Season Finale: The Voice UK – 3ª Temporada

Gosto de realities musicais, mas The Voice nunca foi meu preferido, principalmente por causa da fase dos duelos, que eu acho forçado, gritado e muito injusto.

Mas não tem como negar que as famosas blind auditions são muito boas.

Agora, se um dia eu tinha que assistir, obviamente que seria a versão britânica, por motivos de óbvio melhor gosto musical que o povo da rainha tem.

Só faltava um incentivo e ele veio. Na temporada desse ano o novo jurado convidado foi o Ricky Wilson, dos Kaiser Chiefs, que precisava do programa pra dar uma animada na popularidade da banda, que não andava boa (muito embora a qualidade nunca tenha decaído).

Os outros jurados eram os remanescentes Tom Jones e Will.I.Am e a também novata Kylie Minogue. Todos ok, menos o chato do Will, que é muito exibido e convencido. Ganhou.

O Ricky Wilson definitivamente queria mudar de ares, porque apareceu mais magro, arrumado e com aparência de ter rejuvenescido uns 20 anos. Nada a ver com aquele cara doido dos shows. Aliás, era difícil de reconhecer nele o vocalista dos Kaiser Chiefs.

No entanto, a temporada foi excelente e o Ricky de fato foi o melhor técnico. Muito embora a finalista dele, Cristina, gritasse muito, ela era melhor, de longe. Era a favorita, e o povo reclamou de ela não ter ganho.

Gostei muito também de uma menina chamada Anna, que tocava harpa.

Como todos os programas desse tipo, tem muitos artistas de qualidade e talento duvidosos, mas pra isso aceleramos o vídeo.

Se o Ricky Wilson continuar no ano que vem é capaz de eu ver. O bom do The Voice também é que é mais curto, não chega a ser tão cansativo como o X Factor.

 

Fica registrada apresentação dos Kaiser Chiefs com a Cristina, com o novo single da banda, Coming Home.

FDL

O Sistema

Filme: O Sistema (The East)
Nota: 8
Elenco: Alexander Skarsgård, Ellen Page, Toby Kebbell, Jason Ritter
Ano: 2013
Direção: Zal Batmanglij

 

 

 

 

O filme trata de um grupo de jovens ativistas radicais, que utilizam uma forma de terrorismo para espalhar mensagem contra grandes corporações que causam mal às pessoas. A protagonista do filme é contratada por uma empresa de inteligência e espionagem para se infiltrar no grupo para repassar informações e, com isso, mandar todo mundo preso.

O conflito do filme ocorre quando a protagonista conhece as pessoas desse grupo, suas histórias e acaba se envolvendo de alguma forma com a ideologia, mesmo mantendo o disfarce. Claro que ela se apaixona pelo carismático e enigmático líder.

Há algumas cenas meio batidas, como quando ela chega no local e eles fazem alguns rituais bobos de confiança e vivem de sobras e cheios de regras que não perdem tempo para descumprirem.

Além disso, a realidade não funciona como lá: um bando de jovens com um computador no porão têm certeza, julgam e sentenciam complexos crimes alheios sem sombras de dúvidas, como se o mundo inteiro à sua volta não prestasse atenção. Entre o preto e o branco tem o cinza e isso dificulta tantas coisas num mundo real… Ou só existiam eles de bem intencionados? Sei lá, esse maniqueismo irrita.

O elenco é excelente, sobretudo a Ellen Page, que sempre rouba a cena em tudo que faz, até quando é uma coadjuvante.

No final, não podemos exigir demais, por ser uma obra de ficção e por retratar uma realidade que tem aparecido por aí, dos jovens ativistas que viram as gerações anteriores tentarem resolver as coisas na conversa sem sucesso e, por isso, agem.

Recomendo o filme.

FDL

Season Finale : Rizzoli and Isles – 4ª Temporada

A relativamente longa temporada terminou e eu senti necessidade de fazer comentários sobre essa série, que mesmo com alguns defeitos, ainda surte em mim o efeito de ter vontade de continuar assistindo. Isso em tempos de eu ter largado quase todos os filmes e seriados por falta de tempo e cabeça.

A temporada aumentou o foco nos dramas pessoais das personagens e é interessante ver como o fato de elas terem famílias disfuncionais reflete tanto nas amizades quanto nos relacionamentos amorosos.

A história da Jane foi a mais fraca, porque por algum motivo ela não tem química com aquele cara do Exército. Já Maura engatou um possível relacionamento com o Rizzoli Jr.

Os crimes são interessantes e o clima leve da série é uma pedida perfeita para quem gosta de crimes e só quer relaxar de noite e ver uma televisão.

Fica o lamento também pela morte do ator Lee Thompson Young, que vai fazer falta e imagino que na próxima temporada façam um desfecho para o personagem.

Essa série sempre me dá mais vontade de ler os livros da Tess Gerritsen, espero ter tempo no futuro!

FDL