sábado, 28 de setembro de 2013

Busca Implacável 2

taken2Filme: Busca Implacável 2 (Taken 2)
Nota: 7
Elenco: Liam Neeson, Maggie Grace, Famke Janssen
Ano: 2012
Direção: Olivier Megaton

 

 

 

 

 

Eu assisti ao primeiro no cinema, mas nem lembrava direito. Depois teve aquela série Missing, que era uma cópia, só que numa versão de protagonista feminina.

Eis que esse tipo de filme, que não anda lá muito na moda, acabou saindo.

É uma continuação da história, com o mesmo elenco, inclusive. Dessa vez, em vez da filha do Neeson ser sequestrada, papai e mamãe são levados e a filhinha agora precisa ajudar a salvar o dia.

Esse tipo de história é cheia de furos, principalmente nas motivações e na facilidade de acontecer tudo. Porém, é filme, serve para divertir. Nisso estamos bem, porque tem bons momentos de ação, mesmo com o Liam Neeson meio velhinho.

Só acho um desperdício não aproveitar melhor a Famke Janssen nas cenas de ação. Ela é fera nisso!

Mas recomendo para um dia despretensioso.

FDL

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Spring Breakers: Garotas Perigosas

spring breakersFilme: Spring Breakers: Garotas Perigosas (Spring Breakers)
Nota: 5
Elenco: James Franco, Selena Gomez, Vanessa Hudgens, Ashley Benson
Ano: 2012
Direção: Harmony Korine

 

 

 

 

É nisso que dá assistir a um filme sem se informar sobre ele antes. Eu esperava que fosse algo na linha de American Pie. Ledo engano.

Quando vi que tinha Selena Gomez e Vanessa Hudgens já achei que seria alguma versão de High School Musical do Spring Break. Deu medo de novo.

No entanto, a gente fica velho e desatualizado. O que acontece com todas as estrelas da Disney quando crescem? Surtam e fazem putaria para mostrarem ao mundo que não são mais crianças, isso antes de caírem nas drogas, claro.

Foi isso que aconteceu aqui.

O filme conta a história de quatro amigas que estão na faculdade, mas em vez de ver a aula, ficam desenhando pirocas no caderno. Como elas não têm grana para a viagem do Spring Break, resolvem assaltar uma lanchonete, porque elas simplesmente precisam ir!!!

A história que se passa nas putarias comuns dessas festas acabam indo para outro caminho, pois as meninas tomam gosto pela vida de assaltantes e unem o útil ao agradável quando conhecem o personagem do James Franco.

O que esse filme quis dizer? Não sei. Se foi divertido? Não. Algumas cenas são intermináveis e tem uma cena de muita vergonha alheia, na qual o James Franco e as meninas cantam Britney Spears desafinadamente segurando armas. É a metáfora: geração Disney cometendo violência banal por conta da vida monótona.

Aliás, muito se vê com isso atualmente assim, com a banalização da violência por parte de jovens entediados.

O filme não tem mais nada além disso, até porque não tem grandes atores e enrola muito. Não achei bom e me frustrei por esperar outra coisa, muito embora merecesse por não me informar antes.

Não acho que esse filme vá marcar alguém, mas é reflexo de uma época.

FDL

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Deus da Carnificina

carnageFilme: Deus da Carnificina (Carnage)
Nota: 10
Elenco: Jodie Foster, Kate Winslet, Christoph Waltz, John C. Reilly (Amos)
Ano: 2011
Direção: Roman Polanski

 

 

 

Não soube desse filme na época de seu lançamento, senão já o teria visto.

No geral eu gosto muito dos filmes do Polanski, dos poucos que eu vi nessa vida de tempo limitado.

O que gerou minha curiosidade foi a peculiaridade desse filme, que é uma comédia de comportamento humano, sem deixar de ter seu lado trágico.

Deus da Carnificina é inteiramente feito em um cenário, o apartamento do casal interpretado pela Jodie Foster e o Amos. Eles recebem Kate Winslet e Christoph Waltz porque o filho destes agrediu o filho daqueles com um pau e quebrou seus dentes.

A reunião começa com muita educação e troca de gentilezas sobre educação familiar, só que as alfinetadas são sempre presentes e vão crescendo e ficando maiores. A máscara da inicial polidez cai e o ser humano mostra as garras quando se vê exposto.

Diante disso, os casais discutem uns com os outros e também entre si, porque a situação familiar acaba desenterrando os próprios problemas pessoais.

Daí, para o tragicômico é um passo, com choro, riso, barraco, vômito, agressão. Isso mostra o lado verdadeiro do ser humano, ainda mais quando aparece uma bebida para catalisar.

Gostei muito desse filme, tanto nas cenas de risos, quanto nas vergonhas alheias, quanto nas reflexões feitas.

Os atores são todos geniais e o filme não é cansativo. Tem apenas 80 minutos. Polanski é um gênio.

Recomendo.

FDL

terça-feira, 10 de setembro de 2013

A Última Casa da Rua

housendofstreetFilme: A Última Casa da Rua (House at The End Of The Street)
Nota: 8
Elenco: Jennifer Lawrence
Ano: 2012
Direção: Mark Tonderai

 

 

 

 

 

Eu não estava esperando muita coisa desse filme, mas me surpreendeu. Tendo em vista a qualidade dos thrillers do momento, esse foi ótimo.

A Jennifer Lawrence ainda não estava esse fenômeno todo, muito embora já fosse bem respeitada. Nem precisa dizer como ela tá linda nesse filme.

Sinopse do Adoro Cinema:

“Dispostas a conquistar uma nova vida, a jovem Elissa (Jennifer Lawrence) e sua mãe Sarah (Elisabeth Shue), que se separou recentemente, se mudam para uma grande casa em uma nova cidade. O negócio só foi possível porque o imóvel vizinho ao delas foi palco de um duplo assassinato e assim o aluguel ficou mais baixo. Mas tudo na vida tem um preço e quando Elissa começa a se relacionar com Ryan (Max Thieriot), o único sobrevivente da família assassinada, as coisas começam a mudar radicalmente, trazendo à tona problemas entre mãe e filha, além de conflitos com os vizinhos da região, que acabam envolvendo também a polícia local.”

O final não é dos mais surpreendentes do mundo, há apenas um aspecto dele que eu não esperava. O ator que faz cenas com a Jennifer trabalhou bem.

É interessante notar também que essa obra foi adaptação de um livro, dos autores Lilly Blake, David Loucka e Jonathan Mostow. Não li, mas deu vontade, porque na leitura a história deve ficar bem mais interessante.

Recomendo esse filme, que não deixa a desejar nas atuações e nas cenas de suspense.

FDL

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Inatividade Paranormal

inatividadeFilme: Inatividade Paranormal (A Haunted House)
Nota: 2
Elenco: Marlon Wayans
Ano: 2013
Direção: Michael Tiddes

 

 

 

 

 

Não sei se estou ficando velho e sem saco, mas eu era sempre ria muito com esses filmes de tiração de sarro das obras de suspense do momento. Eu passava mal de gargalhar com Todo Mundo em Pânico.

Talvez a fórmula tenha se esgotado, eu tenha ficado velho, os irmãos Wayans tenham ficado velhos, não sei. Só sei que esse filme é uma merda.

Desde o começo a gente fica frustrado com tentativas sem sucesso de piadas, além de serem completamente desconexas, com cenas de putaria, escatologia, careta e non sense tão atravessados que você fica procurando a graça.

Pra piorar, o pior dos irmãos Wayans é o protagonista, fazendo comédia de um filme que teria tudo para ser engraçado, mas não deu nada certo.

Nem terminei de ver, porque comecei a me irritar com as bobagens e a falta de graça. E olha que meu nível de exigência com um humor é bem baixo, aliás, quanto mais bobo, mais me faz rir. Mas precisa pensar um pouquinho e esse filme me pareceu muito preguiçoso.

Não recomendo.

FDL

domingo, 8 de setembro de 2013

A Entidade

entidadeFilme: A Entidade (Sinister)
Nota: 6
Elenco: Ethan Hawke (não conheço o resto)
Ano: 2012
Direção: Scott Derrickson

 

 

 

 

 

Sinopse do Adoro Cinema:

“Ellison (Ethan Hawke) é um escritor de romances policias que acaba de se mudar com a família. No sótão da nova casa ele descobre antigos rolos de filme, que trazem imagens de pessoas sendo mortas. Intrigado com o que elas representam e com um estranho símbolo presente nas imagens, ele e sua família logo passam a correr sério risco de morte.”

Dá dó ver atores como o Ethan Hawke precisando fazer filmes assim. Mas resolvi dar uma chance depois de ver o trailer e achar que seria interessante a história, um thriller com um bom ator pode ser algo promissor.

A história é muito fraca, não tem jeito. O clima de suspense é até bom, dá um pouco de tensão, mas nada demais.

A pior coisa é ver o filme que tenta ser algo e ver obviamente sua falha.

Não recomendo, porque não marca ninguém.

FDL

terça-feira, 3 de setembro de 2013

O Pesadelo – Lars Kepler

O pesadelo - Lars Kepler“A ilha de Kymmendö é uma praia do outro lado. Penelope bate pernas exaustas, lutando para continuar boiando. Os primeiros raios de sol sobre a copa das árvores são ofuscantes. Machucam seus olhos e ela deixa de nadar. Não sente cãibras, mas seus braços não aguentam mais; estão desistindo. Em poucos segundos suas roupas molhadas começam a arrastá-la para baixo antes que seus braços obedeçam aos comandos novamente. Quando volta à superfície e arfa em busca de ar, está aterrorizada. A adrenalina corre por seu corpo e ela suga mais ar, mas perdeu a noção de direção. Vê apenas oceano. Para num ponto e gira apenas para se impedir de gritar. Finalmente vê a cabeça em movimento de Björn pouco acima da superfície da água, cerca de cinquenta metros à frente. Penelope recomeça a nadar, mas não está certa de que conseguirá chegar à outra ilha.”

Lars Kepler – O Pesadelo

 

Não aguentei e acabei lendo de uma vez o segundo livro da dupla Lars Kepler. O primeiro foi “O Hipnotista”, que comentei recentemente.

Na segunda obra, o detetive Joona Linna precisa investigar a morte de uma jovem em um barco, junto do desaparecimento de sua irmã, uma ativista que luta pelo desarmamento.

“O Pesadelo” tem um assunto mais complexo do que “O Hipnotista”. Nessa obra são discutidos os limites éticos que os países ricos precisam respeitar ao vender armas para países em conflitos civis. É um assunto bem atual.

Além disso, vemos até onde os milionários vão para manter suas fortunas e como funciona o arrependimento de quem vende sua alma por dinheiro e poder.

De resto, esse livro já demonstra que Lars Kepler tem um estilo próprio: começo e fim frenéticos, com meio mais calmo e explicativo, além de cenas de elevado grau de violência e um bom dinamismo nas passagens.

Não bateu o seu antecessor, é menos interessante. Acredito que seja pelo tema, que não é tão instigante quanto o outro. Mesmo assim é um ótimo livro e não duvido que em breve vejamos mais um filme sueco com o detetive Joona Linna.

Recomendo bastante.

FDL