segunda-feira, 29 de junho de 2009

Season Finale: Parks and Recreation - 1ª Temporada

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Eu soube que a Amy Poehler teria a própria série e me animei. Seria a chance dela de sair da sombra da Tina Fey, fato recorrente, seja como a co-âncora sem Saturday Night Live, como a antagonista trapalhada em Baby Mama, ou como a coadjuvante besta perto da coadjuvante séria em Mean Girls.

Claro que quando nós vemos a série sendo uma comédia da NBC, não temos como não comparar com 30 Rock, comédia também, da mesma emissora, com adivinha quem? Sim, Tina Fey. Só que 30 Rock é sucesso de crítica e a Tina Fey é considerada por todos um dos maiores nomes da comédia atual, seja atuando, seja por trás das telas. E nisso a Amy Poehler fica pra trás de novo.

Mas, novamente, não é que a Amy seja ruim, pois ela é muito boa. O fato é que falta algo que realmente a valorize, pois ela é muito mais carismática que a Tina, além de ter um humor muito mais orgânico.

Parks and Recreation teve 6 episódios na sua primeira temporada e volta em setembro com a segunda. Nele, Amy interpreta Leslie Knope, uma funcionária pública responsável da área de Parques e Recreação. Leslie é meio alienada e tem pouca noção da realidade, principalmente não se toca nem um pouco do fato de que os outros a acham ridícula. Ela é uma mulher sonhadora em fazer uma carreira política e é muito otimista em realizar um bom trabalho público.

A história da série se desenvolve quando uma cratera deixada numa rua por conta de uma obra abandonada acaba causando o acidente de um homem da comunidade e surge a ideia de dar utilidade a esse transtorno: a criação de um parque público no local.

Leslie monta um comitê para a construção e a série consiste na busca dela pela luta contra a burocracia, na empolgação dela com os assuntos públicos, que os outros funcionários odeiam e na interação dela com a comunidade e com a classe política da cidade para buscar a construção do parque.

Sinceramente a série começa muito chata, realmente sem sal e elementos que te façam continuar a ver. Mas eu dei uma chance e o final me cativou, pois ficou mais interessante e realmente pode ter futuro.

O modo de exibição lembra um pouco o do falecido "The Comeback", como se fosse um reality show acompanhando a vida dos personagens. Sendo que no finado de Lisa Kudrow se tratava mesmo de um reality show e em Parks os personagens dão depoimentos para as câmeras e as filmagens são dinâmicas, mas sem fazer-se qualquer sinalização de que há esse veículo de transmissão.

Vou continuar a ver quando voltar. Foi aprovada em recuperação.

FDL

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