segunda-feira, 24 de abril de 2017

The Good Fight – 1ª Temporada

the good fight

Finalmente passou a série derivada de The Good Wife. Estava curioso, porque nunca tive experiências boas com séries assim. CSI, Criminal Minds, Bones e Friends que o digam.

A protagonista, Alicia, não esteve presente, mas o que deu certo em The Good Fight foi que a original era tão boa, tinha coadjuvantes tão excelentes, que eles sustentaram uma nova série com facilidade.

Christine Baranski e Cush Jumbo estavam excelentes, houve a chegada da ainda verde Rose Leslie. Entre os personagens novos destaco Adrian, interpretado por Delroy Lindo.

Nessa série, a personagem Maia Rindell é filha do milionário Henry, que é preso depois de aplicar um golpe bilionário em investidores, entre eles, Diane Lockhart, que estava prestes a se aposentar.

Diane fica sem grana nenhuma e precisa voltar a trabalhar, mas seu antigo escritório lhe fecha as portas e ela sai literalmente atrás de emprego, sendo aceita pelo escritório de advogados negros de Adrian, onde trabalha a já conhecida Lucca.

A história da série envolve o escritório de Adrian e Diane e todo o esquema do golpe da família Rindell.

Só que como o universo é o mesmo, vários personagens voltaram a aparecer. Aparentemente escolheram a dedo as melhores participações de The Good Wife, destacando agora os atores Carrie Preston e Matthew Perry, que protagonizaram cenas geniais.

A série fez a lição de casa e teve apenas 10 episódios, quantidade suficiente para não enjoar quem assiste nem deixar preguiçoso quem cria. Foi renovada e ano que vem está de volta, com promessa de novos nomes retornando.

Espero ansiosamente e já considero The Good Fight uma das melhores séries do ano.

FDL

domingo, 23 de abril de 2017

Girls – 6ª Temporada: Series Finale

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Acabei de assistir à temporada final de Girls e fiquei muito impressionado com a qualidade.

Esse nunca foi a minha série preferida, mas acabava acompanhando porque ela era única e não tinha a mesmice das outras, sobretudo com o tema que ela explora.

Acontece que com o anúncio do final da série parece que a Lena Dunham correu atrás e caprichou bem nas temporadas finais. Essa ainda superou a outra.

A 6ª temporada faz com que as personagens mergulhem de vez na vida adulta, principalmente a protagonista, Hannah, que fica grávida após um sexo casual e decide seguir em frente tem ter o filho.

Os personagens Ray, Jessa e Shoshanna continuam excelentes, mas poderiam ter aparecido mais na série.

O final foi interessante, já que os encerramentos foram no penúltimo episódio, acabando com as histórias que ainda precisavam ser contadas. Para o derradeiro ficou um pouco do que seria a nova vida de Hannah: o nascimento do bebê não a faria mudar de repente, assumir as responsabilidades com um chamado biológico – isso viria com o tempo.

Quero destacar também a trilha sonora nessa temporada. No primeiro episódio um belo resgate da música She’s So High, de Tal Bachman, a cara dos anos 90. Além disso, tem uma cena bem bonita em um episódio posterior com o Ray, tocando a música Weathered, de Jack Garratt, que está salva no meu Spotify.

 

A série cumpriu seu papel e acabou sem ficar vazia. Deixou sua marca e espero que todos os participantes sigam com sucesso nas respectivas carreiras.

FDL

sexta-feira, 7 de abril de 2017

Series Finale: Bones

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Finalmente a série acabou. Foi a despedida da Dra. Temperance Brennan e do Agente Seeley Booth, depois de 245 episódios, da série que estreou em 2005, totalizando 12 temporadas.

Infelizmente eu parei de assistir na 9ª temporada, em 2013. Não deu mais para mim.

A série deveria ter sido encerrada antes. Era muito episódio para uma história que não se sustentava mais. É uma pena que os americanos não aprendam a lição e insistam em fazer isso com tantas séries boas.

Mas o fato é que nas primeiras temporadas Bones foi uma das minhas séries preferidas. Eu lembro de ficar ansioso esperando a legenda sair e acompanhando a data da estreia.

Por isso eu quis assistir a esse episódio final para ver o encerramento. Minha decepção só aumentou.

Percebi que agora o Hodgins andava em uma cadeira de rodas, ou seja, a tática de fazer os personagens centrais serem vítimas dos mais diferentes tipos de atentados não mudou. O próprio episódio final mostra um novo vilão explodindo todo o Jeffersonian, deixando Bones com uma lesão cerebral que pode a impedir de fazer seu trabalho.

Por fim houve várias referências a personagens que tinham saído e houve mudanças para os casais e personagens centrais. Mas infelizmente não teve tanta emoção não.

A série acabou e ninguém nem ligou para ela, essa é a verdade.

Que isso sirva de lição, porque uma ideia boa e uma série de sucesso não pode ser destruída assim apenas por propósitos comerciais.

Mas fica o registro de uma série da qual eu jamais vou esquecer. Que os excelentes atores, agora livres, façam novos bons personagens.

FDL

quarta-feira, 5 de abril de 2017

Minissérie: Big Little Lies

big little lies

Terminei nessa semana de assistir naquele maravilhoso site da HBO GO (not) a essa série que marcou o ano com certeza. Foram 07 excelentes episódios muito ricos.

Eu conheci essa história com o anúncio da série e, como seria do David E. Kelley, prontamente me preparei para assistir. Acontece que é inspirada em um livro de sucesso, que li no mês passado e fiquei muito impressionado.

O livro Pequenas Grandes Mentiras acabou sendo superior à série. Só que dessa vez não esperava que isso fosse acontecer, porque David E. Kelley tinha a faca e o queijo na mão para elevar a história.

A série continuou sendo excelente. Apenas não fez frente ao livro.

Em uma coisa pelo menos houve superação: a personagem Madeline. A atriz Reese Witherspoon estava excelente nesse papel, que parece ter sido feito para ela, aliás, porque Madeline é complexa e dramática, mas muito engraçada e interessante de assistir.

Por outro lado, Shailene Woodley não fez muito pela personagem Jane, que já não era a melhor delas, mas também não conseguiu crescer. Era de cansar todo episódio ver aquela mulher correndo na praia.

Nicole Kidman já fez cenas de muita putaria. A personagem Celeste foi muito mais tensa e complexa assistindo. Ficou mais forte e contundente a parte que falava de violência doméstica. A atuação de Nicole ajudou muito, com uma mulher o tempo todo tensa e travada.

Há várias diferenças colocadas na série. Algumas delas são compreensíveis, como a acertada decisão de mudar o perfil racial de alguns personagens para ficar mais representativo. Por outro lado, não entendi o caso extraconjugal de Madeline, muito menos o desfecho, que ficou sem propósito.

De todo jeito, essa série é um retrato muito crítico da opressão social contra a mulher. Se engana quem pensa ser apenas um grupo de mulheres brigando na porta da escola de seus filhos. Há aceitação da mulher que deve ser perfeita, da bem-sucedida na carreira, da que cuida apenas do filho, da relação feminina com seu filho fruto de estupro, enfim, há muita coisa acontecendo por aqui.

Aliás, outro fato que me fez gostar de Madeline é ela ter colocado Jane sob suas asas. Porque com exceção dela e Celeste, todos os conservadores moradores da região oprimem a mulher solteira, jovem e não rica que tem um filho ali, como se fosse inferior aos outros.

Outra personagem muito bem vista foi Renata, interpretada pela excelente Laura Dern. Ela é afetada e impaciente, cheia de raiva e stress. É um retrato da mulher de negócios atual, sobre quem continuam recaindo deveres que poderiam ser dos maridos. Apenas achei que faltou a exploração da traição de seu marido com a babá, porque no livro foi uma boa resposta à arrogância dela.

No livro eu já tinha elogiado as perfeitas fofocas nos finais dos capítulos. Na série fica melhor ainda, porque vemos como pessoas fofoqueiras mudam as visões dos acontecimentos com base na sua maldade.

O capítulo final foi completamente corrido. Deveria ter mais um episódio, que focasse apenas na festa e no que ocorreu após. O mistério do pai de Ziggy e o que aconteceu depois com Jane não ficou muito claro.

De todo modo, mesmo com algumas críticas, foi uma excelente minissérie. Se eu não tivesse lido o livro teria achado perfeita. Faz parte a chatice em ver defeitos.

Recomendo muitíssimo e é um destaques do ano, com certeza.

FDL