terça-feira, 31 de maio de 2011

Season Finale: How I Met Your Mother – 6ª Temporada

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Com certeza essa foi a pior temporada da série. Vínhamos de temporadas muito boas, depois do grande fôlego que a comédia teve após a época de ameaça de cancelamento.

Acontece que é uma história fundada num pequeno suspense e parece ter acabado a criatividade em segurar a história, começa uma grande enrolação.

Não é só isso. Todas as boas comédias trazem alguns episódios sérios para não serem chamadas de pastelão. A sexta temporada foi exagerada nisso. Primeiro foi o arco grande e muito triste de episódios com a morte do pai do Marshall, que consumiu uma parte da temporada e deixou a série bem tensa. Depois foi a história do pai do Barney, que apesar de ter comédias no meio, foi extremamente deprimente.

Claro que o pior está por vir: aquela chata da Zoey com aquele prédio chato, com história chata e o pateta do Ted que ía, vinha não sabia se ía de novo. Vamos combinar, impossível aquilo acontecer, né?

A Robin continua sendo um grande destaque da série e também o tipo de meta-humor, em que eles brincam muito com o formato da série... como o caso do sanduíche ou da Honey (Kate Perry). Isso faz How I Met Your Mother ser única.

Outros momentos memoráveis: Barney cantando no auto-tune, a historinha da gravidez da Lily e o Ted ficando cada vez mais cômico.

Espero a próxima temporada um pouco melhor que essa. Com certeza ainda é uma comédia muito forte.

FDL

Series Finale: Outsourced – 1ª Temporada

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Eis que começa a fase de finales das nossas amadas séries. Em 2003, pra quem assistia só à Warner, era a Semana do Clímaz. Para quem assiste tudo, é um mês mesmo.

Começamos com aquela que foi a melhor estreia da fall que se encerra. Trata-se de Outsourced, que se despediu com 24 episódios e não volta mais.

A série teve estreia até que bem recebida pela audiência americana, mas ao longo do tempo sofreu um pouco com roteiros mais fracos e a crítica taxou o show como de gosto duvidoso por conta da natureza das piadas.

Outsourced conta a história de Todd, que é promovido a gerente de uma central de telemarketing na Índia. O roteiro de toda a série se sustenta no choque cultural e em personagens caricatos. Mas eram muito bons.

O grande destaque não poderia ser outro além do Gupta, o mais retardado da central e extremamente invejoso, desleal, mentiroso, guloso, exibido e sem o mínimo de noção sobre a própria figura.

Alguns problemas foram o conflito amoroso o Todd com a Asha e uma colega australiana, Tonya, que ficou mal desenvolvido e corrido no final.

Não gostei muito do amigo dele Charlie, que tomava longas cenas e eu nunca achava graça.

A season finale foi excelente, com um arco de episódios sobre o casamento de Rajiv, que finalmente conseguiu ficar com sua amada.

Teve ótimos momentos e poucas falhas. A crítica acusou a série de racista e de humilhar o povo indiano. Não concordo de jeito nenhum. Nem é porque eu sou fã do politicamente incorreto, mas é que Outsourced foi extremamente inocente mesmo. O problema é que algumas pessoas têm dificuldade em se ver no espelho e não dão a minima lberdade criativa.

Vai fazer muita falta e é uma pena que tenha sido cancelada, tendo em vista algumas merdas que voltarão.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Colega de Quarto

roommateFilme: Colega de Quarto ( The Roommate )
Elenco: Leighton Meester, Cam Gigandet, Billy Zane e Minka Kelly,
Nota: 5
Direção: Christian E. Christiansen
Ano: 2011

 

 

 

 

A Blair tá doidinha da silva nesse filme aí.

A estudante Sara começa a faculdade e vai dividir dormitório justo com essa problemática que tem o costume de se obcecar por suas amigas de forma extremamente perigosa.

O filme aposta no suspense e mostra aos poucos o comportamento doentio dela se tornando cada vez mais insuportável.

O elenco no geral é muito fraco, com exceção da própria Leighton Meester, que é perfeita para esse tipo de papel por conta desse olhar intimidante que ela tem.

No resto a fórmula é sempre a mesma: a menina batalhadora, o mocinho que se apaixona, a amiga biscate e etc…

A cena final foi cheia de clichés e no final você percebe que mais uma vez você assistiu a algo igual. Já que perdi tempo pelo menos não perdi dinheiro, porque fiz download.

Esse tipo de filme é feito para a nova geração que vai começando a conhecer filmes de suspense. Eu é que sou velho, não compreendo isso e continuo assistindo a essas coisas.

Mesmo assim dava pra ser bem melhor.

Jackass 3D

jackass_3d-french-poster Filme: Jackass 3D
Elenco: é um documentário, com aqueles idiotas de sempre.
Nota: me recuso a dar nota.
Ano: 2010
Direção: Jeff Tremaine

 

 

 

 

Sim, a bizarrice voltou. Por mais que você seja sério, intelectual, seguidor dos direitos humanos e temente a uma forte doutrina religiosa, não tem como ver esse filme e não rir em momento nenhum.

É tudo aquilo que as pessoas sérias odeiam: apelativo, humilhante (gordos, anões, subalternos, fobias), nojento, perigoso, péssimo exemplo (já teve gente se ferrando por isso), inútil e abre péssimos precedentes. E daí? Quem disse que nós devemos ser sérios o tempo inteiro?

Claro que muitas cenas são muito bobas e não têm graça nenhuma. Mas em algumas é impossível não rir. Nesse filme eu ri com a cena do velhinho, com a porrada em câmera lenta e algumas outras.

A paixão deles pela escatologia me incomoda um pouco e toda vez dá agonia e ânsia de vômito. Mas correndo o risco de ser chato, acho que até isso lhes valem alguns pontos.

Hoje em dia vive-se a paixão pelo bizarro. Existe uma anestesia social muito grande e tudo aquilo que se destoa, te provoca alguma sensação, seja boa ou ruim, já é valorizado. Mérito para os Jackass, que com certeza provocam essas reações, nem que sejam ódio por vomitar.

A cena do suor do gordão foi a coisa mais nojenta que eu já vi na minha vida. Só de lembrar e escrever já me dá ânsia de novo.

Parece que é o último, afinal, eles vão ficando velhinhos e nãoa guentam tantas chifradas de touro e ferroadas de escorpião assim na vida.

Não digo que gosto nem que não gosto, só que foi divertido ver isso outro dia com o pessoal…

Series Finale: Perfect Couples – 1ª Temporada

Perfect-CouplesTodo final de temporada de séries vem com uma comédia coadjuvante da NBC, que de tão sem sal acaba sendo cancelada e ninguém percebe.

A desse ano foi Perfect Couples. Dá até dó do elenco, porque eles perderam um tempinho da vida deles gravando 13 episódios (que nem foram todos exibidos) para “divertir” poucas pessoas e acabarem saindo pela porta dos fundos.

Esse tipo de comédia peca pela falta de orignialidade e pela grande falta de acabamento nos textos. É tudo muito forçado, estereotipado e inverossímil. A série não teve graça nunca e apesar de possuir um bom elenco, apenas foi mais uma entre várias que de nada serviram e nada acrescentaram.

Tá na hora de rever os conceitos, porque essa fórmula nem rentável é…

terça-feira, 3 de maio de 2011

Pânico 4

panico4 Filme: Pânico 4 ( Scream 4 )
Nota: 8
Elenco: Neve Campbell, David Arquette, Courteney Cox, Hayden Panettiere, Adam Brody e participações especiais de pessoas famosas em séries.
Ano: 2011
Direção: Wes Craven


 

 

 

Esse é um filme pelo qual eu aguardei bastante. O último foi em 2000, prometendo fechar uma trilogia. Fechou, mas acontece que uma década se passou e os atores ficaram decadentes, não podendo abrir mão da chance de faturar uma graninha, não é mesmo?

Não é só isso. A sequência Pânico foi um grande sucesso dos anos 90 e teve sua fórmula copiada por diversos filmes que não obtiveram o mesmo sucesso. Era certeza e sucesso. E foi.

A versão de 2011 faz absoluta questão de explorar a modernidade e a sociedade das redes sociais e de informação. As câmeras ao melhor estilo Big Brother não ficaram de fora também.

Os filmes anteriores tinham um pouco de comédia, bem sutil, de humor negro. Aqui a comédia foi mais explorada, chegando até a ser um filme dese gênero, na minha humilde opinião.

De fato o prometido foi cumprido, as mortes foram muito mais sangrentas e violentas.

Não tem como negar que é um prazer ir ao cinema, comprar uma pipoca e assistir a um filme de terror com as características clássicas: um assassino mascarado, gostosas burras que sobem a escada, protagonista canastrona (e agora tia) e um elenco inteiro que desde o começo do filme você já sabe que vai pro saco.

É de qualidade? Absolutamente que não. Vai mudar o pensamento de uma geração? Garanto que ainda continuamos na Idade Contemporânea. Aliás, sequer adiciona algo ao próprio gênero, a não ser uma possível moda de atores velhos voltando a papéis únicos de suas carreiras falidas... (será que teremos um novo Lenda Urbana? Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado?).

Agora, é um tremendo filme de entretenimento e isso dele ninguém tira. Todos ficam agitados no cinema e diante de uma sociedade com sede de choque, todos apelam à bizarrice... conseguir chamar a atenção é um dom. Wes Craven tem esse dom.

Recomendadíssimo a quem viveu de verdade os anos 90.

FDL

O Ritual

rite Filme: O Ritual ( The Rite )
Elenco: Anthony Hopkins, Colin O'Donoghue e Alice Braga
Nota: 7
Ano: 2011
Direção: Mikael Håfström


 

 

 

 

É mais um filme sobre exorcismo, sim. No ano passado mesmo eu acho que vi uns dois. Mas quando você olha o elenco e vê nomes como Anthony Hopkins e Alice Braga, você já começa a prestar atenção na bagaça.

Trata os padres de uma forma mais humana e o exorcismo de forma mais crua e realista. Claro que nessa história tudo é desenvolvido para que acreditemos que as possessões existem.

Isso tudo, junto de um elenco excelente e afiado e de locações lindas e sombrias na Itália, temos um filme extremamente tenso e amedrontador.

Claro que a fórmula é preguiçosa e os efeitos especiais já estão mais que batidos. Só procuramos uma nova visão sobre o tema, já que não dá pra esperar todo dia por uma revolução cinematográfica.

Agora, o filme fez direitinho a lição de casa, sem tirar nenhuma nota excelente e correndo o risco de também ficar esquecido nos arquivos de um cinema que já não é muito prestigiado.

FDL