quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Season Finale: Rizzoli and Isles–3ª Temporada

Rizzoli & Isles s3Do ano passado para cá essa série cresceu muito em meu conceito. Houve uma melhora significante na qualidade das histórias também.

Rizzoli e Isles desenvolveram melhor a própria amizade delas nessa temporada, que foi colocada em xeque em muitas situações.

O foco de explorar os assassinatos e por fora, aos poucos as vidas pessoais das protagonistas ainda se manteve. Na terceira temporada o assunto foi as famílias disfuncionais de ambas.

Além disso há os interesses amorosos, no caso de Rizzoli melhor contado, com o seu namorado do Exército que ficou sem andar. Por outro lado, o envolvimento de Isles com um assassino que ela salvou da morte foi um dos melhores episódios da temporada.

Descobri somente nesse ano que essa série é inspirada numa sequência de vários livros, de uma escritora chamada Tess Gerristen. Há vários ebooks pela rede para aqueles que, como eu, têm restrições orçamentárias momentâneas para a compra de livros, além de ter dó das árvores.

Mais uma vez o thriller foi campeão de audiência para a TNT e volta ainda nesse ano com outra temporada repartida.

Aguardemos.

Season Finale: The Newsroom–1ª Temporada

the-newsroom01É uma série da HBO criada pelo Aaron Sorkin. Tinha tudo para eu não ver, já que não sou lá muito fã dessas duas características. Ocorre que nada é absoluto e temos que ver as séries longe dos preconceitos das sinopses, canais e outros detalhes.

O que me chamou a atenção é o enfoque político e, claro, o elenco. Jeff Daniels é o protagonista, fazendo um par torto com a Emily Mortimer (não me chamava atenção até essa série). Entre os coadjuvantes estão Dev Patel, de Skins e Quem quer ser Milionário e a Alison Pill, não muito famosa, mas que deu um show de interpretação em In Treatment.

Só terminei de ver essa série há uns 2 meses e só voltei a ter ânimo para escrever agora. O negócio é que eu recomendo The Newsroom.

O episódio piloto é genial, não há outra palavra. O Jeff Daniels é um redator e âncora de um jornal da tv a cabo todo certinho e republicano, mas surta em uma palestra numa universidade e vomita um Amazonas de verdades na cara da sociedade hipócrita.

A partir daí, com a chegada da Emily Mortimer o jornal dele passa por uma revolução, passando a ter uma postura mais crítica e incisiva, questionando o país, sem muito medo das consequências.

O lado bom da série, além do elenco excelente, esteve no enredo, que criticou fatos importantes e foi bem questionador sobre a política e sobre até mesmo a atividade jornalística. Uma série que veio para somar, deixar sua marca em ter se posicionado sobre algo.

O lado ruim é o que eu não gosto mesmo nas obras do Aaron Sorkin. São pretensiosas. O elenco fala rápido demais para dar um ar inteligente aos diálogos. Quem viu a Rede Social entendeu que palavras imbecis ditas desse jeito com cara de prepotência podem parecer afirmações espertas. A série tem um pouco disso.

Muitos reclamaram que em determinado ponto da série se deu muita atenção aos romances e complicações amorosas entre os personagens. Isso é meia verdade. Claro que não é a parte mais interessante da série, nem é o talento dela, mas a história tem que se expandir para evoluir, senão a fórmula cansa na segunda temporada.

No geral eu gostei bastante de The Newsroom, sobretudo em razão do trabalho do Jeff Daniels. Houve indicações a prêmios, inclusive de melhor ator, mas o desempenho foi modesto.

A série volta nesse ano e espero acompanhar conforme passe.

Recomendo.