Essa série sempre me foi recomendada. Por ser com o Kevin Spacey, eu deveria ter assistido no dia da estreia sem pestanejar.
O problema é que séries e filmes com conteúdo político tinham me deixado ligeiramente descrente. Principalmente com o ocorrido em Homeland. Estragou-se uma história interessantíssima.
Só que séries boas são boas e pronto. Não importa o conteúdo. No ano passado acabei dando uma chance e vi o piloto. Resultado: vi a primeira temporada inteira em apenas uma semana.
Depois disso essa série comigo sofreu aquele efeito comum a alguns filmes: “quero muito ver isso, mas tenho que estar num dia bom, sossegado, descansado, para aproveitar bem”. Claro que o dia nunca chega e nesse ano dei um ponto final e terminei House of Cards do jeito que eu tava mesmo, já que sempre podemos piorar.
Kevin Spacey é um dos melhores atores do mundo e isso é fato. Vários outros filmes dele são geniais e o personagem de Frank Underwood já um clássico.
O que eu acho de mais lindo nessa série é aquelas poucas e eficientes falas de Frank direto a quem assiste: ali ele revela como o mundo da adulação e palavras pomposas camufla a verdadeira selva que é o mundo da política.
Robin Wright, que faz Claire, sua esposa, é uma excelente atriz, cheia de expressões comedidas. Essa personagem não cai na preguiça dos gritos e choros exagerados. Dá vontade e medo de conhecer Claire.
Não tem como resumir fatos sobre essa série. A preguiça não me permite. Só preciso registrar que é uma das minhas favoritas e no ano que vem estarei de plantão no Netflix quando a quarta temporada começar.
FDL
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