno. Não achei nada demais, mas prende a nossa atenção para sabermos qual é o segredo da família, se é que há algum.

O Nicolas Cage é um chato e sempre está estranho nos papéis, muito embora não seja tão mau ator.

A Nicole Kidman já impressiona. O tempo passa e essa mulhrer fica cada vez mais linda! O papel era de uma mulher meio idiota, então nem conta muito, mas a gente sabe que ela é uma puta atriz.

A sinopse é simples até. O Cage trabalha com diamantes e tem sua casa invadida por bandidos, sendo que o Volchok parece já ter algum passado com a esposa do Cage, a Nicole Kidman.

Junto com cenas de forte violência e berros chorados, o filme não deixa de ser interessante, mas daqui a meses já esqueci dele completamente.

Esse é o problema de seguir uma fórmula… você tem um efeito previsto, mas só o imprevisto é inesquecível.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Season Finale: Rizzoli And Isles–2ª Temporada

rizzoli-kisses-man-in-new-promo-for-rizzoli-and-isles-season-2A série passou 10 episódios no ano passado e voltou agora com mais 5 para encerrar a temporada. Não gosto do hábito que a TNT tem de fazer isso. Se for dividir, que seja ao meio, senão a gente perde o fio da meada e quando acha que recuperou, acabou de novo.

Rizzoli and Isles é uma série que não sai do lugar, mas é divertida porque coordena momentos de tensão do seriado criminal com um humor inocente, despretensioso e covneniente.

Ambas as atrizes estavam bem no papel mais uma vez e os roteiristas fizeram bem em explorar elementos pessoais dos personagens nessa temporada, para prender quem assiste.

O programa volta ainda nesse ano com a 3ª temporada, já que é uma das maiores audiências da tv a cabo, o que é compreensível.

O final da temporada foi tenso, deixando um belo de um gancho. Estou curioso com o desenrolar.

De longe não é minha série preferida, mas fica como opção nos intervalos das melhores, porque com certeza não decepciona.

FDL

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Season Finale: Him and Her–2ª Temporada

HHS2-1Terminei de asistir nessa semana a uma das melhores comédias da atualidade, a debochada sitcom britânica Him and Her.

A segunda termporada foi ainda melhor que a primeira, pois explorou ainda mais os outros personagens, agora fixos. O cenário continuou inalterado: o apartamento nojento, agora em que os dois moram.

Parte do humor é a exploração da agonia que o Steve e a Becky passam com as visitas, com os vizinhos e com a necessidade de serem educados, quando querem mesmo é ficar deitados o dia inteiro.

Eles fazem piada com o preço da banana, com mijo, com relacionamentos, nada escapa. Fica muito natural porque é apenas o diálogo de dois desocupados, que se dão ao luxo de refletir sobre banalidades.

Imperdível e obrigatória. Fica só o gosto de querer mais, porque a temporada é bem curta.

domingo, 8 de janeiro de 2012

Premonição 5

premonição5Filme: Premonição 5 ( Final Destination 5 )
Nota: 7,5
Elenco: somente atores novos que não conheço
Ano: 2011
Direção: Steven Quale

 

 

 

 

 

Mais um. O melhor é o povo anunciar que é o último, mas nunca é. Claro que o bobão aqui sempre vê, porque a curiosidade fala mais alto.

Dessa vez temos mortes violentas e açougueiras com tecnologia 3D. Mas vi em casa.

A história é exatamente a mesma. Dessa vez, depois de engavetamento, montanha-russa, avião e automobilismo, temos como tragédia o desabamento de uma ponte.

As outras mortes são tão agoniantes como antes. A menina da ginástica me deu muita agonia, mesmo sabendo que aquilo é impossível. O cara da acupuntura também.

Mais um que não vai descobrir a cura do câncer, mas é divertido ver com os amigos pra ficar falando sobre a violência gratuita.

Um dos atores, o vilãozinho, é muito ruim. Pelo amor de Deus, quem colocou aquilo no ar?

De resto, é mais do mesmo, mas um mesmo que serve de entretenimento.

Recomendo só pra quem é fã do gênero.

sábado, 7 de janeiro de 2012

Justiça Para Todos

justiça para todoFilme: Justiça Para Todos ( …And Justice For All )
Nota: 10
Elenco: Al Pacino, Christine Lahti
Ano: 1979
Direção: Norman Jewison

 

 

 

 

 

Trata-se de mais um clássico do cinema que por algum motivo indesculpável eu acabei perdendo. Talvez tenha sido o destino guardando para eu poder ver em 720p.

Apesar de começar o post com uma brincadeira sem graça, esse filme não tem nada de piada e apesar de ser dos anos 70, traz um tema que é muito presente ainda para a profissão dos advogados: a ética.

O Al Pacino interpreta um advogado que tem várias nuances exploradas: como a profissão afeta sua família, seus relacionamentos e sua visão de mundo. Além disso, o personagem é perturbado o tempo inteiro pela impressão de que para ser um advogado o indivíduo deve ser traidor, mentiroso e injusto.

Ocorre que ao invés de se tornar mais um cínico como os outros advogados, o personagem acaba explodindo do seu modo como forma de não aguentar mais um mundo de injustiça em que todos a vêem, mas não fazem nada, porque é confortável viver assim.

O filme é bem longo e trata de vários outros temas. Aliás, quando eu vejo uma obra antiga sempre me deparo com isso, que não acontece mais: as histórias não se limitam à trama central dos protagonistas. Existe uma teia de enredos que se envolvem e contribuem com a história principal.

Nesse filme temos o cliente travesti, o amigo advogado que surta, a ficante dele com a questão da ética e, claro, os juízes, que são duas histórias absolutamente à parte.

Para os profissionais ligados ao direito é um filme obrigatório. Para quem não é da área, ainda assim eu recomendo, porque não é todo dia que nós vemos um filme abordar de forma tão sensível questões complexas, com um elenco desses.

O comentário que não posso esquecer também é sobre a Cristine Lahtti. Eu a conhecia como a coroa mãe maconheira do Jack and Bobby. Ela era bonitona!!

FDL

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Bond of Silence

bond of silenceFilme: Bond of Silence
Nota: 8
Elenco: Kim Raver, Charlie McDermott (o filho mais velho em The Middle)
Ano: 2010
Direção: Peter Werner

 

 

 

 

É um filme feito para a tv americana, que me chamou a atenção pela sinopse quando vi nos sites de downloads.

A sinopse dizia algo como sobre a morte de um pai de família em uma festa organizada por jovens bêbados no ano novo. A esposa dele então iria travar uma batalha para descobrir os culpados.

De fato a sinopse é boa e por si só me fez assistir. No entanto, esse filme é mais do que isso e acabou me surpreendendo pela qualidade tanto da história, quanto do elenco.

Acontece que durante essa batalha da mulher para descobrir quem matou seu marido, ela acaba criando um vínculo com a justiça criminal, algo muito comum com familiares de vítimas e culpados.

O final do filme revela a justiça restaurativa, algo moderno e muito falado atualmente em respeito a políticas criminais preventivas e direitos humanos.

A personagem acaba dando palestras junto do agressor, após o cumprimento de sua pena. Ambos trabalham em conjunto informando jovens sobre os riscos da bebida, das drogas e das práticas violentas. Sobretudo da grande possibilidade de consequências ruins quando de atitudes impensadas.

A história é real e até há fotos sobre as pessoas verdadeiras que inspiraram o filme.

Acho interessante termos obras que passem valores novos, expandam ideias pouco conhecidas. Somente dessa forma podemos superar preconceitos que só prejudicam nossa sociedade.

Surpresa encontrar uma história assim pela internet. Acho que a gente se surpreende a cada dia.

Recomendo muito.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

11 11 11

filme -111111Filme: 11 11 11
Nota: 4
Elenco: não conheço ninguém
Ano: 2011
Direção: Darren Lynn Bousman (parabéns, champs!)

 

 

 

 

 

Que merda de filme. Eles exploram qualquer bobagem para aguçar nossa curiosidade. Depois, da forma mais preguiçosa so mundo, fazem um filme ridículo, cheio de clichés e com péssimos atores.

Levanta a mão quem ficou super impressionado com aquele final genial? o\

Tava na cara que aquele irmão era o pilantra desde o começo.

Agora, o que são aquelas cenas de flash back no final do tipo “ó, sei que você não entendeu, mas como somos muito fodões, demos várias dicas durante todo o filme, lá vão elas:”?

A cena de ação final é um caso à parte. O cara vai correndo pela igreja assombrada e vai passando por vários cômodos cheios de demônios que ficam fazendo “buuu”. Sim, igualzinho às Noites do Terror do Playcenter.

A gente poderia viver sem esse filme. Mas o castigo é merecido, porque eu sei que isso acontece, mas assisto mesmo assim, na esperança cada vez mais fraca de ver de novo um bom filme de terror.

Tô pensando seriamente em desistir.

FDL

Season Finale: Damages–4ª Temporada

damages s04

 

 

 

Depois da série escapar por pouco do cancelamento, esperamos muito tempo para ver Ellen Parsons e Patty Hewes novamente.

Como sempre a história é limitada à temporada, geralmente mais curta, com uns 13 episódios.

Isso continua sendo um trunfo, porque a história tem começo, meio e fim. Aliás, que fim.

No entanto, essa foi a temporada de Damages que eu menos gostei. A história era ligada à guerra, FBI, CIA, terroristas, conspirações…

Não que isso não seja uma boa história para a série, mas é que justo a única que não apelava a esse modelo tão explorado pelos americanos? Achei desnecessário ir pra esse lado. Uma má escolha dos criadores da série.

Fora isso, todos os atores estão impecáveis. Sobretudo com a chegada de John Goodman, que esteve perfeito interpretando o “senhor da guerra!”.

O final foi um caso à parte, novamente. Só quem assiste a Damages entende o que é um season finale dessa série, que te deixa eletrizado e responde a absolutamente TODOS os mistérios, (aprenda, J.J. Abrahms) porque sabe a que veio, não precisa enganar ninguém.

A próxima temporada se diz ser a última. Talvez seja uma coisa boa, para evitar a decadência, muito embora eu tenha esperanças de ter uma temporada ainda melhor nesse ano.

FDL

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Meia-Noite em Paris

meia-noite em parisFilme: Meia-Noite em Paris ( Midnight in Paris )
Nota: 9
Elenco: Owen Wilson, Rachel McAdams, Carla Bruni, Kathy Bates, Marion Cotillard.
Ano: 2011
Direção: Woody Allen

 

 

 

 

 

O Woddy Allen de 2011 eu demorei pra ver, pelo mesmo motivo que eu expliquei há alguns posts. Você tem que estar com a cabeça tranquila e com disposição para obras densas.

Não é meu filme preferido do mestre. Carece de bons atores, porque o Owen Wilson está fanho, atrapalhado e não passa credibilidade. A Rachel McAdams já esteve melhor também.

O destaque sem dúvida é o retrato de Paris aos olhos de Woody Allen, tanto a atual, como a versão antiga que move a história.

Ainda assim, como todos os filmes do Woody Allen, você sempre pensa em alguma coisa da vida, te faz refletir. Aqui temos aqueles que procuram viver num mundo do passado, que não existirá mais, sem, no entanto, abrir os olhos para o que tem de bom no atual e está na sua frente. O Owen Wilson percebe isso.

O filme tem um diálogo sobre como devemos ver a arte, como um museu? Como uma forma de oprimirmos o outro com nossa erudição? Como forma de escapar da realidade? Como uma forma de conhecermos melhor o mundo e nós mesmos?

Esse conflito é claro quando temos um protagonista escritor de bobagens hollywoodianas, noivo de uma consumista mimada, que viaja à cidade da arte, dos autores que o inspiram na sua idealizada literatura. Lá ele se descobre, mas antes de achar um lugar no mundo real, ele se aventura numa fantasia criada pelo diretor, que não deixa de ser interessante e bem humorada.

Obviamente, recomendo, já que uma obra do Woody Allen sempre deve ser vista. Só não é a minha preferida, de longe.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

O Idiota do Nosso Irmão

our idiot brotherFilme: O Idiota do Nosso Irmão ( Our Idiot Brother )
Nota: 8
Elenco: Paul Rudd, Elizabeth Banks, Zooey Deschanel, Emily Mortimer, Adam Scott, Rashida Jones
Ano: 2011
Direção: Jesse Peretz

 

 

 

 

É um filme simpático, com um Paul Rudd carismático, num papel que parece ter sido antes rejeitado pelo Adam Sandler ou pelo Jason Segel.

A história é mediana, sobre uma família cheia de pequenas pendengas, que acabam dando abrigo ao irmão inocente, que foi recentemente preso por conta dessa inocência.

Essa personalidade dele faz com que não tenha aquele mínimo de maldade necessária para evitar que coisas desagradáveis aconteçam. Como ele é vítima, os outros culpam ele pelos fatos da vida que não podemos controlar.

O desenvolvimento e o final são bem previsíveis, mas a gente tem momentos de diversão durante o filme.

É bom ver um ator como o Paul Rudd tendo cada vez mais destaque. Sem contar que um filme com Zooey Deschanel dando beijo lésbico é imperdível!

You Don’t Know Jack

you dont know jackFilme: You Don’t Know Jack
Nota: 9
Elenco: Al Pacino, John Goodman, Susan Sarandon
Ano: 2010
Direção: Barry Levinson

 

 

 

 

 

Alguns filmes nós nem precisamos assistir para sabermos que serão bons. Uma história com esse respaldo, real, com Al Pacino e produzida pela HBO?

Só não assisti antes porque precisava de concentração e tranquilidade, para absorver o filme do jeito que ele merece.

É impressionante a atuação do Al Pacino, que muitos dizem já ter acabado seus anos de glória. Quem é rei é rei.

A história, que trata da eutanásia e do tratamento legal dado a ela, passa por todos os aspectos polêmicos sobre esse procedimento que gera tantas discussões acaloradas.

Aí que entra o filme ser feito pela HBO, porque eles são especialistas em romper com essa mania norte-americana de tratar os assuntos com superficialidade.

Temos que elogiar a Susan Sarandon também, porque ser coadjuvante num filme desses não é pra qualquer um.

O final do filme é bem interessante. Gostaria que uma história como essa tivesse ficado mais famosa. É desanimador as pessoas passarem tanto tempo discutindo o que os ex-bbbs comeram na ceia de Natal e não terem um opinião formada sobre a eutanásia que não seja embasada numa reflexão merecedora.

FDL