Gosto de realities musicais, mas The Voice nunca foi meu preferido, principalmente por causa da fase dos duelos, que eu acho forçado, gritado e muito injusto.
Mas não tem como negar que as famosas blind auditions são muito boas.
Agora, se um dia eu tinha que assistir, obviamente que seria a versão britânica, por motivos de óbvio melhor gosto musical que o povo da rainha tem.
Só faltava um incentivo e ele veio. Na temporada desse ano o novo jurado convidado foi o Ricky Wilson, dos Kaiser Chiefs, que precisava do programa pra dar uma animada na popularidade da banda, que não andava boa (muito embora a qualidade nunca tenha decaído).
Os outros jurados eram os remanescentes Tom Jones e Will.I.Am e a também novata Kylie Minogue. Todos ok, menos o chato do Will, que é muito exibido e convencido. Ganhou.
O Ricky Wilson definitivamente queria mudar de ares, porque apareceu mais magro, arrumado e com aparência de ter rejuvenescido uns 20 anos. Nada a ver com aquele cara doido dos shows. Aliás, era difícil de reconhecer nele o vocalista dos Kaiser Chiefs.
No entanto, a temporada foi excelente e o Ricky de fato foi o melhor técnico. Muito embora a finalista dele, Cristina, gritasse muito, ela era melhor, de longe. Era a favorita, e o povo reclamou de ela não ter ganho.
Gostei muito também de uma menina chamada Anna, que tocava harpa.
Como todos os programas desse tipo, tem muitos artistas de qualidade e talento duvidosos, mas pra isso aceleramos o vídeo.
Se o Ricky Wilson continuar no ano que vem é capaz de eu ver. O bom do The Voice também é que é mais curto, não chega a ser tão cansativo como o X Factor.
Fica registrada apresentação dos Kaiser Chiefs com a Cristina, com o novo single da banda, Coming Home.
FDL
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