domingo, 20 de janeiro de 2013

De Pernas Pro Ar 2

de-pernas-para-o-ar-2Filme: De Pernas Pro Ar 2
Nota: 7,5
Elenco: Ingrid Guimarães, Maria Paula, Bruno Garcia, Christine Fernandes, Eriberto Leão, Tatá Werneck, Denise Weinberg, Luis Miranda
Ano: 2012
Direção: Roberto Santucci

 

 

 

Como “De Pernas Pro Ar” foi um filme bem feitinho, claro que não perderiam a chance de fazer uma continuação, né?

Tem tudo que uma continuação tem e também não faltam os elementos de uma produção cinematográfica nacional moderna.

Somos apresentados a diversos patrocinadores, tanto na abertura quanto nos merchans, além de termos alguém do elenco alterado – no caso é o ator que fazia o filho da Alice.

Gostei muito da ideia de terem feito participação especial a Tatá Werneck e o Luis Miranda, que são dois ótimos atores de comédia. São engraçados de verdade, coisa rara hoje em dia.

Também dá um alívio não ter que ver a cara do Bruno Mazeo em mais um filme de comédia. Por outro lado, os produtores/diretores desse filme também caíram no erro de achar que o Eriberto Leão é ator, fazendo com que ele participasse. Esse cara é péssimo, estraga tudo que faz.

Esse filme acabou sendo uma continuação muito competente. Permaneceu fiel à história, que tratava de mulheres obcecadas pelo trabalho e a relação da já famosa dupla jornada – isso ligado à questão da sexualidade e a mulher moderna, que vem perdendo certos recatos e tabus, se descobrindo na forma do prazer sexual.

A Ingrid Guimarães é uma excelente atriz e segurou o filme muito bem. Em várias cenas ela deu um show de interpretação, mesmo naquelas cenas batidas, como estar em dois lugares ao mesmo tempo no restaurante, ter coincidências engraçadas e desagradáveis com o vibrador ou fazer alguma mistura maluca de remédios no momento de uma reunião importante.

O que quero dizer é que esse filme certamente não descobriu a roda. Por outro lado, conseguiu aquilo que não tem fórmula, que é a capacidade de ser cômico. Quando a graça está lá você sente vontade de rir mesmo que não seja lá tão original.

Ponto para o filme, que soube mais uma vez aliar o engraçado com a forma natural em falar de sexo.

Recomendo com certeza.

FDL

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

The X-Factor em 2012

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No ano que se passou houve novamente edições dos três países que acompanho esse reality musical que, mesmo tendo suas crises, ainda é o meu favorito.

The X-Factor UK – 9ª Temporada

xfactorukpromopicsadds19382934828-2Os britânicos são os criadores do reality, concebido por Simon Cowell. Desde que ele saiu da bancada de jurados para se dedicar à versão americana os ingleses sofreram com a qualidade decrescente do show, que, nesse ano, se refletiu na audiência.

Foi a pior temporada do XF britânico. Kelly Rowland saiu do painel e no seu lugar entrou Nicole Scherzinger, a odiada da versão passada nos EUA. O resto se manteve.

Além dos barracos da Tulisa, do humor desagradável e da clara falta de vontade de estar ali do Gary Barlow, da alienação total e falta de imaginação do Louis Walsh e da tentativa desesperada da Nicole em mudar sua imagem, o talento desse ano estava precário.

Alternamos entre duas boy bands idênticas, Union J e District 3, dois cantores tipo diva, Jahmene e Christopher, além do tradicional candidato palhaço, nesse ano bem executado pelo gay performático andrógeno Rylan, que protagonizou alfinetadas engraçadas com o sisudo Gary Barlow.

Eu gostei de verdade da participante Lucy Spraggan, que infelizmente foi eliminada no meio dos shows ao vivo por ficar doente e desistir de tentar. O talento dela é assombroso. Tanto é que a música cantada por ela na audição foi sucesso no YouTube e teve milhares de visualizações. Ela era simples, cantava suas próprias músicas com seu violão e uma voz tímida e baixa, mas verdadeira.

 

Outra apresentação dela que eu gostei bastante:

A eliminação choque da temporada foi da garota Ella Henderson, que dançou nos meados, quando se esperava sua presença na final. Essa participante fez uma versão sentimental da música Believe, da Cher - aquela do autotune. Não fez o mínimo sentido, mas ela demonstrou capacidade vocal e criatividade, emocionando os jurados. Mas sempre acontece de um favorito morrer na praia assim. Achava ela a cara da Adele.

O campeão era um dos mais talentosos de fato, James Arthur, com um estilo sério e até carrancudo, o cara demonstrou voz potente e boas escolhas musicais, merecendo o título.

Nessa edição, comparando-se com o que tínhamos no ar, ele era o melhor preparado para vencer, mas eliminados de outras versões ganhariam dele fácil.

Essa temporada embora tenha sido recheada de brigas (Gary chamando a Tulisa de bafenta, o Louis de velho para o show business e largando o show no meio) musicalmente foi morna e de personalidades pouco marcantes.

Sempre estive na torcida para que a Cheryl Cole voltasse a ser jurada, junto da Danni Minogue. A primeira deu o ar da graça na fase final das audições gravadas. Seria um prelúdio? Não sei, porque tem muita treta nesse meio. O fato é que o Gary já tá fora e o pessoal precisa urgentemente melhorar a coisa, porque tá decaindo.

Até o ano que vem, UK.

The X-Factor Australia – 9ª Temporada

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A versão australiana no ano passado foi a mais fraca. Acabei vendo depois acelerado só para saber ao certo o que ocorreu.

O painel dos jurados nesse ano foi o mesmo, mas de forma absoluta os australianos perceberam o erro e mudaram de postura.

O programa se centrou no talento dos concorrentes e ponto. Claro que houve umas discussõezinhas entre os jurados, mas nada que ofuscasse os candidatos.

A vencedora, Samantha Jade, me surpreendeu. Ela foi aquela concorrente mais velha que sempre tem e sempre está também nos grupos dos menos votados. Só que ela foi se superando aos poucos e acabou conquistando o público.

Houve muitas críticas a essa cantora porque ela já conhecia o mentor dela, o Guy Sebastian, de antes, o que gerou comentários de que seria beneficiada. No final foi o público mesmo que a consagrou. Não achei merecido.

O destaque sem a menor sombra de dúvidas é para a participante Bella Ferraro, que fez a primeira audição mais impressionante que eu já vi. Olha que eu acompanho realities musicas há bastante tempo. Ela cantou uma música chamada Skinny Love, na versão da Birdy. O Ronan Keating até sobe na mesa.

A Bella foi até as semifinais, mas acabou dançando. Ela até discutiu uma vez com a Mel B, depois de ser criticada, mas isso foi o de menos.

A pior apresentação do ano também foi na Australia. Uma menina chamada Shiane Hawke, com voz de Pato Donald, foi aclamada desde o começo e foi até uma das fases finais dos shows ao vivo. Só que na hora de tentar salvar a vida a menina se perdeu de vez, coitada. Ela cantou Wherever You Will Go, do The Calling e deu uma vergonha alheia lascada, com ela cantando desafinado, gritando e ficando vesga.

Não posso deixar de compartilhar.

 

A Mel B continua sendo a jurada mais importante, porque apesar de não ser tão boa mentora (nessa temporada a coitada até foi pra final, mesmo tendo um participante expulso e um outro completamente despreparado no lugar), ela taca fogo no negócio.

Dizem que com a participação especial dela na versão britânica do show ela foi convidada e fica por lá na terra dela mesmo. Isso só saberemos no ano que vem.

Depois de só assistir ao começo do X-Factor Austrália só para saber a cara dele, sem pretensão de acompanhar, acabou sendo o melhor do ano. Vamos ver o que nos espera para agora.

The X-Factor USA – 2ª Temporada

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A versão americana do X-Factor sempre teve tudo para ser fenomenal, mas sempre comete erros e nunca me animou. O reflexo disso é a audiência tão modesta que esse programa tem por lá. Mesmo assim deve ser bem lucrativo, já que Simon já conseguiu uma renovação da FOX e em setembro está de volta.

O programa mudou quase inteiro nesse ano. Simon continuou como jurado ao lado de LA Reid, mas no lugar das demitidas Paula Abdul e Nicolle Scherzinger (foi para a versão britânica tentar limpar a barra depois do que fez com a Rachel Crow) entraram Demi Lovato e Britney Spears.

Demi Lovato até que se saiu bem, mas achei que os comentários dela eram muito bitchy e a coitada tinha a melhor categoria em potencial e logo no meio ficou sem ninguém. Não foi boa mentora, mas as provocações dela com o Simon eram divertidas.

Britney Spears recebeu um dos maiores cachês da história para participar. Só que exageraram na medicação da coitada, que alternava momentos de alienação total de onde estava com caras de repúdio e nojo, como se todo mundo fosse imundo e estivesse a caminho de sujá-la. Ela até foi pra final com a participante teen Carly Rose, mas duvido que ela tenha feito algo. O dinheiro foi gasto para ter uma presença de luxo, só isso.

Os apresentadores agora mudaram também. Saiu aquele grosseiro da primeira temporada e o programa ficou sem ninguém até os live shows, quando chegaram Mario Lopez e Khloe Kardashian (mais presenças polêmicas para impulsionar a audiência). Os coitados não tinham a menor química. A Khloe bem que tentou, mas o Mario roubava as falas dela na cara dura, até por ser mais desenvolto que ela.

Os talentos, que são os mais importantes, mais uma vez, foram péssimos. Foi um festival de cantores e cantoras batidos, que escolheram as mesmas canções de sempre – At Last, Hallelujah, Adeles, Gagas e por aí vai.

O drama foi artificial, cheio de lágrimas de crocodilo, de forçada de barra e muita gente desafinada. CeCe Frey, Jason Brock, Paige Thomas...

Os grupos alternaram entre meninas choronas e irritantes, Fifth Harmony, e moleques convencidos com voz de Simple Plan, Emblem3. O único grupo que eu gostei era o da menina com tapa-olho, Lyric145, mas foram eliminados no começo. Só um destaque para que o Simon deve ter feito numerologia nesse ano, já que todos os grupos têm alguma numeração no nome.

O vencedor foi o tiozão Tate Stevens, que entre o que havia lá era o melhorzinho mesmo. Mas o estilo morno e apagado dele refletem bem o que foi o programa.

No ano que vem o Simon poderia se planejar melhor e escolher jurados e apresentadores cedo, para depois dar atenção devida aos participantes. Parar de apostar em fórmulas, músicas e posturas batidas também ajudaria.

Acabei vendo os episódios finais acelerando, porque atrasei tudo. No ano que vem depende muito de como estará para eu decidir se vejo.

Que venha o American Idol agora, que já começou com barracos!

FDL

sábado, 12 de janeiro de 2013

Lincoln

lincolnFilme: Lincoln
Nota: 9
Elenco: Daniel Day-Lewis, Sally Field, Joseph Gordon-Levitt, James Spader, Tommy Lee Jones
Ano: 2012
Direção: Steven Spielberg

 

 

 

 

Confesso que não sou muito fã do Steven Spielberg. A carreira dele, na minha opinião, é muito irregular. Ele oscila entre filmes bons e porcarias. Além disso, nunca vi um filme dele que estivesse entre os meus favoritos.

Quando os assuntos são mais políticos eu acho que ele se dá melhor, como com Munique e A Lista de Schindler. O problema é que ele já fez Guerra dos Mundos, toda a chata saga de Jurassic Park e aquele assassinato à história do Peter Pan.

No entanto, a crítica vinha elogiando muito esse filme do Lincoln, sobretudo pelas atuações e pela abordagem diferenciada, inspirada em um livro.

De fato o filme é muito bom. Todos os atores, sobretudo o Daniel Day-Lewis, estavam ótimos. Você se sente vivendo aquele período histórico.

Também gostei da forma como foi tratado o assunto do fim da escravidão, com um enfoque, que eu achei realista, sem transformar ninguém em herói, só os vilões em vilões, pois isso que eram mesmo.

É um caminho fácil cair no maniqueísmo e por sorte o Spielberg não fez isso.

Fiquei surpreso também quando vi o James Spader com um papel de coadjuvante, que é muito bom, por sinal. Não o via em nada depois do final de Boston Legal e o cara é uma fera atuando. Uma pena que não seja tão famoso e tenha se aventurado em uma temporada apagada de The Office que ninguém viu. Espero que agora ele escolha coisas mais interessantes para fazer, porque ele merece mais sucesso.

É o campeão de indicações nesse ano tanto no Oscar quanto no Globo de Ouro. Acredito que vá ganhar vários. Não assisti a tantos filmes indicados assim para saber se merece e tenho minhas dúvidas porque o Lincoln é muito lento em algumas partes e um pouco entediante. O final, contudo, é emocionante.

Eu gostaria também de destacar o trabalho do Tommy Lee Jones, que deu uma surra de interpretação em todo mundo, encarando com muita dignidade um personagem coadjuvante, que não era menos importante.

Esperemos agora para ver o que a crítica realmente acha desse filme.

Eu recomendo, mas junto com uma xícara de café.

FDL

Season Finale: Homeland – 2ª Temporada

HOMELAND (Season 2)Foi a série queridinha da crítica no ano passado e parece que será nesse ano de novo.

Nem parece série da Showtime, de tão dinâmica que é.

Essa temporada explorou ainda mais os personagens e a trama de terrorismo e conspiração internacional. Muitas vezes nós ficamos especulando o que vai acontecer, tentando adivinhar o futuro da série. Nunca acertei nada.

Homeland tem aquela capacidade de deixar tudo fechado, como se não pudesse acontecer mais nada e depois de um segundo ocorre um boom e uma nova trama se forma. Tudo isso de forma verossímil e inteligente.

O elenco quase todo está indicado ao Globo de Ouro, com chances de ganhar, além da série concorrer ao prêmio principal. Sinceramente acho que merece.

Os episódios limitados na temporada são um trunfo, porque a série fica sem enrolar e dá para sentir bastante saudade.

Mas a próxima temporada é só no final do ano e espero muita gente nova no elenco, principalmente depois dos eventos acontecidos na season finale.

Fica recomendada como uma das melhores séries de drama na atualidade.

FDL

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Sparkle

sparkleFilme: Sparkle
Nota: 7
Elenco: Jordin Sparks, Whitney Houston, CeeLo Green (participação especial descartável) e o resto do elenco eu não conhecia, embora seja ótimo.
Ano: 2012
Direção: Salim Akil

 

 

 

 

O tema me pareceu muito batido e parecido com Dreamgirls, filme que eu detestei. Mas em viagem de família você acaba assistindo o que todo mundo quer, né?

Eu me surpreendi com o talento da Jordin Sparks como atriz. Ela venceu o American Idol de sei lá quando e nunca fez meu estilo, dessas cantoras que gritam – aliás foi por isso que detestei o Dreamgirls, pelo festival de berros.

O elenco esteve muito bem, todo mundo. Até a Whitney Houston, que nunca foi uma boa atriz, só se aventurava em filmes. Acho legal ela ter deixado pelo menos essa obra pronta antes de morrer porque fez jus a toda a credibilidade que ela vinha perdendo por conta das drogas.

A história do filme é até boa também porque trata não só do sonho da música, mas fala um pouco da realidade da mulher negra nos Estados Unidos dos anos 60.

Não é o filme da minha vida, mas fiquei contente de ter a chance de ver porque ele não caiu no caminho fácil de ser um musical. Foi um filme de atuações sobre música.

A Jordin Sparks poderia continuar atuando porque foi muito bem.

FDL

Sem Saída

sem saidaFilme: Sem Saída ( Abduction )
Nota: 5
Elenco: Taylor Lautner, Sigourney Weaver, Alfred Molina, Maria Bello, Lily Collins.
Ano: 2011
Direção: John Singleton

 

 

 

 

Não tinha nada de bom inédito pra mim no Now naquele dia. Fui seguir a recomendação de que esse filme era bom.

É bem médio.

Cheio dos clichés, o menino descobre que seus pais, de quem testemunha os assassinatos, não são seus pais, mas agentes da CIA que o protegem de inimigos. Seus verdadeiros pais são mistérios.

Daí então, ele e a namorada só correm pra lá e pra cá fugindo dos vilões e tentando obter respostas em meio a uma conspiração de grande magnitude e proporções mundiais!

Achei um pouco entediante e os atores médios. Só não odiei porque era bem uma sessão da tarde mesmo. O menino do Crepúsculo é tão inexpressivo quanto seus colegas vampiros.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Ted

tedFilme: Ted
Nota: 8
Elenco: Mark Wahlberg, Mila Kunis, Seth MacFarlane, Joel McHale, Giovanni Ribisi (irmão da Phoebe), Patrick Warburton.
Direção: Seth MacFarlane
Ano: 2012

 

 

 

Muita gente não conhece o Seth MacFarlane. Pelo menos não conhece a cara dele. Mas acredito que o Stewie de Family Guy todo mundo conhece. Além disso ele faz vozes em American Dad e The Cleveland Show. Ou seja, o cara é o fodão das animações adultas. Nesse caso não só ele fez a voz do ursinho como dirigiu e escreveu o filme.

Ted é um filme de comédia que retrata a história de um menino com seu ursinho de pelúcia. Outra armadilha, a mesma de quem acha que os desenhos da FOX sejam para crianças. O filme é adulto e BEM adulto.

Rolou até um stress por aí com o deputado Protógenes, que não teve o zelo de olhar a classificação indicativa do filme e o assistiu com seu filho, ficando indignado e querendo proibir esse filme de ser exibido nesse e em qualquer outro mundo. Se ele não viu a classificação imagino que tipo de deputado é esse na hora de exercer um trabalho complexo. Mas o problema nem é por aí, já que pelo menos na data desse post não temos censura no nosso país e não é da conta do deputado o que os outros querem assistir.

Apesar de tudo isso, só fica provado que vivemos na patrulha do politicamente correto e tudo aquilo que ousa não fazer um filme global com Tony Ramos e Gloria Pires trocando de corpo acaba incomodando.

O filme é excelente. Bem escroto, machista, escatológico, com péssimos exemplos e uso de drogas, prostituição e tudo mais. Não é por isso que vou fazer tudo igual ao que está lá, né? Apenas me reservo ao direito de achar engraçado.

E é. O Seth MacFarlane é muito engraçado – a participação dele no SNL desse ano foi genial, talvez uma das melhores. O filme é bem feito e mostra as inseguranças das pessoas no mundo real, o que talvez faça a gente se identificar um pouco.

O Mark Wahlberg e a Mila Kunis foram bem, mas nada que outros atores também não pudessem fazer. Eles fizeram a parte deles sem roubar a atenção do ursinho.

A cena da porrada na cara do menino gordo foi sensacional. Não ria com uma cena dessas desde Um Parto de Viagem.

Não é à toa que foi sucesso de bilheteria. Se censuramos demais acabamos fingindo que a realidade é outra e perde todo o sentido.

Recomendo bastante esse filme.

FDL

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Season Finale: Him and Her – 3ª Temporada

Him and HerA comédia do ano? Provavelmente.

Steve e Becky voltaram em mais uma curta temporada agora no final do ano, com 7 episódios, sendo o último um especial de natal.

A série continua impagável. Com poucos diálogos se diz tanto que você no meio do episódio já está lamentando que ele vai acabar.

Não gostei da série permanecer dando muita atenção à personagem Laura. Ela é muito chata e caricata, às vezes é cansativo. Por outro lado, as reações da Becky são as melhores, como a irmã que simplesmente agrada para a outra ir embora logo da sua casa e poder voltar a dormir ou meter o dia inteiro.

As impagáveis cenas do “adivinha quanto custou” e o elenco coadjuvante com a Shelly e o Dan continuaram sendo uma ótima adição ao que já era excelente.

Uma pena que dure tão pouco. Mas parece que só assim mesmo para não ter enrolação, então melhor que nos conformemos.

Recomendo muito a quem sabe apreciar o estilo único do humor britânico.

FDL