Se teve algo na televisão que marcou esse final de ano, certamente foi o Exathlon Brasil.
Foi um reality show exibido pela Band que mostrou 20 participantes em um local praiano paradisíaco na República Dominicana. O desafio era realizar provas de destreza física, convivendo em dois times em situação de restrição de alimentação, higiene e conforto, em acampamentos na praia.
Os times eram divididos entre Heróis e Guerreiros. Heróis são atletas e profissionais já consagrados e conhecidos, entre eles, os medalhistas olímpicos Maurren Maggi e Giba. Além deles, destaco o surfista Pedro Scooby, o patinador Marcel Stürmer e a ginasta Daniele Hypolito.
Já o time de guerreiros é formado por pessoas que se inscreveram no programa, atletas amadores ou profissionais em início de carreira, que têm paixão por aventuras.
O programa começou em setembro e foi diário, sendo que em alguns dias havia duas exibições! Foi uma porrada de conteúdo.
Havia disputas sempre em duelos, que somavam pontos e davam direitos a alimentos especiais, acampamento melhor, contatos limitados com a família e claro, fugir de eliminações semanais.
O clima era de intensa competitividade, com provocações, vibrações e atletas que se dedicavam muito, apesar das dificuldades que passavam.
O programa teve problemas. A audiência no início foi ruim, melhorando discretamente no final. O atleta Giba chegou a desistir e houve boatos de maus tratos e até de gente doente. A direção fez ajustes e confesso que não perdi um. A adrenalina de torcer todo dia pelos atletas preferidos, sem lenga-lenga de reality show foi muito bom.
No final, o patinador Marcel Stürmer foi o campeão, merecidamente. Mas o programa final foi esquisito, sem a presença o apresentador Ernesto Lacombe, jornalista vindo da Globo, que fez um excelente trabalho no Exathlon.
Destaco também o aproveitamento das franquias internacionais. Por isso houve diversas disputas entre participantes do Brasil contra os do México.
Havia muito o que falar e esse programa rendeu bastante, sobretudo com lições sobre saber perder e saber ganhar. Respeitar os limites do próprio corpo foi o segredo, além de manter a cabeça sã.
Espero que volte em uma nova temporada, mas reconheço que as chances são baixas, pois a Band é muito amadora e perde as oportunidades boas que tem.
Fica na memória como um exemplo de bom reality show.
FDL
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