domingo, 5 de abril de 2015

Unbreakable Kimmy Schmidt

Unbreakable-Kimmy-Schmidt

Série da Netflix, que por ser criada pela Tina Fey merecia uma chance.

É uma comédia bem no estilo da Tina mesmo. Envolve pessoas excluídas e muito humor irônico com relação aos supostamente poderosos.

“Após quinze anos trancada em um culto de um maníaco por apocalipse, Kimmy (Ellie Kemper) é resgatada e recomeça a vida em Nova York. Munida de uma mochila, tênis de luzinhas e livros datados de uma biblioteca, ela se depara com um mundo que achava que nem existia mais.

Ingênua porém resiliente, a ex-reclusa não deixará que nada atrapalhe seu caminho e não demora a encontrar um emprego (trabalhando para Jane Krakowski), alguém para dividir um apartamento (Tituss Burgess) e uma nova vida. O elenco também inclui Lauren Adams, Sara Chase, Sol Miranda e a ganhadora do Emmy Carol Kane.”

A comédia varia entre a situação de deslocamento de Kimmy e as situações ridículas dos coadjuvantes. A personagem precisa se superar para se encaixar naquele mundo que ela não conhece e se frustra com as dificuldades.

Os coadjuvantes são estranhos também para mostrar que ela nunca vai se adaptar, porque o mundo é imperfeito por natureza. As pessoas sofrem e se dão mal naturalmente.

Eu gostei da série e o formato no Netflix faz com que a gente acabe assistindo tudo de uma vez em maratona. Ainda mais no caso dessa série, cuja primeira temporada tem 13 episódios de meia hora.

A atriz principal tem alguns momentos caricatos e exagerados, mas no geral está muito bem. O mesmo se diz do coadjuvante Tituss Andromedon, que mesmo assim é divertido.

No final da série acontece o julgamento do maníaco, que foi interpretado pelo John Hamm. Também houve participação da própria Tina Fey como advogada no tribunal.

Essa cena do júri chega a dar agonia de tão absurda. Mas é uma crítica a teatralidade e enganação desses tribunais, sobretudo em cidades com pessoas manipuláveis, como é o caso da série.

Acima de qualquer coisa a série é divertida. Não é o maior fenômeno do universo, mas certamente merece respeito. Já está renovada e no ano que vem acho que acompanho novamente.

FDL

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