O ano que passou foi complicado e não tive tempo para investir em séries que não passavam por um bom momento ou que já tinham dado o que tinham que dar.
O fato é que na televisão surgem diversas furadas todo ano. Séries novas ganham uma chance e se não vejo futuro, largo. Séries veteranas começam a ficar chatas, porque o dinheiro vale mais que qualquer projeto artístico.
Vamos ao que larguei no ano passado:
Modern Family: vi até o oitavo episódio da quinta temporada. A série ficou sem graça, não que eu achasse hilária antes. O que me prendia em Modern Family era o humor ácido e inteligente utilizado nessas novas famílias que surgiram no mundo atual. As piadas foram feitas e a série fez sucesso, mas e depois, o que fazer? Repetir as piadas. Ficou sem propósito e perdi a vontade de ver. O elenco ainda é ótimo e talvez a série tenha até melhorado depois, mas outras apareceram e perdi o interesse, mesmo guardando boas memórias das duas primeiras temporadas, que foram geniais.
Homeland: vi os três primeiros episódios da terceira temporada. Foram exibidos em 2013. Em 2014 a quarta até terminou. Só escrevo agora porque por um tempo cogitei continuar vendo. O problema é que a segunda temporada encerrou de um jeito que na terceira era outra série. Acabei vendo spoilers que não gostei também. Ficou claro pra mim que para manter a curiosidade das pessoas o povo foi criando mais mistérios, mais conspirações, mais mortes, mais personagens avulsos. Perde a graça assim. Não vou mais ver.
Whose Line Is It Anyway: a série voltou com seu elenco original em 2013. Só a apresentadora, que agora é Aysha Tyler (aquela de Friends), mudou, ficando no lugar de Drew Carey. Assisti 10 episódios dessa 9ª temporada. Em 2014 houve mais 24. No começo serviu pra matar a saudade, porque o elenco é ótimo. O problema é que as cenas de improviso já cansaram. Além disso, o programa está num canal menor e não conseguiu convidados interessantes para não deixar cada episódio com cara de igual. Pareciam reprises deles mesmos e perdi o interesse. A falta de legendas também atrapalha um pouco em produções de humor rápido assim.
24 horas: depois do cancelamento Jack Bauer voltou em uma nova temporada para ganhar uma graninha, já que estavam todos de boa. A promessa era uma produção digna das geniais três primeiras temporadas. Assisti aos três primeiros episódios e gostei bastante, mas não o suficiente para apostar em ver tudo. O que vi por aí é que o ritmo e a qualidade foram decaindo, de fato, durante a temporada.
New Girl: consegui ver apenas os dois terríveis primeiros episódios da terceira temporada em 2013 mesmo. Esperava fazer uma maratona em 2014, mas não aconteceu. O que essa série construiu nas primeiras temporadas acabou cagando depois. Começaram personagens atravessados, mistérios sem razão de ser que aparecem só para causar discórdia, personalidades se transformado, enfim, acabou para mim. Tinha até me interessado pela volta do Coach, que tinha participado do piloto, mas não rola. Cansei se insistir em comédias que só enchem linguiça.
Orange is The New Black: antes de estrear no Netflix a segunda temporada, eu comecei a ver a primeira. O começo da série tem seu charme. Vi 09 episódios. O problema é que eu fui cansando de ver como sempre a protagonista age por impulso, cria confusão e depois de alguma forma se salva. Além disso, comecei a ficar entediado com aquilo tudo. A série é boa e trouxe uma linguagem diferente, talvez não tenha sido para mim.
The Bridge: definitivamente não rolou de ver um remake piorado. Acabei pegando bode e nem vi The Tunnel. O original já tá bem legal.
FDL
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