Vi o trailer dessa curta série que o Netflix iria estrear e resolvi apostar. A chamada me convenceu.
São 06 amigos na faixa dos 40 anos que estudaram juntos em Harvard. Quando um casal deles volta a morar na cidade, todos passam a se reunir novamente, expondo situações não resolvidas e fazendo com que eles resgatassem o passado para pensar em mudar o presente infeliz.
No elenco não há tantos nomes super famosos. Eu conhecia a Cobie Smulders, que fez a Robin de How I Met Your Mother. Ela está bem na série.
O personagem principal é o escritor Ethan Turner, interpretado pelo comediante Keegan-Michael Key, que é muito talentoso e reconhecido pelos críticos, mas não vende nada e vive fodido de dinheiro. Ele é casado com Lisa, a Cobie, mas tem um caso com a amiga deles há anos, Sam (Annie Parisse).
Ethan precisa de grana para pagar seu tratamento de engravidar com a mulher e seu melhor amigo Max (Fred Savage) o ajuda, tentando um caminho comercial ao escrever livros de young adult.
Completam o grupo a artista estilo estudante de humanas Marianne (Jae Suh Park) e o playboy comedor Nick (Nat Faxon). Esses personagens são os coadjuvantes obrigatórios em qualquer comédia, não sendo diferente nessa.
Há diversas cenas engraçadas e muitas, mas muitas passagens de comédia pelo desconforto dos personagens. Tem hora que chega a dar agonia.
O bom é que Friends From College não deixou de lado trazer alguns assuntos mais relevantes e explora muito bem essa crise dos 40 anos pela qual os personagens passam. Tanto é que os respectivos namorados/esposos se incomodam com a forma imatura de comportamento deles quando se reúnem.
Outra boa sacada que tiveram nessa série foi explorar a temática saudosista para trazer a melhor época da música na minha humilde opinião. Houve diversas músicas dos anos 90 e ainda das que caem direto no meu gosto.
O segundo episódio é encerrado com “Don’t Look Back In Anger”, do Oasis, um clássico que nem preciso mencionar.
Já no final da temporada, no episódio 07 há “A Long December”, dos excelentes Counting Crows. No derradeiro, eles fazem uma zoeira boa com “MMMBop”, do Hanson.
Nesses dias mesmo critiquei a falta de opção em comédias boas e fiquei bem satisfeito com essa série. Foi renovada e no ano que vem volta com mais episódios.
Recomendo.
FDL
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