domingo, 1 de março de 2009

O Signo da Cidade

signo-da-cidade-poster01 Filme: O Signo da Cidade
Nota: 8,5
Elenco: Bruna Lombardi / Juca de Oliveira / Eva Vilma / Denise Fraga / Graziela Moreto / Malvino Salvador / Luís Miranda.
Ano: 2008
Direção: Carlos Alberto Ricelli.

Esse filme não foi de grande circulação e eu soube que fez sucesso em alguns festivais de cinema em que participou. Foi merecido, embora não seja genial.

Nunca fui fã de ninguém do elenco ( apesar de gostar muito da Graziela Moreto em "Os Normais" ) muito menos confiava na habilidade do Ricelli como diretor. Mas acho legal comentar o porquê desse filme ter chamado a minha atenção.

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Quando eu vi o trailler na internet e nas televisões de ônibus e metrô, não pude deixar de ver que era a expressão do cinema nacional de uma forma bem diferente do que a porcaria que anda sendo feita. Dando nome às mulas: Daniel Filho.

Parecia ser uma obra pautada no conteúdo e nas histórias contadas com realidade - fato raro. Além disso, várias imagens da cidade de São Paulo, coisa que me aproxima de coisas assim, pois eu me vejo como participante dessa esfera toda ( há isso também no seriado Alice ).

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Quanto ao filme em si:

Realmente a Bruna Lombardi e o Malvino Salvador são muito limitados, mas temos histórias interessantes, que nos fazem pensar nesse ambiente selvagem e individualista que é essa cidade em que vivemos. As ironias da vida são o ponto alto do filme.

A história gira em tordo da Teca ( Bruna Lombardi ) que é uma astróloga que ajuda as pessoas em casa e também num programa de rádio. Ela não é uma charlatã, embora não possua tanta confiança assim nas previsões que faz. As pessoas que a consultam acabam de uma certa forma dependentes dos seus conselhos e das suas intervenções em suas vidas.

A Teca é aquele tipo de pessoa que não consegue deixar de tentar ajudar quem precisa, mesmo quando não pedem. Falta gente assim.
Diversas histórias são tratadas nesse meio, todas intercaladas e muito bem exploradas, inclusive a da prórpria protagonista. Por isso, ponto para o Ricelli como diretor ( porque como ator é outro qua não é lá essas coisas ).

O casal empregou o filho, que só podia ser um galãzinho, dada a mistura genética dos pais e, consequentemente, canastrãozinho também. Mas as atuações fracas ( qua não são ruins ) não chegam a atrapalhar. Recomendo. Tem uma cara daquele outro filme sensacional: Não Por Acaso.

Site oficial: http://www.osignodacidade.com.br/pt/

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