domingo, 14 de dezembro de 2014

Season Finale: The X Factor – 11ª Temporada

X-Factor-Is-Back-2014

Estávamos todos ansiosos esperando pela volta do melhor reality show do momento. A versão britânica, a original, sempre foi a mais interessante de se assistir. Todavia, recentemente esteve em baixa, desde a saída de Simon e da substituição de jurados por outros menos competentes.

Esse ano, com o cancelamento da versão americana, Simon voltou à sua terra natal e, junto dele, convenceu uma das juradas mais marcantes a voltar, Cheryl.

Isso tudo gerou a expectativa de que o programa poderia recuperar seus dias de auge. Isso aconteceu mais ou menos.

Louie Walsh continuou inatacável na primeira cadeirinha e por derradeiro foi contratada a Mel B, que tinha chamado bastante atenção na versão australiana do programa há alguns anos.

Quanto ao painel de jurados, realmente foi impecável, são todos excelentes. Simon mantém seu humor sarcástico e ácido, tipicamente britânico e Mel B trouxe honestidade e franqueza brutais. Cheryl apesar de ter perdido uma fatia de seu carisma, certamente é uma figura com a cara do programa.

Quanto aos talentos, esses também resolveram reaparecer na televisão. O meu favorito desse ano foi o vencedor, finalmente consegui!

ben haenow

Ben Haenow tem um estilo rock relax que o tornou um dos favoritos desde o começo. Com um gosto mais moderno, esse cara conseguiu se mostrar uma opção de rock que não ficasse com cara de velha ou imitação.

 

fleur eastO segundo lugar ficou com Fleur East, que também apostou no estilo contemporâneo e mesmo quando tinha tudo para soltar as desgastadas músicas de divas, ela sempre surgia com algo moderno. Ela fazia isso mesmo nas semanas de temas fixos. Não é meu estilo musical, mas de fato o talento dela é inegável e mereceu o segundo lugar.

 

Teve destaque também o italiano Andrea Faustini, que tinha um estilo meio desajeitado e, esse sim, abusou dos gritos nas músicas de divas. Ainda foi valorizado, mas não passou do terceiro lugar, me dando esperanças na humanidade.

Outra situação que chamou a atenção nesse ano foi a boyband criada. Sempre criam uma, mas dessa vez resolveram ousar e colocaram oito caras cantando juntos. Muita gente achou que isso atrapalhou mais que ajudou, já que as pessoas não se identificavam com ninguém no meio daquela confusão.

Outros participantes interessantes foram Paul Akister (que foi elogiado por Simon o programa todo, mas depois bastou uma reclamação dele – chamou o cara de dementador – que a eliminação precoce aconteceu) e, obviamente, os joke acts.

 

Esse ano a produção abusou na presença dos concorrentes “não tão sérios”. O principal foi Stevi Richie, escolhido pela Cheryl para ser o wildcard do Simon. Obviamente ela fez isso para ferrar com ele. Simon respondeu dizendo que ela fez isso, mas ele ficaria na competição mais tempo que a maioria das meninas da categoria dela. Dito e feito.

Stevi Richie não cantava direito, mas se dedicava, pulava pelo palco todo suado e sempre passava a impressão de cara gente boa. Entre as apresentações dele houve uma imitação de Fredy Mercury (com direito a bigodinho) e uma fantasia de faraó.

 

A temporada, pelo que vi, não resgatou uma grande audiência, mas certamente deu o que falar e acho que é o mais importante quando se trata de produzir talentos. Ben e Fleur eu acho que têm chance de serem os próximos Olly Murs, One Direction e Leona Lewis. O tempo dirá.

Ano que vem estamos aí de novo para assistir. Vamos ver as novidades e surpresas que aparecerão.

FDL

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