Acho que temos a série campeã da temporada.
Acima de qualquer coisa que podemos falar, de qualquer crítica ou elogio, o fundamental de um seriado é se manter interessante. Mesmo em dias que eu estava muito ocupado eu conseguia arranjar um tempinho para assistir a The God Wife.
A primeira temporada já foi genial. A segunda ainda conseguiu se superar.
A temporada toda se desenvolvou na questão da reeleição de Peter, no segredo do passado da Kalinda e na reestruturação do Lockart e Gardner. Em todos os campos a Alicia se mostrou importante e central.
Falar de personagens isoladamente é perda de tempo porque, com exceção daquelas crianças insuportáveis, todo mundo esteve muito bem.
Mas sabe aquele momento em que você pensa: “não dá pra melhorar”. Não é que deu? No penúltimo episódio da temporada tivemos uma participação especial de ninguém menos que Sarah Silverman.
Óbvio que eu não esperava a presença dela numa série tão séria como essa, então a expectativa foi no mínimo curiosa. O resultado não poderia ter sido melhor: Sarah foi uma empresária excêntrica e o tema do seu conflito realmente era a hipocrisia da sociedade.
As cenas da atriz Juliana Margulies são impressionantes. A Alicia fala pouco, mas com um olhar só transmite todos os conflitos que aquela personagem tem de enfrentar. Por isso ela é tão premiada – muito merecido.
Temos bons ganchos para a próxima temporada com o Peter talvez assumindo de uma vez o seu lado vilão quando for se vingar de Alicia, agora com o Cary ajudando. No escritório também vai ser interessante se realmete derem poder à Alicia em casos políticos.
Essa série é um presente e não só quem gosta de direito tem que ver. É uma lição sobre a ética e a família atuais.
FDL
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