O momento de falar disso é o ideal. Na semana passada foi exibido o episódio 10 da terceira temporada de Skins. Isso quer dizer: fim de temporada.
O momento é ideal pois em um post ontem eu elogiei o talento do ator Dev Patel, que começou na mesma série e simplesmente o protagonista do filme ganhador do Oscar desse ano.
Quando eu soube que nessa temporada o elenco seria todo trocado, fiquei muito preocupado. Eu gostava muito dos antigos e achava que tinha muito a render ainda. Cada temporada têm 10 episódios, sendo que em cada um a história é de determinado personagem, explorando bem cada história. Mas mesmo assim, muito pouco pra quem vira fã.
Só que quando a gente presta atenção na essência do seriado, vê que isso era necessário. Skins retrata a juventude na Inglaterra. Se eles crescem, o conceito muda. Por isso, os criadores resolveram ficar mais fiéis ao conceito do que aos personagens. Isso deu certo pois os atores seguem uma carreira promissora e a série até que se saiu bem nesse novo momento.
O começo dessa temporada foi interessante. A gente sabia que história iria girar em torno da Effy, irmã do antigo "protagonista". Ela tinha aparecido poucas vezes, mas dava pra saber que daquela fruta saía caldo.
Os personagens novos seguiram a linha de mostrar conflitos da juventude, da aceitação, dos traumas familiares e da dificuldade de se expressar.
Por isso, a temporada foi muito boa. É uma série diferente com o mesmo conceito.
No entanto, não posso deixar de comentar o episódio final. Foi fraquíssimo. Foi chato e parece que padeceu da mesma inexpressão cujos reflexos são tratados em alguns personagens. Faltou aquela emoção de "caralho, é o último episódio!".
Geralmente a gente vê o final e fala: "Porra, agora só em janeiro!". Dessa vez foi: "Bom... em janeiro tem mais..."
Bom, em janeiro tem mais...
FDL