quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Mama

mamaFilme: Mama
Nota: 6
Elenco: Jessica Chastain e Nikolaj Coster-Waldau
Ano: 2013
Direção: Andrés Muschietti

 

 

 

 

 

Pelo trailer esse filme parecia ser bem promissor, com algumas cenas boas de susto.

Não deu susto nenhum, mas fez rir em algumas cenas, principalmente com a caçulazinha animalizada. O protagonista é um bobão, tanto na versão pai das meninas quanto na gêmeo dedicado.

A Jessica Chastain é uma ótima atriz e as cenas dela são as melhores, porque passam a desconfiança que ela sente.

A história em si não é tão ruim, afinal, não dá pra esperar um enredo complexo em um filme de medo, mas o final é de cagar, sobretudo com aqueles efeitos especiais.

No final das contas acaba sendo mais um terror mediano, com muitos melhores e outros piores. Péssimo mesmo é não marcar. Não marcou.

FDL

O Inocente

o-inocente-scott-turow-1-edico_MLB-F-4580291245_072013“A pior parte, porém, é o que se passa dentro de mim, porque a cada momento não faço ideia de como me sinto ou como deveria me sentir no que diz respeito a isso. Creio que pais são sempre objetos moventes. Nós crescemos, e nossas perspectivas evoluem constantemente. Neste tribunal existe apenas uma pergunta — ele matou ou não matou? Mas, para mim, há meses, a questão tem sido mais complicada, tentando imaginar o que a maioria das crianças leva uma existência para avaliar — quem é, na verdade, o meu velho. Não quem eu pensava. Isso eu já deduzi.”

Scott Turow em “O Inocente”.

 

 

 

 

Antes de mais nada é melhor resolver a história dos homônimos. Esse é o livro do Scott Turow, publicado em 2011. Tem a mesma tradução do livro The Innocent Men, do John Grisham.

O título desse livro é The Innocent e faz paralelo com seu antecessor, Presumed Innocent, traduzido no Brasil como Acima de Qualquer Suspeita, que eu já li no ano passado e comentei aqui, junto com o filme.

O intervalo das publicações é de 24 anos. Esse é o mesmo tempo que passa na história, que traz de volta todos os elementos da anterior.

No primeiro livro é contada a história de Rusty Sabich, um promotor de justiça casado e com filho, que acaba no banco dos réus sob a acusação de matar uma outra promotora, supostamente sua amante. Ficamos o livro inteiro sem saber se Rusty é inocente ou não. Os jurados entendem que é inocente e sofreu uma armação de outro promotor, e ele sai livre, com o caminho livre para ser juiz.

Em O Inocente Rusty já passou dos 60 anos e é um experiente juiz, já a caminho da Suprema Corte, até que sua esposa tem uma morte suspeita. O promotor do caso antigo não supera a derrota e investiga o caso, encontrando detalhes suficientes para um novo processo.

Nesse livro temos um Rusty mais exposto às próprias fraquezas, sem dúvida. A idade é implacável com ele. O temperamento da esposa também piora, fazendo ser um casal de personagens bem rico, com uma dinâmica única.

O enredo é narrado, tal qual Acima de Qualquer Suspeita, em primeira pessoa. Todavia aqui há vários narradores. A história é contada simultaneamente por alguns pontos de vista. É um jeito diferente e interessante de contar a história.

A história é mais lenta que a primeira e explora temas já batidos anteriormente, mas até entendo – as obras são independentes. Interessante é que apesar de revelar o assassino no primeiro livro, Scott Turow não faz referência a quem é nesse livro o assassino passado, para não influenciar nada.

É um bom livro, mas não supera o primeiro. Recomendo para os fãs desse tipo de literatura, porque o Scott Turow é um mestre.

No post anterior eu aproveitei e vi o filme, feito pelo Harrison Ford. A TNT não perdeu a chance e já exibiu no ano passado a versão para a tv de O Inocente. Li pela internet que esse tipo de filme está fora de moda no cinema, não seria aprovado, então já aproveitaram o livro ser recente e adaptaram na TNT, que tem tradição em dramas de suspense.

O Rusty foi interpretado pelo Bill Pullman, a Barbara pela Marcia Gay Harden e o Sandy Stern pelo Alfred Molina. Com esse elenco até parecia que teria uma chance, certo? Errado. Muito errado!

Não consegui sequer terminar de ver. É um telefilme muito mal dirigido, com diálogos forçados e atuações no mesmo estilo do exagero.

Acaba sendo um festival de falatórios e situações inverossímeis. Tanto é por isso que ninguém nem soube direito que isso passou. Eu descobri muito por acidente e tive muito trabalho em achar – nem preciso dizer que não existe legenda nenhuma para isso. É uma vergonha para a carreira desses atores.

FDL

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Season Finale: Parks and Recreation – 5ª Temporada

parkss5

Nesse ano acabei elegendo a série para assistir no hiato das temporadas. Nem é por ser inferior, mas é porque acaba sendo mais agradável de assistir em maratonas.

A temporada foi marcada pela conciliação do trabalho de Leslie no departamento com o cargo de vereadora. Além disso, o episódio do casamento dela com o Bem foi importante.

Não houve nenhum episódio ruim, muito embora a série tenha ficado apegada a um padrão em que a Leslie tem boas intenções, é contrariada pelos costumes malucos da cidade e acaba tomando alguma atitude maluca e vergonhosa por impulso, se arrependendo depois. Precisa melhorar um pouco esse hábito.

De resto, os personagens continuam excelentes, sobretudo Ron e April.

April ficou com um gancho de começar a faculdade na próxima temporada. Já Ron vai ser pai.

Houve a notícia dias desses de que a Ann e o Chris sairiam da série. É uma pena, vai fazer falta a presença desses dois personagens.

A série continua ótima. Recomendo a todos.

FDL

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Invasão À Casa Branca

olympusFilme: Invasão À Casa Branca (Olympus Has Fallen)
Nota: 8
Elenco: Gerard Butler, Aaron Eckhart, Dylan McDermott, Morgan Freeman e Ashley Judd (aparece pouco e quem assistiu a Missing sabe que o filme perdeu a chance de ter a Ashley quebrando tudo)
Direção: Antoine Fuqua
Ano: 2013

 

 

 

Nem sabia da existência desse filme e acabei vendo um trailer outra vez. Já baixei e assisti naquele dia mesmo.

Trata-se de um excelente filme de ação e o próprio título explica o que acontece. Dessa vez os vilões são radicais da Coreia do Norte, bem violentos e sanguinários, que conseguem com surpreendente facilidade invadir a Casa Branca, descer o cacete no presidente e nos outros poderosos e ainda quase promover uma catástrofe nuclear.

É exagerado? Obviamente, mas a tensão é divertida, sobretudo naqueles momentos em que o Gerard Butler consegue detonar sozinho uma puta galera de quem a própria polícia não deu conta.

O vilão é vivido pelo ator Rick Yune, já conhecido nosso como o Zao de 007 – Die Another Day. Claro que ele jamais será capaz de interpretar um oriental bonzinho – ele sempre é o terrorista perigoso-assassino-sangue-frio.

Não há dúvidas de que esse filme não vai marcar a vida de ninguém, mas é uma opção divertida para os momentos de descontração e baixa exigência.

Recomendo.

FDL

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Imagine Dragons–It’s Time

So this is what you meant?

When you said that you were spent?

And now it’s time to build from the

Bottom of the pit

Right to the top

Don’t hold back

Packing my bags and giving the

Academy a rain-check

I don’t ever want to let you down

I don’t ever want to leave this town

‘Cause after all

This city never sleeps at night

It’s time to begin, isn’t it, I get a little bit

Bigger, but then, I’ll admit

I’m just the same as I was

Now don’t you understand

That I’m never changing who I am

So this is where you fell

And I am left to sell

The path to heaven runs through miles

Of clouded hell

Right to the top

Don’t look back

Turning to rags and giving the commodities

A rain-check

I don’t ever want to let you down

I don’t ever want to leave this town

‘Cause after all

This city never sleeps at night

It’s time to begin, isn’t it, I get a little bit

Bigger, but then, I’ll admit, I’m just the

Same as I was

Now don’t you understand

That I’m never changing who I am

This road never looked so lonely

This house doesn’t burn down slowly

To ashes, To ashes

It’s time to begin, isn’t it, I get a little bit

Bigger, but then, I’ll admit, I’m just the

Same as i was

Now don’t you understand

That I’m never changing who I am

Então foi isso que você quis dizer?

Quando você disse que estava cansado?

E agora é hora de construir a partir

Do fundo do poço até o topo

Direto ao topo

Não olhe pra trás

Fazendo minhas malas,

A faculdade fica para uma próxima

Não quero nunca te decepcionar

Não quero nunca deixar essa cidade

Porque, no final das contas,

Esta cidade nunca dorme à noite

É a hora de começar, não é? Fico um pouco

Maior, mas depois, admitirei

Sou o mesmo que eu era

Agora, você não entende

Que eu nunca vou mudar quem eu sou

Então, este é o lugar onde você caiu

E eu estou para vender

Para chegar ao Paraíso, tem que passar

Pelo Inferno

Direto ao topo

Não olhe pra trás

Voltando aos trapos e as comodidades

Ficam para uma próxima

Não quero nunca te decepcionar

Não quero nunca deixar essa cidade

Porque, no final das contas,

Esta cidade nunca dorme à noite

É a hora de começar, não é? Fico um pouco

Maior, mas depois, admitirei, sou o

Mesmo que eu era

Agora, você não entende

Que eu nunca vou mudar quem eu sou

Esta estrada nunca pareceu tão solitária

Esta casa não queima lentamente

Em cinzas, em cinzas

É a hora de começar, não é? Fico um pouco

Maior, mas depois, admitirei

Sou o mesmo que eu era

Agora, você não entende

Que eu nunca vou mudar quem eu sou

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Minha Mãe É Uma Peça

Minha-Mãe-é-Uma-Peça-O-FilmeFilme: Minha Mãe É Uma Peça
Nota: 9
Elenco: Paulo Gustavo, Ingrid Guimarães, Samantha Schmütz, Herson Capri (O Roy da Família Dinossauros) e outros.
Ano: 2013
Direção: Andre Pellenz

 

 

 

Esse filme estava despercebido pelas salas, até eu ver pela internet a enxurrada de comentários positivos, com muitos elogios ao trabalho do comediante Paulo Gustavo.

Já tinha ouvido falar dessa peça e também do programa de tv dele no Multishou, o 220 Volts, mas nunca tinha visto nada dele. Nunca é tarde para começar.

Em Minha Mãe É Uma Peça ele interpreta uma versão inspirada em sua própria mãe, uma mulher escandalosa, barraqueira, autoritária e com bobes no cabelo que vive pelos filhos, mesmo sofrendo pelo fato de ter se separado do marido, que está com uma piriguete agora.

Acima de qualquer coisa, esse filme é muito engraçado. Eu perdi o ar de rir em algumas cenas, sobretudo no caixa do supermercado e na reunião de condomínio. Todo mundo tem uma tia/vizinha/conhecida assim.

O texto é muito rápido e criativo, não cai nas enrolações. Isso vem do teatro, com certeza.

Só me resta recomendar esse filme e fazer o possível para assistir a essa peça e ao programa de tv do Paulo Gustavo.

FDL