sábado, 23 de abril de 2016

House of Cards: 4ª Temporada

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Olha, dessa vez o David Fincher e todo mundo mais que está ligado à produção dessa série se superou!

A 4ª temporada de House of Cards veio atirando para tudo quanto é lado. Foi mentira e corrupção uma atrás de outra. Foi tragédia e conflito um atrás do outro. Fora as atuações, sempre impecáveis.

Fica mais impressionante ainda observarmos que mesmo acontecendo tudo isso, durante a temporada toda Frank Underwood permaneceu na briga pela presidência, que ainda não se encerrou.

Por muitos episódios o foco da série foi Claire, que estabeleceu de uma vez sua força de deixou claro para Frank que sem ela ele afunda.

Depois disso, com o tiroteio e o posterior triunfo do casal, o foco foi a política externa, a briga com o candidato republicano e um furo jornalístico que pode acabar com a carreira de Frank.

Eu já destaquei antes o trabalho do Kevin Spacey e da Robin Wright. Na 4ª temporada eles se superaram. Só que dessa vez, uma cena dele foi muito marcante, quando ele, depois de tentar na supremacia e na chantagem, não conseguiu dobrar a personagem Catherine Durant, partindo para a violência. Ambos os atores deram uma lição de como se faz.

Acho que boa parte do elenco merece prêmios, inclusive a atriz Ellen Burstyn, que fez participação especial como a mãe de Claire.

Também destaco a excelente atriz Cicely Tyson, que fez a política Doris Jones. Aliás, se tem alguém que sabe escolher bons papéis, é essa atriz. Ela também fez a mãe da Annalise Keating em How To Get Away With Murder e também a empregada Constantine em Histórias Cruzadas (todas as cenas dela dão vontade de chorar).

O mais legal ainda é que para a próxima temporada, que muitos dizem ser a última, a série já deixou as balas no gatilho. Tem muita confusão para acontecer e tudo sendo resolvido com classe, elegância e pura maldade por Frank e Claire.

Essa série é um vício e um prazer de assistir. Qualidade que não tem preço.

Até o ano que vem.

FDL

quarta-feira, 20 de abril de 2016

The Voice UK – 5ª Temporada

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Não é que acabei vendo mais uma temporada britânica de The Voice? Vários fatores me fizeram continuar vendo esse ano. O primeiro deles é que esse foi o último nessa emissora. Ano que vem The Voice UK estará em um canal diferente, completamente reformulado e com apresentadores e jurados novos. Foi de fato uma despedida.

Sendo assim, com a continuação também do Ricky Wilson dos Kaiser Chiefs, valia a pena dar uma chance. Os jurados novos prometiam dar uma emoção a mais no programa também.

Foi o que aconteceu. Pena que foram emoções ruins.

A cota feminina, com a saída da Rita Ora (foi trabalhar no reality concorrente) foi preenchida pela cantora Paloma Faith, que faz sucesso por lá. Não conhecia nada dela e quando procurei vídeos no Youtube achei tudo muito esquisito. Aliás, essa palavra define a jurada, que fala estranho com um biquinho e em boa parte do tempo parecia estar em outro universo. Nem por isso era boazinha, porque atravessava alguns comentários bitchy em vários momentos.

A cota de idosos, com a lamentável saída do Tom Jones, foi preenchida pelo Boy George, que fez muito sucesso nos anos 80 e ainda parece estar vivendo naquela década. Esse foi o pior de todos. Ele é a definição de invejoso. Alternava momentos de bajulação e desprezo ao Will I Am e ao Ricky Wilson. Não perdia uma chance de se gabar de qualquer coisinha que tivesse feito nos tempos áureos da fama. Mesmo assim, escolheu participantes péssimos.

O Will I Am continuou chato e sem graça como sempre. Mas eu sinto que o povo deve dizer pra ele: “ah, você é engraçadão, vai lá e faz uns tiruliruliros, uns trocadilhos”... Aí ele vai e faz aquilo.

Até o próprio Ricky Wilson esteve muito desanimado nessa temporada. Com certeza o clima de tensão entre os jurados era notável e ele parecia falar pra preencher o tempo.

Como se a temporada não estivesse terrível, com os jurados não virando a cadeira para ninguém, nas fases finais foram ocorrendo desistências uma atrás da outra.

A final do programa foi uma das coisas mais apáticas que eu já vi na vida.

Não parecia um programa de músicas britânicas. O gosto e a parte artística estavam feitos evidentemente pra cumprir tabela.

Quem ganhou foi o Ricky Wilson, com o participante Kevin. Bem esquecível.

Só foi bom ver que o desprezo dos outros jurados com o Ricky não deu certo. Ele levou dois pra final e os outros ficaram só assistindo.

Provavelmente eu fico por aqui com The Voice UK. Ano que vem vamos ver o que será feito e qual a proposta, porque esse programa já é famoso por trazer cantores talentosos, mas apagados. Depois desse ano, então...

FDL

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Rizzoli and Isles – 6ª Temporada

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Dessa com vez com menos atraso eu terminei a 6ª temporada de Rizzoli na Isles. Muito boa, por sinal.

Só fica aquele gosto de amargo, porque já foi anunciado que a próxima será a última.

Por outro lado, isso é bom. Séries que já foram as minhas preferidas eu acabei largando e não vendo o final por conta do excesso de episódios, ainda que tenha ocorrido o esgotamento das histórias. Exemplo disso foi Cold Case, Criminal Minds e Bones.

O final dessa série, ainda que com boa audiência, revela o final do ciclo dos procedurais, aquelas séries com o caso da semana. Rizzoli ainda é uma das que aliou a comédia sutil nos episódios.

A 6ª temporada foi bem intensa e percebem-se já alguns episódios de barriga na série na contrapartida.

O foco foi o novo stalker, que dessa vez tinha Jane Rizzoli em sua lista de obsessão, tentando a todo custo destruir a vida dela.

Entre o final da temporada A e o começo da B também houve o arco do sequestro da Dra. Isles, justamente como vítima desse mesmo vilão.

Destaco alguns episódios muito bons, como o das minas terrestres, o que a Dra. Isles queimou maconha e ficou doidona e o do concurso de pesca.

O final da temporada deixou um puta gancho, mas sabemos que nada muda e a série se mantém sempre do mesmo jeito a despeito dos dramas que surgem.

Fico aguardando o final e também na expectativa de um dia ter tempo e disposição de ler um dos livros da Tess Gerritsen, autora dos livros que inspiraram essa série.

Até o meio do ano.

FDL